Inacreditável. Essa era a palavra usada para descrever aquele fenômeno impossível. Reo estava em casa naquele fatídico momento. Como um brilho avermelhado que tomou os arredores, o Senju rapidamente pousou sobre o telhado de casa, segurando um sanduíche na boca quando os olhos azuis se arregalaram. A lua estava vermelha. Aquilo era coisa de louco, nunca havia visto tamanha coisa antes. Mas, de todo modo, o que veio depois estava fora dos precedentes normais do ponto de vista da humanidade, a lua partiu-se em vários fragmentos, algo totalmente inesperado, fora possível ver como os cacos do astro natural vinham do espaço.

Desde aquele dia, a lua fez falta. Depois de sua ida, só restou a escuridão. No local onde costumava estar, só havia um vazio, um trono sem ninguém. Era algo que mesmo Senju Reo estava se acostumando, pois era a primeira vez em sua vida, que algo daquela magnitude acontecia perante os seus olhos. Era como se ele pudesse dizer bem alto no seu cérebro "Só acredito vendo, mas eu vendo: não acredito."

[...]

Após vários dias desde o choque da queda da lua, os ninjas de Konoha foram enviados para o País dos Rios. Era a primeira vez que o Senju se sentia tão longe de casa. Nunca havia estado a milhas de distância de Konohagakure. Seus passos estavam sob a terra molhada, e úmida, o que havia provocado o barulho do espirrar das águas anteriores. Os olhos azuis se moviam de um lado para outro, de modo a estar inquieto. O céu parecia estar nublado, como se quisesse chover. As densas nuvens cinzas cobriam o vasto azul, e somente algumas fagulhas luminosas estavam a ultrapassar aquela neblina nefasta.

Mas Reo não estava sozinho. Ele estava acompanhado de outros ninjas de sua casa. Alguns ele já conhecia, outros, nem tanto. Dentre eles, o samurai porre que havia encontrado outro dia, Hayao. Um cara que tinha uma máscara negra no rosto, uma vestimenta exótica, não sabia o nome dele. Outro cara que tinha cabelos ruivos, chamado Kain. Keiko, por incrível que pareça estava ali com eles. Seiji também, Seiji não havia deixado de comparecer, então estava ali também. Mas a maioria das pessoas eram rostos nunca vistos só ouvidos em rumores e conversas por aí, e Reo esperava que pelo menos pudesse conhecê-las melhor. Havia um rapaz que parecia ser jovem também, ele tinha fios loiros e olhos negros, parecia ser alguém legal, seu nome era Ren.

Então, o moreno da máscara um tempo depois lançou uma questão, perguntando qual seria o plano. Reo ergueria as sobrancelhas nesse momento. Moveria o olhar para o canto do globo, onde o Chunnin poderia encontrar as informações dadas por Kain, o ruivo. — Também sou tipo Sensor. Acho que posso ajudar na averiguação. Acho que é importante agir com cautela e primeiro identificar o terreno. — Comentaria após os dois, e com isso, como um respirar leve, sugando o ar para o pulmões, Reo ativaria seu Kanchi, o escalonando em sua amplitude máxima. [290 m]

O Shinobi aproveitaria o fato de estar parado — Visto que o grupo cessou a movimentação por conta da névoa densa — para começar a absorver Energia Natural, haja vista que estava em um ambiente hostil, e não sabia o que poderia esperar. O garoto moveria os olhos para os lados e somente eles enquanto se manteria imóvel, tentando identificar uma possível abertura ou algum ataque inimigo. Todo cuidado era pouco.

Considerações:

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Resumo:

Passivas:

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Parado ali, era possível detectar mais três figuras chegando. Isso era derivado da habilidade de Kanchi, cuja qual permitia que o Senju detectasse assinaturas de chakra. Assim, os outros chegaram eram senão, Uchiha Squall, e mais alguns que o próprio shinobi havia ouvido falar, como Asakura Ren e Hayao, o samurai porre que havia encontrado outro dia. O Uchiha começou falando sobre uma formação, então, questionou as principais habilidades de cada um do grupo. — Uso o Elemento Madeira, Senjutsu e seus Senpou, e basicamente uso Ninjutsu como combate geral. — Falou, abrindo um pequeno sorriso enquanto falava, seus olhos azuis brilhavam. Então, é a vez de Keiko falar, e ela revela algo que nem mesmo o próprio Senju sabia. Aquilo o faria direcionar um olhar atento para a Uchiha, com seu intelecto, buscaria chegar a algumas conclusões. “Um. Keiko é mais perigosa do que parece. Dois, foi por isso que no campo de treinamento, um meliante começou a agonizar enquanto conversávamos, sem nenhum outro gesto feito por ela.” Pensaria.

Mas então, a atenção do garoto Senju seria desviada para o espadachim, que começaria a ter uma postura de destaque, chamando Kain consigo e avisando que se quisessem, poderiam seguir para com ele ou ficarem fora da névoa, pois seguiria em frente.Foi aí que mais uma figura se apresentou, Seiji. Reo ergueria a mão para ele, fazendo um joinha enquanto sorriria de canto. Era como um “Oi.” No fim, Asakura Ren se pronunciou à frente. Estando em uma posição para que pudesse discursar, anunciou a sua pretensão bem como emendou um discurso informativo e de certo modo, motivacional positivo. Aquilo arrancaria um sorriso do moreno, que comprovaria dentro de sua mente, que Asakura Ren era boa pinta. O garoto moveria os olhos azuis, seguindo a figura loira que se aproximava. Aproveitaria para soltar o ar pelos lábios de modo que manteria o foco em absorver o Chakra Natural, não podendo, entretanto entrar no estado de imersão de absorção total, dadas as circunstâncias.
 
