RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Kenyu


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Os barcos balançavam na encosta das docas, levados lentamente de um lado à outro pela força da água em sua popa. O pequeno grupo, que seria responsável pela parte mais díficil da operação, eram guiados pela embarcação em direção ao muro Oeste da Vila das Ondas, onde seriam despachados há uma distância segura, deixados no caminho para emergirem da água e seguirem até a direção dos muros.

Se olhassem bem, quando chegassem em terra firme, veriam no horizonte, por cima das árvores, o topo dos muros, que conectavam as torres de segurança, agora iluminados pela fraca luz do sol que ia gradativamente nascendo, iluminando os caminhos deles. No topo do muro, um total de dez guardas faziam vigilância, alguns deles bosejando pelo sono, mas impossível de ser ver daquela distância. Uma pequena área cheia de árvores separava o grupo dos muros, que possuiam 5 metros de altura e 10 de comprimento entre as duas torres de vigilância. O grupo emergiria na terra, à 50 metros dos muros.

Agora, era hora de mostraram os excelentes shinobis que eram.

Considerações:
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Ai
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Cavaleiro da Justiça

O barco balançava de um lado para o outro, mas não era o suficiente para distrair o soldado. O homem permanecera parado na extremidade frontal do barco, olhando para frente o tempo inteiro, deixando sua capa branca balançar atrás de si e sua armadura dourada reluzir a cor do sol, ostentando sua beleza e imponência única. Seu olhar era duro, fechado, enquanto sua mente se preparava para a batalha que vinha.

"Senhor Kagushiki... vou honrar sua confiança. Voltaremos vitoriosos desta batalha, e mostraremos ao mundo que eles precisam de sua justiça. Levaremos ela ao mundo, junto com a paz. Guie o punho deste leão, para que nenhum inimigo prevaleça contra mim, para que proteja meus companheiros e, acima de tudo, possa levar a justiça à esta nação corrompida" - sua mente prestava um clamor silencioso, enquanto a viagem se seguia.

Assim que atracaram novamente, sinalizou para que seus companheiros o seguissem para terra firma, procurando uma área na entrada do arboredo para se ocultar e reunir com os demais.

- Parece que temos uma distânica média daqui até os muros. Tem guardas no topo, mas não é possível ver quantos. Dexarei o comando com vocês, pois servirei de sentinela. Se qualquer coisa sair do controle, cuido das coisas enquanto vocês recuam.

The lion of Justice
Ai
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Nero
Mizukage






V


  Os ventos salgados sopravam outra vez contra seu rosto e lhe proporcionavam uma pequena porção de paz pela última vez naquele país. Os céus começavam a manchar em tons alaranjados com o aproximar da alvorada e o grupo menor já estava próximo de atracar na ilha de um de seus pesadelos. O homem em sua armadura dourada os guiava uma vez em terra e Warui, despido de suas vestes de Sombra, permitiu um mergulho nas raízes de seu ser – assassino de sangue frio que um dia fora estava cada vez mais perto de despertar
  Em seus olhos, o brilho vermelho era como o fio de uma espada reluzindo à fraca luz de um dia nublado que se erguia preguiçoso numa manhã de inverno. A cada passo dado adiante, podia sentir as chamas de energia surgindo quando entravam no alcance dos olhos de sua mente. No horizonte, se erguiam duas grandes torres de vigia ligadas por um imponente muro de concreto e, lá no alto, o Sexto conseguia contar perfeitamente quantas presenças vigiavam aquela parte da aldeia.
  Chegou perto o suficiente dos outros três para que não precisasse elevar o tom de sua voz, cuidando onde pisava para emitir o mínimo de ruído possível, mesmo em galhos Warui evitava pisar. Não tirou os olhos de seu alvo para que se mantivesse atento a qualquer movimentação diferente que pudesse ser indício de que haviam sido notados. Da mesma forma que sou um sensor, há a possibilidade de haver algum do outro lado. A forma como irão se comportar pode denunciar isso.
  — Há dez chakras vigiando esta parte, mas pode haver alguém que consiga suprimir a própria presença ou mesmo um deles ser tipo sensor. — ele dizia aos sussurros, em complemento às palavras do pardal, enquanto suas mãos se entrelaçavam em uma sequência de selos. — Movimentações estranhas e aproximações podem significar que há alguém capaz de sentir nossas presenças, mantenham os olhos bem abertos.
  A tempestade projetava uma pequena porção de energia cuidadosamente liberada para que se infundisse ao pequeno sino preso no cabo da espada e, no momento certo, o soltaria para que pudesse entoar suas melodias demoníacas. Quando a hora de avançar chegasse, o tilintar da prata conduziria as presas ao primeiro ato do Sexto em combate e ele levaria seu pincel de ilusões até as mentes dos ninjas corrompidos. Warui desenharia um cenário exatamente igual, com pinceladas de um artista do caos; onde quer que pisassem e seu sino badalasse, tudo pareceria inalterado, apagando sua imagem e de quem mais o acompanhasse na mente de seus alvos.
  Por ora, permanecia em terra junto ao grupo enquanto planejavam a primeira distração. Ele correu os olhos sutilmente para a loba, se me lembro bem, ela não costumava ser muito discreta, talvez seja a pessoa certa para criar a distração maior. Voltou sua atenção para o homem na grande armadura prateada, cuja aparência por si só era bastante chamativa, mas sei pouco e menos ainda sobre seu estilo e suas habilidades, nem mesmo as de Treze eu conheço.
  — Dois de nós precisarão criar a distração para dez homens enquanto outros dois infiltram. — repetiu em voz alta as palavras de Ai horas antes, ainda com todos reunidos. — Acredito que seja do seu interesse espalhar um pouco de sangue por aqueles muros, não é, prateada? — perguntou, fazendo alguma ideia de qual seria a resposta.
  O primeiro passo havia sido dado.
  Era o começo da queda das Ondas.


HP: 500/500 // CH: 479/500 // SN: 290/290 // ST: 00/07


Armas (19/19 espaços):
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Resumo:
Considerações:
Nero
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虫神様
contos do deus inseto




Insetos não foram feitos mesmo para o mar.

Observei meu reflexo através da lâmina da kunai, brincando com o objeto entre os dedos enquanto era levado pelo movimentar sonolento da nau. Mantinha-me pensativo, absorto em estratégias que se repetiam incansáveis vezes como uma espécie de mantra. O pequeno séquito composto por quatro ninjas tão distintos seguia focado, talvez cientes demais do peso da tarefa que precisam cumprir para se dar ao luxo de se distrair com efemeridades. Aproveitei o tempo para marcar um kikaichuu com a fórmula do selo de teletransporte e guardá-lo novamente no interior da minha mão, entre tendões e músculos.  

Aqui, guardem isso com vocês — a kunai de outrora seria entregue à Ookami, enquanto outra, marcada igualmente, à Warui — Posso alcançá-los onde quer que estejam enquanto mantiverem essa kunai por perto.

A nova ilha me recebia com árvores e mata fechada. No pequeno bosque que nos dividia do muro, aproveitei para cumprimentar meus súditos antes de avançar: sempre era possível encontrá-los debaixo de pedras ou entre cáscaras de árvores, e usei do dom de comunicação telepático com os seres para sondar informações sobre o terreno em que adentrava. Com o intuito de caminhar 10 metros à frente, pediria que os insetos me guiassem longe de trilhas e caminhos comuns feitos por seres humanos nativos, atentando-os para que, caso soubessem, passassem longe de onde os mesmos deixaram objetos ou armadilhas, traduzindo para eles da melhor forma que conseguia.

Feito isso e tendo conseguido um avanço seguro, punha-me de costas com uma árvore, sentado e com a cabeça escorada de forma confortável.

Vou dar uma olhada lá dentro com meus próprios olhos, tentem não abusar do meu corpo enquanto isso. — teci dois selos com uma mão e me conectei ao kikaichuu marcado que antes descansava na minha carne — Mushi no Setsuzoku. 

Meus olhos se tornariam leitosos, sem íris ou pupila, enquanto minha consciência agora habitava no corpo do besouro. Através de seus sentidos, voaria pelo ambiente em direção aos muros em um avanço em forma de arco. Uma vez que voasse sobre a balaustrada, contaria o possível número de guardas, informações de cenário e, por fim, procuraria um lugar para pousar o corpo do inseto já no interior do forte, visando alguma pilastra, caixote ou o que pudesse me fornecer cobertura, antes de finalmente desfazer a conexão e voltar ao meu próprio corpo para poder contar os resultados da investigação ao esquadrão.

