RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Game Master
Relembrando a primeira mensagem :





O que jaz entre as Sombras





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Indicado o caminho aos participantes da primeira fase, Ai voltou-se para os líderes das cinco Vilas, sinalizando-os para o seguirem. Cruzou pelas ruas turbulentas da Nuvem, infestadas com pessoas correndo de um lado para outro. Alguns, ainda trabalhando. Mas a maioria se encaminhava para assistir ao grande espetáculo. Uma grande Arena, construída recentemente com os fundos do Senhor Feudal do Trovão, se estendia por uma vasta área no centro da Vila. No topo dela, uma sala fechada, sem vidraças e apenas uma entrada, aguardava pela comitiva.

Na entrada, foram parados. — Aqui, todos que possuírem armas ou coisas semelhantes, devem despir-se dos equipamentos e guardá-los, separadamente, em urnas que serão seladas com seu chakra. Apenas vocês poderão abri-las depois. — Um dos guardas explicou, impedindo qualquer entrada enquanto sinalizava as urnas especiais. Assim que realizassem o pequeno ritual preparativo, seriam aceites no interior. A passagem pela porta os levava por uma pequena onda de uma barreira sensorial, que estudava todo e qualquer tipo de chakra que adentrava o ambiente, transmitindo as assinaturas para uma esfera de rastreamento no interior. A esfera, desenha como uma ampulheta gigantesca no teto, exalava um pequeno pó fino, semelhante a ouro, no interior de seu vidro, descrevendo quantas assinaturas de chakra haviam na sala.

— Aparatos para trazer maior transparência e segurança entre todos. Vimos que é necessário. — Ai comentou, dirigindo-se ao centro da mesa, ao fundo. Sentou-se na cadeira do regente, aguardando que os demais encontrassem seus assentos, sinalizados pelas bandeiras com o Kanji de suas nações. Se a paz fosse possível, era naquela sala que ela aconteceria.

Considerações:

Game Master
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Shin
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Deuses entre homens




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Seus orbes, fitando o desenrolar dos acontecimentos, repousaram outra vez sobre a Sombra do Vento. Fechou os olhos e, por um instante, sua voz ressoou dentro da mente da menina.  — Descanse agora, jovem Sombra. — A figura dele apareceria diante dela, em uma visão. À sua esquerda, se observasse, via um vulto que se assemelhava à Rukia, a antiga Kazekage, envolta em sombras, com o rosto deformado, com uma forma bestial na lateral esquerda da face. Em sua destra, contrastando, Shin se aproximara, advindo de uma luz quase cegante. Seu corpo era guarnecido por esta mesma luz, deixando visíveis apenas seus olhos, banhados de um vermelho escarlate intenso.— Não tema. Você foi escolhida. Em seu interior está concebido aquilo que trará ordem para este mundo. Você... — Pausou, encarando-a. — ...será a deusa do novo mundo.

Quando suas vistas outra vez se abriram, ele soltou uma lenta e abafada gargalhada que ecoou entre às quatro paredes daquela sala. Sua postura era impassível, firme. Olhou na direção do Mizukage, o último à falar. Seus questionamentos e postura eram familiares; muito familiares. Via no pequeno e jovem rapaz a sombra de um velho conhecido. Por mais pequenas que fossem, as semelhanças eram reais. Talvez fora esse o motivo que trouxe Hitorama a ele poucas horas antes, dentre todas as Sombras. — Seus belos discursos são quase comoventes. É um choque, não é? — Antes de oferecer o prato principal, servia-lhes a entrada; o contexto para a Verdade. — Descobrir que, no mundo real, entre os adultos, palavras são apenas o que são; palavras. Não possuem real valor. Discursos bonitos, reuniões diplomáticas, tentativas de acordos e alianças... tudo isso é fútil. Nem preciso lembrá-los, basta que olhem em sua volta, uns para os outros. Mesmo com tão poucas pessoas reunidas, uma guerra estava a beira de despontar nesta sala. Bem aqui, onde vocês foram convocados para criar uma grande aliança mundial, trazerem à vida a grande paz, que protegeria o mundo todo. — Seu tom se agravou, se tornando mais denso e sério que antes. O silêncio durou alguns instantes, até que outra gargalhada emergiu, um pouco mais intensa que antes. Seu olhar recaiu sobre a Sombra da Água outra vez, fitando-o diretamente. — É bastante arrogante para sua idade. — Lançou após a gargalhada findar. Manteve o tom sério, firme, mas calmo. — Se eu os quisesse mortos, acreditem, vocês estariam em pior estado que esta ampulheta. Mas não se apressem. Em breve... — Ergueu a destra, segurando um pouco do pó que caía do alto. — ... lhes darei uma amostra do poder de um deus.

O silêncio utópico que veio em seguida proporcionaria aos presentes o tempo para refletirem nas palavras daquela entidade. Ele cerrou seu punho, e uma pequena aura invisível se projetou para fora de seu corpo, empurrando a poeira no ar para longe. Se faria forte o bastante para que todos na sala sentissem em sua pele o ar empurrando seus cabelos e roupas, balançando-os. — Quanto aos atos que citou, digamos apenas que os responsáveis foram devidamente punidos. Aqueles que desobedecem às ordens de um deus, precisam ser punidos. Tenham-os como exemplo. A Igreja do Fogo Eterno, outrora nossa serva, decidiu rebelar-se, agir por seus próprios ideais egoístas, e tentaram nos incriminar. Mas o Fim não veio para matar inocentes alheios. Nenhum sangue inocente fora derramado. — Seus olhos agora se direcionaram a nova Sombra da Terra, que desferia golpes contra um objeto inanimado, como um animal irracional. — ...especialmente no País da Terra. Seu líder era tão imerso em mentiras, esquemas, corrupções e atos sujos, que me faltaria tempo para citar todos. Questionem ao novo cabeça da Pedra sobre as emboscadas nas quais ele mandou suas então compatriotas de Vila. Sobre a marca que uma delas carrega em sua pele. — Voltou a fitar o grande grupo. Notava cada movimento em direção às armas, em preparação ao combate. Fechou seus olhos, baixando levemente o rosto, em desdém. — Não gosto de me ter que me repetir. — Quando os abriu novamente, ergueu o rosto veementemente. Uma força invisível destruiu as mesas à frente dos Kages, e empurrou todos para perto da parede. Os destroços de madeira voaram pelos ares, mas ninguém foi ferido.

— Não estou aqui para uma luta. Se o fizesse, seria um lastimável genocídio, e não uma luta. Então, sugiro que reavaliem suas posturas. Mesmo a paciência de um deus tem seus limites.

Shin
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Kaginimaru
Tsuchikage
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O discurso inicial de Shin fazia bastante sentido, até mesmo o momento em que lançava sua ameaça tinha visível credibilidade em suas ações; o vento misterioso demonstrava o quão poderoso o suposto deus devia ser, pois isto ia além das capacidades comuns de um Shinobi desprezível. O mais peculiar de toda a situação era Ai, o responsável por tomar as armas de todos os líderes e garantir a segurança, não fazer nada contra a presença do invasor, como se o mesmo fosse mais um convidado.

Kaginimaru tinha receio de atacá-lo como desejava do fundo do seu coração e havia prometido para si mesmo que faria. Talvez manter-se-ia assim até o final da reunião caso a invasão em Iwagakure não se tornasse uma pauta abordada naquela nova reunião com um inimigo. O coração do Colosso de Pedra começava a bater mais forte a cada palavra que auscultava, pois as lembranças dos inocentes assassinados tomavam conta da mente do Hachidaime Tsuchikage. Dizer que o "Fim" não matava inocentes tendo invadido um hospital na calada da noite demonstrava o quão sujo aquele mascarado era. O fato dele até mesmo citar a Pandora indiretamente despertava ainda mais raiva contra o homem; abria o segundo portão, invisível por fora, mas por dentro intensificava suas forças e revitalizava suas energias para o que quer que tivesse de enfrentar daqui para frente.

Com o piscar de olhos destrutivo do inimigo, o jovem de imediato buscou agarrar seu chapéu e resistir contra as forças destrutivas que buscavam empurrá-lo para longe. Por estar de pé, com raiva e ser fisicamente forte e resistente, tentaria ao máximo não ceder nem mesmo um milímetro e ser empurrado pela força invisível que o assolava. Independente de ter sucesso ou não na tentativa, colocaria o chapéu representando Iwagakure em sua cabeça. — NÃO VEIO MATAR INOCENTES?! VOCÊS COVARDEMENTE DESTRUÍRAM O HOSPITAL DE IWAGAKURE! INCONTÁVEIS PESSOAS FERIDAS E DOENTES FORAM MORTAS POR SUA CAUSA! — Revelava em tom extremo, enfurecido perante como o mesmo agia. Se prestassem atenção no líder da Pedra, poderiam visualizar sua pele escurecendo e uma cauda surgindo na parte de trás. Era a ativação do seu selo amaldiçoado da Terra, demonstrando a fúria máxima. — Se desejava matar o antigo Tsuchikage...- — Interrompia-se para assumir uma pose flexionada do corpo e concentrar-se na abertura do terceiro portão, que tornaria sua pele ainda mais avermelhada. — ...e sabia que ele não se importava com o povo...- — Vinha então o quarto portão, este fazia com que os cabelos ruivos do garoto se movessem como se uma ventania o assolasse, além de ser circundado por uma aura esverdeada, fruto do suor que exalava. Sentia a dor de seus musculos sendo forçados ao extremo, mas ela de nada se comparava ao dia sangrento que Shin havia causado na vila da Pedra. — NÃO TINHA A NECESSIDADE DE SER TÃO COVARDE COMO FOI! — Continuava agora com uma voz completamente diferente; extremamente rouca e grave. Aproveitava enquanto bradava para motivar-se em abrir o quinto portão durante a frase, sendo este localizado em seu abdômen e responsável por intensificar tudo do portão anterior, incluindo as dores.

Ao término das frases que iam contra Shin, sem qualquer tipo de cerimônia, Kaginimaru disparou em sua velocidade máxima atual (34m/s) onde, quando estivesse a três metros de distância do mesmo, saltaria em direção ao teto do local, onde começaria a girar em seu próprio eixo e mergulharia na direção do mascarado, sendo acompanhado por ventos implacáveis e visando causar a maior destruição possível contra aquele invasor. Esperava que por ele se considerar tanto um deus, aquilo não fosse nada, então recuaria de imediato para o teto, onde concentraria o chakra na sola de ambos os pés e manter-se-ia por lá, atento em todos os lados e ciente da habilidade que o mesmo tinha de se teletransportar.


