RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kenyu


Ohkami
Mestres de RPG
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[Evento (gaiden)] Baile de Favela 0b1dfcae3c977f23f8c12c308f69f1ba

Em meio ao nevoeiro denso, pequenos pontos de luz se iluminavam em Kirigakure, a vila não era habituada a receber muitos visitantes, exceto era claro os refugiados ou um ou outro comerciante perdido.

Mas naquela noite em especial, tudo em kirigakure reluzia como um pequeno farol em meio às trevas e neblina, as ruas haviam sido limpas por gennins, os ladrões e estirpes da sociedade haviam sido presos ou ao menos se mantinham na linha com o aumento da vigilância de ninjas de alta patente nas ruas. Os mendigos foram enxotados do meio civil, até mesmo havia um toque de recolher para os bordéis e bares, tudo milimetricamente orquestrado pelos anciões.

As pessoas das favelas receberam um bônus em ryous pelo seu “bom comportamento”, não eram muitos de kirigakure que queriam se mesclar as pessoas da comunidade. Bizon havia feito um ótimo trabalho em manter uma separação entre as duas sociedades, uma única voz em kirigakure poderia ser algo ruim para os negócios da família.

Os cidadãos estavam separados em duas classes: os que nasceram na vila, e os outros ou refugiados ou favelados, seja como fosse, manter aquela estrutura social permitia que os mais ricos se mantivessem no poder, explorar as culturas e preconceitos da sociedade sempre foi uma habilidade que Bizon se orgulhava.

Naquela noite em especial ocorreram dois eventos paralelos um era o festival ao deus Benten, o deus da água e dos mares. Religião não era algo comum do mundo shinobi, muito menos em uma sociedade acostumada a resolver por si só os seus problemas, mas desde a invasão os corações temerosos buscavam na fé algum conforto, desta forma um pequeno templo foi erguido no que antes havia sido um local dos ataques a meses atras e ali o que era algo próprio das pessoas das comunidades foi apropriado pelos kirinenses.

O outro evento era a festa de Warspurg, conhecida particularmente por ser feita na capital do pais da agua porem a princesa convidou os homens mais influentes e poderosos do pais para uma pequena festa particular na mansão dos  Watanabe, além é claro de um leilão em prol das pessoas carentes da comunidade.

O nome do baile era chamado de “baile da favela", algo irônico visto que não havia um único representante das pessoas da comunidade.

Haviam dois grupos de segurança na festa, os ninjas que se misturavam com a elite para protegê-los de qualquer ataque surpresa e os guardas que faziam ronda para impedir qualquer tipo de invasão.

Cerca de quatrocentos nobres um número considerado pequeno, mas que era o suficiente para que a princesa pudesse do seu modo ajudar as pessoas que viviam na pobreza.



Considerações:
Ohkami
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Yuto
Konohagakure Chunin
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
友好的な戦い

[Mansão Machida]

A vida na aldeia da névoa aparentemente estava começando a voltar ao normal, ou no que poderia se dizer próximo a isto. Entretanto, era deveras estranho que com tão pouco tempo as sequelas causadas pela invasão na qual atuou na linha de frente foram esquecidas, em outro termo que na concepção do Chunin parecia estar mais correto, ocultadas. Ponderava sobre o tema, apenas quando tinha tempo. A medicina exigia muito estudo, não se tratava de algo facilmente obtido e, quando enfim conquistado, pouco evoluído, de modo que a constância fazia o bom médico. Lia livros a maior parte do tempo, quando não estava em alguma missão.

Estava justamente sentado em uma cadeira próxima a uma escrivaninha com um livro de anatomia humana aberto sobre o móvel, quando ouviu três batidas na porta de madeira do seu quarto. -- Só um minuto. - Pediu ao se levantar para atender quem quer que fosse. Abrindo a porta, notou o mordomo da residência onde morava, que informava o desejo do senhor Machida em vê-lo naquele exato momento. Assentindo com a cabeça, garantiu que em breve se encontraria com o seu mestre na sala de estar. Apenas fechou o seu livro e desceu para o cômodo onde havia sido solicitado.

Uma vez frente ao seu mestre, Satoshi curvou-se em respeito, esperando sobre qual seria o assunto. Machida informou que havia sido convidado para um evento de modo que também gostaria de levar o seu aprendiz, já que estava na hora de apresentá-lo como o seu legado. -- Entendido, me dê alguns poucos minutos para que eu possa me preparar. - Assim seria feito, de modo que quando estivesse pronto, vestido de modo correspondente a um evento importante como seria aquele, mas também não esquecendo a sua bandana bem amarrada na testa, e o colete Chunin abaixo das vestes que por serem folgadas, acabavam escondendo bem a proteção interna. Restava seguirem juntos ao destino.



[Local do Evento]

Chegando ao grande salão dos Watanabe, Satoshi apenas acompanhou Machida pelo ambiente de entrada. Conseguia observar uma enorme quantidade de pessoas presentes, e nenhuma parecia ter a aparência precária, uma clara elite. A segurança era elevada, não precisando ser um especialista em investigação para perceber isto, na verdade o organizador de tamanho evento provavelmente deveria estar querendo ostentar a sua potente segurança. Tentou deixar o ressabiamento de lado, se tratava de um evento importante, e até mesmo interessante dentro do que propunha. Não seria bom aproveitá-lo daquela forma um tanto paranóica somente por estar cercado por nobres.

Machida encaminhou o seu pupilo até bem próximo do que provavelmente seria o idoso mais velho da festa. Obviamente, conversou primeiro com o mesmo, se apresentando, além de conversarem brevemente sobre coisas simples, mas que pelo conotação não duvidaria se tratar de algum tipo de conversa paralela, os mais velhos tinham um jeito exótico de se comunicarem, de fato. Não pode deixar de observar uma bela moça, não sabia ao certo identificar sobre quem se tratava, mas o seu status social aparentemente era alto o suficiente para que tentasse uma troca de olhares, se fosse o caso. De toda forma, não demoraria para que Machida findasse seu breve diálogo, dando a voz ao seu pupilo. O apresentando não somente como o seu legado, mas como um possível candidato ao comando do esquadrão médico da vila dentro de pouco tempo. -- O prazer é todo meu, Ancião Himura. Devo destacar a minha gratidão pelos seus serviços para nossa casa. - Referiu-se a Kirigakure, decerto. Sua atenção era dividida, no entanto, entre o velho e a garota. Teria a oportunidade de conversar com ela também?


HP: 220/220 | CH: 220/220
ST: 0/4  | SN: 190/190

considerações:
Everyone knows I'm in over my.. She's on your mind
Yuto
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Yuzu
Kirigakure Jōnin
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título


.
.
The pain
the sadness,
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
. Wrath is [ one of the  ] Forces of the Soul.
The Beggar Chuunnin


Eu perambulava pelas ruas de Kirigakure como o de costume. Uma garrafa de sake na mão, alguns companheiros do lado cantarolando suas músicas magistrais, pessoas nos ignorando como sempre, alguns trupicões aqui e ali, além de algum fraco vomitando na virada de alguma esquina que dava acesso a um dos infinitos becos e vielas da aldeia.

Todavia, nesse dia, nesse exato dia alguns brutamontes apareceram estragando nossa comemoração.

Com licença senhores, quem de vocês é o Sr. Bercontz.

Todos se entre olharam com toda aquela educação. Ninguém se pronunciou, então questionei.

O que quer com ele?

Precisamos que ele vá a este endereço aqui amanhã a tarde. — Ele entregava um pequeno papel com algumas coisas escritas.

Olhei atentamente, voltei meu olhar pro homem, e longo respondi.

Conheço, ele irei entregar para o mesmo. Pode ser?

Se você garante isso, por favor. Faça como prometido.

Tudo bem, ele já vai ficar sabendo.

Os homens saíram, e todos mendigos me olhavam. Ninguém entendia, tampouco eu.

O dia seguinte veio, e me encaminhei até lá. Um lugar na qual nunca entrei. Fui adentrando, e um senhor velho se aproximou.

Senhor Bercontz, Presumo.

Sim.

Perfeito. Vamos começar.

Começar?

Não houve resposta, em poucos segundos ele vinha para perto e começava a me rodear todo segurando um objeto que eu não vi direito. Depois de poucos minutos, ele voltava a falar.

Daqui a três dias, volte aqui. Até lá. — Deu as costas e sumiu.

Sem entender, fui embora meio mal humorado.

Apesar de tudo, acabei retornando lá no dia citado. O homem me entregava um saco contendo algo dentro.

Use nesta noite. O vosso convite está guardado aí dentro, também.

Convite?

Não houve respostas, somente fiquei super confuso e novamente fui embora irritado, só que dessa vez com algo em mãos. Por ser algo desconhecido, resolvi ir até o bar de Lizzye. Ela trabalhava, então fui para dentro da casa logo. No quarto onde dormíamos, li o tal convite. Me espantei com o conteúdo da carta. Olhei a hora e exclamei.

Droga, está quase na hora!

Corri tomar um banho, e me aprontei com o conteúdo do que foi-me entregue. Bem vestido e perfumado, sentia-me bem como nunca havia antes sentido. Era uma sensação estranha.

A médica chegava falando alguma coisa, por acaso ela tava olhando ainda pro que estava carregando.

Bercon, eu fiz um bolo de chocolate. Venha provar, está muito... Gos-to...so — Disse por fim quando ela finalmente olhou para mim.

[Evento (gaiden)] Baile de Favela O_pai_ta_como

Er... Onde arrumou isso?

Bom, aparentemente a princesa me convidou para um evento beneficente que irá ter hoje na vila, e preparou que eu fosse bem trajado para representar a todos. Principalmente os cidadãos da favela.