O garoto, Asakura Ren pediria para que Reo pudesse seguir com ele na retaguarda. Sua mente começaria a trabalhar rapidamente a todo vapor, seguindo os pontos. — Deixa comigo, Ren. — Falaria, exibindo um sorriso enquanto fitaria seus olhos negros, ao mesmo tempo que a mão do jovem tocaria seu ombro, com o intuito de deixar uma marca ali. — Sim, eu vejo, isso vai nos manter seguros, é o que eu acho. — Diria, respondendo a pergunta do loiro. Não tardaria em seguir logo atrás deste, compondo a posição grupal. Erguendo o dedo em direção ao lábio, o garoto pensaria. “Um Sensor na frente, outro atrás, isso aumenta o campo de percepção, por isso que ele me pediu isso. É óbvio.” Pensaria.

A caminhada se daria início novamente após aquele discursar. E tão logo o Kanchi de Senju Reo faria o seu trabalho devido: Identificaria quatro massas de chakra ao longe, duas brandas, e duas volumosas, com uma sendo excepcionalmente mais poderosa do que os demais. Como um grande enfocar, o ar faltou rapidamente, arrancando um estado de ofegar do moreno, que arregalaria os olhos azuis. Mas como se fosse uma risada, o garoto acabaria por ser liberado daquela tortura momentanea, sentindo o oxigênio voltar a circular com maior liberdade. Após aquele ato, o garoto elevaria os dedos para a metade do rosto, buscando fazer um compilado de informações do que tinha acontecido. “Uma risada…? Forte o suficiente para que pudesse me deixar sem ar, além de chakras extremamente poderosos…” Entreaberto os os lábios, o garoto buscaria se recuperar do susto.

— Acabei de receber uma informação. — Diria para todos os próximos, caminhando à frente enquanto tentava ignorar a sensação de fraqueza que lhe acometia. Essa sensação vaga era esquisita. — Há quatro massas de chakra logo ali. — Diria, apontando para direção. — Uma delas dentre as demais é excepcionalmente poderosa. É como se fosse um mar, cuja superfície estivéssemos tentando chegar, nadando para o alto. — Uma gota de suor escorreria pela bochecha do Senju naquele momento enquanto caminhava. A água passaria a vazar por entre as pernas do mais jovem naquele ponto. Mas algo que chamaria a atenção do Chunnin seria senão o som de cascata e um enorme buraco no ponto onde estariam, tão grande, tão fundo, que a neblina nem mesmo permitira que visse mais longe. Aquilo causaria o arregalar dos olhos do mais novo novamente com o erguer de sobrancelhas. “Uma depressão tão grande assim?! Que raios, isso é…” Mas seu pensamento não seria concluído, o incômodo do seu corpo, aquele sentimento vago continuaria a rodopiar o seu corpo, e tão logo o som de borbulho seria audível. Arregalando os olhos, de vórtices de água, surgiram seres humanóides elementais. “Não são detectáveis?! Talvez por que são elementais?!” Questionaria em milissegundos em sua mente, arregalando os olhos enquanto os lábios ficariam entreabertos. Reo estava surpreso com toda aquela situação.

O Senju é um gênio do trabalho duro. Porém, sobretudo, todavia, ele ainda tem muita lenha para ficar ainda mais forte. Tanto que sua atenção não seria capaz de acompanhar os ataques que sobrevieram em sua direção. Seus olhos azuis naquele momento, eram incapazes de acompanhar e visualizar aquele disparo rápido de bala/chicote de água, totalmente invisíveis. Reo rapidamente tentaria performar o selo cobra, característico do Estilo Madeira, mas tudo estava tão rápido, aqueles borrões. Aqueles malditos borrões cujos quais Reo sequer era capaz de desviar. Mas o toque de Ren foi sutil. O Chunnin arregalaria os olhos, percebendo o toque daquele homem de madeixas loiras.

No instante seguinte, Senju Reo estaria do outro lado do campo caso a ação de Ren fosse um sucesso. O garoto piscaria, e com sua mente a todo vapor, pensaria: “Ele me mandou pro outro lado do campo?! Um segundo antes dele me tocar, eu estava ali do outro lado! Isso é incrível!” A mente do garoto fervilhava. Performando o selo da Cobra novamente, soltaria o ar pela boca. — Mokuton! Jukai Kotan! — Gritaria, abrindo os braços em seguida, exprimindo sua vontade. E como tal, a floresta reagiria. Grossas raízes brotaram do chão em uma velocidade surpreendente, e essas raízes seguiram como uma cauda veloz, de 22 m/s, seguindo como uma emaranhado de madeira, que enquanto se moveriam para frente, floresceram em grossos troncos, com direito ao nascimento de folhas, que naturalmente virariam grossos galhos folheados. Era como um verdadeiro nascimento da floresta. As raízes e galhos, troncos em um movimento devastador, buscaria empurrar, prender e esmagar tudo no caminho, caso tivesse sucesso, por 22 m de alcance. O chakra se faria presente nas solas dos pés, permitindo que Reo pudesse andar sobre as águas. — Ardiloso pra caralho! — Falaria, se caso notasse Seiji Nara por perto. Daria um sorriso de canto, expondo um olhar determinado.

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