RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Há Sangue no Monte Branco
1

A distância da folha para o relâmpago era tremenda, o cansaço da viagem e as paisagens eram só mais uma companhia para os dois ninjas que agora eram andarilhos, quando haviam adentrado o território de Kumo puderam perceber com facilidade os sinais de uma guerra, o grande vilarejo estava ruindo e isso refletia nas pequenas vilas ao seu redor já pertencentes ao território do relâmpago.  Forasteiros dificilmente eram bem-vindos em momentos assim, o que obrigava os dois shinobis a se manterem o mais discretos possível, isso se o fator temerário não atiçasse seus corações combatentes.

Em momentos dificeis, muitas pessoas procuram o caminho mais fácil e com ele acabam por se tornarem verdadeiros monstros para aqueles que um dia estavam ao seu lado, compravam de suas mercadorias, apenas mais um vizinho comum que era corrompido... Ou pessoas de fora que aproveitavam da situação para tomar posse de alguma terra, o poder... O poder sempre era um dos males no mundo. Próximos ao local onde estavam, no começo da noite, gritos eram escutados por algumas pessoas que preferiam continuar caladas, sabiam do que acontecia com quem falava demais. A seca, a quebra, a discórdia, corrupção, desesperança, eram alguns dos muitos sinais de que um lugar estava condenado. A vila do monte branco, como era conhecida, por conta das vastas plantações de algodão e ovelhas que cercavam o lugar, um nome que um dia já tivera sentido, atualmente não mais. Clareza e transparência era algo desaparecido naquele pobre lugar.

Os gritos vinham de uma mulher, que clamava socorro, mas não conseguia ajuda alguma, ela corria sob o céu limpo de nuvens carregadas, nem mesmo um relâmpago tinha pega de sua pobre alma e salvara-a do tormento que acabava de passar, seu corpo coberto de sangue e machucados batia em algumas janelas, muitas delas fechavam suas cortinas, se calando, tentando ignorar o que ocorrera. Um grupo caminhava pelas ruas sorrindo e praguejando a familia inteira da mulher que ainda tentava inutilmente pedir por ajuda. Uma mãe, com seus filhos em casa gritava pela janela mandando a mulher se afastar que estava assustando as crianças... Pobre infeliz.

O grupo brincava com a moça, lançando kunais que rasgavam sua pele sempre superficialmente, como se estivesse usando-a para treino ao alvo. evitando o máximo possível matar o seu brinquedo. Os segundos pareciam horas, e minutos, décadas, finalmente chegava à um penhasco e sem saída assistia os algozes chegando com sorrisos macabros em seus rostos. Se lançou, sem sequer olhar para baixo... Não daria à eles o prazer de fazer a ela o mesmo que tinham feito a sua mãe, se fosse morrer, seria por suas próprias mãos.  As lágrimas escorriam de seus olhos enquanto encarava os homens no topo daquele penhasco, suas últimas lembranças eram de quando tinha apenas 8 anos e sonhava em ser uma kunoichi, se tivesse realizado esse sonho talvez tivesse capacidade de defender toda sua familia... Era uma pena que não podia voltar no tempo.

Os céus, porém, pareciam ainda estar olhando por ela quando seu corpo batia em água, sem nem perceber tinha se lançado em um rio e a baixissima possibilidade de não atingir um dos rochedos se fazia real. Seu corpo afundava, fraca, mas usando de toda sua vontade para conseguir sobreviver... Nadou, rastejando-se pela água até encontrar a margem e ali apenas fechou seus olhos e adormeceu. Um, dois dias, talvez apenas algumas horas, não sabia ao certo quanto tempo passara, seu corpo todo ainda doía e seu corpo tremia de frio, ela se levantou e guerreou contra o pós-vida para que continuasse respirando, apenas andou, sem forças, faminta, febril, apenas... seguiu em frente.

Um dos ninjas forasteiros viu de longe a imagem de uma mulher que mais parecia ter sido atacada por um animal selvagem, ela continuava andando indo em sua direção, quando estavam a cerca de vinte metros, ela apenas caiu de joelho e logo em seguida seu corpo encontrou o solo, sem forças para conseguir continuar de pé, apenas sussurrava constantemente.

- por... favor... me.. me... ajude... -

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        O país do relâmpago estava diferente da última vez.
        Arruinado, aos cacos, devastado.

        Tão saqueado pelas incursões da guerra que não restava muito do que um dia já foi. Na primeira vez que estive ali, quando marquei a árvore com o selo de teletransporte, lembro-me bem da sensação que a altitude trazia de se estar no topo do mundo, respirando o ar mais puro que a natureza poderia proporcionar. Dessa vez, com casas depenadas compondo o cenário junto ao cheiro cadavérico, o refúgio montanhoso não era nada mais do que todo o resto também havia se tornado: Podre.    

        Era uma tarefa simples, arruinar uma região. Homens em guerra não agem diferentes uns dos outros, independente de quais cores sirvam. Eles incendeiam o que pega fogo, quebram o que é quebrável e roubam o que pode ser vendido. Envenenam a água jogando cadáveres nos poços e rios, matam os homens e tomam as mulheres para si. É a lei da espada, como Zero dizia, maior que qualquer outra lei criada por homens.

        Hoje, como um andarilho apátrida, não me restava muito a fazer além de caminhar por essas terras devastadas em busca de alguma luz, qualquer respiro, qualquer descanso, passo após passo até o próximo destino. E, sabe, duas luas atrás, até havia encontrado o que talvez tenha sido um pequeno vilarejo, pensando que ali haveria civilização, comida, cigarros e água quente, mas não achei nada além de estruturas de casas aos frangalhos, sangue sobre as plantações de algodão e madeira queimada. Em meio às ruínas da casa da herbalista, próximo ao seu corpo carbonizado, saqueei um antepasto feito com ervas que ao serem aplicadas sobre os braços e enrolá-los com bandagens ofereceram alívio para os machucados e queimaduras - ao menos até que eu possa me jogar sobre alguma cama de hospital e durma por duas semanas.

        Precisávamos continuar seguindo o rio, e já fazia dois dias desde então. Acompanhado por Squall, subíamos em direção contrária à correnteza e eu estava quase certo que em breve encontraríamos um vilarejo por perto. Seria bom, já que apesar de termos dormido e descansado na relva com belas vistas para despenhadeiros e penhascos, ter um travesseiro macio sob a cabeça e água quente para um banho decente não era um mau pedido.

        Após longas caminhadas, conversar ajudava a distrair a mente e diminuir o cansaço. E era exatamente o que eu fazia no momento em que a garota moribunda apareceu.

        ─── …É sério, cara, não passou mais de três minutos e o gordinho já tinha morrido depois que comeu aquela fruta. Você tem que aprender algumas técnicas de sobrevivência comigo já que agora somos nukenins, se quiser continuar vivo. E sabe a melhor dica que eu posso te dar? ─── falava, orgulhoso ─── Insetos, meu amigo, isso mesmo. Pegue um exemplar de cada fruta que colher e coloque sobre a pedra. Se insetos se aproximarem para comer, então você também pode, mas se eles não atacarem a fruta, então ela é venenosa. Se bem que eu adoraria ver você morrer asfixiado igual aquele…

        Ia dizer “gordinho”, mas a palavra sumiu dos meus lábios quando vi a menina lutar contra a morte, perdendo suas forças após reuni-las no fim para chamar nossa atenção. Puta que pariu, praguejei, então corri até ela e me ajoelhei para aninhar sua cabeça no meu antebraço.

        Ela estava congelando, fraca, quase morta. Fiz um selo com as mãos e convoquei alguns bichos-de-seda para trabalharem em um casulo que rapidamente seria construído apenas até a altura de seu pescoço, no intuito de não dispersar o pouco calor que o corpo da menina possuía.

        ─── Ei, me escute, tá bem? ─── falei, balançando seu rosto, dando-lhe tapinhas para que não fechasse os olhos ─── Fica com a gente, você consegue, não consegue? Eu sou Treze, me diz, qual o seu nome?

        Insistia para que ela tentasse me entender, testando sua lucidez após notar o quanto ela claramente havia sofrido. Não morre, pensei, apoiando minhas esperanças de obter informações naquele inesperado encontro.  


   


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A dama de vermelho
A dama de vermelho

A viagem era incerta, dado o terreno desconhecido. Se tornava ainda mais difícil, visto o cenário macabro resultante de infindáveis guerras, mais daqueles combates políticos, dos quais nós mesmos fizemos parte, poucos anos antes. Primeiro, no Tokubetsu Shiken, depois, no País das Ondas, e agora, em nossa própria terra. Foi assim que descobri que existem certas coisas das quais não se pode fugir.

A desolação era presente em cada minuto de caminhada, sem falhar em um único lugar. Sequer deixou de se fazer real no vilarejo onde procurámos por socorro, encontrando apenas uma clara mensagem; "a guerra esteve aqui". Era o tipo de coisa que já não me afetava mais; ou, na verdade, talvez apenas não chegasse à cair a ficha. Meu corpo, enrolado em curativos e bandagens, já não doía, e esse trecho da viagem foi muito mais suportável que o anterior. O adolescente ao meu lado, por outro lado, parecia afetado por tudo aquilo que vimos, apesar de maquiar com suas histórias e tentativas de graça. No fim das contas, é quem ele é. As coisas são como são.