O mizukage está certo, precisaremos agir em duplas — suspirei, pensativo mais uma vez quando o assunto surgiu —, não tenho habilidades chamativas, então vou até o QG para destruir a máquina. Ookami, você e Ai causam a distração. Warui, posso colocar a gente pra dentro. Todos estão de acordo?  

Era melhor confirmar. Portar o rádio não me fazia líder, não na presença daquelas pessoas.


HP:500/500, CH:475/500,  
Sta:1/8, San: 280/280,



Considerações:
técnicas & cálculos:
Bolsa de Armas:
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Bardo
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Ookami Zoldycks
Konohagakure Anbu
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Sanquine Sanctun
fecha - clima - lugar - con Acompañante

O barco agora se movia cada vez mais distante, até que finalmente a ilha desapareceu sobre os tons azuis, com uma área tão próxima a pontos estratégicos do mundo, era difícil imaginar que tivesse ficado em paz por tanto tempo com apenas um único homem sob seu controle. Aquele velho decrépito caindo aos pedaços deve ser mais soturno do que  deveria se esperar.

“Não é atoa que ele é classificado como um heroi”

A voz cortou o silêncio noturno, mesclando-se aos poucos as ondas que se chocavam com o mar, olhei ao meu redor, não havia absolutamente ninguém, somente o vazio do infinito.
Até que se lembrou de quem vivia dentro de si, a alma de sua irmã, anexada dentro dela para que sua própria pudesse se manter intacta, pelo menos até que ela se recuperasse completamente.

“Você não deveria estar lendo meus pensamentos.” Murmurou a loba.

“Não é como se desejasse, mas está tão óbvio que estou começando a ficar entediada, sua vida é um mármore de dor, lágrimas e desespero, que tédio se você” Respondeu.

“Me desculpe se não sou perfeita” retrucou a lupina.

Houve um momento de silêncio antes das duas começarem a rir.

“Deixe que eu tome conta dessa missão Ookami, você nunca foi boa em infiltração”

E ookami sabia que ela estava certa, das duas irmãs Takane teve sempre mais facilidade em se infiltrar e em matar os inimigos sem chamar muita a atenção, além disso, as ordens do mestre haviam sido claras, matar o tsuchikage, e não conseguia ver motivos para que sua irmã fizesse algo que colocasse isso em risco.

“ok” murmurou a loba.

Takane sentiu uma pequena dor nos olhos ao abri-los, não estava acostumada a ter “olhos” reais, mas logo a dor deu espaço a uma felicidade tremenda, e a uma risada abafada, ela começou a dançar pelo deque do barco.

— Bom, agora que estou livre podemos iniciar e concluir essa missão o mais rápido possível, o mestre não é conhecido por sua paciência— brincou.

Logo eles aportaram em um local ermo entre as vegetações, o jovem espalhafatoso mantinha-se à frente, guiando o grupo, enquanto isso Takane se mantinha concentrada, observando os arredores e principalmente o homem que estava guiando a equipe.
Havia tantas coisas para perguntar, pois, provavelmente um homem daquele teria segredos que o mestre dela poderia se beneficiar.
A vegetação por entre as árvores dava um bom esconderijo e também permitia que eles mesmo a distância pudessem ter uma noção básica do que poderiam esperar.

A sacerdotisa pegou a lâmina com a marcação, treze não havia percebido que aquela era Takane.

Takane olhou para o grupo até se aproximar do jovem com armadura.

—Ai-Sama correto? Prazer em conhecê-lo, me diga,  o senhor é forte? Conseguiria carregar uma donzela como eu?— A sacerdotisa da luz faria uma pausa e esperaria a resposta do ninja até que as palavras do ninja de kiri chamou a atenção dela. —Perdão Mizukage Sama, não pretendo matar ninguém, toda a vida é importante aos olhos de Deus… eu só mato o que julgo ser o desejo Dele ou dele.—

Ela esperaria todos completarem suas ações para poder tomar uma distância ainda maior do grupo principal, se possível com o cara de ouro do lado pois ele era o principal interesse de Takane, entendia mais ou menos as características físicas e técnicas dos aliados, mas nada sobre aquele homem que veio com eles.

Takane olhou para o Treze estendo assim um sorriso gentil.

—Espero que você tenha conseguido encontrar a terceira alternativa Treze-san—

A sacerdotisa do hakurei começou analisando seu próprio aliado Ai, queria compreender o estilo dele se fosse útil quem sabe ele poderia se tornar uma ferramenta util.

—Ai-sama meus jutsus envolvem cristalização usados tanto para ataque quanto para a defesa… e o senhor?Sua armadura parece pesada, você seria um homem versado em lutas?—

Já a uma boa distância cerca de duzentos metros Takane começaria a fazer os selos de mãos para invocar uma gigantesca coluna de cristais para atrair a atenção dos inimigos.Após fazer o jutsu ela e Aí tomariam distância para que os inimigos fossem atraídos mas que eles pudessem evitar o combate com os guardas.

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O ato começava À desenrolar-se ao passo que o grupo analisava calmamente a situação, identificando seus antagonistas e preparando o plano de ação.

Era hora de começar.

Estranhamente, a garota prateada saiu correndo sozinha para o meio do mar, onde usou, longe no horizonte, uma técnica de liberação de cristal de grande porte, que formou uma cúpula de grandes proporções, de cor ametista, chamativa o bvastante para ganahr a atenção dos guardas no muro.

- Mas o que diabos é aquilo? - um deles questionou.
- Não sei, mas é melhor mandar alguns batedores para verem o que está acontecendo - respondeu o outro, acionando um alarme interno que direcionaria alguns batedores do grupo no interior da Vila para averiguação - Fiquem alertas, isso é repentino demais.

Um grupo de 4 ninjas, todos Jounin, deixaria os muros, por sorte, não ali onde o grupo se encontrava. Os batedores sairiam em volta da posição deles, passando em redor da dupla que ficou ali, sem notarem sua presença, mas indo em direção à costa. Se reuniriam na encosta, há 50 metros do muro, onde um deles usaria seus olhos de falcão para analsiar, de longe, do que se tratava aquilo. À curtos 25 metros deles, os outros dois estariam ainda escondidos, buscando por informações. Dois dos guardas seguiriam olhando na direção dos muros, procurando qualquersinal de invasores, enquanto os outros dois averiguariam a direção de onde o objeto-flutuante-não-identificado.


Considerações:

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Mizukage






VI


  Sama?, ele estranhou no exato instante em que o tratamento escapou os lábios da loba, primeiro ao falar com o pardal e depois consigo. Uma de suas sobrancelhas arqueou quando a outra falou em não matar e aquilo, ainda que não a conhecesse tão bem, era no mínimo incomum. É como se fosse uma pessoa completamente diferente daquela que encontrei não faz muito tempo no País da Lua, o Sexto lembrava-se da prateada coberta de sangue e lama quando ele e Doninha a salvaram da morte.
  O espetáculo de ametista que fizera a kunoichi sobre as águas que rondavam o vilarejo fez com que quatro chamas de presença se desvinculassem, contornando o local onde ele e seu companheiro da Folha se ocultavam. Sua respiração era calma como a de um predador esperando até que sua presa estivesse próxima o suficiente para não escapar da última visão de seus olhos com vida. Virou-se lentamente para o parceiro, o olhando por cima de um dos ombros.
  — Afaste-se quando eu cobrir tudo com névoa. — sussurrou, breve e buscando ser o mais claro possível.
  Voltou seus olhos na direção do pardal e acenou com a mão esquerda para que se afastasse, acompanhando o movimento com os olhos da mente. Dois dos quatro moviam-se perto sem um padrão exato enquanto os outros dois estavam mais distantes, também sem um rumo preciso. Nenhum deles é do tipo sensor e também não me parece que há sensores nas torres. Os olhos borgonha estavam plácidos como um céu sem nuvens, mas eles sabiam que a tempestade se aproximava para um assalto feroz. As mãos da Sombra da Água se uniram em um único selo e seu chakra começou a se espalhar pelo ar úmido do país maldito. A energia se misturava ao meio externo e dava vida a um denso véu de bruma que encobria os cinquenta metros que o cercavam.
  É este o sinal, Treze.
  Monitoraria o movimento de seu parceiro enquanto também se lançasse a passos velozes para fora de sua grande distração. Certamente, isto chamará a atenção deles, Warui usava a posição de Ai para se guiar, o tocando na armadura caso ainda estivesse sob o nevoeiro.
  — Venha comigo. — diria, se o homem de confiança de Kagushiki ainda não estivesse livre.
  A luz retornaria aos seus olhos em breve e ele poderia ver o que pareceria uma grande nuvem deitada diante da entrada do vilarejo. Os dedos do Mizukage uniram-se em uma nova sequência veloz e sua energia se agitaria mais intensa e mais violenta, e ele concentraria toda esta na palma de sua mão direita. A visão era como se segurasse um trovão furioso que se libertaria após ele ter certeza de que apenas as quatro assinaturas inimigas estivessem cobertas pelo manto alvo. A eletricidade se lançaria contra o suiton, dançando entre as partículas de água dispersas para formar o nevoeiro. Seria como olhar para uma nuvem de tempestade para quem estava fora.
  E poderia ser o vislumbre da morte para quem estivesse dentro.