A princesa, é? Rhul. — Claros sinais de ciúmes que pude notar logo de cara.

Ela permitiu eu levar uma companhia. — Disse sorrindo.

Vou pegar meu vestido!. Que horas é a festa. Digo, o evento?

Daqui 1 hora.

O que? Preciso correr!!

Batendo um novo recorde, ela conseguiu se ajeitar em 30 a 40 minutos. O tempo e a espera valeu a pena, pois Lizzya estava deslumbrante.

[Evento (gaiden)] Baile de Favela C12d76313b1caadf4c37d72dbc36c2a7

Acho que conheci uma nova Lizzye, hoje. Vamos indo? — Dei o braço para ela.

Juntos saímos caminhando pela favela, bem trajados e chamando muita atenção pela elegância incomum que era apresentada. Seguimos rumo ao local a pé, mesmo.

[Evento (gaiden)] Baile de Favela 7GjeyIx
Bercontz
[Evento (gaiden)] Baile de Favela Hp10HP: 140/140
[Evento (gaiden)] Baile de Favela Chackr10CH: 140/140
[Evento (gaiden)] Baile de Favela Stamin10ST: 3/3

Considerações...


TalentosMestre em Kenjutsu
—> Aprimorar Saque Rápido
—> Aprimorar Golpe Rápido
—> Aprimorar Investida
—> Aprimorar Performance em Kenjutsu

Estudado em Taijutsu Rápido
—> Aprimorar Punho Suave
—> Aprimorar Investida Suave (Primário)

Estudado em Nintaijutsu
—> Aprimorar Aura (Primário)
—> Aprimorar Propriedades

Estudado em Ninjutsu Elemental Raiton

Destreza Aguçada
—> Aprimorar Saque (Primário)
—> Aprimorar Furtividade (Primário)

ArsenalKunai: 3 Unidades
Shuriken: 3 Unidades
Kibaku Fuuda: 8 Unidades
Kemuridama: 1 Unidade
Hikaridama: 1 Unidade
Katana: 1 Unidade Rank C


Yuzu
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t4850-ficha-yuzu#42394
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2878-c-j-sayuri#24156
Haru
Kirigakure Jōnin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
the primrose yearns for the warmth of life
Dispersa em seus pensamentos, o cair das pétalas dançantes era o que nublava sua visão. Quieta, com os braços curvados sobre o parapeito da sacada, ela observava as árvores de cerejeira do jardim. Uma vista paradisíaca, se não fosse tão batida e se não representasse uma ilusão. A farsa dos Watanabi nunca enganou Haru, mas enganava a Névoa. E essa noite serviria para isso.

— Os convidados já estão chegando. Seus pais requerem sua presença no saguão principal.

As palavras atingiram os ouvidos de Haru como um açoite, reverberando pelas paredes do quarto e arrancando-a do transe. Ela estava tão alheia que sequer percebeu a porta abrir e o serviçal entrar.

Os dedos de Haru ajeitaram os fios escuros da franja, arrumando o penteado, e acariciando as bochechas rosadas no meio da pele pálida. Ela piscou vagarosamente os olhos cor de violeta para recobrar o foco da visão. Deixando de lado o cenário das pétalas com um suspiro de ar melancólico, Haru se levantou e foi até a saída do quarto.

Acomodou a serpente albina sobre os ombros, ignorando a ordem de deixá-la trancada no aquário para não assustar os convidados. Haru atravessou os corredores revestidos de carpete, acostumando-se com a sensação de carregar a cauda do elegante vestido que trajava — uma imposição da vaidade dos seus pais.

Então ela chegou próxima do saguão principal, parando no patamar da grande escadaria. A elite da Névoa se exibia diante dela, envergando indumentárias de luxo com suas posturas de poder e soberba. Lá de cima ela viu seus pais, o prestigiado casal Watanabi, na companhia da princesa do país da água e do ancião Himura.

Outro suspiro descontente escapou dos lábios de porcelana. Mas Haru tentou ser positiva, com a esperança de que no meio de tantos rostos iguais ela encontrasse um conhecido. E achou alguns, porém ninguém que despertasse o seu interesse a ponto de se ver livre do pesadelo que era aquele baile.

"Chi-sensei não deve comparecer ao baile, ela deve achar uma chatice e... bem, ela está certa", pensava Haru. "Mas e ele? Será que ele vem?"

Ela esperaria por mais algum tempo no patamar, até decidir descer os degraus.

HP: 220/220 | CH: 220/220 | ST: 00/04 | SA: 190/190
362 palavras // tag: cheirinho de flores // outfit (click) // local: Kirigakure
Haru
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t1347-c-j-haru#9821
Hopeless
Nukenin Rank A
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Tokubetsu Jonin
Uma festa? Era algo peculiar que eu estivesse realmente empolgada, mas, talvez não pelas razões certas, afinal, aquele era o tipo de evento que me geraria uma insatisfação tremenda, exceto por... Bem, havia uma coisinha. Hoshi me olhava curiosa enquanto eu ia juntando um punhado de agulhas e tesouras com vários novelos em um canto do meu quarto, costurando tão freneticamente que faria com que o apelido "preguiça" que um certo alguém me deu parecer uma verdadeira piada de mal gosto. Era uma das poucas coisas que me começava aos poucos me despertar mais e mais interesse, apesar de não trilhar tanto o caminho "costurando para ninjas" dos meus pais.

Fios para lá, fios para cá, e, um sorriso quase psicótico? Aka ia sempre curicando de um lado e outro, observando próxima as linhas trançarem-se em em um belo forro azul bem claro, e, por outro lado havia preto e dourado. O azul de certa forma aproximava-se muito dos tons claros que herdei de meu pai, e, por outro lado, aquele tom mais chamativo que era bordado sobre o preto era como os fios de minha mãe. Por acaso? Certamente que não. Com mãos ágeis e dedos precisos tudo ia tomando forma e meu pedido era simples. - Você pode chamar meus pais? Pergunto dando um celinho breve e já avaliando algumas outras coisas que deveria fazer em um tempo relativamente breve já que o evento seria logo no dia seguinte.

[Evento (gaiden)] Baile de Favela Bueujw5l48f71

- Eu sou incrível, pode falar. Digo colocando a mão na cintura. - Você é incrível... Olho de lado, meio confusa. - Não... Na verdade, fiquei meio sem graça, repete isso não. Sorrimos juntas um breve instante antes do casal de pombinhos interromperem. - Isso não é muito caro filha? Ela parece preocupada com besteiras, como sempre. - Eu não virei uma Kunoichi atoa mãe, fora que, foi eu que fiz. Dei uma piscadinha orgulhosa, afinal, estava tentando impressionar aquela que me ensinou tudo que sabia até ali. Havia ainda mais alguém, já que uma tia estava nos visitando aquele dia. Tia era forma de falar, já que ela era uma amiga da minha mãe, uma Jonin que ela conhecia e que eu resolvi agradar também. Quem sabe o dia de amanhã certo.

[Evento (gaiden)] Baile de Favela 62a8cf9375812610471113add4af5dd8bae08648

Ela era meio sinistra com aquela foice que ela usava e tals, mas, ficou bastante bela após eu ajudá-la com o penteado e suas roupas. A última, e, na verdade mais importante? Bem, depois de mim mesma é claro. Queria que ela ficasse bela, e, recentemente ela não desgrudava daquela espada que lhe dei. Por que não fazer algo que combine então? Grande, espalhafatoso, com bastante adorno metálico e cores vibrantes, e, um vestido? Sim, era a primeira vez que a veria trajando algo como aquilo, abandonando um pouquinho a calça e os trajes sérios para algo mais arrojado. Não que eu não goste do mais rotineiro, mas, queria ver algo um pouco diferente e mais vibrante. Quando termino também cuido do seu cabelo assim como fiz com minha tia, deixando-o bem mais curto.

[Evento (gaiden)] Baile de Favela Il_fullxfull.2303702894_qhwo

Bocejo um pouco cansada, mas, a envolvo em um beijo que poderia ser mais cálido se não fosse eu ali. Ela ri pela forma que lhe beijei logo após a clara demonstração de cansaço, e, apesar das tentativas de me fazer descansar e o sol mirar o horizonte, ainda precisava terminar a minha. Ia fazendo enquanto ela dormia, cochilando quase imediatamente assim que terminava de preparar a minha própria veste. Era acordada pela minha mão algumas horas antes de sair por minha mãe com uma xícara de chá. Todos já iam se preparando e eu também não ficaria para trás levantando em um salto para me prontificar. Começaria pelo cabelo, já que, naquele dia pretendia algo um pouco diferente.

[Evento (gaiden)] Baile de Favela Doll-champ-gwen-league-of-legends-lol-papel-de-parede-73149_L

Íamos todos juntos, um pequeno grande batalhão que também envolvia a pequena Tanya em seus trajes mais padrões. Seis pessoas, dentre elas quatro shinobis, uma jonin, duas tokubetsus e uma chunin, era o suficiente para ninguém nos ameaçar, mas, nutria certa atenção com os trabalhos recentes vindo sendo cada vez mais ousados. Aka me confortava com um abraço, mas, notava que Jiya, a mulher de fios brancos, também tinha uma presença mais alerta, o que talvez indicasse que eu estava no caminho certo. Todos ali tinha roupas feitas por mim, e, se alguém mais pedisse antes do evento, certamente teria entregue. Teria o Kage melhor discernimento desta vez? Bem, não importava.