- Quer mesmo que eu acredite que ele morreu em menos de três minutos? - comentei, enquanto andávamos. Meu olhar era cauteloso, sempre sondando os arredores. Ainda não me preocupava com inimigos vindouros da Nação do Fogo, mas acabar perdido no meio de um campo de batalha de uma guerra que não nos envolve seria, no mínimo, lamentável. - Você? Me ensinando alguma coisa? Moleque, quando você for maior de idade voltamos à essa conversa. - Pensei em continuar o comentário, mas a vista de uma garota em um vestido vermelho me fez arregalar os olhos e correr instintivamente, junto de Treze.

Ele foi o primeiro à socorrê-la, e quando corri os olhos por seu corpo, ficou claro; ela fora atacada. Pelos vários ferimentos, ela não devia saber se defender, e alguém se aproveitou disso. Encostei a mão sob o cabo de minha espada, presa na cintura, e corri os olhos em volta, em todas as direções, em busca de qualquer sinal de presença.

- Quem fez isso com ela não deve estar longe, os ferimentos não estão cicatrizados. Levante ela, vamos sair daqui. - Qualquer um com boas faculdades mentais poderia questionar "para onde", mas isso não importava; para qualquer lugar que não fosse o campo aberto onde estávamos.

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Há Sangue no Monte Branco
2

A sagacidade dos olhos uchiha percorreram o cenário, ao se virar era recebido por uma brisa que fazia balançar seus cabelos, a bela introdução de um conto envolto em tristeza e lamentações. Treze que prestava os socorros que podia para a jovem, assistia os olhos pequenos entre-abertos se esforçando para manter uma pequena fresta que fosse. Ao menos, o calor que a seda enrolada aos poucos em seu corpo proporcionava conseguia dar conforto para aquela que logo perderia sua vida se não recebesse mais cuidados. Ela lutava por sua vida, um espírito guerreiro escondido no interior de seu ser lhe dava as forças necessárias para continuar lutando, mas a fraqueza do corpo impedia que ela pudesse responder algo, sua audição falha apenas encontrava resmungos que instintivamente ela entendia como sinais para tentar se manter consciente, até não aguentar mais... Os olhos cediam ao desejo das pálpebras descansarem e assim era feito.

Em memória assistia novamente todo o trauma que havia passado, viu os homens invadirem sua casa e deixar seu pai de joelhos... Um pobre mercador que tinha exposto sua família ao perigo quando tentou inutilmente reportar à Kumo sobre o que estava acontecendo naquela pequena vila, a corrupção já tinha atingido o lugar, seu nome em poucas horas estava nas mãos de quem mais temia. Agora a mente da garota trabalhava para que ela jamais esquecesse tudo que tinha visto. Os gritos de sua mãe sendo arrastada para o quarto, enquanto o pescoço de seu pais jorrava sangue por toda a sala que um dia costumavam se sentar para apreciar as deliciosas refeições que cozinhavam.  Estava com febre, queimando de febre e precisava ser tratada de alguma forma urgente ou não conseguiria abrir os olhos outra vez, seu corpo dava pequenos espasmos que ao menos serviam para sinalizar aos shinobis que ela ainda estava viva, enquanto buscavam por algum lugar seguro..

Não era difícil encontrar por ali alguns lugares abandonados, celeiros, casebres, e qualquer um poderia servir para se abrigar de possíveis bandidos, como os agora Nukenins, acreditavam estarem próximos, mas certamente não seria a solução para salvar aquela pobre jovem que claramente tinha passado por muitos problemas.


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        ─── Puta que pariu ─── resmunguei ─── ela desmaiou.

        A seda do casulo não serviria de muito para mantê-la viva, eu sabia disso. Inevitavelmente, me peguei pensando outra vez no desejo que por muito tempo permaneceu mudo de através do meu chakra não apenas destruir, mas também zelar e tratar alguém. Com a garota de cabelos molhados em meu colo, fiz um selo com a mão esquerda e toquei o seu ombro, calibrando sua gravidade através do meu elemento doton para deixá-la com meros dois quilos - o que a tornaria tão leve que não seria um problema para alguém pouco versado em força física como eu carregá-la nas costas como um mochilão feito de seda.

        Fitei o Uchiha e fiz com a cabeça para que ele me acompanhasse, pois usaria minha velocidade máxima para continuar a partir dali. Não podíamos perder tempo. Mentalmente, entrava em contato com os insetos da região, pois eles talvez pudessem me servir como informantes e guias até a civilização humana mais próxima, e era exatamente com esse tipo de pergunta que usava para abordar os seres. “Onde os da minha espécie estão se reunindo?”, ou “para qual direção eles vão quando passam?”, usando do que eu tinha de melhor para descobrir uma forma rápida de chegar ao vilarejo mais próximo.      

        ─── E aí, dá pra você ativar esse seu maldito olho e me ajudar ou eu tenho mesmo que fazer tudo? ─── perguntei para Squall, apressado ─── Vê pegadas? Chakras aglomerando-se? Precisamos de alguém que saiba tratá-la, um curandeiro, médico ou herbalista, sei lá. Nós dois não podemos fazer nada além de atrasar sua morte, ainda mais se entocados em celeiros abandonados sem a menor condição de tratá-la. Para que ela sobreviva, portanto, temos que encontrar o vilarejo próximo.

        Olhei por cima do meu ombro e vi a garota, estávamos costa com costa, ela desmaiada e eu incentivando-a a permanecer viva.

        ─── Continua com a gente, parceirinha. Você vai sair dessa.
        

   


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Mal pressentimento
Mal pressentimento


Assim que me virei, um vento incomum tocou meu rosto. Um mal pressentimento subiu por meu âmago, do tipo que sempre se concretiza, e foi então que soube; alguma merda muito grande estava pra rolar.

- Você gosta de falar, né? - Perguntei, enquanto adentrávamos um casabre velho qualquer, levando a inconsciente garota junto. - Não dê ordens, moleque, adolescentes não fazem isso.

Sem cerimônias ou rodeios, deixei que o Sharingan prontamente fosse estampado sob minhas íris, dando-me a visâo do olho da percepção de tudo em volta. Sondaria o ambiente em busca de qualquer presença ou fonte de chakra, seja do tipo que fosse; sondaria por sinais como pegadas, marcas, sons, qualquer coisa que ajudasse. Naquela situação, qualquer coisa já seria de grande valia.

- Onde vamos encontrar alguém com habilidades médicas nesse lugar esquecido por Deus? Só de passarmos nas ruas, eles já se trancam em casa, quem dirá nos ajudar. Merda. - Resmungaria, voltando manter a atenção ao lado de fora do pequeno abrigo improvisado. De nada adiantaria correr para ajudar se inimigos estivessem na espreita para nos matar assim que pisassemos do lado de fora. - Eu vou primeiro. Deve ter alguém por perto... da pra sentir no ar. Eu vou segurar qualquer um que aparecer aqui, e você de jeito de fazer algo útil e salve ela. - Apontaria, deixando a casa, sem tempo para protestos de meu aliado.

Do lado de fora, sacaria duas kunais, ambas com papél bomba enrolado em seu cabo, de modo discreto. Deixaria a casa e me afastiaria cerca de 30 metros, onde pararia, em busca dos causadores de tudo aquilo.

- Vamos, não sejam tão medrosos, seus covardes. Ou por acaso só tem coragem de mostrar o rosto quando é para atacar uma mulher indefesa?

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Há Sangue no Monte Branco
3

Tempo... Uma coisa que a pobre moça não tinha muito, entre as discussões e desavenças ambos os Nukenins se mostravam preocupados com a mulher à sua maneira, o Uchiha saía buscando por inimigos e começava a gritar do lado de fora do casebre, sem companheiro conseguiria ouvir sem muita dificuldade as ameaças que o shinobi jogava ao ar, seus olhos que procuravam por inimigos, notavam apenas o monte próximo dali que mostrava alguns sinais de ter alguma construção, como se fosse um pequeno vilarejo planejado em cima do lugar, com muita dificuldade conseguia enxergar as pontas do que pareciam ser algumas casas. Enquanto isso, o Aburame acompanhava a moça, dos insetos da região não tinha conseguido fruto algum de informação, talvez sua conexão com eles não tivesse estabelecida, afinal, era certo que dentro de uma área de plantações como aquela diversos insetos deveriam viver, mas não conseguia suas respostas.

Agora, um estava do lado de fora buscando por inimigos e a moça lá dentro com o outro Nukenin tinha sua febre elevada ainda mais devido ao tempo sem cuidado algum, seu corpo começara a tremer, uma situação que poderia botar medo em ninjas inexperientes, a convulsão a fazia lutar para se debater dentro do casulo em que seu corpo estava, somente quem já assistiu alguém em tal situação conseguiria compreender tamanha força que o corpo humano tem em momentos extremos, alguns segundos após o inicio de sua convulsão seus braços abriam brecha por entre a seda e a mão direita se abria revelando uma corrente que voava para o lado, batendo em um móvel qualquer. O Aburame assistia toda aquela cena e podia ver com clareza o momento em que o item se mostrava, o que parecia ser um colar, com um pingente aberto onde exibia uma imagem. No lado oposto do pingente um nome estava escrito, Nakamura.