HP: 500/500 // CH: 390/500 // SN: 290/290 // ST: 01/07


Armas (19/19 espaços):
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Takane caminhou sobre as águas procurando a embarcação que havia vindo. Suspirou, achou que poderia ir embora dali, com a mesma embarcação que veio, pois para ela, não fazia nenhum sentido estar naquele local, a unica coisa que importava eram as ordens de seu mestre “Matar o líder da pedra”.

“O que está fazendo Takane?” Perguntou Ookami.

“Olhando a vista, sabe dizer que o amanhecer é lindo nessa época do ano por essas bandas”

Ironizou a sacerdotisa Ainda com os olhos fixos para ver se encontrava qualquer embarcação.

“Ta de sacanagem comigo”

“Acalme-se. Não existe motivos para pânico"

Murmurou a menina de cabelos prateados.

“Você não ia abandonar o taichou e o garoto da tempestade e fugir não é?”
 Indagou a loba.

“Mas é claro que não." Mentiu.

A técnica de cristal já estava se desfazendo assim como ela havia planejado, quando a mesma se utilizando de um pedaço de cristal e fez os selos de mãos fazendo com que surgisse três gigantesco dragão de cristal, onde um deles seria usado para que ela subisse nas costas e ficasse planando a uma distância segura junto aos outros dois dragões, chamando a atenção dos adversários e dando espaço para que assim prestassem a atenção nela e dando espaço para que Ai ou qualquer outro os atacasse pelas costas ou invadissem a vila.


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Informações adicionais:

224 palavras[/spoiler]

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虫神様
contos do deus inseto




Vontade de deus? Que conversa é essa, Tsuki? — respondi, impaciente com sua fala. Conhecia seu jeito instável, mas ela tinha princípios aos quais se apegava e "deuses" não faziam parte disso. É um tipo de teatro? Mais estranho ainda foi sua pergunta. “O herói sempre encontra uma terceira opção”, eu não havia dito essa frase para Takane? A loba estava desmaiada na ocasião.

Quem me dera houvesse tempo para pensar nisso. As peças deveriam se mover e o time agia para criar distração o suficiente nos portões inimigos: com as técnicas de cristais de Ookami e a nuvem de tempestade de Warui, seriam formados diferentes focos de ataque e confusão na hora da defesa, dividindo suas forças se quisessem investigar. Isso era ótimo. Portanto, ao sinal da sombra da Água que precedia sua técnica, corri na mesma direção que ele para escapar do que eu descobri ser a técnica de névoa do rapaz, como se ele fosse capaz de segurar o próprio céu chuvoso na palma de sua mão. Um segundo depois, raios. Outro segundo, não estaríamos mais ali.

Nossos pés pousariam do lado de dentro dos portões, levados até lá pelo rasgo no espaço-tempo que me conectava à marca no kikaichuu. Carregava o companheiro olhos cor-de-vinho no salto, como fantasmas posicionados num local inesperado no tabuleiro às costas dos adversários e de onde vinham todos os ataques repentinos. Na parte interior dos muros, havia buscado um local escondido que nos forneceria uma boa cobertura após o teletransporte: um pequeno caixote envolto por sombras. Então, algo me incomodou.

Aqui dentro, sinto que perdi a conexão com todos meus selos de espaço-tempo — cochichei ao mizukage —, não tem mais volta — dei de ombros, no entanto — não que fosse preciso.

Confiante, permaneci abaixado e olhei nos arredores do ambiente buscando alguma porta, caminho ou corredor que me levasse para as entranhas do local. Marquei outro inseto e armazenei os dois na carne da mão. O que veria agora que estava infiltrado? Não planejava me demorar ali. Afinal, os outros times aguardavam pela destruição das barreiras inibidoras.  

HP:500/500, CH:420/500,  
Sta:2/8, San: 280/280,



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Cavaleiro da Justiça

O leão ouviu as palavras da loba, que seria sua co-atuante no tangente à distração. Deixou seus ouvidos atentos ao entorno, gravando cada vibração que seus tímpanos pudessem captar.

- Luto com ninjutsus e nintaijutsus do elemento Relâmpago, e uso golpes em alta velocidade.

Em um instante, a Sombra da Água se manifestou, sugerindo que Ai se afastasse. Com o semblante endurecido de sempre acenou positivamente com a cabeça, seguindo na mesma direção em que os dois foram. Seus punhos estavam fechados, e seu corpo coberto pela armadura dourada que o protegia desde que se tornara um Pardal. Assim que os três pararam, o garoto da Névoa usou de uma técnica do mesmo elemento principal do guerreiro, criando uma tormenta em meio à cortina de névoa. Um sorriso minúsculo se conjecturou no canto esquero de sua boca, enquanto sua mente avaliava aquilo, junto do domo de cristal que a garota formou no meio do mar.

"Nada mal" - pensou, avaliando a equipe com quem dividiaria uma trincheira.

Em um piscar de olhos, os dois ao seu lado desapareceram. Havia começado. Não questionaria o que havia acontecido; sabia muito bem como aquilo funcionava. Olhou para a costa, na direção dos seus inimigos, e se colocaria entre eles e o muro.

- Se quiserem passar... será por cima de mim - buscou chamar a atenção dos quatro guardas.



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De um lado, os batedores viam a estrutura ametista se desfazer em meio ao oceano, como um coliseu em queda. Em seu lugar, dragões da mesma cor e material nasciam, se projetando de um lado para outro no meio do oceano.

"Por quê não atacam?" - questionava-se o soldado com os olhos de falcões , que observavam de longe, analisando cada detalhe que captavam.

Do outro lado, uma camada de névoa parecia nascer subitamente, muito incomum para aquela época do ano e para aquela região, tão próxima do País do Fogo. Especialmente pelo fato de ela não vir do mar, mas da direção oposta.

- Mas o que diabos é isso? - um dos guardas questionou, preocupado.
- Calma. Eu já vi isso antes - o outro ao seu lado respondeu, enquanto desenhava alguns selos de mão antes que a névoa terminasse de se espalhar, como um caçador amola sua lâmina para se preparar para a caça - Futon: Daitoppa - proferiu, enchendo os pulmões de ar e expelindo uma gigantesca massa de ar na direção de onde a névoa se desencadeava. Foi rápido o bastante para que, assim que a névoa tocasse seu rosto, já se dissipasse, levada pelo vento. A descarga elétrica foi vista, mas antes que chegasse à eles, estavam fora de risco.

Quando a neblina sumisse, apenas uma figura trajando uma armadura dourada foi avistada, parada de frente para eles, como se servisse de bloqueio para sua passagem de volta.

- Um invasor - um deles gritou, mas longe demais dos muros para ser ouvido.

Seus três parceiros conectaram-se na formação manji, fechando qualquer brecha entre eles. Os olhos do falcão continuavam fixados nos monstros no mar, dividindo a atenção entre eles e o invasor, atrás de si. Mas um falcão possui muito mais do que olhos perspicazes; seus ouvidos também são tão afiados quanto seu bico.

- Eu ouvi 3 correndo dentro da névoa. Tem mais deles, precisamos alertar a equipe de vigia nos muros - alertou aquele que observava os dragões ametistas.

Um dos guardas da frente realizou outra série de posição de mãos, se preparando para o ataque. Seu corpo se projetou para trás, e em seguida para frente, arremessando um mar de chamas na direção do leão dourado.

Do outro lado dos muros, a dupla havia adentrado a pressão das barreiras locais, mas isso era sinal de que haviam passado o primeiro obstáculo. Bastava decidir o que fazer agora.

Considerações:
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虫神様
contos do deus inseto




A máquina inibidora de chakra está aqui, no QG. Aqui está o Coliseu, nosso destino final — apontei no mapa aberto mostrando o caminho ao mizukage —, e também onde tudo começou... Quase poético, não?  

Sabia que, assim como eu, a Sombra se lembrava bem. Olhei meus dedos de repente e me surpreendi por não estarem sujos de sangue, tragado por alguma memória nostálgica engatilhada por estar naquela vila novamente.

