RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Game Master
Relembrando a primeira mensagem :

Os barcos balançavam na encosta das docas, levados lentamente de um lado à outro pela força da água em sua popa. O pequeno grupo, que seria responsável pela parte mais díficil da operação, eram guiados pela embarcação em direção ao muro Oeste da Vila das Ondas, onde seriam despachados há uma distância segura, deixados no caminho para emergirem da água e seguirem até a direção dos muros.

Se olhassem bem, quando chegassem em terra firme, veriam no horizonte, por cima das árvores, o topo dos muros, que conectavam as torres de segurança, agora iluminados pela fraca luz do sol que ia gradativamente nascendo, iluminando os caminhos deles. No topo do muro, um total de dez guardas faziam vigilância, alguns deles bosejando pelo sono, mas impossível de ser ver daquela distância. Uma pequena área cheia de árvores separava o grupo dos muros, que possuiam 5 metros de altura e 10 de comprimento entre as duas torres de vigilância. O grupo emergiria na terra, à 50 metros dos muros.

Agora, era hora de mostraram os excelentes shinobis que eram.

Considerações:
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Game Master

Kukukukukuku.. ora ora, ele estava certo, afinal - proferiu a serpente, levantando-se de seu usurpado trono -... vocês realmente falam demais. - O sorriso ainda estava desenhado em seus lábios, e os mesmos olhos vis de antes ainda pairavam sobre o trio - O velhote realmente acha que sabe das coisas? Acha que pode parar tudo que está acontecendo por sí próprio? Hahahaha - outra vez caiu em uma gargalhada frenética, tão intensa que causou eco em todo Coliseu - E o velhote ainda acha que sabe das coisas? Que pode parar tudo sozinho? kukukuku... lamentável. Um velho decrépito e senil, que passou da hora de morrer, mas insiste em ficar preso à este mundo nãop ode fazer nada senão ver as águas do destino caírem e escorrerem por entre seus dedos. Tão patético kukuku...

De pé, Oromoro caminhou até a beira da coluna sob a qual estava, deixando a ponta de seus pés para fora, no ar. Seu sorriso se alargou desproporcionalmente quando decidiu responder algumas das perguntas. O olhar de predador, vindo do alto, repousava sob as crianças - literalmente - que jaziam no piso da arena, onde o espetáculo deveria começar.

- Já que querem respostas... acho que não tem nada de mal em dar algumas - falou, esticando os dois braços abertos. Suas duas palmas se juntaram em um selo de mão único, batendo as duas palmas, eclodindo o som por todo o ambiente. Um segundo de silêncio utópico precedeu a conjuração Jutsu de Invocação: Reincarnação Impura - colocou toda sua força e intensidade em falar aquelas palavras.

Vários metros abaixo, logo à frente do trio, uma nuvem negra se desenhou no chão, e o som de madeira pôde ser ouvido por todos. Três sarcófagos de zimbro surgiram de dentro da sombra negra, como se fosse uma fissura dimensional. Os três artefatos emitiram um som agudo estranho, e suas fechaduras se soltaram. A serpente gargalhou insanamente mais uma vez, e dentro das sombras dos caixões, três rostos distorcidos e conhecidos sairam apra fora, com ranhaduras por todo seu corpo, e olhos sem vida, monstruosos, assustadores.

- Há quanto tempo, Treze - Disse o primeiro à sair, emergindo com os cabelos vermelhos radiantes. Uzumaki Shanks, o falecido Hokage, tornou-se vagamente reconhecível.
- Warui... você cresceu - pontuou a próxima, saindo logo depois do anterior, a Quinta, como referida pelo seu sucessor.

O terceiro caixão se abriu, revelando o primeiro dos mártires; o Raikage, Lawliet, saiu, com a mesma aparência dos demais. O trio parou à pouco mais de 25 metros do trio, como bonecos sob o controle de um mestre dos fantoches puxando as cordas do alto.

- Eu esperava que Hisari ainda fosse útil e cuidasse de vocês, junto com aquele seu capacho, Makoto, mas talvez... isso possa me divertir um pouco - alegou a serpente, sorrindo tão grandemente que seu rosto exalava uma felicidade vil e podre na situação. - Agora, meus brinquedos, lutem e me divirtam - falou, assentando-se sob o trono outra vez.

Suas mãos desenharam outro selo de mão, criando uma barreira roxa à sua volta, mas nada que impedisse sua vista do espetáculo. Sem pestanejar, lançou uma onda de ar de seu corpo que aniquilou o pequeno besouro que subia. Estava escondido aos olhos naturais, mas não aos olhos que viam chakra. Apoio seu rosto sobre sua mão esquerda novamente, cruzando as pernas enqaunto aguardava o início do entretenimento.

- Desculpem... mas aparentemente, não temos controle sobre nós mesmos. E consigo sentir... essa força dentro de mim, me compelindo à... matar vocês - alertou Katara, sabendo que o prelúdio estava para ter início.

Sem controle sobre si, o homem de cabelos vermelhos puxou duas kunai, lançando-as na direção do trio; escondidas em seu cabo, um papel bomba em cada explodiria ao chegar à 3 metros deles. Usando a cortina de fumaça como janela de oportunidade, o mesmo faria alguns selos de mãos, gerando uma réplica sua ao seu lado. O clone correria para frente, usando-se da fumaça recém-criada para garantir que o trio não o veria chegando perto. Correria em direção à Treze, para onde quer que tivesse se evadido, encarando-o nos olhos. Não diria uma única palavra até que, com uma kunai em cada mão, chegasse à pelo menos 5 metros; revelaria sua natureza, então, explodindo-se.

A ex-sombra da Água, simultaneamente, procurou se certificar da posição de Warui, e então lançar de sua boca um jato cortante de água que atravessa a distância entre ambos, almejando rasgar seu tronco ao meio.

O derradeiro morto-vivo, também compelido pelo controle excercido pela serpente, moveu-se para frente, mirando a garota da pedra. Usou da sombra para fazer sua sombra se estender sem que ela pudesse vê-la chegar; parou 5 metros antes da cortina de fumaça, de onde expandiu a sombra, tentando pegar a garota e aprisiona-lá.

Shanks:

Katara:

Lawliet:

Considerações gerais:
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Warui
Mizukage