Tão rápido quanto começava a convulsionar, a mulher parava, antes ainda esboçava alguns pequenos espasmos, mas agora seu braço escorregava pela ceda e caía ao chão. Caso o Aburame verificasse perceberia que a mulher ainda estava viva, extremamente fraca, porém, respirava, e sua febre parecia diminuir drasticamente, não era um bom sinal.

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        ─── Não, cara. Eu não vou entrar em casebre nenhum ─── disse, sério, mantendo-me firme onde estava, ainda com a garota ─── Precisamos sair dessa área rural e chegar ao vilarejo principal.

        Já havia feito minha escolha, e assim como ele não acataria ordens minhas, eu estava ainda menos disposto a seguir das dele. Tentei buscar respostas com os insetos, mas não houve conexão. Não importava, eu tinha pressa e se eles não me contariam o rumo, eu daria um jeito de encontrar com meus próprios olhos. Mas, espera, ah, não. Parceirinha, aguenta firme só mais um pouco. A garota convulsionava, e eu nada podia fazer além de olhar, impotente. De sua mão, um objeto voou através da mão que encontrou uma brecha entre a seda e eu o recuperei. Nakamura, era a escrita no pingente. Devia ser mesmo algo valioso para ela, a julgar que o guardou como quem guarda a própria vida. Guardei-o em meu bolso e ajeitei-a como um pacote, presa ao meu tronco na parte da frente onde eu pudesse segurá-la com mais firmeza.

        Mesmo com a garota morrendo, vi que Squall estava mais preocupado em matar alguém do que buscar ajuda. Como eu havia dito, independente das escolhas do Uchiha, eu seguiria em busca de alguém que pudesse me ajudar com a difícil missão de mantê-la viva. Não me importava em deixá-lo sozinho, tampouco se me seguiria. Sendo assim, toquei o solo para marcá-lo com meu selo de teletransporte, a fim de garanti-lo como um possível retorno de forma rápida. Com um selo na canhota, dessa vez, anularia a gravidade dessa vez do meu próprio corpo e voaria para o alto sobre as fazendas para que, ali de cima, fosse possível me localizar melhor quanto ao rumo do vilarejo.

        ─── É uma pena que você não possa apreciar essa vista agora ─── falaria à garota desmaiada na capanga de seda, tão leve quanto eu, como se ela pudesse me ouvir ─── Torce pra ter alguma velhinha por perto que vai saber cuidar de você.

        “Cuidar.” Tsc. Eu, que agora aprendia da pior forma, era bom apenas em destruir. Um dos melhores, ouso dizer, e era estranho pensar que algumas pessoas me conhecem como herói. Mas, infelizmente, não era de uma técnica mortal e poderosa que aquela garota precisava agora, e sim de vida. Não tinha certeza que conseguiria, além do mais, ainda que por alguma sorte do destino existisse alguém que pudesse mesmo tratá-la, o que essa pessoa usaria? Cinzas? Pediria minhas ataduras sujas emprestadas? A garota não estava lutando apenas contra a morte, mas também contra as probabilidades.

        Ainda assim, eu tentaria enquanto houvesse tempo. Sua febre abaixava e isso era um mau sinal, soube através dos meus recentes estudos anatômicos em que me iniciei, pois o queimar febril é uma resposta de que o corpo ainda está lutando. Merda, falta pouco pra ela, ah, não… Por isso, do alto, caso conseguisse finalmente me guiar sobre o destino que buscava, sairia em disparada na máxima velocidade possível, mantendo o corpo sem peso da garota preso ao meu. Quase cruzei os dedos. Afinal, conseguiria chegar a tempo de buscar ajuda? Pois, se chegasse, não tardaria em começar o clamor:

        ─── Preciso de um médico! Um curandeiro! Alguém?
   

   


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Divergência
Divergência


Do lado de fora, não encontrei inimigos. Ainda. Olhei em volta, mas não havia ninguém. Talvez fosse mais uma questão de eu querer que houvesse alguém lá do que de fato haver. Ao menos pude identificar o que pareciam ser casas distantes, acima de um monte. Não que o cabeça-dura do garoto inseto soubesse esperar para ser alertado. Não, ele preferiu bater o pé e fazer do seu jeito, voando desapercebido, sem noção de direção ali por não ter conhecimento do que eu havia visto, e à deriva para que qualquer um o visse. Típica ação impulsiva, pelo menos nada havia mudado.

Deixei a influência da marca em meu pescoço fluir, espalhando-se por todo meu corpo, mudando minha aparência. Asas pálidas nasceram em minhas costas, rasgando pela camisa e colete, se espalhando para cima. Saltei, impulsionando o corpo para o alto, e voei na direção em que vi o garoto ir. Busquei me aproximar o mais rápido possível, para lhe mostrar o caminho.

- Não seja tão apressado, seu idiota cabeça-dura. Eu avistei casas que parecem habitadas nessa direção. - Falei, enquanto redirecionava o vôo no sentido em que avistei as residências no alto do monte. - Um de nós tem olhos que realmente enxergam, sabe?

Assim que chegamos, deixei o anúncio de nosso abeiramento nada sútil para ele; mantive os olhos atentos em volta por sinais de qualquer um que não estivesse muito feliz com nossa chegada, ou minhas palavras, momentos antes. Assim que tocássemos o solo do local, recolheria o poder da marca amaldiçoada em meu pescoço, recuperando o aspecto humano normal. Não seria muito inteligente chegar naquele estado. Logo sondaria o ambiente, só por via de dúvidas, gravando quaisquer tipos de sinais que ajudassem a reconhecer depois. Olhei para a garota, no colo dele, que estava claramente pior à cada segundo, me perguntando quanto tempo mais ela aguentaria.

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Há Sangue no Monte Branco
4

Um história que já tinham visto se repetir algumas vezes... Chegavam ambos no vilarejo, sobrevoando e podiam ver algumas pessoas vivendo suas vidas por ali, elas sequer tinham reparado nos dois longe no céu, até finalmente tocarem o chão. Outra vez, as pessoas paravam imediatamente seus afazeres e começavam a se dissipar, os poucos lojistas com suas tendas abertas, começavam a recolher os produtos ainda mais rápido quando Treze clamava por ajuda. Uma senhora entretanto batia na janela e fazia sinal para que eles fossem em sua direção, ela parecia preocupada e olhava constantemente para os cantos, até que-

- Olá forasteiros... e bem vindos. - Uma voz soava ao fundo chamando a atenção dos shinobis, vindo à alguns metros de distância no fim da rua, um grupo de cinco homens, onde o aparente líder, um homem musculoso e loiro continuava a falar. - Podem nos entregar a moça, vamos cuidar dela. - Se olhassem novamente para a janela onde a senhora estava, veriam que ela não aparecia mais ali. Dentre os sujeitos um deles chamava atenção de Treze, o mesmo homem da imagem no pingente que agora estava em seu bolso. O loiro parecia calmo, despreocupado com a presença dos dois Nukenins.

- Estamos vivendo momentos difíceis, então se puderem apenas entregar ela e seguirem seus caminhos, nós agradecemos. Fomos atacados recentemente por forasteiros, as pessoas ainda estão com medo. - Agora já estavam todos a menos de cinco metros e alguns olhares de preocupação eram demonstrados pelos outros homens do grupo aproximante. Enquanto ouviam podiam reparar melhor no cenário do vilarejo, que ambos já tinham até mapeado pela vista privilegiada de cima, apenas algumas vielas, no topo plano do monte, as casas não eram distribuídas de forma organizada, sendo espalhadas entre si por distância aleatórias, mas ali particularmente onde estavam parecia um tipo de "centro" por conta de tantas tendas, agora fechadas. O último dos comerciantes que os Shinobis viram começar a fechar seu comércio agora estava agachado e tentando se esconder, apesar do rosto estar virado para baixo, os ninjas podiam facilmente deduzir que ele estava com medo.

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         Voando, chegamos ao pequeno vilarejo sobre o planalto esbranquiçado. Não era a forma mais discreta ou inteligente, mas certamente não havia jeito mais descolado de se fazer uma entrada. Toquei os pés no solo, e com a garota desacordada nos braços clamei por ajuda a todos pulmões. No entanto, diferente do que eu esperava, não recebi mais do que portas fechadas e tendas desmontadas às pressas. A atmosfera do lugar estava tomada pelo medo, e o silêncio dos moradores que mais se preocupavam em fugir do nosso caminho deixava claro que não era apenas uma impressão minha: havia mesmo algo muito errado acontecendo.  

         ─── Acho que essa sua cara feia assustou todos eles, Squall ─── disse, preocupado pela falta de solicitude da parte das pessoas naquela pequena vila. A não ser por uma senhora no interior de sua casa que, talvez reunindo toda sua coragem, bateu na janela para oferecer ajuda. Parecia ansiosa, com pressa, temerosa, e não demorou muito para que eu entendesse o porquê ─── Ah, não, mudei de ideia. Esses caras aí conseguem ser mais estranhos que você ─── cochichei.

         O bando se aproximava pela rua. Eram cinco, porém o loiro grandalhão falava por eles. Deu-nos boas vindas que não me soaram sinceras, mas eu precisei dividir minha atenção entre as palavras do homem e na tarefa de manipular e expelir um kikaichuu pelo meu tendão calcâneo, que atravessaria o cano da bota e, marcado com o selo de teletransporte, traçava seu caminho solitário e recatado até a casa da velhinha que havia nos oferecido ajuda antes do grupo chegar. O desígnio do inseto era entrar pela fresta entre o chão e a porta trancada enquanto eu lidava com a situação. Nem sequer fiz menção de entregar a moça, aquele que parecia ser o líder comentou que a vila havia sido atacada por forasteiros recentemente e essa foi a única de suas frases que eu acreditei ser verdade. Pois, onde estavam esses forasteiros agora? Na minha frente? Dei um sorriso malicioso.