Vontade: 11/11
Considerações:

Jutsus Utilizados:
Kaginimaru
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Kuromi
Sunagakure Chunin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

O que jaz entre as Sombras.

Mundial


(⋆⋆⋆)

  – Se eu tenho medo do escuro?! Haha, fala sério, que ridículo! – Kuromi galhofaria ao perguntado pelo Hyuuga, chacoalhando os seus fios rosados e deferindo uma afirmativa de pronúncia marota. – A penumbra é o meu domínio.

(⋆⋆⋆)

 A escuridão em totalidade dominava o campo de visão da Dama da Areia. O vazio infinito e o silêncio peremptório lhe conferiam uma serenidade singular. Era como estar em casa.

 A mirada amendoada captaria uma silhueta iluminada, levando a destra aos olhos na tentativa de atenuar a fluência da luz e a deturpação de sua visão. Todavia, o arrepio alinhado ao bombardear de sensações lhe fazia reconhecer aquela presença.

  – Shin. – Ela responderia os dizeres dele e ecoaria acerca da previsão repetida, compenetrada naquela ótica carmesim.

Deusa do Novo Mundo...

 Os dedos pálidos correriam pelas mechas coloridas de rosa que emoldurava as suas bochechas, ordenando-os detrás de sua orelha direita.

Por que... eu?

 Acompanhada do misterioso indivíduo, o comparecimento de uma singular fisionomia atravancaria a compreensão do cenário e de suas dúvidas íntimas.

– Hmm? – Balbuciaria com o ineditismo.

 Determinando a aparição a sua esquerda, a Nara murmuraria incerteza a cerca da veracidade do que vislumbrava.

 Não pode ser... A familiaridade aqueceria seu coração e tonalizaria o seu falar, proporcionando a ela um alívio cândido que a muito não experenciara.

 Rukia-sama! Célere, a Kunoichi investiria até aquela que chamava.

 As írises chocolate defrontariam a predecessora, vivazes e emotivas, enquanto a garota acirrava seu caminhar.

 A mulher de feixes escuros ergueria a cabeça, expondo a totalidade da face.

 A poucos passos da mais velha, Kuromi interromperia sua movimentação ao constatar a divergência.

 Ali, a curva nos lábios dela se minguaria - uma particularidade se ressairia do lado esquerdo na compleição da avistada. Deformidades maquiavélicas obstruíam as feições que recordava, ressaltando a visagem com o ondeamento das sombras que a zelavam.

 O correr do sangue em sua corrente se combinaria ao apressurar de sua frequência. A Filha das Sombras reconhecia o alerta primordial que sua natureza comunicava: perigo.

Dados:
Kuromi
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Hayao
Konohagakure Jōnin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
KAEN AKUSEI
Redemption pulled from underneath their feet. No saviour could save me. Necessary death. No saviour could save me from a necessary death.

E
a repentina aparição daquela figura desconhecida para o Oitavo do Fogo fora suficiente para distanciar toda a reunião do seu verdadeiro propósito, da paz entre as Grandes Nações. O Hokage intrigava-se com aquele indivíduo. Buscava entender suas falas, queria aceitar a tal verdade proposta pelo mascarado e que apenas ele, dentre todos naquela sala, parecia conhecer. Mas, apesar de tudo, a Sombra não escondia a irritação ao ver e ouvir a postura soberba que o invasor possuía. A maneira como ele intitulava a si mesmo como um deus; ainda que claramente mais poderoso que todas as Sombras naquela sala, é esse o nosso destino? Sermos submissos à presença de um completo desconhecido?

A Rosa do Vento aparentava se perder dentro da própria agonia, o Supremo da Água fazia valer da sua habilidade verbal com o mascarado, e o lutador da Pedra emanava sua fúria em torno de si. A invasão daquele indivíduo despertava as mais diversas emoções dentre as Sombras, e o Hokage, que apenas se colocou em prontidão para um possível combate, praticamente um instinto de qualquer shinobi perante um possível perigo, teve sua ação prontamente punida pelo mascarado. A força invisível que emanava do desconhecido era mais do que suficiente para tirar Akusei de onde estava e empurrá-lo um pouco para trás. Seu único reflexo foi segurar o chapéu de Hokage que carregava preso em sua cintura para evitar que ele voasse com o poder do invasor, enquanto ainda o encarava.

— Você veio aqui apenas para expor o que acontecia no País da Terra? — Ainda com o punho sobre o chapéu de Hokage, Akusei questionava ao mascarado, ignorando a investida do Tsuchikage por acreditar na capacidade que o invasor tinha de se livrar do ataque. Afinal, ele parecia muito mais se teletransportar pela sala do que se locomover em alta velocidade como fazia o líder da Pedra.  

— Nos mostre logo essa tal verdade que você diz conhecer. O que houve entre a Igreja e o Fim? É por isso que você está aqui?


Informações:



Hayao
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Dante
Raikage
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
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[Mundial] - Shin


StatsHP: 1100/1100CH: 1100/1100ST: 12/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 000/150


Shin era um individuo com complexo de deus extremamente forte, gosta de se exibir e mostrar como é superior aos outros, uma soberba incomparável com qualquer outra. Seu discurso é extenso e em alguns pontos, realmente fazem sentido, de como tudo aqui é falso, palavras e discursos vazios. Entretanto, o Mizukage o confrontava, adotando uma postura não combativa, mas de dialogo. Shin mostrava mais uma vez seu poder, com uma forte aura que agitava minha roupa e balançava meus cabelos, fazendo o chapéu de Raikage em cima da mesa voar para longe, mas me mantenho na minha posição, estático. Depois, mais e mais palavras, mais precisamente, uma explicação.

Então, era realmente a igreja que cometia aquelas atrocidades e atribuía a culpa a Owari, mesmo que ambas fossem aliadas anteriormente, batendo com a informação anterior dada por Ai à mim. Não podia negar, dentro de mim, eu achei essa informação satisfatória. Além disso, há uma explanação da antiga sombra da pedra o que obviamente enfureceria a atual, mas não me interessava o que o homem fazia, mas comprovava de vez o envolvimento da Owari em sua morte.

Novamente a força invisível volta, muito mais forte dessa vez, destruindo as mesas e tornando impossível se segurar na posição. Shin era inexplicavelmente muito forte, um fato que ninguém podia negar. Aquela situação me deixava muito tenso e apreensivo embora não parecesse, todas as probabilidades estavam contra nós. Mesmo que Shin afirmasse que não estava aqui para uma luta, não conseguia confiar nas palavras dele. Meu maior pesadelo, não era perecer aqui, mas sim que o mascarado voltasse seu poder contra Kumo como havia prometido e eu não pudesse fazer nada. Portanto, por hora, retirei-me da posição de luta, mas não abaixei a guarda.

O Hokage fazia algumas perguntas. O exaltado Tsuchikage gritava e mostrava sua insatisfação com Shin, já que aparentemente, fora ele um dos principais responsáveis pela morte do antigo Tsuchikage e por um suposto ataque a um hospital da vila. Eu estava com maus pressentimentos com aquilo tudo, uma situação extremamente delicada para se estar com os nervos a flor da pele. Eu entendia seu sentimento, mas era contra seu comportamento. Então, no final, de uma hora para outra, a sombra da pedra sumiu de seu lugar, sendo impossível para mim acompanhar sua velocidade. Era extremamente óbvio o que havia acontecido, porém, impossível dizer o que aconteceria, mantendo me alerta.

- Qual o seu objetivo e da Owari? Sem enigmas... - Perguntaria diretamente à Shin, após o Hokage, caso o ataque do Tsuchikage não escalasse a situação que estávamos envolvidos. Era difícil conversar com ele depois daquela ameaça de Kumo, algo que martelava na minha mente, porém, eu precisava de mais informações se quisesse combate-lo no futuro.

Aba de Jutsus:
Estatisticas:
Bolsa de Armas:
Considerações:



Emme
Dante
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Warui
Mizukage






XI.


  — Seus belos discursos são quase comoventes.
  — Eu poderia lhe dizer o mesmo. — Warui retrucava tão rápido quanto o mascarado falava.
  — É um choque, não é? Descobrir que no mundo real, entre os adultos, palavras são apenas o que são; palavras. Não possuem valor. — o outro seguia, cuspindo não mais que o óbvio como se ensaiasse mais uma forma de se proclamar deus. — Discursos bonitos, reuniões diplomáticas, tentativas de acordos e alianças, tudo isso é fútil. Nem preciso lembrá-los, basta que olhe a sua volta, uns para os outros. Mesmo com tão poucas pessoas reunidas, uma guerra estava à beira de despontar nesta sala, bem aqui, onde vocês foram convocados para criar uma grande aliança mundial, trazerem à vida a grande paz que protegeria o mundo todo.
  — Pela propriedade com que fala, você mesmo já parece ter estado presente em reuniões como esta. — tornava a rebater, tão sereno quanto o invasor. — E concordo, palavras são vazias.
  — Se eu os quisesse mortos, acreditem, vocês estariam em pior estado que esta ampulheta. Em breve lhes darei uma amostra do poder de um deus.
  — Passou tanto tempo falando que palavras são apenas palavras e, até então, sobre o tal poder de um deus, apenas nos ofereceu isto: palavras.
  As pequenas exibições do invasor não cessavam, como se desse uma garfada de alimento ao seu próprio ego a cada gesto. As respostas para as perguntas do Sexto, contudo, vieram sem rodeios, o homem mostrava estar mesmo disposto a oferecer a verdade e as informações sobre a tal Igreja batem com as que já possuíamos. O estouro do líder da Pedra veio sem surpreender, porém, mais uma vez fazendo-o questionar a escolha dos Senhores Feudais da Terra – e o inimigo notou as intenções assassinas.
  A mesa explodiu como a ampulheta. O primeiro ranger da madeira alcançou seus ouvidos e num reflexo apanhou com a mão direita o chapéu azul, prendendo-o na parte de trás de seu pescoço. A temperatura do ambiente se elevava à medida que cabelo de fogo deixava a fúria consumi-lo. Eu poderia matá-lo agora e evitar que um confronto desnecessário tomasse parte; em seu âmago, no entanto, desejava uma amostra do suposto poder de deus que o outro tanto se gabava.
  Guardou por trás do semblante plácido um sorriso sádico. Um movimento equivocado de uma das peças aliadas proporcionaria coisas vantajosas para si e para as demais Sombras que desejavam prosperar.
  Warui cruzou os braços a frente do peito.
  — Mostre então que seu poder não são palavras vazias. — sua voz ecoaria antes que o Tsuchikage desse o primeiro passo. — E o aguardarei para seguirmos de maneira civilizada. Não creio que tenha vindo aqui sem algum interesse velado.