Afastando os devaneios tolos com um balançar de cabeça, sabia que era melhor sair logo dali. Com um sinal à Warui para que agíssemos próximos, tratei de embrenhar-me no vilarejo tornando-me apenas mais um no amanhecer local. Utilizaria minha alta capacidade furtiva para passar despercebido entre civis, agindo como um morador comum quando necessário, mas também movendo-me em velocidade máxima quando fosse oportuno.  

Pode me emprestar duas tarjas explosivas? — solicitaria à Warui. Pois, no caminho, procuraria uma parede para deixar cinco selos colados - o suficiente para uma explosão média. Optaria por algum ponto menos movimentado a fim de criar confusão com a explosão, mas não ferir civis. Minha intenção era apenas confundir os guardas e obrigá-los a dividirem suas forças ao lidarem com vários pontos de ataque. Para tanto, um valente inseto seria deixado para trás com a missão de acionar as tarjas quando não estivéssemos mais perto o suficiente.

Uma vez que avistasse o QG, procuraria algum beco ou esquina que me proporcionasse a discrição necessária para tecer os selos e me conectar ao elemento doton, invadindo-o como uma toupeira. Pelo acordado entre nós no trajeto, o líder da Névoa também faria o mesmo. Então, agora debaixo da terra, através das sensações magnéticas fornecidas pela técnica, poderíamos sentir as pessoas dentro do quartel e escolher algum cômodo vazio ou com menos incidência de guardas para emergir com cautela. Só depois seria possível encontrar a máquina. Sim, parte de mim aguardava afoita por emoção, ansioso pelo momento em que pudesse começar minha redenção. Mas, redenção? Era mesmo essa minha busca?


HP:500/500, CH:447/500,  
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Nero
Mizukage






VII


  Foi num piscar de olhos que todo o cenário a sua volta se transformou. Em um instante, a relva e a cerração o cercavam e no outro estava a sós com o parceiro da Folha no que parecia ser o lado de dentro das Ondas. Buscou um beco qualquer para servir de abrigo por algum tempo, acompanhando Treze e vendo-o abrir o mapa.
  O indicador do outro apontou primeiro para o que estava marcado como “quartel general” e então deslizou para “o coliseu”. Desta vez, a lembrança não fez sua garganta dar um nó; seu semblante permaneceu inabalável e os olhos afiados como o fio de sua espada. Pagarão o preço do sangue, as vidas que foram perdidas na Névoa seriam vingadas antes que ele pusesse os pés lá outra vez.
  — Será diferente desta vez. — respondeu brevemente, a jura de derramar o sangue deles já havia sido feita.
  Os dois mergulharam nas sombras, íntimos destas como gatos de rua dançando por cada beco e viela do vilarejo. O Sexto tem nas habilidades furtivas uma de suas armas mais letais – e não sem méritos é constantemente ligado à sombras e escuridão. Seguia de perto o outro que tomava as rédeas vilarejo a dentro, correndo os olhos cuidadosamente pelos arredores para observar o movimento dos aldeões no nascer de uma manhã nublada e tentar eliminar a surpresa de alguma armadilha. Pouco provável que existam, não faria sentido haver armadilhas plantadas num vilarejo protegido por mãos armadas. Em alguns momentos, eram apenas transeuntes com rostos comuns e joviais nas bandas daquele país, traços de pouca relevância para os homens e mulheres da nação corrompida; em outros, eram vultos esgueirando-se pelos cantos mais escuros em que a fraca luz do sol não tocava.
  Sacou de sua bolsa de equipamento as duas tarjas explosivas pedidas pelo companheiro, entendendo rapidamente o que o outro queria com elas e foi neste momento que sua mente teve um estalo. Cobriu com um pouco de terra uma pequena esfera branca, próxima ao local onde Treze colaria as kibaku fūdas, com o kanji de “luz” riscado em preto. Nos dará algum tempo e fará os inimigos pensarem que estamos por perto os atacando até que entendam que pisaram na hikaridama. E se algum civil curioso ousasse passar por perto, a luz cegante seria suficiente para causar um reboliço útil ao time de distração.
  As mentes afiadas dos dois shinobis pareciam trabalhar em sintonia tão perfeita quanto a de Warui com o time dez e aquilo quase lhe arrancou um sorriso – mas, não era o momento. Outro beco serviria de refúgio para que o último combinado da dupla lhes servisse e o chakra doton misturou-se a cada partícula da terra sob seus pés, esfarelando-a como areia e facilitando a escavação. A tática se repetia: distrair e infiltrar. As explosões viriam no plano superior e eles se guiariam pelas vibrações das plantas dos pés sobre a superfície para escolher o melhor ponto para emergir no Quartel General enquanto não fossem o foco.


HP: 500/500 // CH: 406/500 // SN: 290/290 // ST: 01/07


Armas (19/19 espaços):
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Sanquine Sanctun
fecha - clima - lugar - con Acompañante


Em sua percepção distorcida,a estratégia de Takane havia dado certo. Alheia aos acontecimentos seguintes a jovem personificação da miséria humana mantinha se com seus olhos violetas fixos na praia e no ataque que o inimigo projetava contra o leão. Fechou o cenho. Mordeu os lábios rosados. Jogou as madeixas de cabelo prateado para traz da orelha.
Surgiu sobre a floresta um intenso nevoeiro, era como uma víbora, lentamente se esgueirando pelo campo, até que o adversário com sua astúcia usou algum jutsu que ela julgou ser do elemento vento, já que imediatamente ela se dissipou pelo ambiente.

—São experientes...— Murmurou para si mesma.

Puxou uma hikari damas de sua bolsa de armas junto a uma kibaku fuuda e a prendendo em seu dragão de cristal, jogaria seu corpo para traz enquanto ordenava para que seus dragões de cristal avançassem sobre o grupo. Tinha ciência de que dificilmente seu ataque iria alcançar seu inimigo, e a ideia de fato nem era essa, caso o inimigo interceptasse seu ataque ativaria a hikaridamas e a kibaku fuuda e com isso ela poderia aproveitar se dessa janela de tempo para poder fazer os selos de mão e usar de seu jutsu de invisibilidade para se ocultar aos olhos humanos e criar uma janela de espaço para que caso.algum aliado nas redondezas pudesse conta atacar se não, ela apenas se retiraria do campo de volta para a floresta aproveitando se de estar invisível aos olhos comuns.


Status:

Jutsus usados:

Meisaigakure no Jutsu
Rank:A
Classe:Suplementar
Tempo de Preparo:
Duração: 3 turnos
Requisito: Grande controle de Chakra
Descrição:O usuário controla o reflexo da luz ao redor do corpo usando o chakra, fazendo com que sua forma, sombra e até a respiração se tornem invisíveis a olho nu. Por ele se misturar perfeitamente com o ambiente, o usuário pode se esgueirar por trás de um inimigo sem ser notado. Apenas dōjutsu como o Sharingan ou o Byakugan podem ver através dele. Porque apenas a aparência do usuário é camuflada, eles ainda podem ser descobertos através do cheiro ou dos sons que eles fazem, bem como do chakra.

Bolsa de armas:

Informações adicionais:

224 palavras[/spoiler]

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Cavaleiro da Justiça

O valente Leão de Ouro permaneceu ali, imponente, encarando seus oponentes. Atrás de si, o vento causado pela técnica inimiga balançava sua capa branca, junto com seus cabelos castanhos. Uma técnica de fogo veio em sua direção; era grande. Fez uns poucos selos de mão rapidamente, e uma aura elétrica cobriu seu corpo; usou-se daquele tempo para investir para frente. Cortou as chamas ao meio, sem sentir nada, protegido pela armadura elétrica, que se desfez assim que passou pelo ataque inimigo, e emergiu do outro lado, como se fosse apenas uma faísca impossível de ser acompanhada.

- Lentos demais... Relâmpago de plasma - bradou, agora a poucos metros de seus inimigos.

Incontáveis feixes de raios dourados brilharam em um instante, e os antagonistas sentiram seus corpos recendo Incontáveis golpes, todos os quatro, abrindo diversos cortes em suas peles.

- Vamos, por que não chamam reforços? Se continuarem brincando comigo, todos terão o mesmo destino.



The lion of Justice


Jutsu usado:
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Interior de Nanigakure, 7 a.m

O sol ja brilhava um pouco mais forte, à medida que a missão ia se desenrolando. A dupla teve sucesso em adentrar a Vila, passando despercebidos pelos sentinelas do muro.

Ou quase isso.

Se um dos batedores sobrevivesse e entregasse a informação de que outros dois invasores usaram da névoa para desaparecer, a vila toda entraria em estado de alerta, e a segurança dos principais pontos seria triplicada.

Lockdown.