Via Haru aguardando na escadaria, e, o que estaria a frente dela era uma "Chi" bem diferente. Fios soltos e ondulados, saindo do tradicional cabelo preso estilo lolita, sardas feitas com maquiagem assim como cílios bem marcados e um batom vermelho que só não era mais sensual por minhas feições não tão maduras. Um blazer caía aberto sobre meu abdômen parcialmente expostos e um top negro que mostrava o colo de meus seios que ficavam entre o singelo e medianos. Brincos, longos brincos brilhantes prateados com joias e um colar que avançava em casta por diferentes camadas e um chapéu azul escuro que combinava com o tecido do blazer e calça. Meu salto era do tipo que trabalhava firme para afastar um pouco da imagem infantil ao me dar mais altura em seus longos dezessete centímetros.

[Evento (gaiden)] Baile de Favela Unknown

Tocando meu rosto em um sorriso confiante. - Se não é a futura primeira dama, Plim Plow não veio?

Informações gerais:
Haruno Chi
Tecelã de sangue




Hopeless
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2919-fp-haruno-tanya
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Nero
Mizukage






I


— Não precisa ser nada muito elaborado. — ele buscou a melhor palavra enquanto a mãe da garota de sangue tirava suas medidas, cantando os números para que a kunoichi anotasse.
  Um dia após receber o convite para o evento na casa do filho do senhor Watanabe, Tomoko insistiu que fossem até a melhor tecelã da Névoa para confeccionar uma roupa elegante para o Sexto. Ele lembrava-se da mestra reprovando seu gosto por trajes como sobretudos, quimonos, sua necessidade por carregar a espada por onde fosse e o alertou sobre o tipo de gente que estaria lá. Pouco me importa como se vestem, mas a mulher Nara tinha um ponto importante. Não sou mais apenas Arashi Warui, um shinobi da Névoa. As pessoas olharão para mim e verão a imagem da Sexta Sombra da Água. Havia sido moldado para se tornar kage e como kage ele aprendeu a se portar.
  Um vento gelado soprou janela a dentro da morada dos Haruno e tocou suavemente sua pele, como se fosse o doce toque de uma mão de dedos finos puxando seu olhar para o lado de fora. Encarou os céus de ardósia e perdeu-se no vislumbre de um fim de tarde com garoa, se pegando no desejo de um bom copo de café quente e tão logo saiu de lá, foi a primeira coisa que pediu ao regressar para o gabinete.
  Lá, a irmã de Raposa o esperava pacientemente sob a máscara de caçadora. Gata, ele a fitou, recebeu a respeitosa reverência enquanto caminhava para sua grande cadeira e a olhou por entre as duas pilhas de papel em sua mesa.
  — Mizukage-sama, soube que irá comparecer ao evento na residência de Watanabe Bizon. — a outra dizia o nome que ele constantemente se esquece, remetendo ao homem apenas como o desgraçado dos contratos, ou simplesmente como o pai de violeta. — Tome cuidado com ele.
  — Não se preocupe, Gata. — o Sexto apanhou uma das folhas da pilha e correu os olhos por cada palavra antes de carimbar. — Eu sei exatamente o que esperar de um homem como ele e ele pensa saber exatamente o que esperar de mim. — Warui tomou outro documento pendente e correu os olhos para as frestas escuras na máscara de porcelana. — Me vejo em uma posição de vantagem, mas não irei a casa dele para vê-lo nem tampouco prestigiá-lo. Se eu não fosse o Mizukage, nem ao menos me daria ao trabalho de ir.
  Mentiu.
  Ele iria, mas não pelo anfitrião.

(...)

  Horas mais cedo ele havia buscado sua encomenda na casa da garota de sangue. Naquele dia, o gabinete do Sexto e grande maioria de seus funcionários receberam folga, exceto alguns voluntários para guardar o local se revezando em turnos. Ainda em casa, vestiu a blusa social cor de grafite, uma gravata, um terno e uma calça social cor de ônix bem como os sapatos. Os únicos contrastes eram a fivela prateada do cinto e seus intensos olhos vermelhos.
  Pela primeira vez em muito tempo, deixou sua espada e suas armas em casa, guardadas a sete chaves, carregando consigo apenas o pequeno sino em um dos bolsos do fino traje de modo que não tilintasse. Não pretendo ir completamente desarmado, ainda que esteja em minha aldeia.
  Os passos calmos o levaram através do jardim da frente, os tons rosados da cerejeira iluminados a luz de prata da lua ganhavam uma aparência ainda mais bela, o fazendo lembrar da noite em que conheceu Tomoko, Ichika e Jiro. Toda a Névoa parecia estar esperando ansiosamente pela noite de Warspurg, um evento que em outros tempos ele ignorava tanto quanto a maioria das demais festividades, mas era inegável que sua terra havia ficado especialmente bela toda enfeitada.
  Dentro da mansão dos Watanabe, ele sentia ter sido um dos últimos a chegar. Sozinho, optou por deixar seus homens de confiança responsáveis pelos principais postos da Névoa: Tomoko guardava o gabinete, Cão e Raposa rondavam para garantir a segurança e Doninha junto a outros caçadores vigiavam os portões de entrada. Gata liderava cada um dos pelotões para que não fossem pegos desprevenidos e ele sentia-se tranquilo sabendo quem os guardava.
  Procurou por rostos conhecidos no andar de baixo e não pode evitar os cumprimentos de todo tipo de gente. Seus olhos mantiveram-se imperturbados durante todo o momento, sem responder com sorrisos fáceis a cada um dos elogios que viesse a receber ou mesmo um gracejo ou outro; seu rosto era como um céu de nuvens carregadas, blindando-o de quem desejasse ler seus traços e expressões a fim de desventar o que de fato sentia.
  Ele procurava alguém.
  No alto de uma escadaria, o vislumbre daqueles traços lilases não lhe escapou os olhos e, como pareciam sempre estar juntas, os chamativos cachos azuis turquesa acompanhavam a filha do anfitrião. Pediu licença e passou por toda a multidão indo na direção das duas que, por algum motivo, aprendeu a gostar da companhia ainda que a convivência não fosse tão constante quanto ele próprio gostaria. São duas das minhas kunoichis de confiança.
  — Violeta, garota de sangue. — ele cumprimentou as duas com meias reverências.
  Reparou por um instante na jovem de cabelos de fogo com quem lutou uma vez, grande e musculosa como bem se lembrava; numa outra com os fios do mesmo tom e com traços mais joviais; uma mulher de fios de cabelo brancos como a neve e aqueles que já conhecia como os pais de Chi. Tanta gente, quase sentiu-se acuado, mas cumprimentou cada um deles com um educado aperto de mão.
  — A roupa a ficou excelente, Chi — disse, forçando-se a lembrar do nome, olhando-a nos curiosos olhos disformes antes de voltar sua atenção para violeta e Shiro. — Tem uma bela casa, Haru. — surpreendeu-se quando notou que os nomes delas vinham facilmente quando se esforçava um pouco.
  Tomou um copo de suco de laranja para si oferecido por um garçom que passava com uma bandeja prateada, uma rara que não tinha bebidas alcoólicas.
  — Saúde. — não sabia exatamente a que, mas estava satisfeito à companhia das duas.


HP: 500/500 // CH: 500/500 // SN: 290/290 // ST: 00/07


Armas (01/19 espaços):
Usados & Ativos:
Considerações:
Nero
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Anciões de Kirigakure
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


[Evento (gaiden)] Baile de Favela 0b1dfcae3c977f23f8c12c308f69f1ba

O ancião de Kirigakure viu um de seus amigos e também maiores confidentes de aproximar. Machida era o homem certo para ser Mizukage, tinha capacidade analitica, conhecimento politico e também era um de seus amigos nos áureos tempos de academia junto aos outros anciãos, era uma pena que tal homem havia recusado sua oferta com tamanha contundência, dizendo que já estava velho demais para esse tipo de coisa. Ao lado dele havia um rapaz, e seus lábios velhos e marcados por rugas se enlargueceu, em um doloroso sorriso.

— Machida, como sempre só me traz orgulho com os seus pupilos, você conseguiu proteger o hospital ao lado daquele menino.— O velho fez uma pequena curvatura com a cabeça.— Tenho que agradecê-lo por isso, minha neta estava lá, se não fosse por sua ajuda ela provavelmente estaria morta.—

Satoshi poderia perceber que atrás do velho e enrugado ancião, estava a menina que ele havia resgatado no hospital. Naomi parecia estar bem melhor agora. Suas bochechas apesar de carregadas com maquiagem, carregavam consigo um rubor natural e uma timidez típica de uma menina que não estava acostumada com bailes e festas grandiosas, já que boa parte de sua vida havia sido enfurnada com outras crianças dentro de um cubículo de madeira.

— Eu não sou sua neta. Pare de decidir as coisas por si só— Murmurou.

— Eu e minha esposa a adotamos após alguns incidentes no orfanato, e achamos que estamos velhos demais para chamá-la de filha. -- Explicou Himura colocando a mão sobre o topo da cabeça de Naomi.

Uma segunda pessoa se aproximou,  era uma das anciãs de kirigakure, assim como todos os outros, que se reuniram naquele pequeno e seleto grupo.

- Um ancião se curvando a uma criança. Você é um ancião Himura e ele estava fazendo o mínimo de seu trabalho como ninja— Respondeu com seu tom ácido.

Shijima Sui era uma mulher de cabelos curtos, com duas mechas brancas em meio a um cabelo castanho claro, trajava roupas tradicionais japonesas com um kimono verde claro, uma das anciãs da vila.

— Shijima você deveria aprender a ser mais delicada.— advertiu Machida.

— Eu o faria se não fosse a delicadeza que tivesse afundado kirigakure nesses últimos anos.— Retrucou. — Vocês sempre foram assim desde a academia, quando vão amadurecer.—

Dessa vez apesar de seu tom duro era possível ver que todos os outros anciãos sorriram, talvez fosse uma piada interna de velhos amigos que por sorte do destino haviam envelhecido juntos, o que era uma raridade no mundo shinobi.