         ─── Apenas entregá-la e seguir meu caminho? Mas, sabe, eu esperava conseguir ao menos alguns malditos cigarros nessa vila esquecida pelos deuses ─── tentei ganhar tempo falando, pois como o próprio Uchiha costumava dizer, eu adorava o som da minha própria voz ─── Vamos lá, rapazes, onde estão os tonéis de vinho? E todas as garotas? As acordadas, eu digo. É que, sem diversão, eu tô caindo fora.

         A movimentação do besouro manipulado era rápida, então a essa altura ele já deveria estar posicionado dentro da casa daquela senhora. Sendo assim, após uma pequena piscada para meu amigo, eu desapareceria com a garota nos braços da frente de todos - apenas para aparecer na marcação sobre as costas do inseto. Agachado para evitar que os que estavam de fora pudessem me ver através da janela, levaria o indicador até os lábios pedindo silêncio e calma à senhora. Deixaria a garota no chão, e em meu olhar estava claro de que esse era o momento para a senhora começar a tratá-la, ou seria tarde demais. “Eles são os caras maus?”, movimentava os lábios e apontava para o lado de fora de modo que a senhora me entendesse, e bastava um aceno de cabeça positivo para me convencer.  

         Usando o máximo da minha destreza para continuar furtivo e silencioso, escorei as costas na porta, pois com minha posição oculta, agiria como uma espécie de sniper. Foi só então que tive o estalo na mente que um daqueles homens era o que estava no pingente. Como era mesmo a escrita? Nakamura? Quem sabe eu tivesse algum tempo para descobrir, mas agora, sem a garotinha nos braços, sentia-me livre para poder lutar e é claro que não deixaria Squall se divertir sozinho: Ao primeiro sinal de luta, um selo com a destra seria realizado e meus insetos mandados para o lado de fora através do chão, direcionando-se até o pé do loiro para que fosse pego desprevenido pelo tornado negro que se formaria ao redor do seu corpo, alimentando-se da sua carne e sugando o seu chakra caso o acertassem. Eu não precisava olhá-los pela janela, pois meu ataque garantia que a detecção dos kikaichuu encontrasse o inimigo sem que eu necessariamente o mirasse nele.
   

   


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Fácil ou Difícil
Fácil ou Difícil



Quando finalmente adentramos o dito vilarejo, não deu pra deixar de notar que o tapete vermelho na recepção não estava posto. Nossa chegada não era tão bem vista quanto eu desejava, mas não era surpresa, não depois do que vimos no "andar de baixo". Conforme circundava o local com a vista, notei uma única pessoa, uma senhora, fechada em sua casa, sinalizando para que fôssemos até ela.

- Ou talvez sejam as baratas saindo de orifícios estranhos. - Respondi o eterno nariz de palhaço, que não falhava em honrar seu adorno abandonado.

O gosto de terror podia ser sentido no ar conforme circulavam por nossos pulmões. Seria tudo aquilo apenas fruto da guerra? Teria algo mais acontecido naquele pobre vilarejo, açoitado pelo esquecimento das elites do País do Relâmpago? O típico erro do sistema Shinobi; privilegiar os leais servos, e esquecer-se daqueles que não prestam os mesmos serviços. Me virei quando finalmente ouvi boas-vindas mais próximas de decentes, embora o tom na voz revelasse intenções que não se limitavam à um mero sinal de bom anfitrião. Me virei apenas de lado, batendo o olho de soslaio no pequeno grupo, quando o grandalhão se aproximou, falando em nome de seus companheiros. Assim que terminou seu recado, uma pequena risada escapou em meus lábios. Não por achar graça em nada, mas por estar animado. Finalmente havia achado um pouco de diversão.

- Se demorar, não vai sobrar nenhum pra você. - Comentei ao ver a piscadela do outro. - Duas opções. Fácil, ou difícil. Qual a relação de vocês com aquela garota, e por que a encontramos naquele estado? - Apertei o punho, reafirmando o Sharingan sob as íris enquanto os interrogava após a saída de Treze. - O que está acontecendo por aqui?

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Há Sangue no Monte Branco
5

- O quê!? Onde!? Onde ele foi!? - O loiro questionava enquanto os demais mantinham o mesmo olhar de espanto, não era sempre que viam uma pessoa simplesmente desaparecer de sua frente, mesmo shinobis agéis deixavam os vultos de seus movimentos... Mas aquele simplesmente sumia. Porém, a surpresa rapidamente dava lugar ao medo, os olhos avermelhados de um uchiha, penetravam muitas defesas, dentre elas, a coragem de um homem. O líder do grupo engoliu seco ao ser questionado e deu sua resposta em um gaguejo impossível de conter alguma verdade. - É.. É.. Ela.. Ann... Ela... É nossa... É... Sabe? Ela é ... Uma cidadã... Deve ter caído do penhasco..

Enquanto isso, Treze aparecia dentro da casa e a senhora devia ter sido abraçada por deus naquele momento para não infartar com a presença repentina do rapaz ou dar um grito de susto que poderia denunciar a nova localização do Aburame, ao invés disso, os olhos dela lacrimejavam, como se estivesse vendo a imagem de seu salvador, balançou a cabeça positivamente de forma rápida, não existia exitação da senhora ao condenar os homens do lado de fora. Mostrando o por que era um dos melhores controladores de insetos vivo, ou talvez o melhor, Treze esgueirou-se e realizou exatamente o que planejava fazer.

O uchiha conseguiu ver a aproximação de alguns insetos e claro, já sabia o que estava prestes a acontecer, assistiu de camarote o tornado se formar ao redor do líder daquele grupo, um nuvem negra de insetos que ocultavam a imagem do sujeito, deixando aparente apenas os gritos desesperados de horror que poderiam colocar muitos daquele vilarejo em pesadelos, se já não tivessem presenciado tão terror nesses tempos de guerra.

O homem que tinha sua imagem no colar, não aguentava a intimidação e começava a correr, sem sequer olhar para trás enquanto seu aparente líder era devorado vivo, os outros três retiravam porretes de suas costas e dois tentavam desesperadamente matar os insetos, enquanto o terceiro avançava na direção do uchiha para atacá-lo na cabeça com um taco.

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甲虫


               
                  Do outro lado da porta, agachado sob a linha de visão da janela enquanto sacava a espada, ouvi os gritos do homem pego pelo tornado de insetos. O barulho era familiar, costumeiro em meu dia a dia, e o desespero de ser devorado vivo por besouros negros soava igual independente de quais cores pintassem seus estandartes: o verde, o amarelo, o azul ou o marrom, não importava, a dor chegava a todos de forma imparcial, até que tudo desaguasse em um vermelho leitoso e pegajoso.

Uma vez que a garota estava entregue aos cuidados da senhora, meu caminho abria-se para lidar com os homens lá fora. Por isso, fui rápido em marcar a mão da menina com meu selo de teletransporte. Então, olhando pela última vez para a senhora, fiz um selo rápido e deixei que o chão me tragasse para o seu interior de forma que ninguém desconfiasse daquela casa ao me ver saindo. Portanto, no subsolo, as propriedades doton oferecidas pela técnica me colocavam em sintonia com o magnetismo da terra, e por isso não foi difícil perceber os passos de um daqueles homens que se propunha a fugir após uma pequena demonstração de forças e capacidades da nossa parte. E, é claro, eu não poderia permitir tal ato, colocando-me em avanço até ultrapassá-lo para enfim emergir para a superfície e forçar que sua corrida fosse interrompida.

─── Não vai ficar para a festinha, Nakamura? ─── meu braço estava em riste, o lado afiado da katana mirado para o pescoço do homem ─── O quão maldito você precisa ser pra não se importar com ela?

Entrelaçado no guarda-mão da arma, um objeto tilintava à luz do sol, refletindo em tons prateados o pingente pendurado que continha a foto do homem que agora eu interpelava. Minha feição mantinha-se séria, observativa e focada. O cenário ao redor, no entanto, era composto por diversas estranhezas: a facilidade com a qual o líder havia sido atingido pela minha técnica, o desespero nas ações dos demais e, principalmente, porretes? Aquelas pessoas não eram ninjas. Com a mão direita teci um selo, e insetos começaram a nos rodear em alta velocidade formando uma cúpula que zunia incessantemente e nos deixava a sós sem interferências externas.  

─── Vocês são só uns filhos da puta de bosta, eu sei ─── praguejei, mantendo a voz firme ─── Não seriam capazes de dominar um vilarejo.  Então, onde está o responsável? O verdadeiro. Sabe, eu teria mais medo de mim do que dele agora.