Armas (0/0 espaços):
Usados & Ativos:
Resumo:
Considerações:
Warui
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Shin
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Deuses entre homens



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Na mente da Sombra dos Ventos, a visão ainda se desenrolava. À sua canhota, a figura de Rúkia, sua antecessora, se aproximava. Se olhasse bem, veria nela o semblante conflituoso, como se lutasse contra uma força que tentava lhe corromper. De um lado da face, o olhar empático de sua familiar, que ofereceu um último sorriso antes de ser selada em seu destino fatídico, no dia da invasão na Areia. Do outro, uma deformidade grotesca, com um olhar sinistro, salivando em desejo de sangue. —  Me.. mate, Kuromi. Me... mate... — Rukia implorava, em clara agonia e intensa dor. No sentido oposto, porém, sentia o toque sob seu ombro - o mesmo toque que recebera no Salão do Céu, horas antes - trazendo-lhe conforto. O contraste entre as duas partes se mostrava enlouquecedor. — Você é a escolhida, Kuromi. Você carrega a capacidade de acabar com o caos deste mundo. Aqui dentro, você sabe. Você sente. — Ele tocou a ponta do dedo próximo ao tórax da menina, sinalizando seu coração. — Você viu, nesta sala, que palavras não trarão ordem. As pessoas precisam de algo maior, mais forte que elas, para acreditar. Precisam de uma entidade superior para depositar sua confiança e fé. E é por isso que você deve se erguer, para guiar este mundo. Não seremos como os governantes atuais, que se assentam em cadeiras adornadas de ouro, determinando que ninjas comuns, como eu e você, lutem suas guerras por eles. Não. Mostraremos o verdadeiro poder, guiaremos este mundo, tornaremos ele perfeito. Juntos. — Ele estendeu a mão, aguardando que ela entendesse sua posição. — Este poder que habita dentro de você, é capaz de acabar com qualquer guerra. Não serão reuniões que trarão o fim da dor. Não. Será a visão de algo maior que eles, todos eles. A visão do poder que este mundo ainda não conhece, o vislumbre que nós ofereceremos em nome da paz.

Do lado de fora, o olhar intrigado do homem permanecia imutável. Uma figura, porém, parecia lhe oferecer provas do que dizia. Despontando como um animal irracional, o Tsuchikage disparava acusações e preparava uma ofensiva. Por trás da porcelana, o mascarado soltou um suspiro, decepcionado. Diante de suas vistas, os movimentos do musculoso eram como uma dança rítmica, balançada em um passo que ele observava em detalhes. Foi quando o homem se lançou ao alto, seguindo do ataque, que os orbes de Shin o fitaram. Sem se mover, sem falar, sem sequer piscar, o Tsuchikage desapareceu em pleno ar instantaneamente, antes que tocasse no mascarado. Continuou com o rosto repousado sob a mão, com a cabeça para o lado. A assinatura de chakra de Kaginimaru, caso fosse rastreada por algum sensor, havia simplesmente desaparecido.

— Lamentável precisar me repetir tantas vezes... — pausou.

Assistiu às demais reações, ouvindo cada palavra em silêncio completo. Retirou a mão debaixo do queixo, apoiando ambas sob os joelhos. Seus olhos esquadrinharam as Sombras - as que ainda restavam -, agora oferecendo um pequeno sorriso por baixo da máscara. — Enigmas? Não me rebaixe a este tipo de nível. Não, não são enigmas, é apenas o fato de que uma mente humana não compreende os pensamentos de um deus. Mas, eis uma constatação interessante. Eu, de fato, estive em reuniões como esta em mais de uma ocasião. Mas, acredito que se eu lhes mostrar, ficará mais compreensível. — Levou sua mão à máscara, removendo a cobertura de porcelana de seu rosto. Por trás dela, revelou-se o rosto pálido do homem que apenas Kuromi havia vislumbrado, adornado pelas mechas negras do cabelo que caiam sob o rosto. Seus olhos escarlates exibiam o padrão de seu Mangekyo Sharingan em um formato único. Seu rosto era impassivo e inexpressivo, quase como se o ataque e a grande demonstração de poder do Tsuchikage nunca tivessem acontecido. — Eu sou Uchiha Shin. Conhecido como... Shodai Hokage. — Disparou um olhar na direção de Akusei, seu sucessor. Todas as Sombras sabiam aquele nome. O Hachidaime Hokage, Akusei, entretanto, por ter acesso a todos os documentos e livros históricos da folha, poderia atestar; aquele era o rosto do fundador da Folha. Mas não condizia com sua idade; pelos relatos, sua idade, se fosse ele, seria de mais de cento e cinquenta anos. Sua face, porém, ostentava uma juventude inexplicável. Atendendo ao pedido do Hokage, explicou. — A Verdade não se trata apenas do que eu sei. Mas do que me tornei. Vejam... o ser humano é frágil. Pequeno, fraco, inconstante. Podem ver pelo exemplo do que me atacou, agora. Veio para falar de diplomacia, mas estava a posto para atacar alguém no momento em que se reuniram no outro salão, e agora, mostrava-se contrário às suas tentativas de aliança e troca de informações. Vejam suas próprias histórias. Eu mesmo sei, pois, vivi mais guerras do que crianças como vocês podem sonhar. — Pausou, oferecendo tempo para que digerissem. — A raça humana é imperfeita, incapaz de amadurecer por conta própria. Enquanto as coisas seguirem como são, as guerras acontecerão. É o ciclo natural do ser humano. É por isso que procuram por uma imagem, alguém superior, com um poder desigual, alguém que possam seguir, que possam admirar, que confiem que possa lhes conduzir. É assim que deuses nascem. Foi assim que eu comecei minha jornada. Em tempo, vocês verão do que estou falando.

Se olhassem em seus olhos, teriam o vislumbre de um passado caótico. O nascer da Folha, após o homem ter sido exilado de seu clã por valorizar as classes mais baixas de ninjas, em oposto ao clérigo de sua família, que super valorizava posições de poder oferecidas à homens que se sentavam atrás de mesas adornadas de joias, ordenando guerras sem ter a coragem de fazê-las com suas próprias mãos. Seus punhos se cerraram, em repúdio à fraqueza de seus antepassados. Em repulsa aos líderes como o Leão Dourado, que ordenam guerras ao bel-prazer, usando os verdadeiros detentores do poder e da força; os ninjas. Veriam ainda o sangue de uma mulher, de rosto idêntico ao de Kuromi, pingando sob as mãos dele. O corpo da jovem, retalhado, jazia acima dele, no chão, sem vida. — Quanto ao que eu desejo aqui, bem... vim por três razões. A primeira, é lhes oferecer o conhecimento da Verdade. A segunda, é para lhes oferecer a oportunidade de serem poupados, participarem da construção do novo mundo ao meu lado, e serem os líderes de um novo sistema. Sem guerras, sem crimes, sem conflitos, sem vergonha. Aqueles que cooperarem, terão um trono posto neste novo mundo, e auxiliarão os deuses — criadores — a governar e conduzir as pessoas no processo de amadurecimento e aperfeiçoamento. Aqueles que se opuserem, aprenderão que isto que fiz instantes atrás foi apenas uma minúscula fração daquilo que um deus pode fazer. — Com as opções oferecidas, o destino estava para ser traçado.

— Decidam. Determinem o futuro de todos aqueles que amam.

...

Perdido entre este mundo e o próximo, a Sombra da Terra emergiria com seu ataque em um local diferente, desconhecido. O solo pedregoso era como um pequeno deserto e, se olhasse em volta, veria incontáveis dunas do que parecia ser areia, mas cinza. O céu era roxo, bruxuleante, e uma lua sinistra ostentava no céu, na distância. Sentia os calafrios da solidão, isolado de tudo e todos. Nem uma presença ou assinatura de chakra podia ser sentido; seu único companheiro era o infinito horizonte, que ostentava mais do mesmo.

Considerações:

Shin
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Kaginimaru
Tsuchikage
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Com a visão obstruída pelos intensos ventos que se criava e a grande velocidade com que rodopiava, Kaginimaru somente notou o novo plano em que se encontrava quando se chocou com o solo arenoso, quando na verdade esperava colidir-se com um corpo humano ou, no mínimo, o chão sólido. Não foi necessário refletir sobre; era de seu conhecimento que Shin tinha a habilidade de sumir e reaparecer em outros locais, assim como aparentemente também conseguia levar pessoas para outros locais, como havia feito com o corpo do Urahara Yamanaka. A única coisa que não tinha ciência e muito menos certeza era se aquilo funcionava como a técnica da Jaina Uchiha, que no passado havia sido utilizada em favor de si mesma e do lutador para que pudessem escapar de uma emboscada. A diferença entre ambos os locais era visível, enquanto que o destino que a Uchiha ex-moradora de Iwagakure levou a dupla era vazio, o de Shin parecia ser muito mais superior, dada a presença de todo o ambiente ao seu redor.

O Tsuchikage, sem dificuldades, reassumia sua postura enquanto limitava todo seu corpo para retornar aos padrões, fechando os portões de chakra e impedindo os avanços da marca da maldição que dominava toda sua constituição física e parcialmente mental. O cansaço e as dores geradas pelo estresse da quebra de limites que o Hachimon proporcionava, agora fechado, o dominava de maneira que sentia como se tivesse passado por um intenso e longo combate, quando na verdade sequer houvera confronto algum. Estava ofegante enquanto observava os arredores, a grandiosa lua o cativava, nunca antes havia presenciado um luar tão próximo — muito provavelmente eram poucos os humanos que tinham esta oportunidade. Quando se deu por conta, não estava mais vendo todo aquele ambiente solitário, mas sim as visões de algo que parecia ter ocorrido no passado.