XVII


  Ouvia a serpente gargalhar em uma histeria que lhe causava estranheza, poucas vezes havia visto um sujeito que parecia achar tanta graça em um cenário de guerra. Por alguns instantes, parece nos subestimar, mas ao mesmo tempo... cerrou os olhos, mirando bem o outro enquanto falava, ...da forma como ele fala, parece estar perturbado por Kagushiki. Ele sabia que não teria como confirmar aquilo, mas cada riso parecia estar ocultando a insegurança, o deboche exacerbado sendo uma forma de manter a postura imponente.
  As palavras deram lugar às primeiras ações, um único selo de mão enquanto a energia do outro se agitava. O toque na terra fez o chão estremecer, a fumaça negra se ergueu antes dos três caixões de madeira e dentro deles Warui conseguia sentir três chamas de chakra intensas ardendo como se estivessem vivos. A risada descontrolada tornou a ecoar por todo o coliseu enquanto as portas se abriam e os olhares se cruzavam outra vez. O humor grotesco do antagonista passava a causar nojo.
  Seu mundo, por alguns segundos, calou-se e o coração vacilou. Seus olhos quase se encheram de lágrimas quando pode ver aquele rosto novamente, mas a pele rachada, a esclera negra e o azul intenso, que um dia ele comparou a um oceano, mostrando-se sem vida naqueles orbes, fizeram a felicidade ceder à fúria. Não havia dúvida alguma de que a Quinta estava morta, ele mesmo a levou de volta para a Névoa como cada um levou os corpos de suas Sombras caídas para dar-lhes um funeral digno. Ela está aqui, assim como o antigo Hokage e o antigo Raikage, o Sexto apertava os punhos com força enquanto corria o olhar na direção da serpente, mostrando-se mais traiçoeira e vil do que ele sequer era capaz de imaginar.
  — Warui, você cresceu. — a voz dela era doce como ele bem se lembrava.
  — Queria reencontrá-la de outra maneira, Godaime-sama. — enfatizou o tratamento que ele jamais havia dado àquela Sombra em vida.
  O sibilar da serpente esclareceu qualquer suspeita que ele pudesse ter: Reencarnação Impura nada mais era que uma técnica suja e letal como o veneno que pingava das peçonhas do inimigo. A Tempestade respirou fundo ao ouvir o homem chamar sua antecessora de brinquedo, mas sabia que seria um erro avançar contra ele movido unicamente pela raiva; seria, literalmente, ignorar três Sombras em um ataque irresponsável e impulsivo que poderia lhe custar a vida. Pode ver a cobra blindar-se numa barreira roxa e sentir uma queda brusca na força com que a energia dentro do outro emanava. A técnica custou muito de seu chakra, embora não o tenha esgotado.
  — Desculpem, mas aparentemente não temos controle sobre nós mesmos. — a Quinta tornava a falar, desta vez para todo o trio. — E consigo sentir essa força dentro de mim me compelindo a... — ouviu-a fazer uma pausa, aproveitando o momento para derramar sua energia por cada centímetro do corpo enquanto unia os dedos rapidamente. — ...matar vocês.
  Os primeiros passos foram dados quando o antigo Hokage moveu os braços de forma ágil para arremessar duas kunais. O Sexto observou a trajetória das armas, percebendo que não tinham um alvo definido. Esperou até o instante em que as explosões fizeram o ar ao redor esquentar e suas vistas serem cobertas por um manto de fumo, mas os olhos da mente ainda viam perfeitamente. Sentiu os chakras dos três adversários se agitarem e, neste momento, infundiu seu elemento mais forte na energia que amassou por todo seu corpo.
  — Afastem-se de mim e protejam-se, eles estão preparando jutsus!
  Teve o tempo apenas de alertar, desejando que nenhum deles permanecesse por perto para que não fossem atingidos pelos raios roxos que escapariam de todo seu corpo, uma defesa absoluta escolhida para protegê-lo de um assalto que não poderia ver. Tão logo o véu de fuligem e pólvora fosse varrido, as serpentes elétricas se chocariam com o jato de água que mirava atingi-lo em um golpe direto usando o elemento que a Quinta se notabilizou tanto por usar. O escudo de descargas púrpuras rasgaria por trinta e cinco metros tendo seu criador como centro, o fumo poderia mesmo ser um aliado dos invasores e parar os ataques que miravam Treze e Ōkami
  Warui, porém, não tinha a intenção de intervir na luta de Treze nem da garota da Pedra, mas estava disposto a criar as brechas para que pudessem atacar com sucesso. O que quer que os outros estejam preparando, se eu os deixar ocupados talvez consiga criar uma brecha. Seus dedos se uniram num único selo, criando uma réplica que não tardou em se lançar para o meio dos três oponentes, já preparando a distração que o trio precisaria.
  Percorrendo a distância que os separavam com o máximo de sua velocidade, o clone se postaria o mais próximo que conseguisse das três Sombras caídas e deixaria disparar de seu corpo uma técnica semelhante a que o original usou para defender-se. As descargas, porém, tinham a cor azul e eram mais agressivas, como predadores atacando suas presas desejando o sangue e saciar uma fome avassaladora, varrendo os trinta e cinco metros a sua volta com uma força destrutiva que arrancaria lascas do solo duro como se pisasse em folhas. O objetivo, contudo, não era ferir nenhum deles; espero que vocês entendam.
  Se o bunshin fosse atacado diretamente, explodiria em descargas elétricas poderosas que causariam a paralisia a quem quer que fosse tocado – e por isso buscaria se aproximar o máximo possível dos kages. Se não fosse, sua técnica teria o intuito não apenas de espalhar os três alvos, mas de paralisar qualquer um que atingisse, fazendo a eletricidade percorrer e enrigecer cada um dos músculos da vítima. Os danos seriam mínimos, mas pensava ser uma distração boa para que seus parceiros agissem.
  Uma parte de si queria enfrentar diretamente a serpente, mas a outra parte não rejeitava o combate com Katara. Ainda que falemos em meio a um combate, é bom vê-la outra vez. A Quinta e a Sexta Sombra da Água se reencontravam e o dialeto do aço teria um significado muito maior do que puramente o desejo de ceifar uma vida – era o confronto de duas gerações, de dois legados. Um reencontro para que Warui se redimisse com a mulher que ele aprendeu a admirar apenas após a morte; em vida, ele sempre a odiou.


HP: 500/500 // CH: 344/450 // SN: 290/290 // ST: 02/07
Clone: 05/50


Armas (13/19 espaços):
Usados & Ativos:
Resumo:
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Warui
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Ookami Zoldycks
Konohagakure Anbu
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Sanquine Sanctun
fecha - clima - lugar - con Acompañante


Aos poucos o sentimento de medo deu lugar ao sentimento de euforia, A lupina já não ouvia os dizeres de sua irmã para observar e prestar atenção nos adversários. O clamor de uma boa batalha sempre atraiu o que havia de mais sombrio da loba da pedra.

Enquanto estes ficavam com sentimentalismos e palavras sobre os dois ninjas, a menina se aproveitava do momento para poder pegar uma de suas hikaridamas na boca.

— Porra chega desse lenga lenga que ja deu pro saco.— Seus olhos se desviaram para treze e para o garoto da tempestade.— Quantas vezes na vida vocês poderão dizer que mataram a mesma pessoa duas vezes…—  Disse para os dois.

Ookami começaria tomando uma distância de treze e warui cerca de dezoito metros para trás para primeiro escapar de qualquer ataque surpresa e principalmente após os gritos de avisos de Warui, não era uma ninja de curta distância, após isso ela voltaria a correr em doze metros para poder atacar o raikage em um de seus cristais.

Não sabia se funcionaria, sentia-se a mais fraca do time, e aquilo lhe incomodava demais, caso desse certo de aprisionar o raikage em seu cristal ela desfaria a técnica para que este se tornasse em apenas pó cristalizado.



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Jutsus usados:

Bolsa de armas:

Informações adicionais:

224 palavras[/spoiler]

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虫神様
contos do deus inseto



Hokage-sama… — Há quanto tempo eu não dizia esse título com sabor de veracidade? Caixões, trombetas e tambores. O necromante serpentinoso fez uma jogada inesperada, e como um estalo na mente cogitei o motivo das invasões. As vilas foram distraídas pela cortina de fumaça naquele fatídico dia, enquanto os corpos das Sombras foram saqueados bem debaixo de nossos olhos. Confesso não saber muito bem como reagir ao ver o homem mais forte que conheci, que morreu para me proteger, pálido e descamando como um zumbi — você... tá horrível.

Aquilo era imperdoável. Shanks é o homem que mais merecia um descanso tranquilo no paraíso, livre de qualquer maldade mortal. Privar sua alma disso era o contrário, trazer-lhe aqui era antinatural. Lembro-me de seu semblante cansado e preocupado no gabinete, sempre cuidando de todos em vida. Não. Ele merece paz. Merece que o homem responsável por isso seja derrotado para nunca mais cometer qualquer atrocidade parecida. E esse agora seria meu foco nem que me custasse tudo: e estava logo ali, bem à minha frente, posto num pedestal como uma autoproclamada divindade.

Pois faria com que caísse.

A batalha havia começado, e Shanks lutaria ao lado das outras duas Sombras invocadas do pós-morte. Warui pediu para que eu me afastasse. Sem demora, saltei doze metros para trás, manipulando insetos para que se colocassem à minha frente como um escudo. Em seguida, realizaria quatro selos com uma das mãos enquanto retornava os doze metros à frente para ficar ao lado de Warui e em uma distância razoável de Ookami. Então, uma cúpula feita de negrume e zumbidos se espalharia a partir do meu corpo, trazendo uma infestação de besouros kikaichuu que voavam caoticamente ao nosso redor. Warui estaria lá dentro, mas nenhum mal seria causado à ele, assim como à Loba.

Uma vez que tenha criado o domínio, teria lá dentro Lawliet que se aproximou e parou próximo a onde antes havia uma cortina de fumaça, talvez concentrado demais na loba para perceber que cabelos feitos de agulhas iriam em sua direção em meio àquela cacofonia de insetos através do Kebari Senbon após realizar outros três selos com a destra enquanto a canhota ainda empunhava a katana sedenta por sangue.



HP:500/500, CH:323/500,  
Sta:2/8, San: 280/280,



Considerações:
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Selo Hiraishin:


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Game Master

No mais alto céu, o lhar curioso da serpente estudava suas cobaias de teste, alargando o sorriso em seu rosto conforme as peças do tabuleiro se moviam.

No mais profundo dos infernos, as peças inimigas colidiam em um embate épico.

- Seu olhar... mudou - observou a Quinta, respondendo à constatação triste do garoto tempestade - Você compreendeu, não é? - foi tudo que disse, sem precisar de mais palavras para se referenciar ao turbulento relacionamento que tinham antes de [i]tudo[/b] acontecer.

- É, acho que você ta melhor que eu agora - o ruivo devolveu, encarando Treze com um olhar empático e paternal.

O embate teve início sem delongas, quando, no meio da fumaça, o garoto tempestade habilmente pôde repelir o avanço sas réplicas do Hokage. Seus raios cancelaram a réplica explosiva que vinha, fazendo-a desaparecer fora da área de perigo. O Mizukage deu vida à outro clone seu, o que não passou despercebido pelos poderes sensoriais de sua antecessora; a garota manteve atenção sob a localização do algoz que possuia a mesma assinatura de chakra que Warui, e assim que este veio em sua direção, com uns poucos selos de mão ela cuspiu outra torrente de água, desta vez formando uma cúpula em volta dela e do Hokage, cujo interior era oco e sem contato deles com a água. A eletricidade tocou a superfície da água, se espalhando por sua extensão, mas incapaz de tocar nos dois que estavam resguardados no centro. O show de luzes brilhou, resplandecendo por todo o interior do coliseu, e a finada Mizukage não perdeu tempo, realizando algusn selos novamente; de sua boca, um gigantesca e forte onda de água foi cuspida, se espalhando por todo o local em poucos instantes, inundando o interior do monumento e elevando o nível da água à dez metros do chão. Os três Kages saltariam, deixando a inundação abaixo de seus pés. Para aqueles que não possuiam reservas infinitas de chakra, porém, caso tocassem na água, sentiriam um pouco de sua energia sendo drenada, lentamente. Se mperder tempo, Katara avançaria até saber estar à 15 metros do garota da Névoa, mantendo controle de sua posição via sua capacidade sensorial. Com os selos prontos, deixaria uma esfera de água se formar acima de sua boca, lançando cinco chicotes que seguiriam Warui, se movendo de modo alternado para impedir desvios físicos.