Considerações



Mapa de ações:

- ação suplementar: Doton Moguragakure
- ação defensiva: Mushi Kame no Jutsu
- ação rápida: Saque da katana
- ação bônus: 1 marca hiraishin permitida por turno (vide regra)



Cálculos: + 85 CH (recuperação passiva) - 5 CH (marcação) - 20 CH (rank c) - 60 CH (rank a) - 1 st (velocidade máxima e jutsu acima do rank b)  



Jutsus usados:

Doton: Moguragakure no Jutsu
Rank: C
Classe: Suplementar
Tempo de prepraração:
Requerimentos: —
Descrição: Essa técnica transforma a terra em areia fina, canalizando o chakra para dentro, permitindo ao usuário cavar através dela como uma toupeira. Esse efeito circunda o corpo (não apenas as mãos), tornando-o grande o suficiente para uma pessoa se mover. O usuário pode identificar onde estão, apesar de estar no subsolo, sentindo as forças magnéticas. Eles também podem sentir o que está acontecendo na superfície e usar essa informação para lançar um ataque surpresa ao inimigo. Pode-se também esconder-se profundamente no chão, escapando a uma profundidade onde o inimigo não pode alcançar. Parece também que, após a escavação, o solo pode ser retornado ao seu estado original, não deixando rastros de onde o usuário entrou na terra. Quando combinado com técnicas de clonagem, o usuário pode usar o clone para atrair seus inimigos para uma armadilha ou falsa sensação de segurança antes de lançar um ataque surpresa a partir de baixo.

Mushi Kame no Jutsu
Rank: A
Requerimentos: Clã Aburame
Descrição: Esta técnica utiliza os kikaichū como um escudo, tendo-lhes voando em forma de cúpula em alta velocidade, semelhante ao Hakkeshō Kaiten dos Hyūga. Após o utilizador terminar os selos da mão, a cúpula é suficientemente forte para destruir os ataques recebidos, mas pode ser interrompida com uma força explosiva.



Bolsa de armas:

- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)
- 1 Mushi Ha rank B (Lâmina de insetos)
- 1 Manopla de garras do Gato rank A;



Marcações Hiraishin

Konoha:
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital

Lugares relevantes:
- Árvore no País do Fogo
- Árvore no País do Relâmpago
- Árvore no País das Ondas
- Árvore no País da Água
- Árvore nos arredores do Templo do Fogo
- Pilastra no interior do Templo do Fogo
- Sala do Líder no Templo do Fogo

Outros:
- Armamentos
- Roupa de Gen/Bandana de Squall






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A postura arrogante e confiante de segundos antes se perdeu em uma epifania do quão patético aquele sujeito era. Gaguejou e apenas enrolou, e estava pronto para seguirmos com a segunda opção, mas não demorou para que o zunido começasse, e a cortina do show se desenrolasse. Os insetos negros se reuniram em torno do grandalhão, e levou poucos instantes para que um enxame imensurável o tragasse por completo, dos pés à cabeça. Mantive o Sharingan atento, enquanto assistia a cena e ouvia os anúncios do fim de sua vida em forma de berros desesperados do loiro, que tinha seu corpo rasgado pelos pequenos seres.

- Eu avisei... - Murmurei, entre os gritos que escapavam da nuvem de insetos.

Coloquei a mão sob a cintura, servindo de espectador para os demais do grupo. O loiro não hesitou em fugir, abandonando tudo, enquanto os outros sacaram...

- Porretes? - Questionei, em voz alta, sentindo certa pena.

Atrás deles, vi Treze emergindo para interromper a saída de um deles, exilando-se dentro de um pequeno orbe de insetos que cobriu os dois. Bem, o show não podia se limitar à eles; deixei o atacante chegar perto, analisando seu corpo e cada movimento seu com a leitura de meus olhos, quase como se prevendo seus movimentos. Busquei usar isso para deixá-lo atacar e desviar o mais tarde possível, deixando seu ataque passar reto, sacando uma kunai no processo e a colocando contra seu pescoço, segurando-o por trás. Me aproximaria de sua cabeça, falando baixo.

- Sorte sua, vou perguntar uma última vez. Se a resposta não for precisa e informativa o bastante para me satisfazer, você vai implorar para morrer tão rápido quanto seu amigo ali dentro. - Assim que falei, apertei a lâmina sobre o centro de seu pescoço um pouco mais. - O que está acontecendo aqui? Quem é aquela mulher, e quem fez aquilo com ela? - O olhar frio do Sharingan corria por cima do ombro dele, observando-o.


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Há Sangue no Monte Branco
6

O quão superiores eram os ninjas, daqueles que nunca em sua vida tiveram algum treinamento militar? Apenas aproveitadores de tempos de guerra... Ralés como essas sempre surgiam, mas raramente eram os mandantes de tudo, sempre peões oportunistas... Treze avançou facilmente rumo ao sujeito que fugia e enquanto proferia suas palavras pôde reparar em uma fina marca vermelha ao redor do pescoço daquele homem, justamente onde sua espada estava encostando... Como se... Um colar tivesse sido puxado com força de seu pescoço ocasionando o leve e pouco perceptível hematoma. O homem que esbanjava todo o medo em sua face, principalmente quando ouviu o próprio nome, e a corrente nas mãos... Ele sabia que estava acabado, relances de quando sua filha ainda estava viva corriam pela sua mente enquanto os olhos se enchiam de lágrimas, ele merecia viver? Depois de tudo que havia feito para aquela jovem garota? Urina escorria pela suas pernas, medroso demais para tirar a própria vida, desesperado pelo cerco de insetos, o que poderia fazer? Se não... Implorar... Feito o ser patético que era.
- Por favor, não, não me mate, ele, ele nos obrigou, eu não fiz nada. -

Alguns metros dali o uchiha brincava com o sujeito que tentava o atacar inutilmente, o bastão passava direto no ar e muito mais rápido que o golpe executado, o rapaz se via com uma kunai no pescoço, o som do bastão parecia até mesmo ecoar ao bater na areia fina que cobria o solo, levantou as mãos se rendendo imediatamente, quem seria louco de ir contra alguém com olhos como aquele? Olhos que pareciam invadir sua alma, engoliu a seco e forçou um sorriso que mais parecia um pedido de socorro à deus, os olhos arregalados não mentiam o quão amedrontado estava. - Alguns meses atrás, esse sujeito apareceu no vilarejo, ele nos obrigou a juntarmos a ele, se não fizéssemos isso, iamos todos morrer, então estamos apenas obedecendo à ele.. Eu ... Eu sou só um cara normal, por favor... O pai daquela moça... Ele foi atrás de ajuda, mas ao redor daqui, todos os militares estão nas mãos desse sujeito, acho que ele está se escondendo de alguém, eu não sei muito sobre ele. nós... Nós fomos obrigados a lidar com a situação... Ele nem nos disse o seu nome, chamamos apenas de chefe. - O homem continuava com os braços próximos ao rosto em sinal de rendiçao, e finalizava. - Eu - Eu te contei tudo cara, eu juro, me deixa ir, por favor. - - Não parecia ter motivos para o covarde sujeito mentir, seus olhos não mostravam isso e a todo momento exibia o medo em sua voz.  Quando olhasse para cima, o Uchiha perceberia que o líder dos cinco estava agora caído ao chão, ou ao menos o que restava de sua carcaça, porém, os outros dois não se encontravam mais ali.

- Só ... É só continuar em frente, tem uma cabana... Uma grande, na descida a direita, ele está lá. - Era o que o Aburame escutava enquanto seu interrogado se ajoelhava em suplica.

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甲虫


               
                  O pescoço daquele homem roçava na lâmina da minha katana, e suas palavras lamuriosas me causavam um misto de sentimentos. Primeiro, quis cuspir em seu rosto, me aproximar do seu ouvido e dizer as últimas palavras que ele ouviria na vida. Todas elas seriam extremamente ofensivas, é claro. Ele merecia? Permanecer vivo, eu digo. Sua vida não era importante, tampouco haveria alguém a sentir sua falta. Ah, Nakamura, cortá-lo seria tão fácil, pensei, parece que você só escolheu o caminho mais vantajoso. Então, vi o homem mijar-se, chegando tão baixo quanto ele deveria mesmo ser. Quis abraçá-lo, a despeito do sentimento de antes. Por um segundo, quase peguei-me dizendo que tudo ficaria bem, e que até o próximo verão eu estaria naquele vilarejo para ensinar o caminho do ninshuu aos moradores a fim de prepará-los para se defenderem nesse mundo perigoso de pessoas poderosas.  

Não foi difícil entender que minhas próximas atitudes ditariam o tipo de pessoa que seria daqui pra frente: então, o ninja renegado que oferece o seu poder somente ao próprio prazer, ou que usaria a força para ajudar as pessoas que estivessem ao seu alcance independente de qual governo sirva? Merda, a primeira opção seria tão mais fácil e prazerosa.

É que, sabe, o que me afasta da loucura completa são as pedras que escolho carregar durante minha jornada. Algumas eram tão grandes que eu perderia anos tentando movê-las. Eu precisava sempre observar o todo, por mais difícil que isso seja, e escolher a pedra ideal. Antes, gostava de apoiar-me nas “ordens” que recebia como um militar da Folha, colocando nelas os motivos de todos meus atos. Se matei, foi por dever para com a vila, mas e agora? À quem eu devia satisfação se não apenas a mim? Quando me senti mais livre, foi quando realmente entendi o preço de não ter em quem colocar a culpa: eu deveria ser mesmo o juiz disso tudo? Deveria matar ou salvar qualquer vida tão fodida quanto a minha que encontrasse na beira do abismo?