Visualizava boa parte dos principais acontecimentos da vida de alguém, um homem que ia contra os poderosos que utilizavam-se da vida de seus "companheiros" para prosperar o próprio nome. Kaginimaru por um momento se identificou, pois ia contra os dizeres de Ai que todos os outros Kages pareciam seguir cegamente. Infelizmente não havia tido tempo suficiente para notar isto do seu próprio antecessor, o qual praticava o mesmo para com seus semelhantes, pois estava muito ocupado visando a busca por poder para que pudesse alcançar seus objetivos. Com o tempo assistindo as visões e o seu desenvolvimento, sendo claro se tratar do suposto passado de Shin. A situação ficava inconsistente quando visualizava então o rosto de Kuromi, a atual Kazekage e única Kage que havia chamado a atenção do Hachidaime Tsuchikage. Como estaria ela neste passado? Ela o conhecia? E qual razão dela estar neste estado? Estas perguntas pairavam sobre a mente do jovem, que por um momento se solidarizava com aquele filme que assistia. Como um homem apaixonado por sua mulher, Kagi sabia muito bem o que aquela mulher representava para o protagonista — pois estava escrito em seus movimentos — sabendo ainda mais os sentimentos inenarráveis que se nutriam quando atentavam contra sua amada.

Kaginimaru sentia aquela dor, estava confuso com muitas coisas, mas sua Vontade não podia simplesmente esquecer de todos os assassinatos de inocentes moradores de Iwagakure feitos por Shin somente pelo fato de simpatizar com seu luto. Não fazia ideia dos objetivos dele e muito menos o que o mesmo desejava invadindo a reunião, mas jurava para si mesmo, em meio ao silêncio mortal do ambiente desconhecido em que se encontrava, que pararia aquele homem e lhe daria o descanso que necessitava. Mas primeiro, precisava descobrir como sairia daquele local completamente desconhecido.

Voltando para o "mundo real", o jovem respirava fundo e então começava a caminhar em direção à região mais alta que estivesse vendo. Observaria tudo ao seu redor em busca de qualquer coisa que viesse chamar sua atenção. Ainda não havia se acostumado com aquele céu roxo e sentia falta do alaranjado dos céus do País da Terra, mas buscava ao máximo manter-se longe de pensamentos sobre sua casa, assim visando lidar contra o medo inconsciente de nunca mais encontrar o retorno. Se uma região de maior altitude fosse encontrada, para ela caminharia e novamente faria o processo de observar tudo ao seu redor. Repetiria este processo até o momento em que estivesse no ponto mais alto que sua visão pudesse enxergar ou até que algo de fora do comum adentrasse em seu campo de visão.


Vontade: 11/11
Considerações:

Jutsus Utilizados:
Kaginimaru
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Hayao
Konohagakure Jōnin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
KAEN AKUSEI
Redemption pulled from underneath their feet. No saviour could save me. Necessary death. No saviour could save me from a necessary death.

O
comportamento do homem mascarado era tão apático quanto o objeto que ele utilizava para cobrir o seu rosto. O Hokage já vislumbrava a cena em que a figura estranha se livrava do ataque feito pelo líder da Pedra com certa facilidade, mas sequer havia imaginado que seria da maneira que fora feita. Rápida e certeira, em um piscar de olhos, o Tsuchikage desaparecia em plena vista, sem deixar quaisquer pistas de para onde havia sido transportado. A Sombra do Fogo aproximava suas sobrancelhas, abaixava levemente o rosto, mas sem deixar de encarar a máscara do indivíduo. Seu semblante estava carregado em dúvidas, que tipo de poder é esse?  

No entanto, a resposta se deu assim que a figura finalizava seu breve discurso, e finalmente decidia remover sua máscara. Ao olhar para o rosto que agora não mais se escondia atrás da porcelana, o Oitavo do Fogo apenas tornava mais expressiva toda a sanha que o importunava. O rosto daquele homem, quem ele afirmava ser, tudo parecia cada vez mais confuso na mente da atual Sombra do Fogo, que agora se via cara a cara com o criador daquele chapéu que ele carregava em sua cintura. Akusei rangeu os dentes, cerrou os punhos. Não entender o que estava acontecendo era mais do que suficiente para colocar sobre ele uma sensação tão estranha que ele jamais havia sentido em sua vida. Porém, não havia como negar a realidade estampada em seus olhos. Por mais impossível que pudesse parecer, aquele era Uchiha Shin, um homem que deveria estar morto há muito tempo atrás.

O Hokage atentava-se ao discurso do Uchiha, ao passo que fitava o padrão único que Shin tinha em seu olhar. Parecia se tratar de um poder que Akusei já havia presenciado anteriormente durante a Invasão de Konoha, mas ainda com suas peculiaridades. Perdeu-se, então, nas memórias que Shin transmitia, provavelmente através daquele seu poder, e com tal poder Akusei foi capaz de vivenciar um período que jamais havia presenciado. Viu o nascer da Folha, o exílio de Shin à sua família, uma figura feminina semelhante à Kazekage banhada em sangue. Já não era capaz de determinar se aquela se tratava da própria Kuromi ou de uma outra pessoa extremamente semelhante, mas o Hokage ainda tentava manter os pés no chão e não se ver completamente perdido na realidade que o Uchiha na sala tentava construir.

— Um mundo sem guerras? Sem conflitos? E todos subjugados pelo seu poder e daqueles que decidirem segui-lo? Me parece uma contradição por si só. — O Hokage dizia assim que se fizesse o silêncio após as falas de Shin, quase como se quisesse confrontá-lo diretamente pelo que ele parecia oferecer às demais Sombras na sala. — Você acha que suas desilusões no passado são capazes de nos fazer acreditar nessa sua utopia? O Tsuchikage pode ser uma exceção, mas alguns nesta sala realmente acreditam na possibilidade de um mundo em paz, sem guerras. Uma paz construída de forma justa, e não sob o delírio de um único homem que se intitula como um deus.


Informações:



Hayao
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Kuromi
Sunagakure Chunin
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

O que jaz entre as Sombras.

Mundial


 A Antiga Kazekage percorreria o espaço que as separavam, exibindo a contrariedade que seu ser enfrentava naquele momento.

 O ouriçar ferrenho persistia bailando pela pele alva da garota, tal qual a sua intimidação, conquanto Kuromi se perfilaria, distinguindo a natureza da líder que se sacrificara por ela.

  – Senhora... – Responderiam os lábios carminados a súplica de morte da adulta, compadecida com o desconforto que a parcela humana exprimia enquanto a metade bestial esboçava contento. – Me perdoe, por favor, não posso, não posso.

 As sombras que pareavam Rukia circundariam Kuromi de maneira orgânica, e diante da familiaridade, a mais jovem relaxaria com a sua presença.

  Essa dor, esse tormento... Ela maquinaria, reconhecendo as expressões na face da mais velha. No Salão do Céu, na reunião. O sofrimento da Nanaidame... é o meu.

 Um toque ímpar em seu ombro pausaria a formulação de suas sinapses, a Kunoichi se viraria em sentido a ele, as írises chocolate se magnetizavam até as rubras de distinta linhagem.

 Ele comentaria a ineficácia da diplomacia para resolução dos conflitos, relembrando-a do poder oculto que ela possuía e que permitiria à reconstrução daquele mundo fadado a ruína se ímutavel.

  – Sim, eu sinto. E reconheço o quão tênue é a passividade de nós, os Shinobi. – Kuromi admitiria, defrontando a figura atormentada e voltando a mirada amendoada a Shin. – Ainda sim, eu precisava tentar.

 Porém, os orbes regidos pelo Dōjutsu contariam mais do que o arrepio que crepitava em sua derme.

Ele é o Uchiha Shin... O Shodai Hokage?! Mas isso é impossível! Ele parece tão jovem...

 A Nara vislumbraria além da escuridade infinita de antes, veria um homem conhecido sendo expatriado por sua Casa devido a sua partidarização aos Shinobi marginalizados, diferindo daqueles de maior hierarquia de sua genealogia; que estimavam covardes que se escondiam atrás de suas gemas e metais, delegando aos ninjas o papel de instrumentos para a concretização de suas ambições egoístas.

As sobrancelhas róseas se ergueriam em indignação.

 Então, Kuromi veria uma mulher de feixes tão roseados quanto seus, cuja constituição fora acometida por severas lesões - adormecida, a morte já lhe havia beijado. Na face da moça caída, a garota encontraria o seu reflexo.

 – Não pode ser! Quem é ela? N-não, não sou eu! N-não pode ser...

 Os cílios longínquos piscariam com celeridade, e em uma dessas piscadas o plano se reconstruiria outra vez. No abisso de seu cognitivo, ela encontraria a face do homem de feixes de ébano. Kuromi espiaria Rukia com atenção, um longo suspiro escaparia pela boca cor-de-cereja, o remorço que atormentava a mais nova desde a queda da Nanadaime se moldaria em seu peito, no compasso de sua resolução.

  Pelo seu sacrifício e pelo bem de tudo que nos é querido. A sua carga, é a minha...E eu aceito o custo.

 Dotada de desígnio, a delicada mão enluvada encontraria a palma que lhe fora estendida.

 – Shin-sama, eu quero compreender. Como esse meu poder vai pacificar o novo mundo? – Os fios rosa orbitariam sua gesticulação, junto ao seu brandar. – Eu quero conhecer a Verdade!

Dados:
Kuromi
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Warui
Mizukage






XII.