Pelas ruas da imensa Vila, no mínimo duas vezes maior que as vilas de ambos, veriam incontáveis rostos perambulando apressadamente de um lado à outro. Mas, uma bez no interior do QG, emergindo na sala de espera, se veriam desnorteados e enclausurados, por algum motivo. Treze pereceberia que, se tentasse, não conseguiria enviar insetos para fora dali, nem Warui conseguiria se escapulir para dentro do chão, como fizera antes.

Algo os mantinha ali dentro.

Precisavam agora sondar o prédio de 5 andares, encontrar a máquina que gerava uma das barreiras restritivas, e cumprir a primeira parte da missão, mas estando dentro de um prédio militar inimigo - e o centro militar, diga-se de passagem - seria difícil perambular despercebidos.


Fora de Nanigakure, 7 a.m

No meio do oceano, o dragão de cristal explodiria, criando um enrome clarão no processo, mas distante o bastante para não causar nenhum efeito sobre os soldados. Já aquele outro invasor, que se movia rápido demais para qualquer vista acompanhar, era diferente. Seus relâmpagos acertaram o grupo todo, matando um deles no processo, e deixando os demais feridos. Recuando para a água, o homem dos olhos e ouvidos especiais permaneceu atento ao seu redor, enquanto os outros dois utilizavam-se de uma técnica diferente, desta vez, contra o Pardal. Um deles sacou um leque, preso às suas costas, e o balançou na direção dele.

O vento corta o relâmpago.

Fūton: Ōkamaitachi no Jutsu. A onda de vento foi direto contra o leão, que estava em terra. Atrás dela, uma gigantesca onda vinha (Suiton: Dai Bakusui Shōha), alta e forte o bastante para inundar tudo até os muros, e submergir tanto a garota quanto o leão, caso não fizessem nada.

Enquanto isso, nos muros, os guardas viam aoenas os lampejos do que estava acontecendo. Pelo som de explosões e gritos, já estava claro; era um ataque.

- Chame reforços, agora! E avise o comandante sobre o ataque - um deles, o oficial da guarda, bradou.

Dois dos outros soldados desceram, de prontidão, após a água tocar o muro. Mas procuram se manter imperceptíveis, nadando por baixo da água e se aproximando, para reconhecimento da área e dos inimigos.

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虫神様
contos do deus inseto




Emergi como um predador, mantendo a postura agachada mesmo na sala de espera. Estávamos infiltrados e cada vez mais próximos do primeiro objetivo, mas pela sensação proporcionada pelo magnetismo da terra não foi difícil perceber que o local estava abarrotado de militares. Era preciso evacuar o prédio.  

Se eu fosse você, aproveitava a bagunça pra descobrir sobre a máquina — e antes que meu companheiro pudesse se perguntar: “que bagunça?”, minha canhota executaria o selo do tigre, alterando a aparência do meu rosto e vestimentas de forma a mimetizar um dos guardas do portão, daqueles que vi em minha forma warg insectóide. Não distante, corri pela recepção e me pus ao pé da escada, soando desesperado em cada palavra.

ESTAMOS SENDO ATACADOS! NOSSOS BATEDORES FORAM MORTOS! — gritei, assim como continuei gritando enquanto subia as escadas. Apontei para a janela onde por trás das casas subia a fumaça causada pela explosão implantada por nós — SOEM O ALARME! ESTÃO ATACANDO O PORTÃO NORTE! MANDEM REFORÇOS AO PORTÃO NORTE!

O aviso viria do fundo do peito para que outros andares pudessem ouvi-lo. Meu pedido seria insistente, ofegante, repleto de medo, assim como dos meus amigos na fatídica noite em que fomos atacados por essas pessoas do Quartel. O clamor começaria por mim, mas poderia se tornar um coral de pessoas desesperadas repassando a informação. O plano era assertivo: além de esvaziar o prédio para que destruíssemos a máquina com menos inimigos por perto, ainda seria possível atrasar as defesas com a informação falsa de onde vinha realmente o ataque, deslocando-as para o lugar errado. Se o plano funcionasse, a correria e gritaria de ordens pelo quartel general seria instaurada, mas eu andaria na direção contrária à onda de soldados que desciam as escadas se preparando para a batalha. “Preciso avisar o comandante”, dizia enquanto subia através do tumulto.  

Em meio ao caos, reparava em cada andar enquanto subia, tendo o terceiro deles chamado minha atenção em especial. Já havia visto outros centros de pesquisa - tanto o que cresci quanto o que destruí em minha última missão -, então sabia que os lugares eram tesouros de informação. Talvez fosse válido investigar, mas primeiro deveria encontrar a sala de comando, meu palpite de onde estava a máquina e o comandante.

“Matar o líder destrói a Colônia”



HP:500/500, CH:486/500,  
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Ela olhou para as próprias mãos e analisou seus dragões desapareceram antes mesmo de atingir o inimigo, ainda não estava habituada aos limites físicos e técnicas daquele doujutsu. Meneou a cabeça. Esboçou um sorriso.
Quando de repente uma gigantesca coluna de agua se ergueu sobre si e sobre boa parte das muralhas, aquilo com certeza era um ataque em larga escala que a sacerdotisa não teria como se quer conseguir se proteger com qualquer um dos jutsus defensivos que possuía. Estendeu suas mãos para frente e suspirou, triste por ter que mostrar seus verdadeiros poderes para aquele homem de armadura dourada.

—Mesmo que eu ande sobre o vale da morte, não temerei mal algum…—

Estendeu suas mão a frente da gigantesca onda e meneou um sorriso desprovido de sentimentos. Arqueou seus olhos e sobrancelhas. A respiração estava calma.  Contida por um sorriso singelo e despreocupado, não porque ela achava que poderia sair viva dali, mas porque o grande Deus da luz iria guiá-la para o paraíso caso não conseguisse.

Suas mãos se estenderam para o ataque inimigo com um único intuito de cristalizar toda a água que foi lançada contra ela e seu aliado.
Depois disso, ela continuaria invisível e procuraria um local para se esconder, com seu chakra quase no fim seria imprudência continuar a lutar contra aquele grupo que estava chamando reforços. Caso não conseguisse ela apenas estenderia as mãos para cima para se render, pois indiferente da forma ela havia conseguido adentrar os muros e principalmente com sorte conseguiria até mesmo ser interrogada por alguma pessoa do alto escalão.


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VIII


  Não havia homens ou mulheres que seus olhos pudessem alcançar quando emergiu para o lado de dentro do Quartel General. Diferente de seu parceiro, ele manteve a postura ereta e a mão dominante pousada sobre o cabo da espada, buscando por qualquer sinal de movimento ali, fosse com os olhos ou com os ouvidos. O corpo estava tenso, mas aliviou sutilmente quando percebeu que o perímetro era seguro. Warui quase conseguia ler aquele seu amigo da Folha, entendendo por trás de sua forma singular de falar o que estaria por vir. A resposta veio no silêncio e numa troca de olhares; e então, ele anuiu.
  Replicou a mesma técnica do outro, transformando-se num shinobi com vestes exatamente iguais, apenas puxando o pano de sua gola rolê para cobrir o rosto, deixando os olhos expostos. Escolheu um cabelo com penteado diferente, um espetado e cor de azeviche para distinguir os traços. A primeira voz a rugir teria sido a do jōnin, tentando criar um alvoroço ao anunciar a falsa morte dos batedores. Ele pensa rápido, aquilo nele o fez se lembrar de Jiro, com quem aprendeu que a palavra corta mais profundamente que a espada.
  — O portão norte pediu por reforços imediatamente, não ouviram as explosões?! — entrou no coro aos brados, caminhando escada acima com passos cautelosos.
  Deixaria seu parceiro seguir com o plano enquanto sua voz se calou de súbito. Todo a possível agitação se passaria em câmera lenta a medida que o sangue lhe subisse a cabeça vendo aqueles homens e mulheres que facilmente poderiam estar envolvidos no assassinato da Quinta ou na invasão que custou a vida de tantos na Névoa. Foi apenas o acaso que fez com quem não fossem eles, mas são todos farinha do mesmo saco.
  O Sexto cerrou o punho direito e reprimiu os impulsos e instintos assassinos que insistiam em fazê-lo querer sacar a katana e passar o aço na garganta de cada um deles. Não seria sensato, no entanto; a missão possuía etapas que ele sabia que deveriam ser respeitadas e assim o faria. No momento certo, derramarei o sangue de cada um de vocês, a promessa mentalizada era blindada por um olhar soturno.
  Os andares pareceram pouco interessantes conforme subiam, exceto pelo terceiro. O último centro de pesquisas que visitou foi o que mantinha o cadáver de um caçador do clã Yuki, quando tentaram roubar os segredos de sua Kekkei Genkai. Correu os olhos lentamente pela área enquanto subia, em meio a provável confusão causada pelos gritos dele e de Treze e pela fumaça do lado de fora.
  O alvo, no entanto, era a Sala do Comandante.
  Dificilmente o responsável se lança diretamente ao combate, a não ser que seja extremamente confiante em suas habilidades ou ávido pelo calor da batalha. Em uma invasão que acaba de ser descoberta, porém, significaria agir sem cautela alguma por não ter ciência das habilidades dos inimigos, que estão mais perto do que podem imaginar. Continuaria subindo caso o prédio fosse completamente evacuado.