Npcs envolvidos nesse evento.

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Anciões de Kirigakure
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Yuzu
Kirigakure Jōnin
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.
.
The pain
the sadness,
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
. Wrath is [ one of the  ] Forces of the Soul.
The Beggar Chuunnin


Aquela noite parecia mágica. O nevoeiro não era forte o bastante para conter o tanto de luz propagada pela aldeia. A beleza era acumulado junto da névoa que percorria nossa vila.

Junto de Lizzye, segui rumo ao local da festa. Devidamente trajados e perfumados. Quem visse, pensaria que eu fosse algum ricaço esbanjando confiança ao andar a pé na rua. Afinal, muitas carruagens iam passando nesse percurso do vilareja, e entrando no local da festa. Os cocheiros organizadamente faziam um bom trabalho em evitar acidentes por ali.

Foi então que passamos por alguns mendigos protestando pelo escurraço que fizeram com eles. Não baixei a cabeça, e continuei andando. Alguns olharam, e entre eles haviam conhecidos. E desses conhecidos, um bem próximo a mim chamava atenção.

Hey, você aí. Tu é o Bercon né? Safado! O que tu ta fazendo aí? Volta aqui seu traidor. — Esperneava um dos mendigos contidos.

Um dos seguranças se aproximava, e me perguntava.

Conhece ele, senhor?

Nunca vi mais feio.

Entendo. Por favor, siga adiante, cuidaremos disso.

Tudo bem, agradeço.

Assim o fiz caminhando com Lizzye que ficava confusa e me questionava.

Mor, aquele não é seu amigo do bar?

Hoje não querida, hehe. — Disse rindo com a maior cara de pau do mundo.

Você não presta. — Comentou com os dentes formando um singelo sorriso pela travessura feita.

Apesar de ser aparentemente o único a chegar sem um veículo guiado, ao se aproximar das pessoas era notório certos olhares. Um homem alto e parrudo, elegante e supostamente refinado com uma companhia tão bela, era de se trazer olhares curiosos.

A médica por um instante quase deixava sua vontade de olhar de voltar lhe afetar, porém, antes disso a alertei mantendo meu olhar fixo pra frente.

Não olhe, Lizzye. Isso irá aumentar o suspense. Deixem que falem e se perguntem quem somos. Afinal, essa visão não é nem a cereja do bolo.

De fato não era. Estar presente a princesa e consequentemente a demais nobres de alta hierarquia, faria a cabeça dos ricos explodirem de tantas suposições.

Para entrar, havia dois locais. Um para os de convite comuns e um que ostentava maior importância para aquela noite. Me dirigi pra aquele, pois era o que informava meu cartão enviado pela princesa.

Desculpe, acho que erraram de entrada. Aqui é somente para nob...

O olho do porteiro arregalou, a garganta ficou seca, e a alma quase saiu para fora do corpo quando mostrei sem delongas o convite real.

O-oh se-selo da-da Pri-prin-PRINCESA!! — Parecia em choque por ter sido arrogante com um convidado da princesa. — Po-por aqui senhor.

E senhora. Ou está cego, também? — Já bastava ter ficado gago.

Ah sim, desculpe. Sigam-me, senhor e senhora. — Se desculpava com o corpo curvado, demonstrando arrependimento.

Nada mais foi dito. O sujeito guiou-me junto da doutora por um caminho separado. Levava a um lugar mais destacado de todo o local. Parecia que a princesa me queria perto dela ou algo do tipo.

Chegando por perto, já pude notar o requinte de tudo aquilo e algumas companhias que a princesa parecia estar acompanhada.

Preparada pra tortura, amor?

E tenho outra escolha?

Não mais, heh.

E seguimos para encontrar a herdeira do País da Água.

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Bercontz
[Evento (gaiden)] Baile de Favela Hp10HP: 140/140
[Evento (gaiden)] Baile de Favela Chackr10CH: 140/140
[Evento (gaiden)] Baile de Favela Stamin10ST: 3/3

Considerações...


TalentosMestre em Kenjutsu
—> Aprimorar Saque Rápido
—> Aprimorar Golpe Rápido
—> Aprimorar Investida
—> Aprimorar Performance em Kenjutsu

Estudado em Taijutsu Rápido
—> Aprimorar Punho Suave
—> Aprimorar Investida Suave (Primário)

Estudado em Nintaijutsu
—> Aprimorar Aura (Primário)
—> Aprimorar Propriedades

Estudado em Ninjutsu Elemental Raiton

Destreza Aguçada
—> Aprimorar Saque (Primário)
—> Aprimorar Furtividade (Primário)

ArsenalKunai: 3 Unidades
Shuriken: 3 Unidades
Kibaku Fuuda: 8 Unidades
Kemuridama: 1 Unidade
Hikaridama: 1 Unidade
Katana: 1 Unidade Rank C


Yuzu
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Princesa Mayumi
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“Entediante”

Este foi o pensamento que passou pela cabeça da princesa ao ter sua mão beijada por mais um dos homens que tentavam cortejá-la, ou ter para si o agrado do senhor feudal. Observou com atenção cada um dos participantes com seus enormes olhos lilases, havia algumas figuras publicas que ela pensou que não participaria da festa, dentre elas o próprio

Mizukage que se quer fez questão de cumprimenta-la como o códice de bom anfitrião deveria fazer, uma aresta que cedo ou tarde ela poderia podar.

Sua atenção se voltou para Bercontz, um dos poucos ninjas que ela depositava certa confiança, afinal, achava difícil que ele a tivesse resgatado e quisesse matá-la a mando de terceiros, teria confiado na menina de cabelos azuis, se ela tivesse ao menos se dado ao papel de ser educada e ponderada em suas palavras, aquela era uma festa de elite, um local onde ter uma resposta arrogante poderia custar caro, principalmente dentro da política.


— Espero que não tenha sido de última hora, foi uma correria arrumar tudo e enviar os convites.— Olhou para a jovem que estava ao lado do ninja e meneou um sorriso.— Lizzye correto? Seu pai era um homem incrível, vi um ou outro artigo dele na academia real, é uma pena que algo tão trágico tenha acontecido com ele.— Completou a princesa.

Reunir informações era um papel essencial na vida de qualquer pessoa com poder, sua serva havia feito questão de fazer um relatório completo das pessoas e da vida do ninja que fazia sua escolta.

— Bercontz peço que busque uma mesa nas proximidades e não saia de perto de mim, as coisas podem ficar quentes por aqui.— Brincou.

Um dos rapazes se aproximou da princesa, murmurou algumas palavras e se distanciou. Estava coberto por uma túnica azul celeste, o que impedia que os outros o reconhecesse como sendo o segundo na linha de sucessão do país da água, estava ali para poder fazer um relatório para seu pai, afinal, Mayumi só se usava de sua posição social quando lhe era conveniente.

— Fique a vontade, e sim ela é filha do anfitrião.—

Com isso o rapaz desapareceu por entre a multidão. A princesa se levantou e caminhou para um palanque onde os outros anciões a esperavam, principalmente o homem que havia planejado e articulado toda a festa, Bizon Watanabe e sua esposa.

Mayumi ficou ao lado do segundo homem mais poderoso de kirigakure, quiçá talvez fosse o primeiro, queria que o Mizukage estivesse ao lado deles para dar continuidade, mas Warui, se quer foi cumprimenta-la, então sua presença no palanque foi completamente desconsiderada.

— Ola a todos os senhores e senhoras, espero que a viagem tenha sido de vosso agrado, primeiramente queria agradecê-los, essa festa, sera o inicio de mudanças das quais os senhores serão os principais responsáveis.— Houve um singelo sorriso no canto de seus lábios.— Mas acredito que a princesa irá saber informar melhor sobre o que ela está planejando.—

Ele daria espaço para que a princesa ficasse com a palavra ficando ao lado dos outros anciões. Mayumi se posicionou na frente do microfone.

— Como vocês ficaram sabendo a alguns meses atras meu navio foi atacado por piratas, se não fosse a coragem e ímpeto dos ninjas de kirigakure eu não teria saído de lá com vida.—

A atenção de toda a nobreza estava na princesa, era comum ouvir um ou outro burburinho por parte deles, afinal todos haviam escutado sobre a trágica história do navio da princesa do mar, mas eram apenas contos e relatos passados adiante por cantores ou por fofocas da alta corte.

— A culpa de tudo isso é nossa, como sociedade deixamos que os piratas governassem o mar que antigamente era nosso. Permitimos um retrocesso tecnológico e de vidas sem precedentes, além de sobrecarregar a vila da névoa com os refugiados que agora perecem nas favelas e guetos.—

Tres outras pessoas se aproximaram com cartazes com um mapa da vila de kirigakure e das favelas.

— Essa festa é para levantarmos fundos para o pais da agua e principalmente ajudar kirigakure a se reerguer, principalmente agora que temos um homem que tem mostrado o real valor de seu cargo.— Completou estendendo a mão na direção do Mizukage.

Os holofotes que estavam sobre os cantos se direcionaram na direção de Warui assim como a cabeça de todos os nobres.

— Mas é injusto que nós a nobreza acabe por tirar o direito de escolha do verdadeiro governante de kirigakure por isso quero que todos olhem os projetos que nos estamos oferecendo.—

Haveria sobre os cartazes tres opções do que fazer com os recursos da vila.

1- O primeiro era fornecer moradias e uma reestruturação urbana das favelas.
(Ao fazer isso ele desagrada as pessoas de kiri e agradaria as favelas, haveria um aumento de fiéis da igreja)

2- Fornecer o dinheiro aumentando a marinha e o poder das fronteiras.
(Agradaria a elite do país principalmente mercadores. Os piratas iriam parar de atacar as vilas próximas, desagradaria as pessoas das favelas e de kiri)

3- Usar o dinheiro para melhorar os hospitais e a estrutura interna de kirigakure, como casas, hospitais e reformas nos prédios das vilas.
(Desagrada as favelas, haveria um aumento de poder das milicias.)