  Um sorriso de canto brincou em seus lábios quando o problemático líder da Pedra fora sugado por um tipo de vórtex enquanto atacava de forma impensada. Os braços permaneciam cruzados a frente do peito e uma genuína sensação de paz o havia tomado; não por não estar considerando o mascarado como uma ameaça, mas porque sentia que conseguiria conduzir o diálogo mais próximo à vontade.
  A técnica de espaço tempo dele é diferente da que Treze usa, analisava friamente o que havia acontecido diante de seus olhos sem mostrar-se impressionado. A tenra idade não era sinônimo de inexperiência, os campos de batalha ensinaram Warui a ter a frieza de estudar seus inimigos antes de tomar qualquer decisão arriscada como um assalto direto. A postura do convidado permanecia relaxada, mas a convicção do Sexto de que o outro se apoiava no fato de a maioria das Sombras serem cruas e esta ser a verdadeira fonte de tanta confiança permanecia intacta.
  Irritava-o a insistência do sétimo convidado em tentar se afirmar como um deus, uma soberba que nada além de palavras justificava. O que fizera à cabelo de fogo não impressionava, seus olhos já presenciaram coisas semelhantes. A hora certa chegará, a placidez em seu semblante não era abalada, as duas poças de borgonha eram como lagos tingidos de sangue em uma noite de lua cheia: serenos e, ao mesmo tempo, intensos.
  Uma frase do outro, porém, chamou-lhe a atenção – a resposta para sua suposição. Observou o falso deus segurar o sorriso melancólico marcado na porcelana e destapar sua verdadeira face calmamente. Tinha olhos cor de sangue como um dos rapazes que lutou ao seu lado no País da Grama, mas com a íris tendo um formato diferente. O nome fora oferecido a todos, incutindo a dúvida na mente do Sexto.
  A Primeira Sombra da Folha deve ter perto dos cento e cinquenta anos, refletiu na quietude de seus pensamentos, não descartando a possibilidade de ser fruto da técnica que trouxe a Quinta de volta a vida na incursão às Ondas. Ela tinha o rosto pálido como o dele e as escleras eram negras como a noite. Warui buscava o último detalhe enquanto mais e mais o Primeiro falava. Sequer percebeu quando diante dos seus olhos, as cenas de um momento que jamais vivera se pintavam como um grande quadro.
  O suposto passado da principal aldeia do Fogo era exibido para si em uma ilusão. Homens que faziam as guerras ordenando shinobis competentes a lutarem por si e morrerem com honra o fizeram lembrar da queda das Tempestades na Névoa. O sangue de uma menina derramado sobre o Primeiro o levaram involuntariamente para a noite em que encontrou seus pais sem vida pouco antes de a realidade se redesenhar e recolocá-lo na sala de reunião.
  — Vim por três razões. — dizia o Uchiha. — A primeira é lhes oferecer o conhecimento da verdade. A segunda é para lhes oferecer a oportunidade de serem poupados, participarem da construção do novo mundo ao meu lado e serem líderes de um novo sistema. (...)
  Suspirou quando ouviu o homem falar do suposto poder de deus outra vez, mas sabia que ainda não era hora de derramar o sangue daquela presa. O Oitavo do Fogo foi o primeiro a romper o silêncio, mostrando uma linha de pensamento bastante semelhante à sua; a Sombra do Vento mostrava-se mergulhada ainda em um transe, com os olhos vazios como se estivesse distante dali.
  Pouco importavam os outros.
  — No passado, eu repudiava as imagens dos grandes líderes das nações e julgava-os todos iguais, sendo apenas covardes que enviavam os ninjas verdadeiramente fortes para morrerem com honra. — abriu calmamente ambos os braços em uma breve pausa em seu discurso. — Mas, se estou vivo hoje foi porque um desses grandes líderes me provou que eu estava errado e deu sua vida por mim. E agora, tenho a oportunidade de ser chantageado por um que se proclama superior. “Unam-se a mim ou morram”, como isso te torna diferente daqueles que tiraram a garota que nos mostrou em seus braços no passado? — a calma no tom de voz não mascarava a rispidez das palavras, Warui aprendera a lutar com elas tão bem quanto com a espada.
  Ele cruzou os braços novamente, mantendo o olhar firme e gélido como uma calota polar.
  — Qual é a terceira razão para estar aqui?


Armas (0/0 espaços):
Usados & Ativos:
Resumo:
Considerações:
Warui
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Dante
Raikage
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Títulos : Sem título

[Mundial] - Shin


StatsHP: 1100/1100CH: 1100/1100ST: 12/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 000/150


Respiro fundo, me acalmando e aliviando a tensão. O ataque do Tsuchikage foi infrutífero e ele apenas desapareceu no ar de repente, talvez estivesse morto ou apenas desaparecido. Era mais uma amostra de poder do Shin que se livrou de um problema que acontecia antes mesmo dele aparecer nesse salão, agora não teríamos mais que lidar com a imprudente e explosiva sombra da pedra. Porém, tinha outro elefante na sala para resolver.

Ele nem mesmo chega a responder a minha pergunta, se colocando mais uma vez acima de nós e passando o tópico para mais tarde. Eu odiava seu tom arrogante e superior, mesmo com o receio de um conflito. O jeito egocêntrico de Shin me despertava um sentimento de repulsa à ele. Achando que poderia resolver todos os problemas e que não passávamos de nada. Um tipo de comportamento desprezível.

Enfim, o mascarado retira sua mascara, revelando o rosto e dizendo seu nome completo, com olhos especiais de uma forma cujo nunca vi antes durante toda minha vida. Mais uma vez, se dizendo ser o Shodai Hokage do clã Uchiha, o mesmo de vários outros de quem conheço. Ainda não era possível saber se era o próprio, mas nesse mundo louco, fico inclinado cada vez mais a acreditar em tamanha loucura.

Uma visão invade minha mente. Era de um passado distante de tempo indeterminado. Um homem da folha desconhecido e rejeitado pelo próprio clã que sofria com as atidudes de líderes cegos e soberbos que enviavam jovens para guerras enquanto usufruíam de conforto e riqueza de posições privilegiadas. Esse homem se revoltou a esse sistema e lutou contra isso. Por último, uma mulher desfalecida, com o rosto idêntico da Kazekage. Não era mistério nenhum que a chance de se tratar do próprio Shin era considerável.

Era possível sentir o sentimento de dor daquela situação, de um homem que lutava contra o sistema e teve de sacrificar muitas coisas pelo seu ideal e isso era admirável mesmo que triste.

Shin novamente volta com seu discurso, oferecendo algumas coisas, como a verdade e se aliar a ele para se tornar um auxiliar dele nesse novo mundo. Eu lembro da primeira proposta feita a mim, a um ano atrás, quando apareceu a mim no meu gabinete. De uma aliança para um tal novo mundo. Para mim, aquilo era uma loucura completa e não fiz acordo nenhum com um homem como ele. Dessa vez, ele novamente promete uma aliança, em um contexto que parece decisivo, ou aceitar ou sofrer as consequências. Na verdade, não era um acordo, era uma espécie de chantagem.

"Decidam. Determinem o futuro de todos aqueles que amam" - Era a frase de Shin que me fazia mais uma vez lembrar de todas as mortes da guerra de Kumo, mortes daqueles que eu amava e de todas as coisas que tive de sacrificar e vinha sacrificando, eu e o povo de Kumo, nessa guerra maldita. Será que eu estaria disposto a perder mais pessoas amadas, me sacrificar mais ainda? Essa dúvida faz meu estômago embrulhar.

Apesar daquele ser seu provável passado, de algumas ideias e palavras fazerem sentido, Shin, na verdade, era um lunático com muitas ideias absurdas e utópicas ocultas em um discurso revolucionário aparentemente perfeito. Ele já demonstrou que não mede esforços para seu mundo perfeito se concretizar, nem mesmo se importa com as pessoas ou meu povo nesse sistema, estando disposto a destrui-lo caso contrariado.

- Você acha mesmo que se entitulando deus e controlando tudo e todos, vai resolver todos os problemas do mundo? Que todos nós somos tolos e você é o único com a solução perfeita e infalível... Prometendo um mundo utópico que deve no fundo, consistir em a falsa liberdade e segurança... Você realmente acha que a solução é essa? - Expresso minha opinião diretamente a Shin sobre seu mundo perfeito após as indagações do Hokage e do Mizukage, mesmo sabendo dos riscos, mantendo a voz calma e a expressão vazia. Esperando sua resposta a esta, se ele se comportaria civilizadamente como tem feito ou se revelaria de fato, um lunático que não gosta de ser contrariado.

Aba de Jutsus:
Estatisticas:
Bolsa de Armas:
Considerações:



Emme
Dante
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Shin
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Deuses entre homens


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— Pobres idealistas. Tão distantes da realidade, se apaixonam pelo som da própria voz.

As madeixas negras balançavam, consoantes com suas vestes, mas seu rosto e olhos permaneciam imóveis. Fitando o íntimo dos olhos da garota de íris chocolate, ele via o futuro; em suas palavras, inicialmente trêmulas, mas gradativamente encontrando a determinação para assumir a posição que lhe fora outorgada por seu destino, ele via aquela que seria responsável pela construção de um mundo perfeito. Perfeito como ela. O homem sorriu, anuindo. — Nara Korumi. Ela foi uma das responsáveis pela fundação da Areia, muito tempo atrás. Sua ancestral. Você carrega o mesmo destino que ela; acabar com a minuscularidade deste mundo extasiado em sangue e guerras. Você, Kuromi, carrega o Legado da Primeira do Vento. — Explicou. Sua mão subiu para o rosto da menina, acariciando sua bochecha. — Agora, você será livre desta dor que está emaranhada em sua carne. Este poder que habita em você, será libertado neste mundo. Mas, ele habita preso atrás de muitas chaves; esta é apenas a primeira delas. Precisamos de todas as nove para alcançarmos a utopia real. Mas não se apresse; você saberá mais, em breve. Até lá, saiba... — Ele se aproximou, juntando seus lábios ao dela em um curto beijo. — ...que você será a salvadora deste mundo. — Afastou o rosto um pouco, encarando-a com os orbes contrastantes. — Há muito a ser feito. Os outros ainda estão céticos, cegos para a Verdade. Precisarei lhes mostrar que um deus é absoluto, e que não estamos aqui para mero entretenimento. Quando contemplarem, entenderão; mas você não deve temer. Não deve duvidar, nem titubear. Mantenha seus olhos no alto, lembre-se do seu Legado, mesmo quando não compreender o que se sucede. Mesmo quando não entender meus atos, apenas lembre-se disso; o destino se encarregará de tudo. — Cercou a menina com seus braços, envolvendo-a em um abraço. Sua mão se juntou em um selo único atrás dela, e seguiu falando, agora em seu ouvido. — As pessoas precisam de algo para acreditar, algo maior que elas, elas dependem disso para sobreviver. Está intrínseco em seus âmagos. Quando não encontram nada assim, elas colocam suas ambições e egoísmos em um alto pedestal, e permitem que eles se tornem seus deuses. Servem à essas vontades sem questionamentos, mutilando, matando, usando e descartando pessoas, os ninjas, como meras ferramentas temporárias. Nós seremos aqueles que existirão acima disso, aqueles que guiarão este mundo, corroborados pelo poder máximo, que os lembrará que devem obedecer, devem se manter em paz, para garantir suas próprias seguranças. Em outras palavras, seremos apenas lembretes dos próprios erros deles. Em breve, você compreenderá, quando a Primeira Praga vier sobre este mundo. Agora... — Afastou um pouco seu rosto, para olhá-la nos olhos. Ele sorriu. — ...é hora de começarmos. Apenas descanse. O selo foi feito, e a garota sentiu uma energia emanando em sua pele, na altura onde a marcação do selamento que guardava Rúkia, a antiga Kazekage selada na garota. A grande corrente de emoções que costumeiramente sentia passou como um turbilhão, trocando de um sentimento para outro tão rápido que ela sequer podia processar. Não houve dor, e em todo tempo o outro manteve seus braços em volta dela, como se fornecesse segurança. Uma luz brilhou, e a garota se viu de volta na sala onde a reunião acontecia, cercada por seus compatriotas de chapéu.

