RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Game Master





Início do Fim




A criatura titânica ostentava sua imponência, destruindo tudo que se encontrava em seu alcance. Pequenos grupos de ninjas, guardiões da Nuvem, exibiam seus esforços em ataques coordenados contra o monstro, na expectativa de, ao menos, afastá-la do Centro da Vila. Frustradas as tentativas, a grande maioria acabava acometida pelos ataques devastadores, que cobriam vastas distâncias, dados os longos braços e caudas da criatura. Soltou um rugido intenso outra vez, emitindo uma forte onda de ar em sua volta, esmigalhando muitas das construções que a cercavam. Suas caudas se estenderam aos prédios próximos, derrubando-os com tamanha facilidade que os faziam se assemelhar ao papel. Nada parecia apresentar uma oposição suficiente ao repentino aparecimento da colossal besta, que carregava consigo o aparente fatídico fim da Nuvem.


Em sua volta, suas réplicas de pequena escala massacravam a população que corria desesperada em busca de abrigo, ceifando diversas vidas no processo. Os gritos inenarráveis dos civis da Nuvem ecoavam entre as ruas, que eram abrasadas por pequenos focos de incêndios que se iniciavam entre os destroços de casas e prédios, restos de edificações destruídas, além de sangue e cadáveres. Seus rostos bestiais eram acinzentados, com um feixe negro cobrindo metade da face. Seus corpos eram da mesma tonalidade do rosto, caracteristicamente pálidos. Suas garras exibiam o sangue dos últimos que tentaram passar por ali, impedidos. Suas faces estampavam um único olho, com um brilho roxo. Os seres, aparentemente inteligentes, disparavam técnicas das mais diversas — usadas por ninjas comuns — em diversas direções, com o puro intuito de espalhar o caos e destruição.



Não muito distante, ainda no campo de visão das Sombras, Shin e Hitorama apreciavam o novo horizonte formado em volta, com a destruição parcial da Vila. O homem de cabelos verdes rangeu os dentes, afiando seu olhar. Seu único braço ostentou os músculos quando este apertou o punho fortemente, fazendo um pouco de sangue escorrer pelo punho. Estar ali, diante de seu grande inimigo do passado após tanto tempo, o fazia repensar sua vida. Do outro lado, Shin, o Shodai Hokage, encarava seu rival de velhos tempos, com desdém no olhar. — Eu avisei naquela época, não avisei? — O mascarado quebrou o silêncio. — Eu avisei que reduziria esta Vila ao pó. O olhar de Hitorama permaneceu inabalado; era experiente demais para deixar provocações como aquelas o afetarem. Embora houvesse verdade naquelas palavras; o juramento ecoava pela história. — Eu esperei muito tempo por este encontro. Nostálgico, não é? Bem, acho que já é hora de resolvermos nosso conflito inacabado. Senhor... — Por trás da porcelana, o olhar de Shin se tornou esguio. — ... Shodai Raikage.



O dizer foi alto o suficiente para que todas as Sombras ouvissem, antes do combate iniciar. A revelação trazia à tona uma realidade oculta até mesmo para quatro das cinco lideranças das Vilas shinobi, exceto por Fuyuki, que o reconheceria pela imagem do rosto. Rasgando a distância em um movimento que se assemelhava a um vulto quase invisível, Senju Hitorama desferiu um soco que foi bloqueado por Shin, que vislumbrava cada movimento de seu corpo. O único braço bom do Primeiro Raikage empurrou o mascarado para trás, forçando-o a sair do telhado onde estava. Sua mão desenhou um selo, e incontáveis galhos se ergueram do chão, perseguindo Shin com toda sua veemência. Não longe dali, uma figura de roupa negra com uma grande caveira talhada no peito destruía as miniaturas da criatura que se espalhavam pelas ruas, matando pessoas descontroladamente. O companheiro de Hitorama acenou para este; sabia que não podia interferir. Aquele combate era do Senju, não dele. — Mantenham a calma e o foco. — Hitorama bradou para os cinco Kages. — Não deixem o medo controlá-los e definir suas ações. Vocês são as cinco Sombras, todos em volta estão olhando para vocês em busca de esperança. Unam-se, trabalhem juntos, e conseguirão acabar com o que ameaça a paz deste mundo. Esta é a hora em que precisam ser fortes. Negociem com seus corpos, subjuguem suas mentes, façam o que tiverem que fazer para encontrar o poder necessário para vencer. O mundo depende de vocês. Esta criatura está muito além dos poderes individuais de qualquer um de vocês, mas, juntos, ela não será capaz de vencer. Não nesta forma, ao menos. Quanto a ele... — Referiu-se agora à Shin, que se deslocava em sua direção. — Fiquem fora disso. Ele é meu.