O quão melhor que ele era eu, afinal? Um corpo estava estirado no chão por perto, e eu estava tão acostumado ao cheiro de sangue e mijo que a guerra tinha que tal fato tornou-se banal. Por mais que tentasse, não conseguia me importar. Desde muito novo fui incentivado a matar caras como aquele, recebendo títulos importantes já que fiz em nome da vila. Disseram que eu era um herói, fizeram com que eu me sentisse um. Como se uma cortina estivesse abrindo frente aos meus olhos, consegui enxergar com muita clareza o teatro cujo qual eu fazia parte dentro daqueles muros.

─── Essa vida é mesmo uma merda, não é? ─── sorri, embora não houvesse calor no ato ─── Sou tão humano quanto posso ser, então desejo com sinceridade que você morra, mas não vai ser a decidir isso agora. Eu não ligo. Que seja o que o destino quiser fazer com você daqui pra frente ─── abaixei a espada, assim como findei a cúpula de insetos que provavelmente deveria incomodá-lo, mas não deixei que meu tom parecesse menos ameaçador ─── Já que você é do tipo arrombado e um pau mandado, agora você tem uma nova tarefa, e eu sou um chefe muito melhor que o seu atual, que vou matar agorinha. Você dirá aos quatro ventos que o Deus Inseto e seu aprendiz Squall, o Chorão, estiveram aqui e que salvaram esse lugar no fim do mundo. Espalhe essa informação, estamos entendidos? E me arranje uns cigarros.

Esperava que houvesse cooperação de sua parte, pois buscaria o encontro com o Uchiha para que pudéssemos finalmente ir em direção ao verdadeiro causador de todos os problemas daquele vilarejo, mas antes de partir não pude calar-me quanto a um último detalhe.  

─── Cuide daquela garota mais do que cuida da sua própria maldita vida ─── tornei a apontar a katana rente ao seu pescoço ─── Morra por ela, e mesmo que não haja saída, morra antes dela. Eu vou saber se não o fizer, e posso chegar ao inferno num piscar de olhos.

Terminaria o que tinha a dizer e finalmente seguiria meu caminho. Cabana grande na descida à direita, memorizei o local informado pelo homem, seguindo até lá após o desenrolar de todo esse drama. Avistando-a, me aproximaria 60m do local e marcaria um inseto, então teceria um selo: Hijutsu: Mushitatsumaki, foi o meu sussurro ao invocar insetos expelidos do meu corpo que tinham um único destino, sendo ele a maior massa de chakra dentro daquela cabana, se houvesse mais de uma, num palpite de que o chefe era o mais forte ali. Seguiriam pela terra, como bons besouros, e não só isso, veja bem, pois marquei um inseto e esse tinha a missão de, no momento do ataque enquanto tudo estivesse caótico, ele deveria infiltrar-se nos panos da roupa do homem.

─── Uhuu! Chefinho! Dois caras muito maneiros e fortes chegaram e estão dando uma surra em todo mundo! ─── Gritei, com uma voz alegre que não condizia com a notícia ─── Ainda disseram que sua mãe é uma puta!

Dei de ombros, olhando para o meu companheiro. Será que ele queria algum tipo de entrada mais planejada, furtiva e menos triunfal?

─── Aí, Squall, to arrumando uma alcunha bem maneira pra você. Mas tenta ficar vivo, tá bem?  



Considerações



Mapa de ações:

- ação ofensiva: Hijutsu: Mushitatsumaki
- ação suplementar:
- ação defensiva:
- ação rápida:  
- ação bônus: 1 marca hiraishin permitida por turno (vide regra)

adendos: marco um inseto que vai no comboio do mushitatsumaki para se infiltrar nas roupas do alvo; miro os insetos onde seu rastreio indique a pessoa que porte a maior massa de chakra dentro da cabana;



Cálculos: + 89 CH (recuperação passiva) - 5 CH (marcação) - 40 CH (rank b) - 1 st (velocidade máxima e jutsu acima do rank b);

- Velocidade de jutsu é de rank b (14 m/s) + bônus (30m/s) = 44 m/s. O dano é de rank b (80) + bônus (436) = 516 de dano.   



Jutsus usados:

Hijutsu: Mushitatsumaki
Rank: B
Requerimentos: Clã Aburame
Descrição: Esta técnica cobre todo o corpo do inimigo com os kikaichū que vivem dentro do corpo do membro do clã Aburame. A detecção de chakra dos kikaichū se espalha por uma vasta área. No momento em que localizam o inimigo, os insetos, seguindo ordens do usuário, reunem-se uma vez que envolvem completamente o alvo, criando um tipo de tornado de movimento rápido.




Bolsa de armas:

- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)
- 1 Mushi Ha rank B (Lâmina de insetos)
- 1 Manopla de garras do Gato rank A;



Marcações Hiraishin

Konoha:
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital

Lugares relevantes:
- Árvore no País do Fogo
- Árvore no País do Relâmpago
- Árvore no País das Ondas
- Árvore no País da Água
- Árvore nos arredores do Templo do Fogo
- Pilastra no interior do Templo do Fogo
- Sala do Líder no Templo do Fogo

Outros:
- Armamentos
- Roupa de Gen/Bandana de Squall






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Caím
Caím



Não demorou muito para que as respostas viessem. O que uma pequena ameaça não era capaz de fazer? Bem, digamos que não foi apenas ameça. Com a lâmina enconstada na garganta dele, mesmo após ele revelar tudo que tinha, sentia minha mão tremer. Não precisava ser um gênio para recordar a sensação da influência daquela estranha marca em meu braço; o intenso desejo homicida, a vontade inescrupulosa de simplesmente matar. Meus olhos repousaram no cabo da arma, que meu punho segurava firme. Um leve movimento, um único corte, e seu pescoço se abriria mais rápido que as pernas de uma prostituta bem paga. Minha respiração ficou pesada, mas meu corpo estava leve; a ansiedade abrasou meu âmago, e minha mão vibrou ainda mais intensamente.

"Farte-se em seus desejos." - Uma voz sussurava em minha mente. Instintivamente minha mão se meveu apenas alguns milímetros, abrindo um pequeno e leve corte no pescoço do garoto revelando um pequeno filete de sangue, mas nada sério. Por enquanto. "Vamos, vá mais fundo. Seja intenso, nada de nadar raso. Mergulhe, VAMOS" - Foi no momento em que o sussurro se tornou um grito que soltei a arma.

Estava ofegante, com as mãos suadas, e os olhos arregalados. O Sharingan desapareceu tão rápido quanto o moleque correu dali. Treze se aproximou, e não foi possível esconder meu estado, apenas ascenar concordando com o quer que ele tenha dito. Encarei minhas mãos por alguns segundos antes de partir. O que eu estava me tornando?

- Até perguntaria se você é um palhaço, mas já sabemos a resposta. - Algum tempo depois, deixando tudo aquilo para trás, retrucaria o comentário do ex-não-tão-ex-nariz de palhaço. Ele já havia cuidado de nossa apresentação, como sempre. Algo no que ele era bom, aliás. Marcar presença e mostrar imponência? Não. Gritar como uma gazela, todas as vezes. Analisei o ambiente, esperando para ver se alguém viria para fora com a provocação. - Mandou bem, boca de urina. Agora, apenas uma vez em sua vida, fique em silêncio por mais que quinze segundos e observe, okay?


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Leonheart
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Há Sangue no Monte Branco
7

- Deus Inseto e-e e Squal, o Chorão, enten-entendi. - Gaguejava o sujeito, ele queria dizer mais, queria gritar que seu chefe era um verdadeiro monstro, um sujeito forte não só de presença, mas também de poder bruto, porém, não conseguia,  medo que preenchia seu peito era demais para que conseguisse suportar. - Eu- Eu- Ok, Eu- faço, faço isso. - Continuava, a partir dali, certamente a vida desse sujeito seria encontrar onde a jovem estava, podia palpitar e uma hora ou outra acabaria entrando na casa certa.

Ambos tinham suas pendências mentais para lidar, mas o Uchiha parecia muito mais afetado por toda matança que o Aburame, sua grande luta por controle tendo como grande culpada a marca que carregava com si, uma maldição, certamente. Os ninjas acabavam por serem misericordiosos, cada um a sua maneira, enquanto Treze fazia seu interrogado ter uma nova missão de vida com base no medo, Squall deixava o outro escapar amendrontado por entre seus dedos, assim que a lamina tocava o chão, o rapaz que pedia pela vida via sua oportunidade de fugir, não ficaria ali tempo suficiente para tentar entender o que estava acontecendo, apenas correu, correu como se não houvesse amanhã e provavelmente continuaria a correr pelas próximas horas, os olhos vermelhos psicóticos era um trauma que levaria para a vida.

Enfim seguiam para a direção apontada, tudo estava esclarecido e parecia que sua missão ali estava na reta final, Treze foi o primeiro a abrir a boca quando encontraram o casarão do vilão da história. Dentro do ambiente, um homem musculoso tinha outros dois sob sua intimidação e parava suas palavras quando sentia graças a seu sensoriamento um amontoado de insetos avançando para dentro de sua cabana pelo subsolo, imediatamente todo seu corpo se converteu numa camada fina de metal, quase transparente para olhos comuns para se proteger da ofensiva.