HP: 500/500 // CH: 446/500 // SN: 290/290 // ST: 01/07


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Cavaleiro da Justiça

Os olhos despreocupados do pardal permaneceram na direção de seus oponentes. Uma gigantesca onda se formou, vindo na direção da ilha. Ergueu seu rosto imponente, sem deixar aquilo lhe abalar.

Mas, antes que pudesse reagir, a mesma cor ametista dos dragões conjurados pela kunoichi da Pedra rebentaram na base da onda, se espalhando rapidamente por toda a água. Levou poucos segundos para que todo o líquido cristalizasse, parando a onda em pleno ar.

A brecha que ele precisava.

Usou de outra técnica do elemento raiton para amplificar seus movimentos, e cruzou pela lateral da onda em direção ao grupo; assim que chegou, seu punho mirou o rosto de um deles em um soco tão rápido quanto forte. Forte o bastante para lançar o cadáver morto com uma fratura no crânio para longe.

Outro deles, porém, foi rápido o bastante para soltar seu chakra em área, prendendo o homem em um genjutsu que fez seu corpo congelar onde estava. De trás dos adversários, uma cabeça semelhante à de um dragão se desenhou sob a superfície da água, e emergiu com toda sua força, empurrando o homem de armadura de volta para a ilha, ferido no processo. Ele, porém, sorriu, enqunto se reerguia.

- Parece que me descuidei por um momento... interessante, eles sabem vários truques. Mas não são os únicos...

Seu sorriso, entretanto, descaiu quando, de soslaio, viu sua parceira caida por entre os arbustos. Parece que congelar tanta água lhe custou caro.

"Vou mostrar porquê me chamam de leão dourado" - pensou, voltando a olhar para seus adversários.



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Fora de Nanigakure, 7:30 Am

A valente Loba usou toda sua energia para materializar a força cristalizante que paralisou toda a água, impedindo seu avanço contra ela e seu parceiro. No fundo da água, os dois soldados que vinham prontos para atacar foram submetidos à cristalização à nível molecular, cessando qualquer sopro de vida que houvesse em seus corpos. Com isso, porém, sua consciência se foi; usou chakra demais. Caiu, desfazendo sua invisibilidade, revelando sua posição. Os inimigos olharem para ela, mas temeram avançar graças à alta velocidade do homem de armadura. Cada vez que avançava, um aliado morria, e os dois que restavam sentiam suas gargantas engolirem seco, e seus estômagos darem um nó. Mesmo acertando ataques nele, nada o fazia ficar no chão. Seus pés agora tocavam uma grande quantidade de cristal sólido, e a água não mais era presente; uma grande desvantagem para um deles. Permaneceram em guarda, enquanto um deles fez alguns selos e desapareceu em pleno ar, ficando invisível. Caso conseguisse, faria a volta longe dali, para ir aos muros avisar sobre o que estava acontecendo.

De cima dos muros, um dos guardas havia desaparecido; seguindo suas ordens, ele se foi para o QG, afim de relatar o que estava acontecendo nos muros ao Oeste; adentrou as portas do local, se deparando com uma gritaria e alvoroço que o pegou de surpresa.



Interior de Nanigakure, 7:30 Am

No interior do Quartel-General, a dupla improvisada nem precisou de tempo para montar sua estratégia; Treze saiu alarmando à todos aos berros, criando uma grande comoção no interior do local, parcialmente indo de acordo com seu plano.

Parcialmente.

Assim que as portas se abriram e o outro chegou, ficou se questionando o que tudo aquilo significava.

- O que... mas e o protocolo? - questionou, olhando para um dos guardas na entrada?
- Não faço ideia... deixe o Comandante cuidar disso, o soldado deve estar com a cabeça avoada.

Ao subir as escadas e chegar ao departamente de pesquisas, se deparariam com vários cientistas trabalhando, que nem sequer olharam para eles; seus trabalhos eram tudo. Um grande corredor dividia incontáveis salas, onde encontrariam vários deles trabalhando em diferentes tipos de projetos e trabalhos, desde experimentos com animais, trabalhos com equipamentos tecnológicos, pesquisas sobre jutsus, experimentos físicos para melhor desempenho militar, entre muitos outros. Caso tirassem o tempo para investigar à fundo este setor, encontrariam uma sala no fim do corredor com um chakra forte emanando do local, onde três pessoas estavam sentadas em um círculo, concentrando sua energia lado à lado.

Caso continuassem subindo, encontrariam a porta para o esdcritório do Oficial aberta, e o veriam sentado em sua cadeira no fundo da sala, de frente para a entrada, com seus óculos de leitura apreciando um bom livro deitado na mesa.

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IX


  Os passos estralavam por todo o quartel em uma movimentação intensa enquanto ele e o parceiro subiam as escadas. A ala de pesquisa fez com que os dois virassem os rostos naquela direção, ele pode perceber de soslaio que Treze fizera o mesmo movimento enquanto tentavam passar a sensação do caos para cada um dos homens e mulheres que transitavam dentro do prédio.
  O Sexto buscou um canto mais escuro. Quando tivesse a certeza de não haver inimigos por perto, uniria as mãos em um único selo. Sua energia emanaria para fora do corpo e ele a moldaria para dar vida a sua imagem e semelhança, adornada nas mesmas vestes, mudando ligeiramente os traços do rosto – o falso Warui teria os fios de cabelo prateados, amarrados em rabo de cavalo e os olhos de uma intensa cor de ambar, ferozes como bem se lembrava daquele rosto quando viu o homem em uma estalagem qualquer em uma de suas tantas viagens.
  Daria a ordem a sua réplica, esperando que a mesma fosse até a sala do comandante para forjar um reporte. O clone subiria as escadas apressado, buscando o quinto andar para ter com o homem responsável por toda a unidade militar das Ondas. Uma respeitosa reverência seria o primeiro gesto do impostor antes de voltar seu olhar firme para o homem em comando.
  — Senhor Comandante, peço licença. — diria, com voz firme. — Recebemos relatos de um dos guardas que acabaram de vir dos portões de que os invasores estão a procura de uma espécie de máquina, mas não deu mais detalhes. — ele sabia que não poderia ser tão específico. — O senhor sabe algo a respeito? Se existir mesmo alguma coisa que o inimigo possa querer, dê a ordem e eu mesmo irei junto a mais alguns homens para reforçar a defesa no local... — fez uma pausa, mirando os olhos do homem diante de si. — ...se este for o seu desejo.
  O clone guardaria bem cada informação que seus olhos pudessem fisgar e que seus ouvidos viessem a receber de qualquer coisa que escapasse os lábios do líder.
  Warui – o verdadeiro — caminharia pelo grande corredor da ala de pesquisas, olhando rapidamente para dentro de cada uma delas tantas salas lá. Perceberia cientistas trabalhando incessantemente, ignorando sua existência como se esta fosse irrelevante e todos estivessem completamente imunes a qualquer ocorrência externa. Talvez realmente estejam, ou talvez só confiem cegamente na segurança da aldeia.
  O relógio agia contra ele e seu parceiro, que esperava que o acompanhasse no plano. Cada passo era um movimento cuidadoso, a margem de erro permitida era mínima. Ao final da grande ala, três presenças concentravam suas energias de tal forma que pela primeira vez desde a infiltração, ele conseguiu sentir. Observaria do lado de fora, calado; é como se estivessem mantendo algo com suas próprias forças.
  Seus olhos analisavam a cena como uma águia observa sua presa para escolher o melhor momento para avançar. Ele relutava em agir de maneira impensada, cada movimento ali dentro precisaria de cautela.


HP: 500/500 // CH: 210/250 // SN: 290/290 // ST: 02/07
Clone250/250


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虫神様
contos do deus inseto




Favorecidos pelo pequeno alvoroço causado, nosso trajeto se fez possível dentro da colônia infestada de inimigos - ainda que nem todos tenham se atentado ao pedido. Porém, meus punhos se fecharam tamanho o incômodo senti ao alcançar o laboratório. Um dos pés parou em um degrau e então recuou, a atenção presa demais nos conteúdos dentro dos tubos para continuar subindo. Naquele terceiro andar, mais do que nunca, a repulsa por Nanigakure havia me alcançado. Você também não se enoja?