Desapareceu em outro movimento de investida, trocando sequências de golpes com seu rival. Os movimentos de ambos pareciam coordenados, como se conhecessem um ao outro perfeitamente, sabendo exatamente onde o próximo ataque viria. O desenrolar, que se passava em milissegundos, os mantinha fora da linha de combate da besta antagonista das Sombras. — Espero que meu presente tenha sido esclarecedor. — Shin provocou, referindo-se à cabeça da amada de Hitorama, a qual ele mesmo arrancou e enviou em uma caixa de presentes para Hitorama pela traição da mulher, que servia-lhe de informante. — Você foi longe demais, Shin. E vai pagar caro por isso.



No campo de batalha dos líderes Shinobi, avistaram Aí surgindo dos destroços. Dirigiu-se ao centro da Vila, lutando para proteger os inocentes que podia no estado em que se encontrava. A Besta de Dez Caudas balançou suas protuberâncias outra vez, causando ondas de desastres que se alastravam cada vez mais rapidamente. O cair da escuridão começava, enquanto o desenrolar da cortina tinha início. Montados sob um dragão, duas das Sombras se aproximavam pelo céu, precedidas pelo Raikage e Kazekage, vindos do nível do solo. O líder da Pedra, por sua vez, correu na outra direção, deixando o campo de batalha à procura de sua amada. Este encontrou o caminho, inicialmente, aberto. As dez figuras, presentes no muro do outro lado da Vila, permaneceram inertes, observantes. Ainda não era o momento. A criatura, exibindo suas ranhuras espalhadas pelo corpo, estendeu ao céu suas caudas, que agora ganhavam formatos de mãos em suas pontas, apontando-as na direção daqueles que se erguiam para o combate. Das palmas, centenas de espetos de madeira eram disparados, voando em direção aos defensores da Névoa tão rápido quanto fosse possível. Seu corpo recuou, deixando as dez caudas à frente, como primeira defesa. Seu olho se estreitava, identificando cada um de seus oponentes.

Considerações:

Aparências:

Game Master
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Dante
Raikage
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Títulos : Sem título

[Mundial] - O início do fim


StatsHP: 1100/1100CH: 980/1100ST: 11/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 040/150


A destruição de Kumo era meu pior pesadelo e eu o estava vivenciando em frente dos meus olhos nesse maldita noite. Não bastava a guerra, a morte, a fome, os conflitos e agora, uma besta reduzindo tudo a nada. Cada ataque a vila, era como um ataque a meu próprio ser e uma tortura psicológica sem igual. Não só quem eu não está em risco, mas todas as pessoas da Nuvem e ficar parado, assistindo, não é uma opção.

- Guarde suas palavras Kazekage... Ainda não compreendo plenamente seu envolvimento... Mas se você for aliada de Shin... É claro como o dia que no futuro, nos reencontraremos em lados opostos - Falo, sem nem mesmo olhar para ela, focando na grande besta que destruía minha querida vila.

- Obrigado... - Respondo em agradecimento ao apoio do Mizukage e do Hokage que prontamente se colocaram a postos para ajudar-me naquela situação que colocaria terror no mais bravos dos homens. Até a Kazekage, mesmo com toda a suspeita sobre suas costas, se dispôs a lutar no momento crítico. Enquanto o Tsuchikage deu as costas, indo embora e abandonando nós quatro com todo esse caos ao redor. Como pensei anteriormente, de fato, não era sua obrigação proteger uma vila estrangeira, porém, assim como eu sempre serei grato as sombras que se dispuseram a ajudar Kumogakure, eu também sempre lembrarei de quando o Tsuchikage fugira do combate e abandonara meu povo para morrer.