Lawliet, de onde estava, fez com que 5 borboletas de papel deixassem seu corpo, se espalhando pelo interior do domo de insetos negros que pairavam no ar, voando pelo ar em torno de Treze e Ookami. Saltaria para trás, buscando se afastar da área de efeito do ataque que vinha em forma de cabelo, bem como deixar o interior daquela esfera insetóide que havia saído Deus sabe de onde de seu portador. Fez alguns selos rapidamente, usando-se de sua técncia assinatura; partindo das cinco borboletas que voavam desapercebidamente acima da dupla, as sombras se esticariam, aproveitando a escuridão provida pelos insetos, para que prendessem Treze e Ohkami paralelamente, enquanto o original se mantinha afastado vinte e cinco metros.

A Sombra do Fogo, com outro selo, deu vida à quatro clones seus, reais desta vez. Os clones se espalharam pelo local, deixando algumas kunais previamente preparadas espalhadas por cinco pontos diferentes do local. Presos pelo chakra nos pés, três dos clones avançaram diretamente para a direção de Treze, um vindo do lado esquerdo do Coliseu e o outro pelo direito, ambos mirando um ataque com kunais diretamente contra o tórax do rapaz, enquanto os demais clones se mantinham presos ao teto, à 50 metros deles. O verdadeiro mantinha-se ao fundo, recuando até estar à seguros 40 metros de Warui.

Shanks:

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Com sua alta inteligência e sabedoria a loba cinzenta buscava mais observar as ações, elementos e táticas do incrível e mortal time inimigo do que de fato de combatê-los, afinal, ela possuía de poucos jutsus em seu arsenal para poder combater inimigos tão versáteis em combate.

Dentre todos o que mais a preocupava era o homem de cabelos escuros e olhar sinistro, o antigo raikage Lawliet era um homem formidável que com poucos movimentos já se mostrava como um inimigo digno de ser notado. A primeira coisa que faria era evitar ficar sobre a agua, pois, já havia participado do tokubetsu shiken e como tal, havia aprendido que a pior coisa a se fazer era ficar sobre o elemento água com alguém do elemento raios nas proximidades. Por isso, assim que viu a gigantesca onda de água indo em sua direção, a mesma fez uma breve manipulação do cristal em forma de uma plataforma flutuante de cerca de cinco metros por dois, com o intuito de ficar acima daquela cobertura de água.

Rapidamente buscaria fazer novos selos, dessa vez formando um gigantesco dragão que avançaria contra uma das paredes do coliseu com o intuito de destruí-la escoando a água do local. Caso fosse pega pela tecnica das sombras, a primeira coisa que faria era analisar a situação, ver pelo que foi pega e se caso sua inteligencia e sabedoria fosse alta o suficiente para perceber as sombras ela guspiria a hikaridama que estava em sua boca para poder anular os efeitos e buscar tomar a maior distancia possivel.


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XVIII


  — Seu olhar mudou. — a voz da Quinta soava para ele bastante diferente de quando estava viva. — Você compreendeu, não é?
  Naquele momento, havia se desligado de todo o cenário e só tinha olhos para ela. Jamais havia externado que muito de sua mudança se devia ao arrependimento de nunca ter conseguido dar o devido respeito para a mulher que trocou a própria vida pela sua. Ele depositava todos os seus esforços em tentar ser uma Sombra digna para a Névoa como se isto fosse pagar por seus pecados. O calor da batalha aumentava lentamente enquanto aqueles breves segundos se alongavam na troca de olhares da Quinta com o Sexto.
  — Compreendi no momento em que você partiu. — ele disse, pouco antes de a batalha estourar como uma bomba que não poderia ser desarmada.
  Os corpos se moviam sem controle próprio, Katara os avisou antes mesmo de começarem a dança. O que está morto não pode morrer, se lembrava de algo que seu velho avô repetia com certa constância quando ainda era uma criança, mas ressurge mais forte e mais resistente. Jamais havia compreendido de fato o que ele queria dizer, mas o pensamento lhe surgiu como um estalo no instante em que seus raios rebentaram contra o clone explosivo do antigo Hokage e anularam a investida de sua antecessora. Parte da sentença, agora, lhe colocava uma pulga atrás da orelha
  Eu a vi morrer, a marca amaldiçoada fazia o corpo inteiro queimar, tomando conta do Sexto mais uma vez como uma reação a intensa agitação no chakra da mulher que o enfrentava. Sua pele havia tomado a cor acinzentada, as escleras pintaram-se em negro e os orbes brilhavam uma intensa cor de âmbar. Precisaria do que tivesse de melhor para combater a kunoichi mais poderosa que já havia conhecido. Notou a água moldar-se em esferas que abraçaram tanto a Sombra da Água quanto a do Fogo, um escudo improvisado pela inteligência e manipulação precisa do elemento que poucos possuíam.
  Warui bateu as grandes asas que rasgaram outra vez de sua veste, buscando evitar que fosse atingido pela torrente cuspida pelos finos lábios mortos de Katara e o sustentar alguns centímetros acima do mar que havia se formado no cenário. O poder da Quinta era admirável, algo que num passado não muito distante o moveu para treinar no intuito de destroná-la; porém, quando as Sombras caíram, a Tempestade buscou evoluir para continuar o legado de quem ele rejeitou quando ainda andava entre os vivos. Ela está morta agora, será que não pode morrer?
  A serpente controlava os cadáveres a própria vontade, parecendo querer que os confrontos fossem os mais pessoais possíveis. Ele está posicionando a Quinta como um peão para me enfrentar e faz o mesmo com o antigo Hokage e Treze. Suas mãos uniram-se rapidamente quando a água atrás do corpo de sua oponente se ergueu numa grande esfera acima de sua cabeça. A curta distância lhe causaria problemas se tentasse fugir; embora fosse rápido o suficiente para isso, não me dará vantagem alguma.
  Seu corpo inteiro foi abraçado rapidamente por um manto elétrico fino, o revestindo como uma armadura e suas asas se projetaram a frente do corpo para aumentar a blindagem, deixando uma pequena fresta para que um de seus olhos não perdesse a posição de sua presa. Seus dedos tornaram a se unir em selos e uma réplica partiu outra vez em direção a antecessora. O olho de âmbar que espiava não desviou o foco, o falso Mizukage partindo com sua velocidade máxima para um assalto direto com uma kunai com um selo explosivo no cabo, oculto pela palma da mão que o envolvia.
  As mãos se uniram em outra sequência, esta que a outra não poderia ver e ele esperava que não tivesse o tempo para reagir. A energia da Tempestade Sombria se derramou para as águas trazidas pela Godaime e um enorme redemoinho se formaria com o movimento circular do chakra suiton manipulando as correntes intensas de forma hábil sob os pés dela, um alvo que ele já não mais desejava enfrentar. Se tudo corresse como o planejado, quando ela desse conta do ataque por baixo, já estaria ocupada sendo atacada por cima. Se destruísse o clone perto demais, que cortaria os quinze metros que os separavam em pouco mais de meio segundo, seria atingida por uma descarga elétrica intensa; se apenas bloqueasse o ataque, o bunshin seria desfeito após acionar o explosivo oculto por seus dedos, esvaindo em raiton que se fundiria ao redemoinho, transformando a investida num mar furioso adornado de relâmpagos negros.
  O impacto dos chicotes de água havia sido amortecido pela combinação de seu elemento mais forte com a energia natural amaldiçoada e as grandes asas tornando a defesa ainda mais sólida. Ainda abraçado pela armadura de raios escuros, a posição defensiva seria desfeita e o som de suas asas batendo ecoariam no campo de batalha, com seus olhos demoníacos observando atentamente o desfecho do assalto.
  — Eu busquei poder pelos motivos errados e te odiei em vida julgando-a sem sequer te conhecer. — diria, sem se importar se ela seria capaz de lhe ouvir. — Não queria te reencontrar desta maneira, Godaime-sama, mas ao menos tive a oportunidade de vê-la outra vez e dizer o que nunca lhe disse. — seus olhos tomados pela escuridão marejaram e uma lágrima inevitável escorreu naquele semblante duro enquanto seu coração se dividia entre a culpa e a promessa feita. — São muitas as coisas que queria dizer, nos falta tempo. Agora eu peço apenas que me perdoe, por tudo, inclusive por esta luta. Mas, eu prometi a todos da Névoa que vieram comigo que os levaria de volta com vida.
  Limpou o rosto com as costas da mão direita; ele sabia agora qual sentimento era mais forte.
  — Sou a Sexta Sombra da Água e jurei a todo meu povo que os protegeria com a qualquer custo... — Warui tocou a lembrança de Haru por cima do quimono. — ...e eu não posso morrer ainda. — sua voz agora soou firme, como o líder que era.