Kaginimaru, que se via rodeado pelo nada, avistou, ao longe, uma pequena figura bestial. Estava distante demais para notar, mas, dali de cima, viu o vulto de um pequeno monstro. Em volta dele, notara uma aura de energia, que parecia semelhante ao Chakra, crescendo gradualmente. Entretanto, antes que pudesse dar qualquer passo para descer daquela colina naquela direção, sentiu seu corpo abraçado pelo mesmo vórtice de antes, removendo seu corpo dali. Se viu lançando de volta para dentro da sala onde os Kages se reuniam, jogando ao chão pelo impulso da travessia. — Espero  que sua visita ao Purgatório tenha sido reveladora. — Disparou para a Sombra, sem perder a compostura. Ouviu aos demais, em seus questionamentos e apontamentos, e outra vez sorriu. Seus braços se ergueram das pernas, e se pôs de pé sob o pedestal. Disparou um olhar na direção de Kuromi, que acordara de seu transe, e ergue a destra, desenhando um único selo. — Não é de meu interesse que me sigam, venerem ou obedeçam cegamente. Não é disso que se trata o novo mundo. Apenas assumirei a posição de supervisão, usando do poder esmagador que lhes trará o conhecimento da Verdade, em breve, para lembrar a todos que há punição para quem ergue a mão contra outros. Podem parar o jogo de palavras bonitas. Se eu não tivesse interrompido, repito, esta reunião diplomática teria se encerrado em uma declaração aberta de guerra entre vocês, não banquem os tolos nem finjam serem idiotas. Vocês não são. Todos os seres humanos precisam de algo maior para temer e acreditar. Algo que os lembre que, se desviarem do caminho da paz, serão punidos. A certeza de ser esmagado por um poder abarrotadoramente maior que eles os fará retroceder ante a tentação de destruir em nome de suas ambições egoístas e imbecílicas. Quando alguém com uma força assim surge, é natural que ele seja temido por aqueles que acham que detém o poder. Na verdade, é assim que deuses nascem. — Pausou quando o Raikage disparou suas perguntas e afirmações, arrancando um olhar sério do Primeiro. — Eu lhe disse da última vez, não disse, senhor Raikage? Uma guerra está chegando... seu problema foi acreditar que isso era uma ameaça da minha parte, quando se tratava de um aviso sobre aqueles à sua volta. Sua ingenuidade sempre se mostra uma fiel acompanhante.

Foi a pergunta do Mizukage que lhe trouxe ao ponto de Nirvana. A pedra fundamental estava lançada, e aqueles que escolhiam o futuro tomavam suas decisões. Ele sorriu, recolocando a máscara sob seu rosto, mantendo o único selo que desenhava com a destra. Uma luz forte e cegante emanou do pescoço da Kazekage, impedindo a visão de todos na sala. Um som estridente tomou seus ouvidos, e apenas uma voz foi ouvida; — Eu vim buscar isto. Kai. — A liberação trouxe para fora do corpo de Kuromi o corpo de Rúkia, que veio gradativamente para fora do selo. Foi antes que seu corpo saísse por completo que os olhos de Shin e sua habilidade espaço-temporal destruíram a cabeça da antiga Kazekage, ceifando-lhe a vida. — Que comece o Fim.

Com o proferir da última sentença, uma onda de vento se espalhou, lançando para traz todos próximos da garota de cabelos rosados. Aqueles com habilidades sensoriais sentiriam sua cabeça vibrar como um sino badalando, como se uma força imensurável destruísse suas mentes de dentro para fora. A energia que escapava para fora do corpo da garota era monstruosamente grande, maior do que qualquer ser humano seria capaz de portar. Em meio ao feixe branco de luz, nada viam, mas ouviram o som do telhado e das paredes sendo esmagados e destruídos. Um grunhido sinistro tomava seus tímpanos, parecendo se mover de um lado ao outro, como se estivesse se contorcendo para fora da marca. A menina sentiria uma dor inexplicável, mas, paralelamente, o alívio de ter aquela presença maligna sendo removida de seu interior era indescritível. Ela fora tomada, enquanto todos ainda estavam cegos pela luz, por um mesmo vórtice que transportou o Tsuchikage, momentos antes, para longe. Quando ela voltou a si, estava do outro lado da sala, em um canto seguro. Se olhasse para cima, veria o homem de cabelos negros a encarando por trás da porcelana, com o mesmo olhar afetuoso de antes. Destroços voaram por todo lado, e a luz cessou. A vista de todos estava recobrada, mas isso não era uma benção. Não com o que eles veriam à frente deles.

Um rugido estridente escapou a boca da besta gigantesca, destruindo por completo a sala onde seu corpo agora imperava, imponentemente. Restos do telhado e das paredes foram lançados para fora à medida que sua estatura se destacava colossalmente. Os pequenos seres, as Sombras, permaneciam como pequenas formigas diante da grandiosidade da besta. O rugido dela espalhou sua energia pelo ambiente, fazendo todos caírem de joelhos, paralisados. A quantidade absurdamente alta de energia fazia-os desejar a morte como livramento daquela sensação de impotência e minuscularidade diante do algoz. Seu único olho, exalando um padrão semelhante ao Sharingan para os conhecedores, encarava os arredores enquanto dez longas caudas balançavam, destruindo prédios e estruturas próximas no processo. Sua boca, cheia de dentes, e seu corpo inchado ostentavam uma força jamais vista. Terminando de finalizar a estrutura da sala onde a reunião acontecia, a criatura saltou para a base do vilarejo, destruindo incontáveis casas no processo. — Agora, vocês sabem um pouco sobre a Verdade. — O homem bradou, afastando-se para fora da sala. — Mas em breve, a verão por completo.. Foi quando terminou suas palavras que avistou uma figura conhecida, parada alguns telhados de distância, o encarando. — Hitorama... há quanto tempo, velho amigo. — O sarcasmo arrancou um olhar assassino do outro, que permaneceu em silêncio. Longe do alcance das Sombras, as duas figuras se preparavam para o encontro.

Enquanto isso, a besta colossal seguia sua trilha de destruição, sem controle nenhum sob ela. Seus braços se fecharam e, ao abrirem, incontáveis réplicas suas, em tamanho menor, se espalharam pelo ambiente em volta, dirigindo-se por todos os quatro cantos da Nuvem, algumas ainda saindo, em direção ao Jardim da Vida. Com as ameças à solta, apenas os Kages tinham o acesso rápido à criatura, sendo os únicos capazes, naquele momento, de impedir que ela devastasse a Vila inteira em pouco tempo. Os participantes da primeira fase, por sua vez, veriam ao longe a fumaça, e seriam incumbidos de regressar à vila o mais rápido o possível. Tanto um grupo quanto o outro, caso observassem be, veriam ao longe, sob os muros da Nuvem, dez figuras ostentando sobretudos negros semelhantes ao que Shin usava. As silhuetas permaneceram lá, paradas, observando tudo de longe.

A sorte estava lançada, e o destino começava a tracejar as palavras que compunhariam a história do Mundo Shinobi.

considerações LEIAM:
Shin
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Dante
Raikage
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[Mundial] - O início do fim


StatsHP: 1100/1100CH: 1100/1100ST: 12/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 040/150


O Tsuchikage havia voltado por uma espécie de vórtice, o mesmo que o levou, então de fato, ele estava vivo. Depois, como de costume, Shin continua falando sobre sua filosofia e que essa reunião provavelmente se tornaria um campo de guerra sem sua interrupção. Suas últimas palavras para mim, foram de que não era uma ameaça e sim um aviso do que aconteceria. E respondendo a pergunta do Mizukage, um forte clarão ofusca meus olhos e por instinto, tento proteger meu rosto em vão. "O que aconteceu?!" - Era a única pergunta que passava na minha mente enquanto era empurrado para trás por uma pressão sinistra.

Quando meus olhos reabrem, há o corpo de alguma mulher sem cabeça no meio do salão, o prédio sendo destruído e acima de nós, uma cena aterradora. Uma criatura de proporções colossais extremamente intimidadora e assustadora havia surgido em cima do prédio onde estávamos. Seu rugido devastador travava todas as partes do meu corpo pondo-me de joelhos diante daquela situação e o medo tomava conta da minha mente quase por completo. Simplesmente estar de frente com tal monstro era aterrorizador e desolador, como uma formiga de frente para um elefante.

[Mundial] O que jaz entre as Sombras - Página 2 Jpeg-5_1

De joelhos, me sentia impotente e fraco, completamente a mercê do destino absoluto da morte, encarando aquilo com olhos arregalados e chocados, recheados de desespero e desesperança. Meu corpo tremia e minha respiração estava pesada e parecia que meus pulmões não conseguiam empurrar o ar de forma eficiente.

Pulando do prédio, a criatura destrói todo o lugar por onde pisa, com suas caudas reduzindo tudo por onde tocava a ruínas. Aquela visão chegava a ser mais assustadora que a criatura em si. Provavelmente milhares de pessoas mortas com uma simples ação. Milhares de sonhos e vidas destruídas e o sangue inocente mais uma vez derramado em minha terra enquanto eu estava ali, paralisado de pavor, sem saber o que fazer.

Então, um choque vem a minha mente, uma força de vontade de proporções tão inimagináveis quanto aquele monstro. Eu sabia que não podia ficar parado aqui. Eu não fui ensinado a ser um fracote, um inútil que assiste os outros morreram e não se acovarda no canto. A vila depende mim. Pessoas de Kumo estão morrendo aos milhares a cada minuto, a cada movimento ínfimo do monstro. Ninjas já devem estar corajosamenre combatendo a ameaça, por mais apavorante que seja.

Como sombra, como ninja, como pessoa, era imperdoável eu ficar nesse estado. Imagens da vila em tempos pacíficos passam pela minha mente, de crianças brincando e pessoas vivendo, assim como a lembrança daqueles que eu amo, sejam os vivos ou os mortos. Meus pais, meus amigos, minha amada, meus companheiros, meus ninjas e meu povo. Cada uma delas, me lembra do motivo pelo qual luto e o motivo pelo qual devo me levantar na maior ameaça contra Kumogakure moderna. Todos acreditam em mim, contam comigo para ser o bastião da esperança de Kumo e é exatamente isso que devo ser.