Enquanto todo o caos ocorria, Shin estava em um embate contra um homem de cabelos verdes. Apenas de olhar para seu rosto, conseguia identificar o homem que rivalizava com Shin. Possivelmente eu acharia que fosse uma ilusão se não fossem as circunstâncias. Era Hitorama Senju, o Shodai Raikage, um guerreiro lendário e primeira sombra da Nuvem, mostrando que tudo dito por Shin era verdade. Em um momento oportuno, a antiga sombra nos dá um valioso conselho, dizendo para unir nossas forças para um bem maior.

- Entendido senhor... - Entro em concordância com suas palavras, quase como se estivesse me referindo a um superior - Eu peço... Faça esse miserável pagar... Por cada vida ceifada... - Peço para Hitorama Senju com uma voz fria, mas olhar determinado ao invés do indiferente de sempre, indo logo depois seguir meu caminho em direção ao monstro. O lendário Shodai Raikage, era claramente o único com capacidades de lidar com o Shin de igual para igual. Eu imaginava que por ser uma antiga sombra de Kumo, um dos fundadores, essa destruição deve estar ferindo sua alma, porém, segue lutando.

Eram muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, mas agora, eu só deveria focar em uma. Impedir a destruição da vila.

[...]

Ao chegar perto de tal ser com dez caudas, a percepção de perigo e morte iminente aumenta proporcionalmente. Criatura de proporções colossais e força quase mitológicas congelavam minha espinha, porém, contra todos os meus instintos naturais, continuava avançando em direção da aberração. A Kazekage havia me acompanhado por solo enquanto o Mizukage e Hokage chegaram previamente por meio de um dragão de argila.

O monstro dispara de seu corpo incontáveis pilastras de madeira pontiagudas, se direcionando para todos os lados em uma área gigantesca, deixando claro que o desvio era impossível e tal técnica era de uma escala impressionante. Apenas em uma demonstração de poder, a frase de Hitorama vem a mente como um flash - "Esta criatura está muito além dos poderes individuais de qualquer um de vocês, mas, juntos, ela não será capaz de vencer".

- Alguém me auxilie na defesa! Rápido! - Grito solicitando ajuda dos Kages para fortalecer a defesa que estava fazer enquanto minhas mãos se juntam em um selo imediatamente, tentando conjurar o jutsu "Raiton: Shiden" em toda a extensão do meu corpo e mais cinco metros para os lados esperando que no mínimo alguma outra sombra me auxiliaria. Aqueles que não pudessem se defender ou quisessem se poupar, poderiam ficar atrás da defesa e assim tentar, impedir ou reduzir os danos.

Se funcionasse, já engataria em uma tentativa contra-ataque. Minha mão direita se levaria em um selo de mão e conjuraria o jutsu ofensivo "Raibunkatsu Tenchi" em direção ao monstro, tentando acertar diversos projéteis de relâmpago em partes diferentes do seu corpo, como olho, face e outros, tentando descobrir se existia algum ponto fraco.

Aba de Jutsus:
Estatisticas:
Bolsa de Armas:
Considerações:



Emme
Dante
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Hayao
Konohagakure Jōnin
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
KAEN AKUSEI
Redemption pulled from underneath their feet. No saviour could save me. Necessary death. No saviour could save me from a necessary death.

O
Hokage, sobre o dragão de argila que criara anteriormente, se aproximava da criatura bestial enquanto assistiria o monstro titânico acometer a vida de diversos ninjas com extrema facilidade. Ninjas da Nuvem já tentavam, das mais diferentes formas possíveis, parar os ataques daquilo que parecia ser uma entidade de outro mundo, mas nada parecia ser minimamente efetivo contra quela criatura. Ali, do alto, Akusei ordenou que sua entidade de argila voasse próxima das Sombras que corriam pelo solo, ainda seguindo na direção do monstro, para que ele e a Sombra da Água, que também estava montado em seu dragão, pudessem se comunicar com os demais Kages com maior facilidade.