HP: 445/500 // CH: 368/600 // SN: 290/290 // ST: 03/07


Armas (13/19 espaços):
Usados & Ativos:
Resumo:
Considerações:
Warui
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虫神様
contos do deus inseto



“Me perdoa, Shanks-sama”, perder tempo com os zumbis me incomodava, “...mas eu não posso te dar atenção agora”, era o que eu pensava enquanto via cada um agindo a seu modo. A sexta sombra do Fogo não possuía a mesma feição de outrora, agora triste num pós vida bizarro. Já o antigo Raikage escapou do interior da cúpula negra feita de insetos quando o ataquei, mas ao menos precisou se afastar e não ganhou espaço próximo a nós. Todos meus instintos gritavam, assim como os besouros em meu corpo, sobre o fato de que quanto mais tempo eu me demorasse lutando com eles, mais eu estaria fazendo exatamente o jogo que o homem sobre o pedestal queria. Veja bem, eu sou um invocador - o que significa que no meu dia a dia, intrínseco em meu estilo de luta, uso clones e animais místicos em meu repertório de batalha. Como não me sentir apenas perdendo energia enquanto batalho com as distrações? Era exatamente isso que eu gostava de fazer com os inimigos.  

Era óbvio demais, e eu não mais me permitiria ser um fantoche tão passivo naquele jogo da serpente. Lawliet fez selos, então eu também os fiz. Dois, apenas com a destra. Toda gravidade do meu corpo seria retirada e como uma flecha atirada para cima eu avançaria em pleno vôo. Não contra o homem de cabelos vermelhos ou o manipulador de sombras, menos ainda contra Katara, cujo qual Warui travava um intenso embate. Não, meu alvo era a própria serpente. Ela já havia ficado tempo demais apenas observando, então era do meu interesse descobrir quais eram as suas próprias habilidades: afinal, se escondendo atrás dos corpos dos kages, o covarde não mais poderia ficar tranquilo e de bote preparado.

Abaixo dos meus pés, em pleno vôo, borboletas de sombras, clones com kunais e inundações causadas por suiton seriam deixadas para trás através da alta velocidade em que eu subia. Não me entenda mal, eu pouco sei sobre a técnica de ressuscitação. Não tenho informações se a energia deles é infinita, ou se para mantê-los em campo a força da Serpente seria consumida. Nada daquilo me importava, desde que eu me sentisse confrontando a pessoa certa ali: aquela que se punha como divindade, inaceitável aos olhos do Deus Inseto. O mundo era pequeno demais para que deuses se auto proclamem assim, bem debaixo do meu nariz.

Na subida, numa clara ação de investida, voaria trinta e cinco metros para o alto. Metade do caminho que eu precisaria percorrer se quisesse pegar a serpente no topo. Voando ao meu lado esquerdo, acompanhando o voo a dez metros de distância, um besouro marcado se colocaria como uma espécie de companheiro invisível e silencioso. Até queria, mas seria difícil dar atenção ao que acontecia lá embaixo. Tudo que eu podia fazer era acreditar que meus companheiros seriam capazes de lidar com a parte da batalha enquanto minha subida era feita. A cúpula anteriormente criada a partir de insetos seria desfeita com a onda, e os insetos marcados da infestação agora jaziam na água.



HP:500/500, CH:335/500,  
Sta:3/8, San: 280/280,



Considerações:
técnicas & cálculos:
Bolsa de Armas:
Selo Hiraishin:


Bardo
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Game Master
O sabor ferroso estava preso entre os dentes. Sangue escorria do canto dos lábios formando estradas escarlates. Mesmo assim, ele continuava em frente. Os cabelos perdendo o brilho da mesma forma como sua centelha de vida ia se esvaindo junto do rubro derramado no chão. Era como naquele tempo, quando o campo de batalha continuava acumulando cadáveres e ele recebeu um título heroico – uma mentira que nunca quis contar. Porque, no fundo, ele sempre soube. Ainda que tentasse vestir a máscara da arrogância, ele tinha certeza de uma única coisa naquele vasto mundo de conhecimentos, ideias e opiniões.

Ele não era um herói.

Por mais que o chamassem assim, que dessem títulos e salvas de palmas, ele nunca, em hipótese alguma, tinha feito algo digno daquele reconhecimento. Havia enfrentado inimigos e também havia se submetido às mentiras. Nada disso era algo heroico, apenas egoísta.
As pernas fraquejaram, ele apoiou-se numa parede, o sangue continuava deslizando para fora em vários pontos. A dor espalhava-se em vários ossos, havia quebrado uma porção deles. E, ainda assim, ele continuou. Afastou-se da parede impulsionando-se e voltou a andar, correr. Um pé após o outro cada vez mais apressado…, ele precisava dar um jeito naquilo tudo.

Já havia visto batalhas suficientes para entender quando uma derrota é certa – e quando existe alguma coisa maior (ou pior) por trás de tudo. Mordiscou o lábio para engolir a dor. Tinha de achar uma forma de acabar com a sombra controlando as marionetes por detrás da cortina; a serpente que havia se infiltrado nas ondas e aberto a enorme boca até engolir todos os tubarões.

Desgraçado, ele cuspiu no espaço que havia construído em sua mente, ele é o responsável por toda essa merda, estava certo naquilo, não havia dúvidas em seu coração, mas, ainda assim, ele sentia um tom de hesitação. Algo em seu coração o enlaçava semelhante aos espinhos de uma rosa. Uma coisa que parecia machucá-lo e, ao mesmo tempo, gritar com ele; chamando-o de hipócrita com a força dos quatro ventos.
Porque ele não tentou evitar tudo aquilo antes com mais afinco? Era inútil choramingar sobre as coisas que não podiam mais ser alteradas, ele sabia disso, entretanto… mesmo assim… como ele deixou chegar àquilo? Bateu os pés mais forte contra o solo, impondo toda sua ira através de sua energia. O chão cedeu suavemente, abrindo uma breve cratera. A fúria envolvida em seu coração ardia como uma chama brilhante e sombria.
O enorme coliseu da vila enchia seus olhos no horizonte próximo. Foi ali, ele lembrava-se muito bem, bem ali que tudo começou a desandar. A recordação era forte como as dores enchendo seus pulmões.

Naquele lugar erguido para mostrar a força da vila, uma serpente havia se infiltrado. Makoto sentia a culpa corroendo seu coração, penetrando com os espinhos enlaçados nele. Culpa, pois, aceitara um título falso; culpa, pois, não havia movido um dedo sequer para os absurdos que sabia que aconteceriam. Devia ter feito algo antes, muito antes. Antes mesmo da serpente entrar no ninho, antes de as vilas começarem a sofrer e muito antes daquela guerra ter sido levada ao seu lar outra vez.

Por que não havia feito nada?

Chegou às portas do coliseu com a respiração um pouco ofegante. Endireitou a postura, não podia entrar daquele jeito. Precisava concentrar-se. Sentia o chakra da serpente rondando o ambiente. Sabia que o encontraria ali, assim como também tinha conhecimento que era sua última chance de acabar com ele. Seguiu com passos lentos, percebendo como o nervosismo tentava se apoderar de cada músculo em seu corpo. Por que ele não havia feito nada até então?
Mais focos de chakra estavam no local. Pessoas que ele não conhecia, mas que não pareciam estar enfrentando a serpente diretamente. Apenas fragmentos de seu chakra… talvez invocações. Pelo menos não estarei sozinho, refletiu abrindo um sorriso cheio de cinismo. No fundo, ele sabia que estava fodido e não havia palavra bonita descrevendo seu estado naquele instante.

Respirou fundo. Tinha de avançar. Se desistisse ali, de que teria valido sua vida? Apertou os dentes com mais força nos lábios ao ponto de rasgar a pele. Mais sangue borbulhou em pequenos pontos vermelhos, misturando-se ao que insistia em escorrer através da bochecha. Soltou o ar devagar concentrando-se. Limpou, com o dorso da mão direita, o rubro molhado do rosto e ajeitou a postura. Mesmo ferido, mesmo quase sucumbindo ao desespero, ele ainda era Makoto, o General. E assim manteria a pose depois de tudo. Devia aquilo a todos os cidadãos que o tornaram naquilo.

A luminosidade do centro do coliseu atravessou a entrada direto nos olhos do General, que continuou em frente aumentando a velocidade dos passos. Sons de um combate fervoroso encheram seus ouvidos. Assim que passou pela porta, viu uma verdadeira colisão de ideais. Invasores combatendo antigos rostos, marcados pela passagem do tempo através de ranhuras e olhos sem vida. Sentiu naqueles mortos-vivos o chakra da serpente envolvendo-os, roxo e sombrio, frio e asqueroso. Olhou para os ninjas enfrentando-os, não reconhecia nenhum ou mesmo as assinaturas de seus chakras, mas estavam lutando contra o mesmo inimigo.

Só isso bastava para ele saber que não estava na direção errada.
Buscou de onde vinha a energia mais forte da serpente, encontrando-a no lugar reservado ao líder da nação. Um trono centralizado, o melhor assento da arena para assistir toda à ação acontecendo entre os combatentes e os mortos-vivos. Makoto pressionou os olhos, a fúria enchendo seu coração ao ponto de transbordar.

Por que não havia feito nada antes?

A pergunta ainda enchia a mente do general, mas, naquele momento, ele não poderia se importar em achar uma resposta. Os olhos da serpente abaixaram cruzando faíscas com Makoto. Aquele sorriso debochado, carregado de narcisismo, expandiu através da face pálida de Oromoro; fomentando ainda mais raiva no peito ardente (e dolorido) do ninja.