Cerro meus dentes firmemente, de forma tão dura que meus caninos perfuram a gengiva e sangue escorre da boca, deixando o gosto amargo do líquido rubro. Os punhos se fecham tão fortemente que marcam minhas mãos. Luto contra meu corpo e instintos covardes, movido pela minha força de vontade de proteger e salvar Kumo daquele evento quase apocalíptico.

- Eu preciso levantar... - Falo em tom baixo para mim mesmo, juntando forças - Eu preciso lutar... - Falo mais uma vez, esforçando meus músculos, disciplinando minha mente - Eu vou lutar... Eu vou lutar... Eu vou lutar... - Repetia diversas vezes para mim mesmo constantemente tentando dominar minha mente e corpo para tentar superar esse medo extremo.

Tento elevar uma perna e depois a outra, me esforçando até conseguir ficar de pé e ver aquela aberração destruindo mais e mais da minha amada vila, liberando seres humanoides para causar ainda mais mortes e um grupo ao longe de uniforme semelhante ao do Shin, enquanto este, se afastou.

Se eu conseguisse superar tal Sakki, sabendo o que tinha de fazer, correria até as caixas de equipamento e desbloqueio minha caixa, pegando minhas armas para o combate, os equipando rapidamente e deixando minha capa branca voar ao vento. O desespero em meu interior era indescritível, apenas não havia fugido de medo ou surtado completamente por conta da minha força de vontade esmagadora. Antes de prosseguir, pararia e me viraria as outras sombras, tentando acumular um pouco de chakra natural.

- Agora... Eu não tenho nada de peso para oferecer em troca e não posso obriga-los a nada... Mas se lutarem ao meu lado contra essa ameaça, vocês terão a minha eterna gratidão - Diria aos Kages, humildemente para pedir ajuda, mesmo não podendo oferecer nada em troca nesse momento. Eu jogaria fora qualquer orgulho ou obstáculos políticos que poderiam existir antes, pois única tarefa que importa para mim agora, é salvar as milhões de vidas que residem em Kumo dessa aberração que eu tinha a consciência que sozinho, provavelmente não teria chances.

Não importava se apenas dois ou um deles iriam se juntar ao combate, podendo até mesmo nenhum deles querer tentar a loucura de enfrentar um ser tão monstruoso como aquele, porém, para proteger minha vila e aqueles que amo, eu iria até as últimas consequências e enfrentaria a pior das aberrações, levantaria meu punho e lutaria contra o que for.

Preparado para o combate, começaria a correr em direção do literalmente enorme perigo, descendo o prédio destruído na vertical concentrando chakra nos pés. O medo ainda estava ali, gritando em meu peito, mas eu não iria recuar.

Talvez eu morra hoje de uma forma brutal e dolorosa, porém, eu não vou perecer antes de salvar a vila, isso não é uma possibilidade, é um fato e eu vou fazer ele se cumprir, reduzindo ao pó esse monstro, logo depois o maldito do Shin e qualquer outro que entrar no meu caminho. Todos os envolvidos vão pagar com sangue.

Aba de Jutsus:
Estatisticas:
Bolsa de Armas:
Considerações:



Emme
Dante
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2834-f-fuyuki-hatake#23859
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t993-cj-dantehero13?highlight=DanteHero13
Kaginimaru
Tsuchikage
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Em meio ao nada, visualizava as primeiras possíveis presenças de vida no local — e muito provavelmente as únicas. Estava distante demais para saber com exatidão do que se tratava, mas podia ver a exalação de chakra que ocorria. Era a primeira vez em que via uma criatura aparentemente não-humana com uma aura daquelas volteando seu próprio corpo, na verdade, Kaginimaru acreditava até então ser o único capaz de realizar algo parecido devido ao uso dos oito portões de chakra.

Antes de conseguir organizar suas ideias devido a inesperada presença bestial, o Tsuchikage sentia seu corpo sendo absorvido da mesma forma como todas as outras vezes, precedendo a viagem inacreditável que Shin era capaz de realizar. Em um piscar de olhos, estava de volta para a reunião. Sequer tivera tempo de buscar descobrir o que estava se passando, e se era ele o único ciente daquele filme sobre o passado da vida do Uchiha, pois inevitavelmente sua viagem se tornava brevemente o assunto de Shin, que parecia querer amedrontá-lo ou coisa do tipo. —  Já estive em lugares piores... — Respondia prontamente sério, ainda demonstrando convicção.

Mas sua convicção era abalada ao término do discurso seguinte, onde tinha a prova real do envolvimento da Kazekage com aquele homem. Não entendia absolutamente nada enquanto sua visão novamente se encontrava impedida por conta dos jogos de luzes, mas podia ouvir o desenrolar do desconhecido ocorrendo ao seu redor. E então, quando se tornou possível ver o novo cenário catastrófico, Kaginimaru sentia sua convicção sendo completamente destruída. Sentia o enfraquecer de suas pernas, mas se forçava ao máximo para que, mesmo afetado, não se deixasse cair, mesmo que isto significasse destruir o próprio corpo; ambos os pés estavam distribuídos de maneira que seu corpo não caísse nem mesmo caso perdesse a consciência. Notoriamente se tratava do Kage presente com porte físico inigualável e habilidades perfeitas em Taijutsu, aproveitava-se disto para buscar preservar a perseverança de Iwagakure que tanto se orgulhava.

Muito embora não parecesse, a luta em seu mental acabava sendo muito mais superior do que a física. Manter ambas as integridades era um desafio árduo e Kaginimaru por vezes pensava em abandonar todos aqueles Kages que tanto o irritou, todas aquelas pessoas que não ligavam para a morte dos inocentes em Iwagakure, mas ver aquela besta enorme se distanciando da sala de reunião trazia-lhe um temor ainda maior do que sentir toda a presença ameaçadora. Pandora estava na região! Este fator era o que lhe preocupava intensamente e reascendia a chama de todo seu espírito de luta. Em momento algum se esquecia de Pandora, não importando em que ocasião estivesse, a mesma era tão importante que o Tsuchikage sequer pensaria uma vez em sacrificar-se por ela, simplesmente se sacrificaria! Por ela, não se acovardaria nem mesmo se tivesse que lutar contra um Deus de verdade.

Ainda sofria com os efeitos colaterais das habilidades que havia utilizado anteriormente, estava ofegante, diante de um mar de próprias emoções onde sabia que não poderia perder tempo. Kaginimaru buscaria então correr em sua velocidade máxima até a urna onde deixou seus armamentos e recuperaria tudo, não perdendo tempo algum e saltando para fora da sala de reuniões pelas aberturas que a besta de caudas havia gerado. Vestiria seu colete enquanto corria pelos telhados de kumogakure na direção do Jardim da Vida, onde estranhas criaturas geradas pela besta também se dirigiam.


Vontade: 11/11
Considerações:

3 Bolsas de Armas + Colete(65 espaços):

Jutsus Utilizados:
Kaginimaru
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2873-ficha-kagi-ni-maru
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t982-cj-kaginimaru
Hayao
Konohagakure Jōnin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
KAEN AKUSEI
Redemption pulled from underneath their feet. No saviour could save me. Necessary death. No saviour could save me from a necessary death.

O
breve discurso de Shin sucedeu a reaparição repentina da Sombra remanescente na sala, que foi feita através de um vórtice — semelhante àquele que havia o transportado anteriormente. O fato de que o Tsuchikage ainda estava vivo apenas despertava mais perguntas no íntimo do Hokage. A maneira como Shin parecia brincar com as Sombras, utilizando daqueles poderes estranhos e da sua energia avassaladora para subjugar os que seriam as maiores referências em força no mundo ninja, fazia a Sombra do Fogo duvidar se estava ali de frente para um humano de fato. Por mais que tentasse evitar, não conseguia deixar de visualizar o caos caindo sobre todo o mundo, em que aquele invasor se portava como a mente por trás desse terror. Pouco a pouco, o fim se desenhava na mente do Oitavo.

E foi o término das falas de Shin que toda a destruição vislumbrada pelo Hokage em sua mente se transcreveu para o mundo real. Com o feixe de luz que cobriu a sua vista, Akusei institivamente levou o braço para a frente do rosto no intuito de cobrir os olhos, além de ser atingido pelo som estridente que não era capaz de decifrar sua fonte. Quando finalmente foi capaz de recobrar a visão, desejou em seu íntimo que não tivesse o feito.

Todo o ambiente parecia um cenário apocalíptico. A destruição caía sobre os prédios e casas de Kumo, enquanto literalmente um monstro de tamanho colossal se formava como o algoz de todo aquele extermínio. Encarando a besta colossal, com os olhos mais abertos do que nunca, o Hokage manteve-se completamente estático por alguns instantes, completamente afetado por aquela presença avassaladora que instigava o temor no mais profundo íntimo de seu ser. Um pavor que ele jamais havia sentido antes, uma sensação semelhante à de estar prestes a encarar o fim de braços abertos. Não ouvia nada além de um zunido praticamente ininterrupto, enquanto assistia as dez caldas da criatura destruírem tudo a sua volta.

Mas mais do que todo o pavor que instigava até o último fio de cabelo que tinha, outra sensação que exaltava a mente horrorizada do Hokage era a de completa ira. Ver-se diante de tanto poder apenas fazia Akusei enxergar-se cada vez mais impotente, o suficiente para questionar-se se deveria realmente exercer o papel de líder máximo da Folha e carregar aquele chapéu que estava preso em sua cintura. A raiva o abatia no intrínseco do seu ser, e naquele momento sentia uma leve dor cair sobre suas palmas, pressionava tanto seus dedos que chegava a perfurar a superfície de sua pele com suas unhas. Seus dentes rangiam ferozmente, e sua consciência repetia dezenas de vezes a frase que seu pai o dizia sempre que o garoto demonstrava fraquejar, a frase que ele mais detestava ouvir de qualquer indivíduo que fosse, ainda que este indivíduo se tratasse dele mesmo. Eu sou fraco. Todos nós somos. Seus olhos não deixavam de acompanhar a criatura colossal. Esse é o nosso Fim.

E foi em meio a toda essa ira que toda a rebeldia e teimosia do Hokage vieram à tona. Cara a cara com a morte iminente, um dos seus maiores defeitos era a motivação necessária para fazê-lo encarar o fim de braços abertos. Naquele momento, percebeu somente ali que estava de joelhos diante a besta, e utilizou de toda a sua raiva para colocar-se de pé novamente. Ouviu as palavras do Raikage, e irritou-se ainda mais ao pensar que em algum momento, o líder do Raio havia acreditado na possibilidade de o Hokage abandonar a todos naquela situação. Ele iria entregar tudo o que tivesse para provar a todos que estavam errados, que ele era sim capaz de lutar, mesmo que fosse uma luta completamente perdida.  