Era evidente que a princesa estava fazendo aquilo para ajudar as pessoas de Kirigakure, a grande questão era, será que os anciãos estavam com a mesma intenção? Ao aceitar a ajuda o Mizukage perderia poder politico ja que para a nobreza e a sociedade civil veria nos anciões a solução para resolver os problemas do pais da agua.
Ao fundo estava Bizon com um sorriso de cantos de labios fitando Warui.



Npcs envolvidos nesse evento.

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Princesa Mayumi
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Haru
Kirigakure Jōnin
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the primrose yearns for the warmth of life
Os olhinhos de Haru caíram ao chão, em uma taciturnidade que levou seus pulmões a arfarem uma vez mais. Sem Chi. Sem ele.

Era isto o que restava para a noite: assistir o prestigiado casal Watanabi contornar todas as atrocidades cometidas com falsas esperanças, iludindo os anciões e a princesa. Ou eles também faziam parte do drama? Haru não tinha certeza e, sinceramente, nesse momento ela nem queria tê-la. Estar certa ou errada não mudaria a noite. O gosto amargo do momento já a aturdia demais.

Tocou gentilmente na cabeça de Shiro, acariciando as escamas gélidas de quem seria sua única companhia ali. Então deu alguns passos em rumo da escadaria, imaginando seu corpo curvar em reverência aos convidados, em prol de uma cordialidade fingida e hipócrita.

Antes de completar o segundo passo, o sibilar da serpente falou mais alto que seus pensamentos. Haru ergueu a cabeça e olhou para o lado, vislumbrando os notáveis cabelos azul-prateados da sensei mais desnaturada de toda a vila. Era ela: Chi, sua parceira — e talvez amiga.

Os olhos violeta arregalaram-se com a feliz surpresa. — Chi-sensei, — expressou ela em baixo volume. E ofereceu um doce sorriso às demais pessoas que acompanhavam sua mestra.

Foi aí que a personalidade desbocada da tecelã conseguiu envergonhar Haru. As bochechas queimaram com aquela pergunta. "Primeira dama?", indagou ela. O título dado a quem ocupa a posição de esposa da Sombra da Névoa. Mas Haru respirou fundo, tranquilizando-se com a ideia de que poderia ser apenas uma típica travessura de Chi.

Não, Warui-san ainda não apareceu, — respondeu ela, disfarçando o sentimento que a pegou de sobressalto.

Lembrar de que Warui não estava lá fez, por um instante, Haru ceder à postura cabisbaixa outra vez. Porém, assim como Chi apareceu surpreendentemente, ele também apareceu. O tempo passou mais devagar no momento em que, das escadarias, ela vislumbrou o rapaz de terno fino e elegante subir os degraus em sua direção.

Warui, — sussurrou Haru, fitando aqueles olhos borgonha.

O ar ficou rarefeito desde então. E só depois de alguns segundos ela fez a reverência, pois lembrou-se após vê-lo fazer o mesmo gesto de cumprimento.

Haru perdeu parte do fôlego quando escutou seu nome ser proferido pela voz de Warui. — Obrigada, — agradeceu ela, sorrindo, embora o elogio tecido não fosse diretamente para ela.

Um pouco confusa com os próprios sentimentos, Haru aceitou uma taça de suco de uva da mesma bandeja prateada da qual Warui pegou um de laranja. O primeiro gole foi suave, servindo apenas para adocicar seu paladar. Ela se concentrou no sabor cítrico e nas preces de "saúde", aproveitando o gostinho que permaneceu em seus lábios, agora mais vermelhos.

O terno realmente ficou bom, — disse ela, meio sem jeito. — Chi-sensei fez ótimos trabalhos para essa noite.

"O que eu acabei de falar? Já não é óbvio?". Os olhos violeta correram para o chão, como se estivessem procurando um lugar para se esconder. Então ela voltou a taça para a boca, tocando a borda nos lábios, prestes a dar um gole mais longo.

HP: 220/220 | CH: 220/220 | ST: 00/04 | SA: 190/190
511 palavras // tag: cheirinho de flores // outfit (click) // local: Kirigakure
Haru
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t1347-c-j-haru#9821
Hopeless
Nukenin Rank A
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Tokubetsu Jonin
Haru parecia meio cabisbaixa no início. Quem sabe ela estivesse solitária ou semelhante, mas, bem, era difícil simplesmente supor isso, ainda com o pequeno "batalhão de gente" que ia acompanhando ao meu redor ali. Talvez sufocada? Não, a resposta vinha logo quando surgia aquele que insistia em me chamar de "garota de sangue", não era mais difícil aumentar o número de palavras para no fim dizer a mesma coisa? "Chi" estava lá, mas, o que não deveria estar era o tal "garota de".

Não interrompo, observando a forma como os pombinhos apaixonados enchiam aquele ambiente de arco íris violentos, que, perceptivelmente irritavam um pouco a "tia" que estava conosco e enojava um pouco Tanya. - Soube que ela brigou com a parceira dela recentemente... Aka sussurrava ao meu ouvido enquanto eu concordava calmamente entendo, ainda que parcialmente, o que lhe incomodava. Eu não era tão melosa, mas, também odiaria estar brigada com minha estrela rubra, principalmente presenciando tanta "pureza".

Logo quando ia lembrar de repreendê-lo ele cita meu nome, me deixando com lábios abertos e olhos que reviravam-se naturalmente. - Warui, parece que estamos evoluindo. Logo não se fará mais necessário lhe chamar de garoto plim plow? Ou deveria te chamar de "senhor mizukage"? Brinco o final com um tom de certo sarcasmo, mas, também considerando o novo cargo, e, o quão ele podia ser importante na minha rota até o objetivo que aos poucos ia concretizando-se. Haru tece um elogio, e, do humor irreverente á uma sutil petulância e arrogância, colocando as mãos no peito agradeço. - Opa, percebeu. Se não é a minha aluna favorita, tem ótimos olhos, não concorda Warui?

Saindo da pergunta que claramente tinha uma dualidade de sentidos, algum tipo de anúncio era iniciado. Algumas figuras apareciam, dentre elas, aquela princesa que outrora teria sido salva por mim e Bercon no navio. História esta que também era citada por ela. - Se não é a princesa mimada, bem que ela podia ter citado nossos nomes... Resmungo em um tom baixo sendo beliscada pela kunoichi que me era companhia. Alguns olhares feios entre nós, e, voltava a prestar atenção. Entendia a razão de ela me repreender, e, ao menos naquela noite tentaria manter a compostura.

Ela falava alguma sobre recursos e altruísmo e blá blá blá, alguma coisa de fundos, que, sinceramente não sabia como aconteceria já que a bebida era de graça e tals. Talvez doações? Falando em bebida, eu era a única que segurava apenas água temendo me envolver com álcool de novo depois da última noitada com Satoshi. Meu brinde anterior foi meio sem graça, mas, talvez eu parecesse respeitável próxima ao Kage cheio de luzes em si? Bem, a verdade é que a bebida deles sequer tinha álcool também e se eu só tivesse perguntando poderia estar bebendo algo mais saboroso enquanto assisto de camarote o Plim Plow ser pressionado por uma resposta complexa. O destino deles está em suas mãos... Dou algumas risadas, mas apenas por dentro, tentando permanecer impassível por fora pela saúde de Hoshi.

[Evento (gaiden)] Baile de Favela Unknown



Informações gerais:
Haruno Chi
Tecelã de sangue




Hopeless
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Nero
Mizukage






II.