Eles não precisaram falar nada para saberem que era o confronto que devia ter acontecido muito tempo antes. Oromoro permaneceu sentado no trono, as pernas bem cruzadas e uma mão segurando o queixo. Sorrindo, ele lambeu os lábios e mexeu o queixo. Uma provocação barata cujos efeitos não acertariam Makoto em outros momentos. Jamais fora o tipo de soldado que aceita provocações e perde como um amador.

Mas aquele não era um momento normal.

Aquela podia ser a última chance de interromper os planos da serpente e se transformar no herói que o povo sempre achou que fosse. E, ainda que soasse tão narcisista quanto os desejos do inimigo, ele queria ser aquele herói. Queria cumprir tamanhas expectativas. Porque no fundo de seus ouvidos tudo o que ouvia eram as centenas de vozes dos moradores condecorando-o como o salvador enquanto a batalha fervorosa continuava derramando sangue no chão da arena.
Com um grito rompendo a imensidão vazia da provocação, Makoto saltou na direção do trono onde Oromoro estava repousando. Das costas, da pequena hip-pouch carregada, retirou duas kunais as quais segurou uma em cada mão com as lâminas voltadas para fora. A serpente levantou o queixo, observando a silhueta descendo com força e permaneceu com a mesma expressão.

As lâminas cruzaram a distância entre os dois e cortaram o ar. O alvo as recebeu contra o peito, os furos abrindo rasgos na camiseta e fazendo sangue molhar o tecido. Makoto franziu o cenho. Sabia que a luta não seria assim tão fácil, muito menos que Oromoro era tão frágil assim. Alguma coisa devia estar errada. Precisava estar. Entretanto, o corpo descia sem ter como impedi-lo. Direto na direção da boca da serpente…
Todo corpo do alvo ficou cinza por um lampejo antes de se transformar num verdadeiro ninho de cobras. As criaturas saltaram na direção de Makoto, os dentes afiados, o veneno gotejando de suas presas. O general girou no ar, desviando de duas, puxando outras duas kunais da bolsa no movimento para rasgar as bocas das outras serpentes espirrando sangue em várias direções.

Caiu com as solas das botas sobre o trono, flexionando os joelhos antes de ficar em pé. O sangue dos bichos tinha sujado cabelos, roupas e bochecha, mas ele não se importava com aquilo. A única coisa com a qual se importava naquele momento era acabar com a vida de Oromoro.
Deixou de sentir a assinatura de chakra da serpente, mas aquilo não era uma novidade. Havia sido assim quando se conheceram. Reconhecia as habilidades dele, porque se não o fizesse, com certeza morreria. Ainda segurando as kunais, fez o selo do tigre com a destra. Impulsionou suas capacidades de rastreamento, como praticava há muitos meses. Expandiu a habilidade ao ponto de sentir flutuações mais simples, disparadas através das técnicas da batalha próxima a ele. Foi suficiente para sentir a aproximação às costas.

Makoto desviou apenas a cabeça para o lado, a lâmina da kunai de Oromoro tilintou no ar ao lado do ouvido do general. O braço esquerdo do shinobi fez um movimento brusco para trás, o fio cortante da arma ninja penetrou no braço do alvo, arrancando mais do que uma mancha de sangue e um rasgo no tecido; tirando também um aperto de olho pela dor latente.

Te peguei, ele disse mentalmente, o corpo em movimento. Oromoro, porém, entendeu que não podia se arriscar tanto. A mão desenhou selos, os dedos ágeis se encerraram de ponta-cabeça com a kunai sendo segurada. Makoto terminou de girar o corpo, o outro punho fechado buscando o estômago da serpente. Uma rajada de vento saiu do corpo de Oromoro empurrando Makoto por cima dos assentos da arquibancada sentindo a pressão contra os ossos e cuspindo um pouco mais de sangue.
Oromoro olhou na direção da outra batalha, certificando-se de que seus movimentos em nada afetavam o controle sobre aqueles cadáveres. Voltou a olhar em frente e encontrou um general diferente, muito mais furioso jorrando de sua boca um enorme dragão de água em vórtice. Aquilo consumia muito chakra, porém, ele não poderia se segurar. Havia se segurado por tempo demais – e ainda não tinha nenhuma resposta àquilo.

Os olhos da serpente cintilaram, um sorriso expandiu em sua face. Atirou a kunai contra a enorme boca aquática que se aproximava e fez um selo de mão, ativando um papel explosivo amarrado em sua base. A explosão fez a água se espalhar e evaporar, ainda que uma quantia generosa continuasse avançando. Dentro da neblina quente, os dois inimigos ficaram molhados. Oromoro saltou para o lado, desviando e unindo as mãos em selos ainda mais ágeis.
Makoto estava com dificuldade para enxergar as coisas, os efeitos de todos os danos recebidos até então começavam a acertá-lo na cabeça. Cambaleou, pôs o pé em falso numa arquibancada e quase caiu. Equilibrou-se gastando chakra, algo que nunca imaginaria que aconteceria. Já seu inimigo, encostando-se à parede, esticou os braços após terminar os selos e duas enormes cobras translúcidas com olhos amarelos e brilhantes avançaram em sua direção ecoando um intenso vuum.
Por que ele não havia enfrentado a serpente antes, quando tinha mais forças?

Ainda sem resposta, ele desviou da primeira cobra de vento que tentou abocanhá-lo jogando-se para trás, descendo dois degraus. A segunda veio por cima, a boca muito maior e os olhos iluminados em amarelo-ouro. Teceu selos rapidamente, mas não o suficiente para não ser engolido. Dentro da boca da serpente, vários cortes foram aparecendo em sua pele, provocados pela força do vento da técnica. Ainda assim, conseguiu terminar os selos. Um turbilhão de chamas circundou-o, misturando-se com todo vento da enorme cobra e se alastrando pela sua dimensão até o dono.

Oromoro arregalou os olhos ao ver o tamanho do fogo perto de si. Sacudiu os braços se desconectando das criaturas eólicas, mesmo que não adiantasse mais. As chamas consumiam tudo à frente delas. Precisou vomitar uma enorme quantia de lama endurecendo-a no mesmo instante para formar uma barreira rochosa na expectativa de absorver parte do dano.

Um dos joelhos do general foi ao chão, o sangue vertia de vários pontos e um dos olhos dele mal se abria pela dor. Devia mesmo ter enfrentado o inimigo antes, quando tinha mais força, quando era mais jovem, quando a guerra ainda não estava batendo na porta carregando tantos outros inimigos. Acertou um soco na própria coxa e pôs-se em pé.

— Se eu não acabar com você… — ele olhou os ninjas combatendo as figuras conhecidas de outros tempos —…, sim, você cairá hoje, seu desgraçado.
— Você fala demais para um cadáver. Prometo fazê-lo lutar contra todos os invasores novamente assim que acabar com sua vida, kukuku.


Makoto fez novos sinais com as mãos, toda água do ambiente se afiou como pássaros de liberdade e desceram contra o alvo. A serpente deslizou pelo chão, a parte inferior do corpo lembrando uma cauda, indo na direção do general em alta velocidade. Makoto tentou colocar os braços à frente do corpo, mas era tarde. Oromoro acertou o punho fechado contra seu estômago antes disso. O ar faltou em seus pulmões, os olhos estalaram beirando o fim da consciência. A parte inferior de Oromoro voltou ao normal movendo-se para cima, o pé acertou debaixo do queixo de Makoto o lançando para cima formando um arco no ar.

Novos selos de mãos, dessa vez feitos por Oromoro. Makoto virou-se no ar, encarando o adversário. Viu a pressão de ar na frente do corpo do inimigo ganhando forma de lâminas. Bateu as mãos, não tinha tempo para muitos selos. Cuspiu sangue entredentes. As lâminas de vento avançaram fazendo um sush no caminho. O sangue endureceu brilhante. Uma barreira translúcida com símbolos ocultos nasceu segurando todos os ataques.

Abriu os braços ainda no ar, sentindo o vento natural abraçando-o. Por um instante, lembrou de várias pessoas. Dos companheiros que morreram, da família, dos sorrisos e das despedidas nunca permitidas. A barreira se rompeu. Os olhos dele se arregalaram. As lâminas de vento seguiram o trajeto, assim como o corpo do ninja. Atravessaram seus ombros cortando até os ossos. Os membros voaram em direções opostas espalhando sangue pelas arquibancadas. Makoto urrou de dor enquanto mais sangue esvaía dos ombros.

Oromoro deu um passo para trás, como se dando licença para Makoto cair acertando todo corpo no chão, rolando por três lances de arquibancadas antes de parar encarando o céu, o sangue marcando cada lugar por onde ele havia passado e ainda escorrendo mais para baixo. Makoto ofegava, a respiração pesada anunciando que finalmente o fim se aproximava.

Por que não antes? Ele não sabia mais se estava pensando sobre a própria morte ou sobre o confronto…

Tocou a bochecha no chão, olhou a batalha acontecendo. Mordiscou os lábios sentindo a vontade de chorar. Ele não era um herói, nunca seria. Estava falhando novamente com todos. Com sua nação. Consigo mesmo. Virou-se novamente, viu a serpente degraus acima com aquele sorriso asqueroso. O sorriso que viu no primeiro encontro e soube que precisava exterminar antes que fosse tarde demais – e agora, provavelmente, era.