Poucos segundos eram necessários para que fossem respondidos, com o lançar de um corpo voando pela porta e caindo próximo a eles, um dos caras que tinham fugido no começo da discussão anterior, repleto de feridas soltava gemidos como se tentasse continuar vivo, mas logo as hemorragias internas fariam o trabalho de findá-lo.  Enfim saía um sujeito grande, com mais de dois metros de altura e um olhar tão perturbador quanto o de Squall outrora, carregando pelos cabelos o outro fujão.

- São esses que você falou? -

- Argh, são, são eles mesmos chefe. -

O rapaz sequer tinha chance, bem a frente da dupla, o homem soltava-o e quando este tentava dar os primeiros passos para correr na direção de seu companheiro, tinha a cabeça estourada por um golpe com um taco de ferro maciço, que fazia seu cerebro explodir em migalhas, as orbitas oculares eram arremessadas e caiam próximas ao outro corpo junto a um amontoado de sangue que atingia os pés dos dois shinobis.

- Vocês tem 1 minuto para sumirem do meu reino, moleques. - A voz imponente era carregada de uma gigantesca intenção assassina que podia ser sentida pelos Nukenins, que claramente não se abalariam com isso, mas podiam constatar que estavam diante de um verdadeiro monstro.

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甲虫


               
                  Foi difícil afastar o sorriso dos lábios quando os kikaichuu retornaram, informando-me que não conseguiram causar dano à pele do homem mesmo após o redemoinho de besouros que o assolou dentro da cabana. Agora sim, pensei, alguém que valha a pena lutar. Sentia-me animado, o tão familiar êxtase que sempre surgia quando uma batalha estava prestes a começar. No prelúdio do ato, tambores tocavam uma balada animada em minha cabeça, tão reais que eu quase podia acompanhá-los em ritmo: ou seria apenas meu coração acelerando-se com a adrenalina espalhando-se por todo corpo? Não importava, pois, no fim, eu gostava da companhia da trilha sonora que me deixava vibrante e sedento.    

Atravessando a porta do esconderijo, eis que surgiu o verdadeiro alvo. Sua presença era impactante, quase tanto quanto suas ações seguintes. Pergunte aos homens mortos em seu batente, tenho certeza que eles concordariam se pudessem responder. O homem tinha uma feição enlouquecida, portava um taco de ferro maciço e uma aura maligna comum entre aqueles que eu mais gostava de matar. Eu não era um herói, estava longe de ser, e obter tal percepção parecia ter-me libertado.

─── Um minuto? ─── observei o céu, contemplativo, como se conferisse o horário através da posição do sol ─── Não levo tanto tempo assim pra te matar.

Afundaria a ponta da katana no solo, deixando-a de pé sobre o cenário como um marcador fronteiriço. Quando decidiu apenas se defender dos insetos com sua pele impenetrável, o inimigo abriu brecha para que meu besouro selado se grudasse aos panos de suas roupas, pois o restante do tornado negro era apenas um véu usado para distraí-lo. Agora, com parte do meu ritual completo, deixei que a Manopla do Gato exercesse seu poder e externasse uma aparência demoníaca sobre o meu corpo, como um espírito da morte envolto em sombras. Era a segunda vez que assumia aquela forma, e gostava cada vez mais daquilo.

─── Vamos começar logo essa dança ─── ao fim da frase, movimentei-me pelo cenário, flanqueando o homem pela esquerda. Um selo seria realizado pela mão direita enquanto me movia ─── Kebari Senbon!

O ataque era direto, sem rodeios, com o intuito de testar as capacidades do homem e obrigá-lo a mostrar do que era feito. Agulhas negras, que antes eram meus fios de cabelo, cortariam o cenário em sua direção. E, com isso, o começo do fim teve início.


Considerações



Mapa de ações:

- ação ofensiva: Kebari Senbon
- ação suplementar:
- ação defensiva:
- ação rápida: Ativando a garra
- ação bônus:  

adendos: o ataque é disparado há 20m do alvo, e leva 0,4 segundos para chegar;



Cálculos: + 93 CH (recuperação passiva) - 10 CH (ativar garra) - 60 CH (rank a) - 1 st (velocidade máxima e jutsu acima do rank b);

- Velocidade de jutsu é de rank A (18 m/s) + bônus (30m/s) = 48 m/s. O dano é de rank A (160) + bônus (436) + 10 (Garra) = 606 de dano.   



Jutsus usados:

Kebari Senbon
Rank: A
Classe: Ofensiva
Requerimento: versado em ninjutsu
Descrição: Esta técnica endurece o cabelo na cabeça do usuário e dispara uma infinidade de cabelos no inimigo. Os pontos afiados do cabelo podem transformar todo o corpo do alvo em uma almofada de alfinetes. Além do usuário conseguir endurecer os fios de seus cabelos, é possível diminuir a pressão deixando-o totalmente afiado, tornando seu lançamento mais veloz. Através da capacidade de lançamento dos espinhos, o usuário pode multiplicar a quantidade lançada, se certificando que a técnica venha ser efetuada.

Manopla de garra do Gato
Rank: A
Descrição: Uma arma com três garras longas e com pontas em ganchos na ponta. A garra tem a particularidade de conduzir chakra do seu utilizador, e é feita de um material metálico comum. Há algo de estranho, emite vozes e sombras, quando empunhada. +10 em dano de ninjutsu quando ativada.




Bolsa de armas:

- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)
- 1 Mushi Ha rank B (Lâmina de insetos)
- 1 Manopla de garras do Gato rank A;



Marcações Hiraishin

Konoha:
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital

Lugares relevantes:
- País do Fogo
- País do Relâmpago
- País das Ondas
- País da Água
- País das Cachoeiras

Outros:
- Armamentos
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Templo do Fogo






Bardo
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2851-o-deus-inseto#23920
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Leonheart
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Calor do momento
Calor do momento

O cenário não demourou à mudar. O silêncio foi quebrado - junto com a porta da cabana - por um corpo arremessado para fora, que não tardou à morrer. O mesmo rosto de antes, aquele que fugiu; estávamos no lugar certo. Quando a figura alta e mal encarada deixou o casebre, deixei que o Sharingan recobrasse meus olhos, envolvendo-os por completo. Analisando-o com os olhos vermelho carmesin, buscaria identificar qualquer sinal de chakra em seu corpo, e se pudesse ver, informaria ao outro imediatamente o quer que tenha visto.

- Um minuto, hein? Tempo de sobra para incinerar tudo em volta aqui. Vai querer mesmo tentar? - Falaria, encarando-o através dos olhos vermelhos.

Saquei duas kunais da bolsa, apenas por via de dúvidas, envoltas em um papel bomba cada, enquanto tratei de olhar em volta em busca de outras presenças ou sinais de chakra; qualquer coisa que pudesse denunciar algum convidado adicional indesejado. Não demorou para que Treze, mais uma vez, sucumbisse ao poder daquele objeto estranho que ganhou recentemente, mudando de uma aparência normal para algo sombrio, a mesma figura que vi quando fomos tacados por Danzo. Assisti enquanto ele lançava suas madeixas em forma de uma ofensiva, e repousei os olhos sob o inimigo, assistindo à cada movimento e, se possível fosse, usando meus olhos para ler e prever cada movimento seu, procurando pela oportunidade perfeita para atacar lançando uma das kunais, contando com o selo explosivo preso em seu cabo, pronto para explodir caso chegasse próximo o bastante dele. Mas, em todo momento, manteria a vista sobre ele, avaliando em detalhes seus movimentos e, se fosse o caso, uso de jutsus.

- Já que é tão bom em desaparecer e fugir, sugiro que não esteja por perto quando eu começar. - Alertei Treze sobre a catastrofe natural que se tornaria aquela luta em breve, sem precisar de muitas explicações para me fazer entender. - A coisa vai esquentar um pouco.

Informações:
Considerações:


Emme


Leonheart
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Há Sangue no Monte Branco
8


O grandalhão escutou as palavras dos intrusos no que ele considerava seu reino e não sorriu, sequer um risinho de ironia, parecia saber que os dois ali não eram meros shinobis ralé, muito provavelmente pelos olhos daquele à sua frente. Apontou o taco para a frente como se chamasse os dois para um combate de curto alcance e era isso que parecia acontecer. Treze avançou pelo flanco em uma velocidade moderada para o homem, que sem dificuldades conseguia assistir aquela corrida, com o braço direito segurando sua arma, fez apenas um único selo com a mão esquerda, onde surgiu uma parede de aço se levantando do chão com espinhos e seguindo na direção do Aburame, o ataque transpassava o poder dos fios de cabelos e seguiam contínuos para atingir Treze.

Por outro lado, Squall que observava atento todo o desenrolar da cena via a oportunidade perfeita para lançar uma kunai com papel bomba, ao notar que o oponente realizava sua defesa apenas em um lado do corpo. O homem percebeu o ataque apenas quando estava perto demais, e tentou rebater a arma ninja lançada em sua direção com um golpe, uma escolha ruim, a explosão seguia logo após, que lançava o vilão para dentro da cabana com força, passando pela porta e caindo no centro da sala. Treze poderia ter sido atingido pelo ataque de seu colega, se os espinhos de aço não tivesse ficado no caminho.