Ali, nenhum cientista fazia sequer questão de notar nossa presença. Parei em um lugar discreto onde acompanharia meu parceiro em seu movimento a fim de criar uma cópia exata de mim, ainda mantendo a aparência do guarda. Essa mesma cópia seguiria caminho logo atrás do outro Warui que também havia sido moldado recentemente, subindo as escadas e adentrando a sala do comandante. No entanto, o clone permaneceria quieto, parado em frente a porta e observando toda a situação que se desenrolava com o mizukage tomando a palavra. Com os olhos, procuraria a máquina ali.

“— Essa calma do comandante é estranha demais. E todos aqueles guardas que ignoraram o aviso de que estavam sendo atacados… quem agiria com tanta indiferença? Será que... não pode ser. A informação do ataque não teria como vazar daquela reunião” — refletia, desconfiado, deduzindo o quanto eu conseguisse através da minha inteligência aguçada.

O meu eu verdadeiro, tão intrigado quanto o clone, observava as experiências durante a investigação no laboratório, andando entre os cientistas que concentrados desenvolviam seus projetos. “É como estar em casa”, mas não senti nostalgia nenhuma. Ao fim de tudo, dentro da última sala - a que emanava um poderoso chakra -, três pessoas sentavam-se em círculo e concentravam sua energia na tarefa como uma espécie de ritual. Pegaria pelo colarinho o cientista que trabalhasse mais próximo ao local, perguntando de forma levemente ameaçadora.

O que eles estão fazendo? — apontei para os três que permaneciam sentados dentro da sala. Para o bem da verdade, meu desejo era matá-los logo agora, mas primeiro precisava entender o que estava acontecendo antes de causar qualquer desastre, nunca se sabe. Dei um solavanco no homem — Me explique. —, insisti.




HP:500/500, CH:240/500,  
Sta:2/8, San: 280/280,
chakra do clone [240/240]



Considerações:
técnicas & cálculos:
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Bardo
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Cavaleiro da Justiça

Os corpos de seus inimigos sucumbiram logo à sua frente, sem vida. Seus olhos estavam fechados e seu rosto baixo. De trás dele, vindo do interior da Vila, um alvoroço e explosões tiveram início; parece que seus aliados estavam se saindo bem. Olhou por cima do ombro para sua aliada, e se deslocou velozmente até a loba caída. Sua mão tocou a testa da garota, enquanto suas sobrancelhas se arqueavam para dentro, fechando seu semblante ainda mais. Um pouco de sua própria energia passou para o corpo da garota, trazendo-a de volta à consciência.

Mas não era hora de regozijar-se. Ainda não.

Os guardas no muro ainda observavam, de longe, a grande geleira de cristal criada pela garota. Ocultos pelas árvores onde estavam, o Leão aguardou pelo despertar dela para que prosseguissem.

- Agora que voltou, precisamos continuar, ou nossa distração irá se dispersar. Que tal passarmos pelos muros e entrarmos? Acho que é o mais seguro para os demais.



The lion of Justice
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Interior de Nanigakure, 7 a.m

Ignorando tudo no caminho, a dupla se tornou um quarteto ao se replicaf com uma técnica especial. O homem em sua sala, entretanto, continuou inabalado. Em sua cadeira, sua cabeça estava caída para o lado, apoiada em sua mão esquerda, enquanto seguia lendo. Quando as duas figuras chegaram, uma delas se pronunciando enquanto a outra ficava do lado de fora assistindo, ele nada fez, senão ajeitar seus óculos. Seus longos cabelos repousavam atrás do encosto da cadeira, imóveis.

- Estão atrapalhando minha leitura com estes brinquedos? Subam aqui, e então conversamos - ele replicou, com uma das mãos no ar fazendo um gesto de dispensa, mas sequer olhando para a dupla.

Ele sabia mais do que aparentava

Dentro de uma das alas do laboratório, Treze arriscadamente agarrou um dos cientistas pelo colarinho, mas os demais à sua volta sequer deram atenção.

Apenas continuaram fazendo o que tinham que fazer.

O homem preso pelos punhos do deus inseto sequer o olhou nos olhos; seu semblante era distante e vazio, e seus olhos eram diferentes. Completamente negros, com uma pupila vermelha apenas, como se...

...não fossem mais humanos.

Subindo pelas escadas, o guarda vindo dos muros para reportar o ataque se dirigiu até a sala do oficial, e quando viu a cena e a resposta dada aos dois que ali já estavam, seus olhos se arregalaram.

Ele havia entendido.

Descru novamente as escadas, quando ouviu o interrogatório acontecendo na ala de pesquisas. Adentrou o corredor principal, até que se deparou com a figura segurando um dos cientistas pela roupa,as sem respostas ou reações.

- Identifiquem-se, agora! - bradou, chamando um oouco de atenção para o local.


Fora de Nanigakure, 7 a.m

Os guardas caíram, um a um, diante do adversário dourado. A garota, que antes repousava vazia, agora voltava a despertar para sua missão, revigorada pela energia recebida. Sua localização ainda era desconhecida para os inimigos, o que lhes conferia uma vantagem.

Por ora.

Nos muros, os sete guardas resta tes ainda esperavam oela chegada de reforços, preparando-se para um possível ataque, embora esperassem a volta dos batedores; dali não podiam ver o resultado da batalha.

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Sanquine Sanctun
fecha - clima - lugar - con Acompañante



As chamas, o calor, a intensidade daquele chakra permeando cada ínfimo espaço dentro daquele corpo vazio da sacerdotisa da luz. Quente. Chamativo. Intenso. Eram poucas as palavras que redigiram o que aquela energia significava para a menina dos olhos púrpuras. Sua mão se estendeu em direção à luz, seus olhos se abriram e quando percebeu elas estavam em direção às mãos do homem que alimentava seu corpo com chakra.

— Eu morri e você é um anjo?— Seus lábios desenharam um sorriso vazio, inerte e presos a mordaças religiosas. Aos poucos a sacerdotisa se levantou e olhou para o leão dourado— Que os deuses te abençoe… mas tem algo de errado em tudo isso— Murmurou.

Ela olhou para as grandes muralhas que separavam os segredos do mundo externo, suas mãos  se uniram em uma pequena oração. O ar gélido da manhã preencheu seus pulmões e sua mente agora mais descansada avaliou a situação como um todo.
Suas orelhas lupinas se voltaram para o jovem e depois novamente para a muralha.

Controlar o corpo de sua irmã era dificil, e agir de acordo com os instintos primarios de sobrevivencia da bestialidade de Ookami era algo realmente complicado.

— Ai-sama… eu prefiro não derramar sangue… — Murmurou.—Os Deuses não gostam de matança… por isso faremos diferente… —

A estratégia seria simples, ele se transformaria em um henge de um dos homens que ele assassinou, e ela seria a prisioneira que causou todo o alvoroço, com um pouco de sorte eles conseguiram passar pelos portões e ela seria levada para o quartel general ou algum lugar para que tentassem retirar informações dela.
AS explosões levaram a menina a olhar para ele, houve um ínfimo momento em que o sorriso maldoso de Takane surgiu, mas foi como um breve pestanejar já que logo em seguida ele se tornou neutro novamente.

Suas mãos se estenderam para os punhos do menino, em um tom baixo ela murmurou.

— Por favor, bata em mim.— Esperou ver a reação do rosto do dourado para sorrir.— Ficara mais crivel eu ter sido vencida se chegar com o rosto ferido.—

Caso ele concordasse os dois seguiriam para a direção do portão, com ele em formato de um dos mortos e ela como prisioneira, usaria de seu carisma para fazer eles acreditarem.