Eu não posso morrer ainda, ele pensou apertando os olhos, o tronco não doía mais. A falta de sangue começava a anestesiá-lo. Abriu os olhos cheios de raiva. Uma onda de chakra e intenção assassina explodiu no ambiente, todos podiam sentir simultaneamente. Makoto gritou alto, tão alto que até o sorriso de Oromoro se desfez sentindo tamanha aura.

O sangue vertendo desceram brilhando com chakra denso e visível se transformando em braços aquosos. Sólidos suficiente para servir de apoio para ele se colocar em pé novamente. O General estava encarando a Serpente, os olhos quase sem brilho, mas a determinação o mantendo de cabeça erguida.

Porque ele estava cansado de falhar.
Porque ele estava cansado de não fazer nada.
Porque nunca é tarde para melhorar as coisas.

Uma chama de chakra azulada cobriu o corpo de Makoto, tão intensa que mesmo sem nenhuma técnica ocular era possível enxergar. Seu espírito se projetava para fora como um último suspiro. Os braços de sangue se ergueram em guarda, os dedos se movimentando formando selos de mãos na mesma velocidade que os reais, agora perdidos nas fileiras de pedra manchadas de sangue.

— O que diabos é você? — Oromoro perguntou, surpreso pela primeira vez.
— Eu… sou… o herói desse povo.

Oromoro arregalou os olhos ao ver uma enorme aura projetada sobre Makoto na forma de um dragão-chinês. Todo coliseu estremeceu com a intensidade do chakra projetado por Makoto. Seus tenketsus, assim como os portões, estavam sendo exigidos ao máximo. Todo resquício de chakra em seu interior se expandia naquele momento.

Makoto sorriu com os olhos quase sem vida.

— Arte Secreta do Dragão…

Toda aura se intensificou. O dragão abriu a enorme boca, os dentes gigantescos feitos em chakra exalavam a última vontade de Makoto: acabar com a vida de Oromoro. A serpente deu um passo para trás tropeçando na fileira e caindo sentado. Ele estava paralisado com a aura daquele homem, mas principalmente por estar achando-o… fascinante.

— VENHA! — Oromoro gritou extasiado.
— DANÇA DE FOGO E SANGUE! — Makoto gritou unindo as mãos.

Toda aura iluminou-se em vermelho ardente tomada por chamas reais no formato perfeito daquele dragão. Os braços de sangue se liquefizeram, a boca do general abriu derramando mais sangue, e mais líquido escarlate vazava de seus olhos, pós e todas as feridas saindo de seu corpo formando outro dragão, um pouco menor que o de fogo, construído inteiramente com seu sangue.

Os dois avançaram se entrelaçando fazendo uma cortina de vapor tomar o ambiente inteiro. Todos os materiais sólidos começaram a derreter com o vapor. Os dragões mesclaram-se por fim, criando um único vórtice que engoliu Oromoro, ainda caído sentado. Os corpos de cores tão semelhantes concentraram-se numa explosão vaporosa que se espalhou por toda a região onde os dois lutavam – e tudo passou a derreter.

Makoto continuou em pé, os olhos sem vida e nenhum sinal de chakra. Isso, porém, durou apenas um segundo. No outro, seus olhos fecharam enquanto o corpo começava a cair para trás. Sem ninguém para segurá-lo como fizeram no passado, ele apenas tombou deslizando pelos degraus até cair na arena já sem vida e sem sangue, completamente pálido.

Aos poucos o vapor foi se dispersando do local. O corpo de Oromoro estava murcho, derramando pedaços de pele e sem cabelos. Dedos saíram da boca a forçando mais do que deveria ser normal abrir. Outra cabeça de Oromoro saiu pelo orifício, pegajoso como uma cobra trocando de pele. Terminou de sair de si mesmo e deixou a vestimenta para trás derretendo com o ácido.

— Kukuku, quem diria que você teria uma carta dessas na manga, Makoto-kun.

Oromoro fez pouco caso do sacrifício do ninja olhando-o de cima. Em seguida, voltou a atenção aos corpos lutando contra os ninjas. O sorriso voltou ao seu rosto enquanto andava calmamente de volta ao trono. Sentou nele, cruzando as pernas exatamente como estava antes e suspirou.

— Ao menos matou meu tédio — comentou com um risinho.

...e o herói do povo continuou caído sem vida no coliseu.


Considerações:

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O olhar da serpente, recém devovlvida ao seu trono usurpado, continuava à estudar os jovens. Seu sorriso se alargou quando resolveu trazer mais alguns esclarecimentos ao jogo, para ver o que se sucederia daquele movimento;

afinal, esse sempre foi seu propósito, ver os ventos moverem as coisas.

- eles servem bem ao seu propósito... deu muito trabalho colocar a coleira neles, kukuku - apontou do alto, permitindo que todos na arena lhe ouvissem - conseguir puxar as cordas por trás da cortina nesse País deu um pouco de trabalho, embora tenha valido o prêmio final - disse, agora olhando para os 3 Kages que possuía sob seu controle. Seu olhar foi de relance para o cadáver de Makoto, imaginando o que estaria acontecendo com Hisari àquela altura. Viu o garoto vindo em sua direção, e sua língua passou por cima de seus lábios, exalando sua ganância aterradora.

No centro da arena, as coisas se intensificavam. Um imenso dragão de cristal eclodiu e colidiu contra uma das paredes, permitindo que o sol invadisse o recinto, mesmo que apenas parcialmente. Os chicotes de água que voaram contra o Mizukage colidiram contra sua armadura negra, resguarda pelas asas concedidas pela desconhecida marca que se proliferou sob seu corpo; uma habildiade marcante, digna da atenção da Mizukage. Sua réplica ganhou vida e se lançou contra a garota, mas a tentativa de uma técnica Suiton foi pífia, dado o baixíssimo nível de água ainda presente no ambiente, que mal batia nos calcanhares. A garota saltou para trás, ganhando poucos milésimos de segundo extra, mas que foram definitivos para lhe permitir cortar o dedo e realizar os selos de mão antes de bater a palma no ar abaixo de si.

- Jutsu de invocação!

A grande salamandra apareceu, abocanhando a garota no processo, absorvendo o dano do clone Raiton em seu corpo, mas não da explosão que veio antes. A ignição da kibaku fuuda lhea certou em cheio, empurrando para trás, para dentro da boca da Salamandra. Assim que a boca se reabriu, Katara se projetou para fora, com outra sequência de selos feita, enquanto o animal lançava de sua boca uma vasta cortina de fumaça roxa, que se fosse inalada, tragaria sem muitas delongas a vida de qualquer um em sua área de efeito. Em paralelo, escondido pela fumaça, quatro brocas subiram do chão, formadas pela quase escassa água que restava no solo; todas elas se direcionaram contra o Mizukage, no ar, ocultas pela neblina roxa.

O homem dos cabelos vermelhos sorriu largo quando percebeu a postura diferenciada de uma de suas proles, por assim se dizer; todos na Folha eram, ao seu ver. Quando o garoto alçou vôo, sua mente altamente evoluída e preparada calculou a velocidade e a rota com antecedencia, e duas kunais saíram de suas mãos na direção onde ele sabia que o garoto iria estar; deixou, entretanto, que as kunais chegassem junto dele, mas uma em suas costas e outra à frente. Por um instante, como se o tempo parasse, Treze poderia ver as armas chegando junto com ele à certa altura do pilar, fruto do racicínio especial que o ex-hokage desenvolvera. Assim que as kunais pairaram junto de Treze, o ruivo faseou, desaparecendo. Foi instantaneamente que ressurgiu bem atrás de Treze, usando a kunai à sua frente como distração. Nas mãos do mesmo, uma esfera gigante se expandiu, chakra puro concentrado e rotacionando infinitamente dentro de si mesma. A esfera mirou as costas do garoto, enquanto o Hokage se grudava ao pilar com chakra sob a sola dos pés logo após o resultado; fosse um acerto ou não.

Lançaria mais 3 kunais; uma na direçã ode Oromoro, parando logo à frente da barreira, outra na direção do teto e a última para sua esquerda, a 10 metros, rente ao pilar.

Enquanto isso, ao passo que a garota se elevava do nível do solo e desencadeava o ataque que abriria uma fenda na parede, as sombras do antigo Raikage a alcançariam, prendendo-a em sua técnica. Mas este, aproveitando-se da neblina que agora tomava conta do ambiente, ocultou seu controle sobre a garota para que seu parceiro não visse. Forçaria a menina, caso conseguisse de fato manter seu controle, a voar na direção de Warui, e quando chegasse perto o bastante, buscando passar despercebida e se passar por uma aliada tentando se aproximar inocentemente, sacaria duas kunais com papel bomba, fazendo-os explodir na mesma hora, afim de acertar os dois na explosão, e se fosse o caso, lança-los para dentro da fumaça venenosa, à medida que faria sua sombra se transformar em outra técnica, que subiria pelo corpo da garota-loba com a forma de uma mão sedenta de sangue, mirando seu pescoço para lhe estrangular.