Limpando o sangue das mãos, moveu-se com as forças que tinha para separar um pouco de argila da bolsa que carregava, e em instantes deu vida à uma enorme criatura, mas minúscula se comparada àquela que destruía Kumo. Um grande dragão branco rugiu à frente do Hokage, que se colocou sobre o pescoço da criatura e ordenou que seu animal de argila voasse até a besta, mas somente após esperar alguns instantes para que outras Sombras subissem no dragão, se assim desejassem. O animal bateu suas asas e alçou voo até a besta colossal, com a maior velocidade que era capaz de exercer.  


Informações:



Hayao
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Kuromi
Sunagakure Chunin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

O que jaz entre as Sombras.

Mundial


 Na vastidão daquele entrever assombroso, o palpitar de seu coração se apressurava e a adrenalina do alarme se embaralharia em uma singular euforia.

  – O Legado da Primeira do Vento. – Kuromi reprisaria o contado, refletindo a singeleza que captava no Uchiha. A ternura coloria sua maçãs de rosa em resposta ao toque dele. – O meu destino...

 Envolvida, a garota se atentava a revelação de Shin, tendo ali, naquele homem abstruso não somente o apelo do vínculo intricado que compartilhava com ele, mas também o amparo e o esclarecimento após conseguintes desventuras e incógnitas. Obrigações e fardos deliberados a ela, oriundos das ratazanas daquele mundo, disfarçados de mentores, como a Sacerdotisa em Sunagakure...

Finalmente, eu tenho uma escolha de minha responsabilidade para pena que custar.

 Os lábios dele tocariam os dela, alimentando o frenêsi que a dualidade lhe instigava.

  – E-estarei pronta. – Balbuciou ao fim, confortada pelo abraço dele.

 O entalhado em sua pele formigaria, levando a garota a tombar a face.
 
Um bailaricar das pestanas roseadas e a escuridão se fora.

 No entremeio em que o entorpecimento a deixava, a nitidez primava sobre suas vistas. Ela se recordava daquelas dimensões, retornara ao cômodo onde se reunira com as  Sombras das Cinco Grandes Vilas Ninja.

 A destra enluvada iria de encontro aos feixes emaranhados de sua testa, ordenando-os a sua posição de origem no compasso em que a kunoichi autuava os seus pensamentos.

  – Eu desmaiei? – Kuromi especularia, memorando o experenciado. A mirada de avelã perscrutando o espaço, encontrado aquele detrás da máscara de porcelana. Delongando-se em encará-lo.

  Aquele encontro foi real. Ela perceberia, analisando o mirar dele dirigido a si.

 Dando continuidade a seus passos, Shin reforçaria o naufragar do idealismo político atentado ali aos demais membros daquela reunião. Porém, ao responder o questionado pelo Garoto de Olhar Borgonha, a felicidade na face dele sucederia na dor da Nara.

 A tríade em sua derme arderia em demasia, dilacerando seu cognitivo.

 Da iluminação que aclarava da marca em seu pescoço, emergiria uma silhueta conhecida.

  – R-rukia-s-s-sama. – Sussurraria entre rangidos mudos, expressado pelo movimentar mecânico que a emoção exprimia.

 Não houve tempo para mais, um selo de mão e o crânio da Sétima da Areia se verteria em pedaços

 As lágrimas fluiriam pelas facetas de chocolate ante a brutalidade deferida a sua antecessora, o comando de Shin fora preciso e em consequência a marca em sua pele reagiu.

M-me desculpe.

 Uma lancinante luminosidade que refrearia qualquer pesar que ousasse ser exclamado pelos lábios vermelhuscados da Nascida da Penumbra.

 Todavia, ao pressentir aquele grandeza astral encarando-a, dividindo-a a faceta da Lady Rukia, o retalhar físico que a pungência inflingia curiosamente atenuava o pesar de seu peito. O grito estridente que derivava de sua dor também refreava a lástima que a habitava desde a queda da Nanadaime.

 Arfando repetidamente, um soluço repentino se resultaria num sorriso. A carga se fora, seu sofrimento solitário havia se findado.

 Entretanto, ela ainda percebia aquela estranha energia, orbitando os arredores. Kuromi reconhecia aquela fluência espiritual, mas jamais articularia em seus mais lúdicos pesadelos aquilo que defrontaria.

 Junto aos demais líderes, ela se observaria em horror a gigantesca criatura, que se destacava por possuir uma dezena de caudas, propagava caos e terror a aldeia do País do Relâmpago.

 É mesmo o fim.

 Junto ao arauto animalesco, múltiplos subordinados de idêntica forma infestavam as vielas, possuídos pelo respectivo instinto destrutivo.

 Mesmo quando não entender meus atos, apenas lembre-se disso; o destino se encarregará de tudo. O destino se encarregará de tudo. Ele lhe dissera.

Que assim seja. Kuromi responderia em suas maquinações íntimas.

 – Sei o que essa situação sugere, mas jamais obstinei a ruína da Nuvem, Fuyuki-sama. Estou a disposição e compreendo  qualquer acusação que queira delegar a mim. – Kuromi murmuraria ao desolado homem de fios prateados. Ela se levantaria, atordoada com a presença alastradora e se perfilaria, aproximando-se dos demais. – Se esta é a sina nutrida pela nossa ignorância acerca do que se espreita entre os cercamentos do nosso mundo, estou pronta para esse primeiro julgamento. – Declararia.

Dados:
Kuromi
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Warui
Mizukage






XIII.


  É um homem que fala demais para quem diz que palavras são vazias, guardou consigo o pensamento enquanto ouvia atentamente as respostas do Primeiro do Fogo. O colosso havia regressado pela mesma fenda no espaço que o havia levado e pode notar uma agitação na energia do mascarado quando o tecido fora rasgado. A insistência em falar de deuses já o havia irritado há algum tempo, mas a paciência era sua aliada; ele sabia que chegaria em que o aço falaria por si.
  O sorriso melancólico talhado na porcelana voltou a cobrir aquela face pálida. Uma luz forte o tocou pelo lado emanando da garota da Areia, logo tomando conta de toda a sala de reunião após um selo de liberação ser tecido pelo antagonista. Não conseguia enxergar, mas a chama de energia da antiga Sombra do Vento alcançou os olhos de sua mente e, tão de súbito quanto surgira, se foi.
  Piscou lentamente, esperando a vista recobrar a normalidade e antes que conseguisse, sentiu a cabeça zunir, estremecer como se um grande sino badalasse dentro de seus ouvidos. O incomodo o fez ranger os dentes e franzir o cenho enquanto também podia escutar a madeira estralando e os telhados se quebrando. O que está acontecendo?!
  Seus se arregalaram quando avistou a criatura colossal, que soltara um rugido estridente que soava como o estouro de dez trovões. Um único olho de sangue que se assemelhava com os do rapaz da Folha que conhecera na Grama se destacava no rosto grotesco da besta de caudas que balançavam como se tivessem vida própria. O poder era tamanho que nem mesmo conseguira se sustentar de pé, a pressão o fizera cair sobre um dos joelhos enquanto a deformidade levava a morte por onde passava, seguindo vilarejo adentro.
  Haru e Ovelha pensava na duas enquanto os olhos borgonha tinham dificuldades até de se manterem abertos. Nunca vi nada sequer parecido com aquela coisa, a simples presença já é aterradora; as marcas negras pareciam gritar em seu interior enquanto lutava contra a terrível intenção assassina jorrada sobre si. A sensação da loucura e desejo por sangue ansiavam por consumir a Tempestade, o levando a sorrir em meio ao caos. As raízes da podridão do mundo começam a se revelar, ele sabia que os verdadeiros inimigos um a um se postavam. Sempre teve a certeza para si de que o mundo era corrompido e agora as suspeitas se confirmavam diante de seus olhos.
  Guardou por mais algum tempo seus instintos assassinos, Warui sabia que a hora chegaria e a pressa poderia tirar-lhe a vida. O medo se esvaiu e seu corpo foi tomado pela escuridão que o acompanhava, eu não busquei poder para me tornar um mero líder. Ergueu-se sem pressa e união as mãos num único selo, fazendo a marca deixada em si pela pequena Watanabi agir.
  — Haru, Ovelha, saiam da arena e venham me encontrar o quanto antes. — disse, sem se importar se alguém mais o ouviria. — Procurem algum shinobi da Nuvem e peçam para que as levem para o centro da aldeia. Avisem a todos que puderem. O alvo das cinco nações está aqui e trouxe uma criatura de dez caudas consigo, se a avistarem, estarei próximo a ela.
  O Sexto correu os olhos lentamente, vendo a aproximação das outras Sombras.
  — Confio em vocês, mas tomem cuidado.
  Seu silêncio foi sucedido pela súplica do Raikage e o pedido de perdão da Kazekage. Ele a olhou com desinteresse e não saberia dizer se suas palavras eram verdadeiras. A Areia é bastante mais problemática do que eu poderia imaginar. Havia notado, sem dar muita importância, o corpo decapitado da antiga Sombra do Vento jogado ao chão e mergulhado numa poça do próprio sangue. Não sei de onde ela surgiu, mas pude sentir sua assinatura depois da luz ter sido emanada de sua sucessora.
  À garota, ele nada disse.
  O Oitavo do Fogo se aproximou trazendo ao campo um dragão de coloração branc gelo feito de um material que parecia argila, que o ergueu sobre a cabeça. Guiou-se com passos calmos em direção ao baú onde suas armas estavam guardadas; liberou o selo com um único in e apanhou cada um de seus pertences antes de tomar sua posição às costas da criatura alada. A destra tocou a borboleta em seu antebraço esquerdo e sua energia reagiu com a técnica de Violeta, trazendo sua katana com o pequeno sino amarrado no cabo.
  Entrelaçou os dedos pela última vez e engatilhou sua energia no pequeno objeto metálico. Cruzou os braços a frente do peito, sem perder de vista a aberração que se portava como um arauto da morte.
  — Raikage-sama, não precisa oferecer nada em troca. Se não detivermos aquela criatura, não será apenas a Nuvem que será destruída. — voltou sua atenção para o líder da Folha. — Quando estiver pronto, Hokage-sama.


Armas (25/25 espaços):
Usados & Ativos:
Resumo:
Considerações:
Warui
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