Dentro da cabana, o chefe se levantava furioso pelo golpe que tinha recebido, à anos não enfrentava inimigos e se sentia ironicamente enferrujado para tal, mesmo que ainda não considerasse os intrusos como uma força imbatível. Realizou outro selo de mão com a esquerda, enquanto a direita ainda permanecia segurando seu precioso bastão. Duas criaturas, pareciam formadas completamente do mesmo material que seu jutsu anterior, saíam uma de cada vez pelo buraco onde um dia já existira uma porta, os golens andavam devagar, mas mesmo sem uma grande avaliação era possível dizer que ambos eram extremamente resistentes e não seriam facilmente derrotados. Seguiam um na direção de cada um dos shinobis para executar ataques frontais diretos com os braços musculosos cobertos por espinhos.

O chefe continuou oculto dentro do lugar, mesmo que Treze pudesse sentir que ele não estava se movendo graças à seu inseto preso nas roupas no homem, e Squall via claramente a linha de chakra que seguia pelos golens até seu criador, revelando também que lá dentro havia um terceiro deles que parecia escoltar parado a frente do homem.

Chefe:

golens:

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甲虫


               
                  A figura fantasmagórica serpenteou pelo cenário, carregando no fim de seu manto sombras que esvoaçavam como chamas sendo assopradas no sentido contrário. Viu os espinhos metálicos invocados pelo inimigo brotarem do chão em combate contra seus insetos, e agora era vez de usá-los para defesa. A infinitude de besouros negros que zumbiu e o rodeou como um kaiten dos hyuuga seria usada para amparar o movimento adversário, um selo rápido sendo executado por uma mão enquanto a outra armava-se com uma lâmina roxa em tons bruxuleantes, de aspecto quase místico, que surgia a partir da manopla.

Com a explosão da tarja, o homem foi arremessado para dentro da cabana de onde, instantes depois, surgiram golens de metal. O espírito pestilento não podia perder tempo com seres tão reles, e tudo a seguir aconteceria num piscar de olhos: de repente, sem incitação de rastro para denunciá-lo, apareceria rente ao infeliz rato que se escondia na construção. Hiraishingiri. Não para desferir um corte potente, mas simplesmente encostá-lo com a espada roxa. E só. Não estaria mais no interior da cabana, teletransportado de volta para sua espada fincada do lado de fora. Tão repentino quanto poderia ser.  

Tendo como base seus conhecimentos anatômicos e toxicológicos, arriscaria tocá-lo onde as queimaduras haviam-no ferido, de forma que os insetos nanométricos não se demorassem a começar a destruir todas suas células como uma infecção silenciosa e letal. Tal qual um fantasma, que apareceria e desapareceria mais rápido que um respirar antes que o adversário pudesse se dar conta do que estava acontecendo, movimentando-se instantaneamente entre o tecido do espaço-tempo e burlando leis físicas impostas a humanos comuns. Se houvesse sucesso na empreitada, o infectado morreria muito em breve, tornando aquela luta banal.  

Velhote, seria melhor pensar no último discurso, ponderou, ao menos enquanto sua língua não está tão inchada dentro da boca que vai ser impossível pronunciá-lo.




Considerações



Mapa de ações:

- ação ofensiva: Hiraishingiri
- ação suplementar: Hiraishin  
- ação defensiva: Mushi Kame no Jutsu
- ação rápida: Ativando a espada Mushi Ha com rinkaichuu
- ação bônus:  

adendos:  



Cálculos: veneno dá 300 de dano no turno em que é aplicado e o membro tocado começa a ficar roxo; (+2 turnos é caixão e vela preta);
 



Jutsus usados:

Mushi Kame no Jutsu
Rank: A
Requerimentos: Clã Aburame
Descrição: Esta técnica utiliza os kikaichū como um escudo, tendo-lhes voando em forma de cúpula em alta velocidade, semelhante ao Hakkeshō Kaiten dos Hyūga. Após o utilizador terminar os selos da mão, a cúpula é suficientemente forte para destruir os ataques recebidos, mas pode ser interrompida com uma força explosiva.

Hiraishingiri
Rank: S
Requerimento: Estudado em Bukijutsu
Descrição: Uma técnica que combina o uso de uma arma laminada e ninjutsu de espaço–tempo. O usuário se teletransporta para um alvo, com a arma na mão, para entregar instantaneamente um rápido e devastador corte a seu oponente. A velocidade pura desta técnica, é tal que mesmo um indivíduo que possui o Sharingan é incapaz de reagir a tempo. O ninja pode usar uma kunai marcada escondida com outra kunai lançada, permitindo-lhe atacar um alvo que se esquivou de seu ataque de projétil.

Mushi Ha (Lâmina de insetos)  
Rank: B
Uma simples cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame os libera para que se forme uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (marcado com Hiraishin)

Hiraishin no Jutsu
Rank: S
Descrição: Ao entrar em um vazio dimensional, os usuários podem se teletransportar instantaneamente para a localização de uma marcação sempre que quiserem, independentemente da distância. Para um espectador, pode parecer o Shunshin no Jutsu, mas o Hiraishin no Jutsu na verdade tem mais em comum com o Kuchiyose no Jutsu. Qualquer coisa que o usuário esteja segurando, contanto que esteja ligada ao seu chakra irá se teletransportar com eles, mas isso requer chakra adicional; objetos particularmente grandes podem exigir tanto chakra a ponto de colocar um limite em quão longe o usuário é capaz de se teletransportar. Os usuários podem optar por se teletransportar para um local diferente dos objetos, ou podem teletransportar objetos sem se teletransportar.




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- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)
- 1 Mushi Ha rank B (Lâmina de insetos)
- 1 Manopla de garras do Gato rank A;



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Leonheart
Konohagakure Jōnin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
Mudança de cenário
Mudança de cenário



A precisão conferida pela leitura do olho-copiador foi cirurgica, perfeita; a tarja expurgada sofreu ignição no momento exato, lançando o algoz de volta para o local de onde saiu. Assisti sua técnica ser projetada, antes do ataque, contra meu aliado, avaliando sua composição. Analisei o interior da cabana, enquanto seu chakra se compactava em duas formas monstruosas; não em tamanho, mas em forma.

- O que foi? Já está assustado demais para vir aqui fora pessoalmente? - Acabei aderindo à tática das provocações. Culpe o convívio. - Ele usou outra técnica, vem duas coisas aí. - Alertei o outro, enquanto, outra vez, lia os movimentos da miniatura de golém que me atacava.

Sua velocidade não era grande, mas por via de dúvidas, me juntei à Treze no uso de habilidades-não-convencionais, liberando meu próprio selo amaldiçoado. As marcas se espalharam por grande parte de meu corpo, mas com o cuidado de não cobrí-lo por inteiro, trazendo aquele surto de força e velocidade adicional. Uma influência um pouco obscura acompanhou, trazendo um olhar frio e intenso ao Sharingan; realizei alguns selos enquanto buscava me movimentar por baixo do braço daquele ser, tentando a esquiva fazendo uso das habilidades de meus olhos e, em seguida, por trás da criatura e mirando a direção oposta à cabana, lançaria um mar de chamas que se estenderia por uma grande área.

[Rank S 2x] Há Sangue no Monte Branco 5D7BA78494EAAB2ACEFEA11C17279990A10854F7

- Hora de uma mudança de cenário. - Observei o que se sucederia do humanóide de ferro em meio ao fogo, minha maior fonte de força em termos de jutsus.

Caso a destruição o acometesse, voltaria o olhar para a cabana, em busca de outros sinais de chakra, e se avistasse algum, avisaria Treze imediatamente.

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Considerações:


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Há Sangue no Monte Branco
Finalização

Aquele denominado como chefe logo descobriria o quão azar teve pelos dois fugitivos de Konoha terem acabado pelas redondezas justamente do lugar que decidiu tomar para si. Há alguns anos atrás, Hidori Myamoto não pensava em estar ali, em um vilarejo qualquer, obrigando as pessoas a prestigiá-lo, um dia ele fora um shinobi renomado que tinha sua honra, mas a guerra o havia mudado, sua cabeça não era forte o suficiente para ver todos os seus companheiros morrendo, uma segunda personalidade tomou conta de seu ser e acabou ali, como o chefe.

Treze aproveitou de sua habilidade única, e teleportou-se para as costas do inimigo, que não tinha formas de ver o rapaz chegando, ao ignorar os golens, ele agiu da melhor forma possível, indo diretamente atrás do responsável. Um toque de suas mãos selava o destino de Myamoto, num piscar de olhos sentiu a espada o atravessando, poderia reagir, fazer alguma coisa, se não houvesse outro empecilho no caminho, Uchiha Squall, que simultaneamente lançava a onda de fogo que por pouco não incendiava também seu companheiro naquela jornada. Junto de suas criações que derretiam feito velas esparramando pelo chão, o chefe tinha seu corpo queimado, sua armadura de aço piorava ainda mais a sua situação, onde acabava por aquecê-lo e cozinhá-lo ali mesmo como uma grande carne ao espeto, um canibal poderia apreciar toda aquela obra de arte macabra que os shinobis haviam criado em comunhão, porém, para os cidadãos daquela cidade, apenas o medo permaneceria ao encontrarem com a carcaça daquele que por tanto tempo atormentava a vila, os ninjas que passaram por ali se tornariam lendas, dois fantasmas que tão rápido quanto chegaram haviam ido embora, sem dizer adeus.


Missão Concluída: Há Sangue no Monte Branco

Missão Rank S x2
Duração: 8 posts
Recompensa: 800.000 RY
Experiência: 240

Reputação: 120


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golens:

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