Shanks:

Katara:

Lawliet:

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虫神様
contos do deus inseto



Do alto, meus olhos acompanharam o limiar caótico entre a excitação e o perigo de uma batalha. Traçava meu destino até o alvo no topo do pedestal, mas uma de suas criaturas revividas - pois eu estava convencido de que aquele não era mais o rokudaime, mas só um reflexo de sua soberania - tornou a me interceptar em pleno vôo. Duas kunais foram lançadas em minha direção e quase revirei os olhos, enojado pela audácia de um ataque tão chulo. Pequenos escudos negros feitos de insetos seriam o suficiente para impedir que elas me ferissem, mas eu seria um idiota se acreditasse que aquilo era tudo. De fato, não era, pois meu rosto foi iluminado pela técnica do hokage que saltou de sua localização anterior para uma das kunais arremessadas anteriormente. “É o Hiraishin”, meu cérebro inevitavelmente pensou, embora a grande massa de energia acumulada por Shanks se tornasse maior a cada centésimo de segundo e eu precisasse agir rápido se quisesse sair vivo daquela investida.

Tudo aconteceria num piscar de olhos. A mão esquerda que empunhava a katana faria um movimento leve no intuito de arremessar a espada poucos metros para cima, o suficiente para estar sobre as nossas cabeças e não na linha do ataque. “Lento demais, velhote”. Soltei o cabo e a deixei livre no ar, girando no que parecia ser câmera lenta. No mesmo instante que minha mão não mais estivesse tocando a arma, meu corpo seria teletransportado para o local onde o inseto marcado voava há dez metros à esquerda, um pequeno ponto negro esquecido em meio ao embate de gigantes. Aquela seria a minha fuga do Oodama Rasengan, pois faria com que o ataque massivo de chakra condensado não encontrasse nada em seu caminho, instantaneamente teletransportado-me para fora da rota de colisão.

Um sorriso me escapou dos lábios, mas porque? Quem sabe fosse a chance de mostrar a Uzumaki Shanks o quanto eu havia crescido, talvez o superado no uso de sua própria técnica. Afinal, veja bem o que farei agora: lembra a espada que lancei pra cima? É uma arma marcada pelo meu selo de teletransporte, mas isso você já devia imaginar. Então, após o primeiro salto, faria com que o segundo me levasse diretamente de volta ao cabo da espada para empunhá-la em pleno ar e terminar o giro com um dos meus movimentos mais poderosos. Veria a lâmina lamber o ar em direção à nuca de Shanks.  

Hiraishingiri.  

Não era assim que imaginava ver o homem que me acolheu em sua vila verdejante e se preocupou com aquele garotinho com nariz de palhaço que não conhecia sobre o mundo além de laboratórios e testes. Mas era por ele que agora eu lutava, pois a grande Sombra não poderia ser tratada como uma marionete. Com a mão que não segurava a espada tentaria raspar os dedos em suas costas para que com o contato eu pudesse marcá-lo, já que estaria ocupado demais com o oodama rasengan. Após travarmos o combate no ar, veria-o se pôr com os pés grudados na pilastra, e eu continuaria subindo em linha reta em direção ao topo do coliseu voando até lá em pouco mais de um segundo.



HP:500/500, CH:303/500,  
Sta:4/8, San: 280/280,



Considerações:
técnicas & cálculos:
Bolsa de Armas:
Selo Hiraishin:


Bardo
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Sanquine Sanctun
fecha - clima - lugar - con Acompañante


Seu corpo já não era mais seu, assim que olhou para o chão viu a sua sombra se estender para muito além da plenitude da luz que adentrava o coliseu, não havia entendido o que estava ocorrendo, mas sabia que não era algo comum, visto que sem qualquer tipo de controle sentiu seu corpo se mover na direção do menino da tempestade, sacando duas kunais no processo com kibaku fuudas, ela não conseguia se controlar ou se mover por conta própria, apenas mimetizar os movimentos daquela sombra estranha.

Mas se havia algo que a lupina odiava do fundo de sua alma era sem sombra de duvidas ser controlada ou manipulada.
Cuspiu de sua boca a Hikaridama e fechou os olhos para não ser atingida pela própria luz tomando cuidado tambem para que esta ficasse a cerca de dez metros de distancia de seu aliado e assim evitasse que ele fosse cegado pela luz, seu principal intuito era chamar a atenção dele para o óbvio de que ela não estava sobre seu próprio controle, caso a sombra que a controlasse fosse dissipada pela forte luz a mesma se aproveitaria do fato de estar com as duas kunais com kibaku fuudas para arremessar na direção da antiga líder do pais da agua, a ideia era principalmente atingir para ganhar tempo.

— Tempo.—

Gritaria para Warui, com o intuito que ele criasse alguma proteção contra possíveis ataques  enquato esta se movia para sua frente com o intuito principal de fazer selos de mãos e se concentrar.

Caso conseguisse a loba prateada usaria de sua mais perigosa e poderosa técnica para emergir gigantescos cristais do solo petrificando, ja havia aprendido a lição com o menino dourado, deixaria pontos sem chakra para que seus aliados não fossem pegos pela gigantesca cristalização de seu shoton.

Seu objetivo era simples, acabar de uma vez com todas com aquela palhaçada e eliminar o filho da puta que se achava um Deus.

Caso conseguisse, a loba olharia para o teto apontando o dedo na direção de oromoro.

— O proximo filho da puta que irei comer a bunda é você—



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@mm
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Warui
Mizukage






XIX


  O nível da água diminuía de forma drástica e ele pode perceber a luz invadir por um grande buraco numa das paredes do coliseu. Todo o movimento anteriormente planejado encontrou na ação de sua parceira um empecilho, o que concedeu a Quinta tempo o suficiente para blindar-se dentro do corpo de uma salamandra gigantesca. Suas asas se abriram e pode ver claramente a mulher sobre a língua da invocação.
  Esta técnica..., Warui lembrou-se da vez em que cometeu o erro de seguir um assalto contra um inimigo que cuspira a mesma fumaça roxa. Antes que se alastrasse ao seu alcance, lançou-se para trás num impulso acelerado pelo bater de suas asas. Os olhos da mente o permitiram perceber a energia do antigo Raikage unida ao chakra da loba prateada, que vinha em sua direção munida de duas kunais. Correu os olhos cor de âmbar na direção dela e viu a pequena esfera branca escapar os lábios da garota a uma distância que não lhe causaria tantos problemas, mas ainda assim cobriu aquele lado do rosto com uma de suas asas demoníacas.
  — Tempo! — ouviu a garota da Pedra bradar.
  O manto elétrico ainda o cobria como uma armadura enquanto sua mente trabalhava para decifrar o que quer que a parceira quisesse dizer com tempo. Se distanciava à medida que a grande cortina de veneno se expandia, quando estivesse a vinte e quatro metros de sua posição anterior suas mãos se uniriam em selos rapidamente após tomar uma decisão pensando por bastante pouco tempo. Deixaria sua energia mergulhar na grande cortina que cobria as Sombras caídas, pouco mais que um único segundo seria suficiente para que uma névoa ilusória cobrisse toda a área revestida em fumo púrpura.
  Espero que tenha sido isso que ela quis dizer com “tempo”, se sua técnica funcionasse, aprisionaria a Quinta da Água e o Sexto do Relâmpago em uma ilusão onde poderia manipular suas realidades a bel prazer. Sem remorsos, ele faria com que os dois vissem o roxo do veneno tornar-se mais turvo e a sensação de estarem sendo puxados para baixo da terra viria logo em seguida, como se andassem sobre areia movediça, quiçá os fazendo pensar estarem sendo alvos de alguma técnica de doton. Isto nos deve dar alguns segundos.
  Por trás do primeiro genjutsu, estaria outro escondido no caso de ambos conseguirem se livrar. Neste, Warui os faria acreditar que tanto ele quanto a loba fora alcançados pelo veneno e sucumbiam, manipulando as mentes para que ouvissem perfeitamente os sons de tosse e lamentações dos dois que ali estavam. Tentaria fazer de suas presas marionetes, as controlando através de seus cérebros, enquanto assistia a kunoichi da Pedra tomar posição para um golpe final.
  Já perdemos tempo demais. Podia sentir a chama maligna ao topo da arena, onde a serpente assistia aos seis digladiando enquanto parecia se deleitar com o desenrolar dos embates. Não desviou seus olhos na direção dele, apenas manteve-se atento ao desfecho de seu assalto em conjunto com a prateada.


HP: 479/500 // CH: 327/600 // SN: 290/290 // ST: 04/07


Armas (13/19 espaços):
Usados & Ativos:
Resumo:
Considerações:
Warui
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Game Master
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.
Os movimentos das peças sob o tabuleiro se intensificavam mais à cada minuto. Um mísero instante de desatenção seria o suficiente para acabar com a vida dos invasores sem sequer perceberem o que lhes ceifaria a vida. A serpente em seu trono se remexia, satisfeita com o que via. Seu sorriso se alargou, quando finalmente se levantou.

- Como é interessante... querem saber, não querem? Fui eu que orquestrei tudo, desde o começo. O nundo conhecerá o fim - deixou um grau de ênfase aparecer na palavra "fim" - e logo vocês serão testemunhas. Alguns, até mesmo co-herdeiros dos grandes movimentos que virão sobre este mundo, muito em breve. Agora... - falou, enquanto o tri iniciava seus ataques.