  O encontro com as duas fez com que todo aquele compromisso se tornasse uma tarefa mais leve, algo nelas fazia com que esquecesse por alguns instantes que não era apenas mais um na multidão. São os raros momentos em que sinto aliviar o peso sobre os meus ombros, o jeito mais retraído e reservado de Haru, o contraste com a maneira mais extrovertida de Chi; Warui gostava especialmente da dupla, muito embora nenhum traço em seu semblante denunciasse. Deu a primeira golada em seu suco antes de perceber violeta desviando os olhos para os pés e só então pode notar o quão encantadora ela estava naquela noite, sob o vestido que mesclava em uma harmonia perfeita o roxo, o negro e o dourado.
  A voz da garota de sangue tirou-o de um transe lilás e puxou sua atenção para aqueles grandes cachos azuis e peculiares olhos disformes que tinham uma beleza tão curiosa quanto a personalidade da moça. Arqueou uma das sobrancelhas quando a ouviu chamá-lo de “senhor Mizukage”, na voz dela soa esquisito.
  — Eu não sou muito bom com nomes. — era a segunda vez que admitia isso; as primeiras pessoas para quem assumiu foram o time dez. — Mas não me importo muito como irá me chamar, não faço questão de formalidades. — então, as palavras de Chi pareceram empurrar o rosto do Sexto de volta à direção de Haru e Shiro. — Tem ótimos olhos e a roupa combinou bastante com eles, violeta. — disse, tornando a admirar a salvadora de Ichika. — Está especialmente bela esta noite.
  Uma voz amplificada por caixas de som alcançou a todos, o olhar da Sombra foi atraído com algum desinteresse e encontraram o homem dos contratos sobre um palanque onde estavam também alguns Anciões e Conselheiros da Água, além da barulhenta princesa que vira uma vez em seu gabinete. E foi para ela que o detestável filho do senhor Watanabe passou a palavra.
  Um discurso um tanto saudoso, pomposo e com requintes de drama parecia atrair mais e mais olhares. Ele levou uma das mãos ao bolso de sua roupa e segurou o sino entre o polegar e o indicador, ao passo em que cada palavra dela fazia sua mente trabalhar. Piratas, invasores, o pai de Haru... a Névoa realmente tem muitos problemas, era a segunda vez em pouco tempo que todas as suas suspeitas se confirmavam. O mundo de fato está podre, ele direcionava o olhar intenso para a garota que falava com boa desenvoltura e articulação.
  Toda a cerimônia tinha uma finalidade, a princesa anunciava.
  E foi então que as luzes pousaram sobre si.
  Warui cerrou os olhos com o incomodo que o brilho lhe causou num primeiro instante, mas logo aquilo tornou-se tão relevante quanto uma mosca ante a Tempestade. Por alguns breves segundos, com toda a atenção sobre si, lembrou-se do dia em que se anunciou para a Névoa como a Sexta Sombra da Água. Naquele dia, era diferente, ele quase podia sentir as energias projetadas por cada um daqueles que lá estavam. De seu povo, exalavam a projeção das esperanças e o clamor por segurança, socorro e paz. Esses desgraçados são mais egoístas, me parecem.
  Caminhou calmamente por entre toda a nobreza do país como se rejeitasse cada um deles ao não cumprimentá-los com gracejos ou sorrisos falsos, subindo ao palanque para fazer o que mais odiava dentre as tantas atribuições de uma Sombra. Tomoko-sensei me avisou que momentos como este chegariam. Sua destra saiu do bolso e estendeu-se primeiro à princesa, tomando aqueles dedos finos e delicados, a beijando singelamente nas costas da mão se ela correspondesse a proposta, exibindo o semblante que era sua marca. Se o olhasse em seus olhos, a princesa encontraria a intensa cor borgonha de suas íris em uma expressão afiada como a espada que empunhou para ceifar a vida de tantos que ousaram atentar contra o vilarejo.
  — É um prazer revê-la, princesa. — sua voz era branda como brisa de verão.
  Só então, um por um, apertaria a mão de cada um dos anciões presentes, buscando uma rápida troca de olhar com cada um deles. Os olhos dizem mais que nossas palavras, Warui jamais se esqueceu desta lição dada por seu pai quando ainda era um garoto. Um homem ou uma mulher é capaz de esconder suas verdadeiras intenções com o timbre de sua voz, mascarando-as num belo discurso e o bom uso das palavras certas, mas os olhares não mentem. Não confiava em nenhum deles a não ser o senhor Watanabe e a senhora Shijima, embora não seja o maior fã desta última.
  — Bom vê-los por aqui. — disse aos dois que o prepararam para tornar-se o líder da Névoa.
  A Tempestade se virou para os três que seguravam os cartazes contendo mapas da aldeia e das comunidades que a rondavam, além de opções para onde direcionar os recursos levantados naquela noite. Deu pouca e menos atenção ainda aos que seguravam o papiro, bebericando seu suco e deixando espalhar pela língua antes de engolir enquanto analisava cada uma das opções. Não teve dúvidas para escolher onde iria direcionar aqueles fundos, mas se viu de frente aos problemas que cercavam sua vila e que precisariam ser resolvidos e não postergados.
  Então, o Sexto virou-se para a plateia.
  — Em meu primeiro discurso como líder da Vila Oculta da Névoa, prometi que nos conduziria à glória e também disse que marcharia junto aos meus homens e mulheres. Agradeço a princesa e a todos os responsáveis aqui pelo grande evento e por mostrarem os reais problemas que terei de enfrentar no início de minha gestão. — fez uma pausa e deu um gole mais longo desta vez na bebida ainda gelada, apontando na direção do segundo cartaz. — Irei direcionar estes recursos para o fortalecimento de nossa guarda marítima e nossas fronteiras. — ele fez questão de enfatizar a palavra antes de apontar na direção do primeiro cartaz. — E do meu bolso sairá o que for necessário para que o primeiro projeto também seja iniciado. Fornecerei o que tenho guardado além dos meus salários até que seja paga toda a quantia necessária.
  Correu os olhos por cada um dos rostos que o confrontavam de baixo, aqueles olhos firmes e impassíveis brilhando na intensa cor vermelho-borgonha.
  — Quanto ao terceiro projeto, determinarei que dez por cento da remuneração de cada uma das missões de meus shinobis e kunoichis seja direcionado ao financiamento do mesmo, além de cem por cento do que eu arrecadar em missões que eu mesmo cumpra. Os ninjas que desejarem, poderão doar mais do que apenas a porcentagem que será obrigatória. — virou o copo pela última vez, não restando uma gota de suco sequer. — Não é menos que justo que eu me doe da maneira que for preciso para que minha, digo, nossa aldeia se erga imponente outra vez.
  Ele voltou a encarar a princesa após passar rapidamente pelos rostos de cada um dos anciões.
  — E esta é minha decisão final.


HP: 500/500 // CH: 500/500 // SN: 290/290 // ST: 00/07


Armas (01/19 espaços):
Usados & Ativos:
Considerações:
Nero
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Yuto
Konohagakure Chunin
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友好的な戦い

Que grata surpresa fora descobrir quer Naomi havia sido adotada, se tratava de uma criança muito forte e promissora ao mundo ninja, como bem queria se tornar uma kunoichi no futuro. Seu novo avô adotivo, o Ancião Himura, tinha uma personalidade aberta e bastante agradável, até mesmo agradecendo o Chunin pela sua atuação na invasão ocorrida meses atrás. Entretanto, antes mesmo de comentar, a chegada de mais uma anciã tomou a atenção do trio que ali conversava. Shijima era a única mulher, e se comparada a Himura, tinha uma personalidade bastante ácida. Era compreensível que houvesse divergências de personalidade em um grupo tão influente em uma grande aldeia como era Kirigakure.

Ela também não estava falando nenhuma atrocidade, e tal qual se curvou diante de Himura, também a cumprimentou devidamente. -- Muito bem dito, Anciã Shijima. Não somente como um ninja, mas também como médico, permitir que o nosso hospital viesse a baixo, com muitos pacientes no interior da sua estrutura, estava fora de questão mesmo se a tentativa de impedir isto custasse a minha vida. - Entregava a sua honestidade em seu modo de falar, naquela noite estava disposto a impedir qualquer ameaça, mesmo que não sentisse tanta confiança em si próprio em dado momento.

Tendo lidado com a mais árdua dentre os três idosos, logo então voltou a sua atenção para Himura. -- Fico feliz que a Naomi tenha encontrado uma nova família. Sua neta tem uma coragem destacável e eu estou certo que ambos aprenderão muito um com o outro. - Afirmou, não se importando em se tratar de um ancião e uma criança, a vida familiar ensina coisas que aqueles que nunca foram pais aprendem por terem que cuidar agora de mais uma vida em seu lar. A noite do hospital não havia sido a primeira vez que salvara a vida de Naomi, mas jamais citaria isto.

Todos voltaram então as suas atenções para as palavras do terceiro ancião, Watanabe. Palavras de quem sabia muito bem o que viria pela frente, uma verdade. Logo passou a voz para a princesa da água, a bela moça que havia visto mais cedo. Desta vez, apenas ouviu tranquilamente tudo o que tinha para dizer. Mudanças deveriam ocorrer em Kirigakure, e aquilo nada mais era do que um empurrãozinho inicial dado pelos nobres, que exigiriam uma escolha cuidadosa por parte do Rokudaime Mizukage. Não poderia negar, uma situação muito interessante para ser observada. Seria Warui digno do título de sombra?

Inteligente, deveras. O recurso oferecido pelos nobres iria diretamente para a defesa marítima, cuja sem, Kirigakure não teria segurança e sustento militar. Do seu bolso retiraria o que deveria ser suficiente para auxiliar em partes a vida nas periferias, para a felicidade do médico, que já não estava com paciência de lidar com vagabundos ameaçando a vida alheia para que pudessem manter a sua própria. Seu salário entraria como um auxílio para a pendência restante. Certamente não deveria agradar a todos, mas amenizou de certo modo o que se esperaria de uma multidão de maltrapilhos manifestando diante do gabinete do soberano.

Sentia-se ligeiramente inspirado, não pelas palavras, mas pelo desejo de tornar Kirigakure algo maior. Olhou uma única vez para Machida, pedindo a sua permissão para subir ao palanque, sem dizer nenhuma palavra, no entanto. Não havia necessidade, tanto que o médico aposentado logo permitiu, também não se tratando de nada menos do que esperava do menino a quem ensinara praticamente tudo o que poderia. Caminhou sem pressa, passando por pessoas que sequer o notavam, e quando subiu ao palanque pela escadaria lateral, ignoraria os prováveis murmúrios que surgiriam questionando quem era aquele desconhecido.

Curvou-se brevemente diante de Warui, da última vez que o vira não fora uma obrigação, engraçado. -- Palavras louváveis, Rokudaime-sama. - Pausou, tentando se manter dentro do respeito que lhe era imposto, não exatamente pelo rapaz à sua frente e o seu esforço era nítido. -- Não somente, como inspiradoras. Estou aqui, como um jovem que sentiu proficiência no seu discurso. Permita-me oferecer o salário pelo qual tenho direito, além de aumentar a minha taxa de contribuição de missões, de dez por cento para cinquenta por cento. - Finalizou. Não era muito, de fato nada se comparado com o que o próprio Rokudaime estava oferecendo do seu bolso. Virou-se em direção aos que assistiam, deixando o mizukage de lado, não era realmente com ele que gostaria de se pronunciar. -- Kirigakure precisa da nossa união, mas nada se constrói por meio de uma sentença. Estou aqui oferecendo o que tenho, contudo sou apenas uma madeira, nosso lar precisa de mais algumas para ser reerguido. - Voltava a usar toda a sua desenvoltura para comunicação bem como o seu carisma naquele momento, acreditando que, seguindo o exemplo do Mizukage, que não estava sozinho, mais pessoas viessem a contribuir.