Seu desejo era discutir — o mais brevemente possível — alguma maneira de deter os ataques daquele monstro antes que ele ceifasse mais vidas inocentes da Vila da Nuvem. Todavia, antes que pudesse questionar algo as demais Sombras, fora interrompido pela revelação feita no meio do combate do Primeiro Hokage, que lutava não muito distante de onde o Oitavo estava naquele momento. O homem de cabelos verdes que parecia rivalizar com Shin, revelava-se como o primeiro líder soberano da Vila da Nuvem, um homem chamado Senju Hitorama que parecia ser o único capaz de enfrentar o homem que havia subjugado todas as atuais Sombras apenas com a sua presença. O Oitavo ouvia o discurso de Hitorama enquanto seus olhos não abandonavam a criatura que ele enfrentaria muito em breve. Apesar da rivalidade que parecia existir entre as Primeiras Sombras do Fogo e do Raio, ao menos naquele breve momento, Akusei, como a Oitava e atual Sombra do Fogo, estava mais do que disposto a dar o máximo de si para defender Kumo daquela criatura bestial, ainda que custasse entregar tudo que ele tinha.

O Hokage avistou, ao longe, Ai surgindo em meio aos destroços. Apesar das condições, ele lutava para defender os civis da maneira que podia, e restava agora às Sombras cumprirem com o dever que possuíam. Ainda de longe, a criatura iniciava sua primeira investida contra os Kages, arremessando o que pareciam ser estacas de madeira contra a direção das Sombras. O dragão de argila, sob os comandos mentais de seu criador e da maneira que conseguia, parou seu voo subitamente, pousando sob o solo. Em seguida, estendeu uma de suas asas sobre as Sombras que estavam em suas costas os cobrindo por completo, e a outra à frente dos dois que corriam pelo solo, no intuito de conter ao menos uma parte do ataque feito pelo monstro titânico.


Informações:



Hayao
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Kuromi
Sunagakure Chunin
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título

O Início do Fim.

Mundial


     A melodia cataclísmica troava pela Vila Oculta da Nuvem.

 Correlata aos estrondos resultantes das investidas continuadas da ciclópica entidade que emergira do selamento gravado em sua pele alva. Edificações ruiriam pela agressão e urros de pavor dos aldeões vaiariam a tragédia.

 Um rugido indistinto romperia da criatura, desalinhando a concentração da Kunoichi da Areia que cedia ao impulso de contemplar a aparição.

 Surreal. Kuromi pensaria, influenciada pelo condoimento ante a sua insipiência de tal existência. Contrária a movimentação das quatro Sombras restantes, ela perceberia o Colosso Acobreado seguir seu caminho com uma exasperação direcionada, a imagem da companheira do garoto lhe viria a mente. Deve ter ido atrás dela.  

 Também destoantes da fera, a Kazekage acararia os dois evidentes rivais que se preparavam para um confronto imperioso.

 As írises chocolate cravariam-se no Uchiha, polidas de comoção. A menina engoliria em seco ao escutar o comentário do Hatake a respeito de seu convênio. Então, passaria a focar o indivíduo de feixes esverdeados, reconhecendo um ineditismo na reverência do moreno a ele.

 — O Shodai Raikage?! — Ela atestaria, aferindo a veracidade da identidade de Shin com o repassado. — Outro líder fundador alforriado pela morte...

  O assentir de prontidão se revelaria pela sobriedade da face feminil ante o discurso.

 Então, os seus batimentos se elevariam, conduzidos por um divergente ritmo.

 A garota repararia no único olho carmim da aberração seguindo a análise para a bocarra recheada de numerosos dentes amolados.

 O arfar pávido escaparia dos lábios cor-de-cereja. Ela reconhecia na guturalidade o timbre diabólico que corrompera a fala de Rukia e a especiosa expressão  que  esta esborçava sempre que a vira, na primavera de seus dias.