Status:

Jutsus usados:

Bolsa de armas:

Informações adicionais:

224 palavras[/spoiler]

@mm
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Nero
Mizukage






X


  A reação do comandante fora inesperada, mas Warui não podia dizer que descartava completamente a possibilidade de algo no plano da dupla dar errado. Ele sabe, cerrou aqueles olhos cor de âmbar que não eram os seus enquanto ouviu o som de passos se aproximando. Pode ver de soslaio que, tão rápido como veio, o terceiro elemento se afastou. Preservou o silêncio que imperou na sala, analisando o homem impassível que sequer havia tirado os olhos das páginas de seu livro e respondeu o menear de dispensa girando sobre os calcanhares.
  Aquele clone partiu esperando ser seguido por seu parceiro, cortando os corredores com os passos um tanto mais apressados do que quando havia subido. Nos desfazer dos clones seria renunciar a uma vantagem para confundir o inimigo, ainda que não possamos descartar a possibilidade de outros além do comandante saberem, o Sexto tinha uma suspeita, espero que Treze entenda isso. No exato instante em que seus pés pousaram sobre o piso frio da ala de pesquisas, seu corpo rasgou a distância até o homem que interpelava os originais, sacando uma kunai da bolsa e mirando-a na altura do cotovelo do homem de costas para si.
  O vislumbre do outro tentando enquadrá-lo e a seu parceiro confirmou algo para a réplica que o original ainda não sabia.
  — Quando ouvi seus passos se aproximando e rapidamente partindo, não pude descartar a ideia de que tivesse entendido toda a cena. — giraria a lâmina se tivesse o sucesso de fazê-la rasgar a carne, a fim de inutilizar aquele braço e impedir que realizasse selos. — Minha intenção era apenas alertar os outros, mas foi uma grata surpresa encontrá-lo aqui.
  Os olhos do falso e do verdadeiro se encontraram como se pudessem se comunicar. Warui se aproximou de sua réplica.
  — Saque cinco selos explosivos e dê a ele. — o original ordenou e assim foi feito. — Cole isto naquela porta há algo interessante lá. — a ordem agora era para o clone do parceiro.
   — O comandante fica no quinto andar, ele deseja vê-los. — o falso falava, o semblante era tão sombrio quanto o do verdadeiro, que também se escondia sob um véu. — Ele sabe.
  A Sombra anuiu, compreendendo os motivos para não denunciar quem são os clones e quem são os reais; a mesma mente trabalhava em dois cérebros separados, ambos igualmente geniais. Partiu a passos lentos enquanto esperava o outro Treze colar os selos na porta.
  — Conte-nos onde fica a barreira inibidora ou explodiremos aquela porta e os três que estão ali dentro. — diria, enquanto o bunshin torceria outra vez a arma dentro do corpo da presa, desejando fazê-lo arquear de dor.
  Warui – o original – subiria as escadas para ter com o comandante, ainda não revelando seu rosto e parando na porta da sala do mesmo. Olharia com seus verdadeiros olhos para o homem atrás da mesa e vestindo um par de óculos enquanto lia, tão brando quanto ele próprio o estava.
  — Soube que queria nos ver, — as palavras seriam acompanhadas pelo olhar afiado. — Senhor Comandante.


HP: 500/500 // CH: 231/250 // SN: 290/290 // ST: 01/07
Clone250/250


Armas (15/19 espaços):
Usados & Ativos:
Resumo:
Considerações:
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虫神様
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“Me identificar?”

Ouvi a voz exigente dentro do laboratório, então abri um sorriso, sedento por me despir daquela aparência suja e inferior. “Ainda não”, pensei, e antes mesmo de soltar o colarinho do cientista - este que ainda permanecia sem reações, preso no que eu imaginei ser algum tipo de técnica de controle -, notaria a chegada sorrateira dos clones por trás do soldado, tendo-os seguido escadas abaixo à partir da sala do comandante. A réplica de Warui avançaria pelas costas, assim como o calado falso Treze, encurralando o adversário que dava atenção aos originais na tentativa de um abate surpresa. O alvo da espada do deus inseto seria o outro cotovelo do homem, a fim de talhá-lo e incapacitá-lo por completo no uso das mãos.

Sob o comando do próprio mizukage, a réplica pegaria as tarjas e se movimentaria até a proximidade da sala onde a energia se acumulava, colando-as no local de forma ameaçadora enquanto assobiava despretensiosamente. “Espero que você não demore a abrir o bico”, refletia enquanto terminava o processo.

Meu corpo original, enquanto isso, acompanharia a Sombra até o quinto andar onde nossa presença havia sido solicitada. Meu pescoço estava rígido e a musculatura do ombro tensionada. “Parece que o comandante sabe sobre nós. O que significa que tudo pode sair do controle a qualquer momento”. Subia passo após passo, degrau após degrau, até finalmente ficar frente ao homem que anteriormente sequer olhou os clones nos olhos, apenas os dispensando sem oferecer interesse à dupla.

E agora, temos sua atenção?



HP:500/500, CH:264/500,  
Sta:3/8, San: 280/280,
chakra do clone [240/240]



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Cavaleiro da Justiça

- Longe disso - foi a resposta dada à pergunta sobre ele ser um anjo, baixando seu rosto e fechando os olhos.

Um servo de um ser maior, sim. Mas muito distante da pureza e bondade de um anjo. Suas mãos eram cobertas por mais vermelho do que dourado. Levantou seus olhos outra vez, ouvindo o plano da garota. Uma certa hesitação correu por seu peito, mas decidiu ignorá-la, deu-lhe o voto de confiança. Sacou uma kunai de dentro de sua armadura, levando a ponta ao rosto dela.

- Vai doer um pouco - disse, arrastando ap onta da lâmina pela bochecha dela, abrindo um longo corte, não muito profundo.

Olhou de volta para aquele que parecia ser o líder dos batedores enquanto suas mãos se juntavam em um selo de mãos, mudando sua aparência. Por sorte pôde ouvir a voz do homem durante a luta, então saberia imitá-la de acordo. Tratou de ocultar o corpo em que se transformaria, e então segurou a garota pelas mãos, empurrando-a à sua frente em direção aos muros.

- Hey, deixem-nos passar, eu capturei a responsável por esse ataque. Mandem alguém até a costa, os demais foram derrotados. - bradaria, de baixo dos muros, planejando a entrada.

Caminharam seguramente pelas ruas da Vila, já que em sua mente, o Pardal possuia uma imagem do mapa desenhada em sua memória, e sabia o caminho direto para o QG militar. Seu olhar era fixo à frente, nunca o desviando apra os lados; sua imparcialidade e imponência garantiam sua postura. mantinha-se atento e alreta o tempo todo, e assim que chegasse às portas da instalação, se aproximiaria, pedindo autoriação para entrar, ainda conduzindo a garota.


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Interior de Nanigakure, 8 a.m

De cima dos muros, os guardas veriam seu aliado, l líder dos batedores, se aproximando com uma prisioneira. Dariam permissão para que passassem, indicando que a levasse para o Comandante, no Quartel General, como ele mesmo havia solicitado. Seguiram pelas ruas turbulentas, vendo outra explosão acontecer, mas mantinham-se no trajeto. Ao se aproximar do grande edifício militar, na porta seriam recebidos pelos guardas da recepção.

- Número de identificação? - um deles questionaria para o falso soldado.


As peças se moviam tenramente no prédio do Quartel General. Indo de um lado à outro, buscavam desesperadamente uma forma de obter respostas, embora o que buscassem talvez não lhes agradasse.

Quando as réplicas adentraram o corredor do laboratório, os passos de um deles foram ouvidos, alertando o guarda. O homem virou-se em reflexo, e quando as lâminas se aproximaram, ele nada fez. Deixou que as pontiagudas facas tocassem sua pele, incapazes de penetrar. Ele sorriu para os dois, aproveitando a pouca distância para desferir um forte soco girando o corpo, arremessando as duas réplicas no chão, mas deixando-as existirem ainda.

Quando ouviu o questionamento e a ameaça sobre a porta, deixou que a dupla passasse ilesa; tinha suas razões. Gargalhou diante da ameaça e demanda dos dois, divertindo-se com a ignorância alheia.

- Vocês gostam de falar demais, não é? Deviam ter ido quietos atender ao comandante. Vamos lá, TENTE, se é que tem os culhões para fazer - desafiou, ainda parado, observando o garoto que seaproximava da outra e o outro, próximo dele. Usou de sua força inesperada para arremessar duas kunais contra os dois, depois que resolvessem o que fazer, e recuando laguns metros, para a ponto do corredor.

No último andar, mas uma vez, as peças se posicionavam diante do que achavam ser o rei do tabuleiro onde estavam.

Mas, talvez, se tratasse apenas de mais um dos cavalos à mando do rei.

O homem desviou o olhar poucos centímetros para a direção do chão quando notou, claramente incomodado. A mão livre, coberta por uma kuva branca, repousou a ponta dos dedos nas têmporas, fechando os olhos por um instante.

- Este lugar está parecendo uma zona... - ignorou o desafio do garoto.

Ratos de laboratório não o preocupavam

- Que bom que vieram. Especialmente você - disse, olhando na direção de Treze [b]- Vamos ser práticos. Sei que estão aqui desde que entraram. Nada acontece nesse prédio sem meu exímio conhecimento. Quem são? E o que vieram buscar aqui?

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