HP: 220/220 | CH: 220/220
ST: 0/4  | SN: 190/190

considerações:
Everyone knows I'm in over my.. She's on your mind
Yuto
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Haru
Kirigakure Jōnin
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the primrose yearns for the warmth of life
Ótimos olhos. Esses que lampejaram um clarão violáceo após os elogios, especialmente os que ecoaram da grave voz de Warui. Tomada pelo estranho sentimento que o rapaz despertava nela, Haru recuou um pouco o rosto. As bochechas vermelhas se destacaram na pele branca. O silvar de Shiro diminuía conforme a presença da menina aparentava sumir. Foi uma das poucas vezes em sua vida que ela não sabia o que dizer.

Obrigada. — A resposta mais automática possível, mas foi a única que conseguiu verbalizar.

Os holofotes despejaram jatos de luz no palanque armado onde a princesa se encontrava, incitando a atenção de todos. Amplificada por caixas de som, a voz da realeza do país da água alcançava os ouvidos da plateia com força e nitidez. E um discurso se iniciava, trazendo três cartazes ao palco. A princesa e toda a nobreza cobrava um posicionamento da Sombra da Água sobre os problemas que assolavam o país e a vila.

A partir das palavras da princesa, Warui se tornou o foco dos holofotes.

Haru observava a serenidade com que o rapaz lidava com a situação. Ela viu as luzes seguirem seu lento caminhar até o palanque, onde ele cumprimentou as figuras mais importantes do baile, quiçá do país, com a cordialidade digna de uma Sombra. E, só depois, veio o discurso mais aguardado da noite.

As palavras de Warui soaram sabedoria, reverberando uma imponência que abalava as enormes pilastras da mansão Watanabi. Pela primeira vez, Haru experimentava a sensação de ser motivada por um líder. Ela o admirou, pois em poucos minutos ele conseguiu reunir soluções para os diversos problemas, sem se atrelar a um interesse egoísta.

Ele era como uma fagulha para ela, que inflamava mais a cada encontro.

Um ímpeto fugaz acendeu no coração de Haru. Sua língua coçou, ela queria falar. Mas ver seus pais ao lado da princesa, sobre o palanque, ainda retraía sua postura. Então uma figura familiar apareceu no palco, era Satoshi, e resolveu discursar. As palavras dele foram poucas, só que também encorajaram a pequena a seguir com a sua vontade.

Alguns segundos se passaram, enquanto Haru enfrentava seus dilemas. Até que Shiro sibilou forte e encostou suas escamas geladas na bochecha dela. Foi um pequeno choque que Haru sentiu naquele breve instante, mas que fora o suficiente para a fazer dar alguns passos a frente.

O Sexto tem razão, — exclamou Haru, ainda no patamar da escadaria. — Eu, como kunoichi da Névoa, cederei integralmente as recompensas das minhas missões para o banco de doações promovido esta noite. E sei que não farei isso sozinha, — respirou fundo, levando o olhar para Chi, estendendo a mão para a tecelã. — Promover a reestruturação das favelas irá consolidar uma sociedade mais justa e, por consequência, mais preparada para recuperar o poder marítimo da Névoa. Haverá mais emprego e mais mão de obra. Afinal, são eles que movimentam a nação, são a base da vila e do país.

Então Haru tremeu, suspirando levemente, depois de finalmente falar. Talvez os holofotes estivessem com ela na mira, ou sequer tivessem dado atenção. Porém, uma coisa era certa: o senhor e a senhora Watanabi não gostariam nada da atitude de sua filha.

O olhar violeta disparou rumo ao borgonha, concedendo o desfecho do discurso.

HP: 220/220 | CH: 220/220 | ST: 00/04 | SA: 190/190
547 palavras // tag: cheirinho de flores // outfit (click) // local: Kirigakure
Haru
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Yuzu
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.
.
The pain
the sadness,
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
. Wrath is [ one of the  ] Forces of the Soul.
The Beggar Chuunnin

O lugar era deslumbrante como devia ser. Cada detalhe e pessoa naquele recinto transmitia muito luxo e dinheiro. Notava Lizzye até um pouco preocupada, se sentindo deslocada de algum modo. Olhei para a pobrezinha, e então disse.

Hey, Lizzye.

Hã? O que foi?

Olhe nos meus olhos. Respire fundo, e pense que mais tarde vamos aproveitar ainda mais, hehe.

Ela olhava para os lados meio envergonhada, e então com a face corada, ela respondia.

Bercontz, isso é lugar de falar tais coisas?

Qualquer lugar, é lugar, querida. Você não pense que não irei encontrar um espaço pra nós mais tarde, aqui.

Ela ria envergonhada, mas animada pelo que viria.

Seguimos adiante, e eis que a princesa nos avistava ao mesmo tempo que meus olhos fixavam nela. A mesma se aproximou, e de maneira despojada e sem receio algum, levei minha mão ao topo de sua cabeça, fazendo um gentil carinho na mesma, e talvez, bagunçando de leve alguns fios.

Ora, ora, se não é aquela pirralha esquisita que encontrei no navio. Quem é você mesmo? Hahaha. — Não perdi a oportunidade de brincar entre nós. — Não se preocupe, embora tenha sido estranho no começo por ninguém me falar do que se tratava, posso dizer que estou contente de estar aqui e por ter me enviado isto. — Citava indiretamente o terno.

Não demorou muito para a princesa falar com a doutora, e enche-la de elogios. A expressão dela não parecia muito feliz, talvez irritada por esse povinho se meter na vida dela sem permissão, mas era compreensivo. Observando isto, criei um ambiente mais amistoso.

Não é incrível, amor? A princesa do país se deu ao trabalho de conhecer um pouco da importância do seu pai.

Ah, sim. Verdade. Acho que nem contei sobre ele pra ti. Que bom que o país se orgulha de quem ele foi e o que ele fez.

Haha, realmente eu não sei muito sobre ele. Enfim... Não se preocupe, ficaremos por perto. Quem não precisa de uma princesa que tem um mendigo conhecido?

E assim começou um show a parte. A princesa discursava após encerrar nossa conversa. Fiquei próximo dela de certa forma. Via nela intenção real de ajudar, mas ela era nova. Um pouco ingênua. Eu já fui assim também, e veja o que aconteceu com a guarda da minha filha.

Foi então que a sombra da Névoa também discursou.

Ouvindo o que nosso Mizukage dizia, eu balançava a cabeça de forma negativa. Ele não tinha dimensão do que estava ocorrendo naquele lugar, tampouco as quantias capitais seriam necessária. Não que eu fosse muito inteligente ou matemático qualificado, mas cá entre nós, eu tenho certa sabedoria.

Me levantei, mas não antes de dois jovens shinobis o fazerem antes e tomarem a atenção. Parecia que não era somente eu que tinha anseios de ajudar, porém...

Segui até o local no final dos discursos e decisão do kage, pois eu tinha algo a dizer.

Ah hramm... — Pigarrei um pouco. — Er... Boa noite senhoras e senhores. Vossa alteza, Mizukage... — Enfim, fiz uma comprimento geral. — Eu gostaria de fazer uma sugestão de uma quarta opção, se assim me permitirem.

Olhei para a princesa que promovia aquele evento, se não me engano. Acabei tendo a visão roubada por uma figura familiar. Uma mulher bela e junto de um homem que ria de canto ao olhar para Warui. Estreitei os olhos quanto aquilo, não fui com a cara dele logo de primeira. Voltei-me ao público, e dei a palavra.


É louvável o que nossos jovens ninjas estão fazendo. Incluindo o Mizukage que mesmo tão novo, já possuí tamanho papel na vila. Todavia, a experiência de vida dessa geração ainda não compreende os custos econômicos reais das coisas e o tempo necessário. Não é desrespeitando, Mizukage-Sama, mas ainda és um pouco novo nos termos das papeladas que anda lidando. Portanto, estou diante de todos para propor o seguinte...

Deixei que um silêncio se instaurasse com aquele repentino confronto de um total desconhecido a todas hierarquias acima de mim. Embora, fosse uma atitude totalmente democrática e sem querer ofender ninguém.

Ao invés de investi tudo em uma só coisa, separamos em dois. Sou favor da 1° opção e da 2°. Se existem favelas atualmente em nosso país, é porque houve falhas de segurança. Não importa o culpado, isso é reflexo do que faltou ser feito. É por obrigação que todas essas pessoas afetadas, sejam devidamente ajudadas. Não somente pela iniciativa do Mizukage e seus fundos pessoais, mas principalmente pelo governo que rege nosso país em um todo. Kirigakure é a aldeia mais poderosa e conhecida de todo País da Água, e é natural que muitos venham até nós. Não é responsabilidade nossa lidar com isso, na teoria. Mas somos patriotas e ajudamos como podemos. Então é necessário reestruturar as favelas e tornar um lugar na qual não sejam mais chamada de favela, e sim parte da aldeia da Névoa.

Assim que terminei esse trecho, olhei brevemente para Lizzye que não tinha visto ainda visto esse meu lado. Não sei o que ela estava pensando. Se concordava ou estaria decepcionada, mas eu tinha entrado de cabeça naquele jogo político na esperança de ajudar.