A lâmina de Treze cortou impetuosamente pelo pescoço do finado Hokage, atravessando-lhe ao meio, e bem diante dos olhos de todos, o membro se refez milagrosamente, juntando-se como papeis se grudando uns aos outros. O homem sorriu por um momento, orgulhoso de seu pupilo, mas a expressão se desmanchou logo em seguida, tornando-se inexpressiva, vazia, como se fora apenas uma casca oca. Os três revividos, então,
abriram seus braços, deixando seus corpos se desfazerem em imensas quantidades de papéis que se espalhavam incontrolavelmente por todo o coliseu. Levaria pouco mais de 1 segundo para que uma nuvem dos pequenos mas familiares objetos tomassem todo o campo de visão.

-... é hora do show. Peço licensa, mas nos veremos novamente quando nosso presente for entregue, e os destinos daqueles que os recebem forem concluídos. - foram as últimas palavras da serpente, que sumiu em pleno ar no interior da barreira, levando as 3 sombras junto, os quais olhavam para seus ninjas compatriotas com sorrisos em seus rostos deformados, orgulhosos, sem necessidade de palavras. Os papéis no ar sofreram uma ignição forçada, iluminando tudo e iniciando uma sequência de explosões alta e forte o bastantepara destruir as estruturas do monumento, jogando os escombros em cima dos invasores, e detonando tudo no interior do local. A saída impro improvisada pela Loba poderia ser o único escape disponível, a única ponte por onde poderiam escapar da morte, que vinha à cavalo para reivindicar suas vidas. Menos de 2 segundos separavam eles de um destino trágico e fatídico, fazendo das ruínas da caída Namigakure seus túmulos compartilhados.

Agora, com sua parte da missão cumprida, restava aos peões do tabuleiro se evadirem para as docas, onde encontrariam seu transporte para longe dali. Ai, o Cavaleiro, do lado de fora, os receberia, no caso de sobreviverem, é claro. Juntando-se à eles, exalando seu próprio cansaço e fadiga, ajudaria a limpar o caminho repleto de inimigos em rumo ao êxodo.


Considerações:
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O mundo é deveras cômico, mas a piada está na raça humana.

H.P. Lovecraft


Os olhos da serpente eram tão fendidas quanto a alma corrupta da loba, que ponderava-se a tentar se livrar da corrupção das sombras, quando finalmente conseguiu, viu que sua capacidade de manipular a si mesma lhe deu a permissão para que ela pudesse finalmente cumprir com o proposito que havia pensado. Os selos surgiram em suas mãos, mas antes que ela pudesse completa-lo ou mesmo reunir seu chakra, a serpente trouxe para si os seus mortos, criando uma gigantesca coluna de papeis que a loba conhecia bem como sendo tarjas explosivas.

Seu instinto primordial fez com que ela desse um passo para tras, que logo se tornou em dois, e antes que pudesse perceber estava correndo na direção da rocha fendida por sua tecnica, seja qual fosse o objetivo da serpente, não permitiria ser levada pela morte antes que encontrasse sua Megumi.

Não esperaria aplausos, palavras bonitas ou mesmo algum elogio por parte do seu “amigo” dourado, a unica coisa que pensava era em fugir daquele local, daquela vila amaldiçoada e principalmente da chance de transformar naquela morbida ilha sua sepultura.

— Contate alguem, e procure uma rota de fuga… espero que não sejamos os unicos a sobreviver, apesar de ser no minimo engraçado.— Disse a loba enquanto mantinha os calcanhares em maxima velocidade.




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虫神様
contos do deus inseto



O que eu to mesmo fazendo aqui? Agora que paro pra pensar, não consigo achar um sentido ou explicação para aquela missão. Talvez, fosse para dar voz a personalidades que ninguém se importava. Quem era mesmo aquele que chegou do nada e morreu por porra nenhuma? Não conseguiria me importar menos. Haviam muitos protagonistas ali, e nenhum deles estava entre nós, meros três forasteiros. Nem mesmo meus ataques mais certeiros foram levados em conta. Essa história não é sobre mim. Também não era sobre vingança ou redenção, que foi minha busca nesse país maldito durante muito tempo. Como não prestavam atenção em meus ataques, também não prestei atenção no deles. Tudo que eu sabia é que eu tinha que sair dali o mais rápido possível. Sendo assim, me teletransportaria no último segundo para a marca na kunai que Warui carregava junto ao corpo quando ele estivesse do lado de fora do coliseu, confiando minha vida na ideia de que o mizukage seria capaz de escapar. No mais, sabia que não ficaria muito tempo ali, portanto avisaria no rádio aos outros que mereciam saber o quanto tudo aquilo havia sido uma perda de tempo. “Vão logo embora”, eu diria. “Nosso destino já havia sido decidido antes que pisássemos aqui”.



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Warui
Mizukage






XX


  Ele se autointitula responsável por todo o caos vivido no mundo, Warui não acreditou nem por um segundo, seria óbvio demais a serpente simplesmente reivindicar a autoria de toda a discórdia do mundo, talvez colocando panos sobre os verdadeiros inimigos. Ele sabia que havia peças faltando naquele quebra-cabeças, perguntas sem respostas, diálogos pela metade; nem mesmo a batalha entre a Quinta e a Sexta Sombra da Água havia tido seu fim da maneira mais digna possível. Estive o tempo todo a tratando como a mulher que foi em vida, em alguns momentos, Katara pareceu ser ela própria, ainda que aqueles orbes intensos não tivessem brilho algum. Na verdade, estava apenas gastando suor e saliva enquanto lutava contra o inevitável e buscava o impossível.
  Os corpos se desfaziam em selos explosivos que se espalhavam por todo o coliseu e a cobra sibilava qualquer outra coisa enquanto ele apenas notava no singelo sorriso no rosto da antecessora. Desta vez, não se ludibriou com a ideia de que ela pudesse ter alguma consciência, talvez fosse apenas os dedos do inimigo se movendo e fazendo-a de marionete outra vez. Ele guardou bem aquele rosto, aqueles olhos cor de âmbar e lábios finos na pele tão pálida quanto neve. Que da próxima vez ele mesmo venha ao combate.
  — Eu estou cuidando da Névoa, Godaime-sama. — disse o Sexto, enquanto ainda podia ver o sorriso da Quinta no rosto cinzento. — Continue olhando por nós. — pensou em cada um dos que vieram consigo para o País das Ondas quando bradou, embora estivesse de fato falando de toda a aldeia.
  Era questão de tempo até que uma única explosão acionasse todos os outros papeis e ele não esperaria lá dentro para ver o espetáculo de luzes, pólvora e queimação. Seu corpo moveu-se na direção do buraco por onde a loba escoou a água de dentro da arena, envolto ainda pelo manto elétrico que o tornava ainda mais veloz. Suas asas o levavam para o lado de fora, por onde rasgou o mais rápido que pode e mantendo-se quinze metros acima do solo. Contava por alto quantos inimigos encontraria, sem pensar por um único segundo que deixaria a vila corrompida sem levar algumas daquelas almas impuras junto.
  Os dedos se uniram num único selo e o demônio da névoa dividiu-se em três. O original pousou dentro do barco, servindo de receptáculo para que Treze pudesse fazer a própria fuga; os dois restantes se postaram de frente para a horda que os perseguia. As mãos de um deles se unia rapidamente e sua energia reagia com o mar, ao passo que um grande dragão de água se erguia com seus grandes olhos de rubi mirando ferozes suas tantas presas vestindo bandanas das Ondas. Os relâmpagos negros abraçariam a grande criatura enquanto rugisse seu grito de guerra, uma combinação cujo simples toque poderia representar a morte fosse pelo impacto violento da água ou pelas descargas de eletricidade transbordando a energia da Tempestade Sombria consigo.
  A água ampliaria o alcance e o poder dos raios, as réplicas seriam desfeitas quando o barco se movesse, levando ao verdadeiro Warui as informações do sucesso ou não de seu último assalto. A maldição recuaria de cada centímetro de seu corpo para uma pequena marca negra no pescoço, sentindo a exaustão toma-lo pouco a pouco enquanto a embarcação que os levara estava os tirando de lá. Seus olhos retomavam a cor borgonha e se perdiam onde os céus tocavam o mar. Pouco se importou naquele momento em matutar sobre tudo o que vivera até ali, ele apenas desejava saber se ela e os outros também estavam vivos.


HP: 500/500 // CH: 219/500 // SN: 290/290 // ST: 05/07


Armas (13/19 espaços):
Usados & Ativos:
Resumo:
Considerações:
Warui
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.
A fina garoa abriu o caminho para que a fuga do caído Coliseu fosse bem sucedida. A serpente se esgueirou como o animal que lhe representava, desaparecendo do seu salteado trono e deixando para trás suas enigmáticas palavras, que poderiam trazer lampejos de um futuro não muito distante.

Do lado de fora, a ofensiva do Mizukage garantiu tempo para que todos os demais chegassem ao barco, tempo este muito necessario, visto as grandes massas que seguiam cada um dos shinobi em fuga. Junto deles, Ai bateria em retirada, sem falar uma única palavra. A sensação de dever cumprido era o bastante.

O momunento de Namigakure, agora deixado em pedaços e escombros, foi o palco de um embate que nenhum deles jamais sonharia ver, trazendo de volta rostos quase esquecidos pela história àquela altura.

Talvez, se eles ponderassem sobre como as coisas funcionam no mundo shinobi, entenderiam.

"Que nem sempre se trata de ganhar ou perder, mas de descobrir as verdades ocultas que os levarão à verdadeira batalha final"


Considerações:
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