Não menos importante, nossa guarda marinha enfraqueceu, principalmente após o ataque a princesa. Imagino que somente uma minoria saiba o que havia naquele navio, e posso garantir que uma riqueza enorme de progressão foi perdida. Tivemos um retrocesso e atraso em nossas pesquisas tecnológicas. Eu assumo que sou leigo quanto a este assunto, mas sei que aquele lugar fomentava a evolução por meio da princesa. Enfim, o que quero realmente dizer, é que se a realeza teve sua frota facilmente abatida por reles piratas, é porque o país se acomodou. Então investimento nisso também é necessário. Manter nossas rotas marítimas seguras garantirão um comércio exterior mais frutífero. Apesar de demorar um pouco mais para chegarmos aonde queremos, não há o que se fazer, demoraria do mesmo jeito se fosse toda verba para nossa marinha, e os demais problemas nunca sumirião.

Por falar tanto, tive de tirar alguns segundos para respirar.

Quanto a vila da Névoa, embora a aldeia precise se reerguer, ainda temos força suficiente para nos mantermos. Parte do nosso atraso em voltar a ser um vilarejo imponente, é obviamente pela colaboração com os refugiados. Isso certamente cobrou demais da vila, e restringiu possíveis investimentos. Se fizerem como digo agora, e dividirem os ganhos de hoje com as favelas, a vila não terá mais esse "peso" e poderá seguir em frente com mais facilidade sem ter que tirar do bolso de ninguém de forma agressiva ou até nada. Isso beneficiará tanto a vila em um todo, quanto aos refugiados. Em dado momento tudo fluirá de maneira igual e seremos uma vila mais forte do que nunca. E além disso, poderemos depositar mais energia depois a nossa força naval, pois se não estamos conseguindo nem superar problemas em terra, imagina sob a água.

Suspirei uma última vez, olhei para Mizukage e senti que devia tirar alguns fardos de seu jovem ombro, e direcionar qualquer possível de ódio para mim, e assim fui impetuoso.

E antes que me perguntem quem eu sou e por qual motivos me dar ouvidos, já adianto vossas dúvidas... — Com o olhar fime e peito estufado. falei em bom tom para todos. — Eu sou a Névoa Azul que percorre cada rua e beco dessa aldeia. Eu sou aquele que sabe onde cada um mora, o que faz, o que comem, e até que tipo de lixo produzem. Eu sou o Espírito Azul da Névoa que não dorme e não teme o frio. Eu sou o que vocês jamais conheceram ou conhecerão. Eu sou a faceta que resolve os problemas. Eu sou o que vocês não querem conhecer. Eu sou o que faz nosso país girar. Eu sou o orgulho de Kirigakure!

Aquele era um recado um tanto enigmático ou poético. Não faria questão de que eles entendessem a mensagem por trás daquilo.

Após meu discurso imparcial, finalizei.

E é por essas razões e outras que acredito que devem me ouvir. Obrigado.

E sem mais qualquer menção, deixei o microfone onde estava, e me juntei novamente com Lizzye sem falar nada.

[Evento (gaiden)] Baile de Favela 7GjeyIx
Bercontz
[Evento (gaiden)] Baile de Favela Hp10HP: 140/140
[Evento (gaiden)] Baile de Favela Chackr10CH: 140/140
[Evento (gaiden)] Baile de Favela Stamin10ST: 3/3

Considerações...


TalentosMestre em Kenjutsu
—> Aprimorar Saque Rápido
—> Aprimorar Golpe Rápido
—> Aprimorar Investida
—> Aprimorar Performance em Kenjutsu

Estudado em Taijutsu Rápido
—> Aprimorar Punho Suave
—> Aprimorar Investida Suave (Primário)

Estudado em Nintaijutsu
—> Aprimorar Aura (Primário)
—> Aprimorar Propriedades

Estudado em Ninjutsu Elemental Raiton

Destreza Aguçada
—> Aprimorar Saque (Primário)
—> Aprimorar Furtividade (Primário)

ArsenalKunai: 3 Unidades
Shuriken: 3 Unidades
Kibaku Fuuda: 8 Unidades
Kemuridama: 1 Unidade
Hikaridama: 1 Unidade
Katana: 1 Unidade Rank C


Yuzu
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Anciões de Kirigakure
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A sombra da água se ergueu sobre a multidão, de mercadores e lordes todos queriam saber exatamente quais seriam as ações do líder da água. A grande maioria não esperava nada dele, outros criticaram a ideia de deixarem uma criança muito pequena tomar conta de um exército  de ninjas do país da água. De fato, não era culpa da tempestade que Kirigakure ou o país da água estivesse se afundando em crises, comerciais, diplomáticas e sociais, porém, o povo nunca se lembra de quem possuía a coroa, mas sim de quem se assenta no trono.

Apesar de Warui ser realmente conhecido dentro de sua vila e pela grande maioria se não quiçá toda a vila admirá-lo ele não era tão reconhecido assim fora do domínio militar, por isso, suas palavras foram tomadas por uma certa reação mista por parte da comunidade de mercadores e comerciantes, mas em suma agradou a grande maioria das pessoas, principalmente porque isso significava que não haveria um aumento de impostos por parte da nobreza para poder arcar com os custos de recuperação da vila, já que esta, sairia diretamente dos bolsos dos ninjas da vila, faltava ao líder, o carisma necessário para convencer aos próprios conterrâneos de seu país que ele era o melhor.

Bizon envergou uma de suas sobrancelhas. Respirou fundo e percebeu que subia um segundo ninja ao palanque era Satoshi que começava a se pronunciar em elogio aos comentários de seu líder e também, que forneceria o que fosse necessário para poder ajudar a vila. Seus olhos se voltaram para o velho ancião que apesar de não fazer parte do conselho estava ali, nas proximidades. Ele deu de ombros e os outros se entreolharam.

— No relatório da academia, ele era considerado uma criança extremamente dissociativa e extravagante.— Murmurou Bizon.

— As pessoas mudam… — Respondeu Himura.

— Parece que está ficando velho e gagá, as pessoas não mudam, apenas escondem dentro de si quem são verdadeiramente—  Argumentou Shijima com um olhar duro.

— Com certeza… ele está sendo sarcástico e está apenas brincando.—  

Todos assentiram com a cabeça em confirmação da resposta de Bizon, ninguém realmente acreditava que Satoshi havia mudado.

A testa de bizon se fechou. AS sobrancelhas se encontram e seus olhos de águia pousaram sobre a pequena flor de cerejeira que subia ao palanque. Sua mão se fechou sobre a bengala, mas logo se acalmou. Sua filha seria duramente castigada por suas ações “imprevistas”. Ela era um objeto a ser vendido pelo homem ou mulher que jogasse o lance mais alto, uma ferramenta que já havia tido sua utilidade e seu prazo de validade, já havia se estendido por muito mais tempo do que deveria.

O chiado em seu rádio de curto alcance fez com que ele voltasse suas atenções para a voz gentil e delicada do outro lado.

— Tente se controlar, nossa menina está crescendo, além disso, ela está fazendo exatamente o seu papel— Disse a voz feminina.

O homem de rosto duro não respondeu. Seus olhos se voltaram para a mulher que estava assentada sobre uma das mesas da elite, tomando uma taça de vinho tinto.

—Além disso, agora que ela subiu ao palanque, talvez consigamos um pretendente que te forneça alguma vantagem política.— Disse Houratobi.

Mas foi com o mendigo de kirigakure que as coisas começaram a realmente tomar proporções fora do comum, a princesa se mantinha de cabeça baixa, com uma das mãos sobre os olhos,ele havia criado um verdadeiro mal estar entre os poderes, uma coisa era a princesa do pais da agua e a terceira na ascensão ao trono criticar a vila de kirigakure e ao sistema atual, outra coisa era um ninja sem renome e que se auto intitulava como um dos rostos vazios dos favelados.

— Quem foi que convidou esse pobre para uma festa dessas?—

O murmúrio aumentou.

— Eu sabia que isso estava fedendo a pobreza… achei que esse seria um lugar descente.—

Os tons de vozes  se tornavam ainda mais claros.

— Ele apenas está dizendo o que a princesa disse.— Murmurou o mercador ao lado de Houratubi.

— Os Custos seriam exorbitantes… e porque raios eu gastaria uma fortuna nas favelas?- Disse o terceiro ao jogar alguns números em uma roda de amigos.

—Pelo que fiquei sabendo foi a princesa que convidou esse homem… que lástima… tantos nobres para convidar... por isso ela foi expulsa da capital....—





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A princesa olhou cabisbaixa para Bercontz, sentia que havia cometido um erro ao chamá-lo para um evento de tamanha importância para a vila. Ela olhou para Hotarubi, que apenas deu de ombros como se no fundo estivesse se divertindo com tudo aquilo. E de fato ela estava.

Tentou acalmar os grupos menores e as discussões que se tornavam cada vez mais fervorosas. Alguns atribuem às palavras dos grupos de Kirigakure como algo benéfico, outros nem tanto, nenhum deles possuía o carisma necessários para que as pessoas pudessem ser realmente persuadidas de suas palavras, o que restou foi o tempo.

Meses se passaram.

Sangue foi derramado, lágrimas se esgotaram e igrejas e altares foram erguidos, Kirigakure havia entrado em uma era de certa tranquilidade e transformação, a mais notável delas eram as favelas demolidas e reconstruídas. Havia ainda muita coisa para ser feita, mas era possível perceber os raios de esperança surgindo sobre as trevas lúgubres que assolou por tanto tempo a névoa.

Os ataques piratas foram cessando-se, eles ainda ocorrem, mas com menos frequência. O número descontrolado de emigrantes foi aos poucos se tornando cada vez menos expressivos, até que finalmente ele cessou.
Kirigakure havia vencido? Provavelmente não!
Ao longe era possível ver pequenos rastros de uma tempestade se formando, vindo lentamente para as encostas do país da água. Se os ninjas não soubessem escolher sabiamente seus proximos passos, poderia ser o fim da vila da nevoa.





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