 Livre da influência maligna que a descaracterizara, ela experienciaria seu cerne reavivar-se frente a ameaça fortuita, o impulso vital cresceria em seu interior ribombando como tambores em seus ouvidos.

 Subsequente ao tino, a Nara se deslocaria em velocidade máxima (6 m/s) ao compasso da Sombra do Relâmpago, que seguia pela terra junto a ela.

 — Cuidado! — Ela alertaria diante da investida da besta, o Relâmpago Celestial agiria primeiro, rogando auxílio na defensiva. Kuromi admiraria sua determinação, executando selos para apoiá-lo.

 Pretendendo resguardar aqueles que estivessem próximos, o Hokage demonstraria uma formidável afinidade com Argila, que a roubara um sorriso atônito. O dragão que montava lhes oferecia proteção, possibilitando um amenizar da saraivada de madeira que avançava contra eles.

 Primeiro, precisamos entender essa coisa. As sinapses trabalhariam, enquanto a Mirada de Avelã assimilava o cenário. Assim poderemos vencê-la.

 Beneficiada pela iniciativa dos camaradas e alimentada pela flama espiritual, a sua sombra se elevaria em laços obscuras que se dedicariam a conter movimentos subsequentes, restringindo alguma das caudas do monstro com o dano ou talvez, viabilizando ofensivas dos companheiros.

Dados:
Kuromi
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Warui
Mizukage






XIV.


  O timbre da voz de Haru ecoando em sua mente fora suficiente para lhe trazer alguma paz. As vozes desesperadas implorando por socorro na Nuvem contrastavam com a placidez no semblante da Sombra da Água, ele quase conseguia sentir o cheiro do sangue impregnando no pesado ar do vilarejo. A fuga do escolhido da Terra o fizera perder todo e qualquer respeito ou sentimento de gratidão que algum dia alimentara pelo colosso, a vontade da Pedra não passava de um discurso barato. Em sua forma de enxergar, o homem de cabelos vermelhos ganhava os contornos que ele costumava dar a todas as suas presas, ele sequer precisou ser corrompido, mas alguém com o cérebro do tamanho de uma noz é facilmente manipulável.
  Seu olhar correu sutilmente na direção onde o mascarado defrontava o espadachim que sentara próximo a si durante o banquete. As palavras do falso deus davam o nome e a alcunha, a Primeira Sombra do Relâmpago dançava entre os vivos quando deveria estar enterrado a tanto tempo como o Primeiro do Fogo. E no fim, o propósito de quem falava tanto sobre a paz era derramar o sangue de outra nação, ele sorria e balançava a cabeça enquanto os fios de seu cabelo cor de noite eram chacoalhados ao vento. Palavras são realmente vazias, afinal.
  Uma terceira presença acendeu e ele reconheceu a assinatura. É o homem que eu e Treze encontramos no País das Ondas. Não precisava vê-lo para enxergá-lo e sua atenção era atraída pela voz do espadachim verde que rugia para os quatro. O Sexto guardava-se na quietude de seus pensamentos, compreendendo cada palavra dirigida a si e aos demais líderes e aceitando que naquele momento, o autoproclamado não era seu alvo.
  A grande criatura branca que o conduzia baixara a altitude para que chegasse perto o suficiente da garota de olhos chocolate e o prateado. Um movimento simples da grande besta disparou uma chuva de estacas de madeira em direção aos seus aliados. Seus braços permaneceram cruzados, observando calmamente os demais unindo suas forças para evitar o primeiro assalto. A mescla dos raios roxos que disparavam do corpo do Raikage com a asa branca da fera alada que se postava a frente dos quatro criavam um escudo potencializado pela mescla de elementos; o ataque, no entanto, ainda necessitava ser feito.
  Sua mão direita buscou uma pequena esfera branca na bolsa de equipamentos e os dedos se uniram num único selo, projetando seu chakra no pequeno objeto. Ele saberia quando seria seguro avançar, cada um dos projéteis da besta estava banhado com sua energia; os pés de Warui dançaram de trás do escudo branco e o levaram trinta metros à frente em um único segundo – no outro, o objeto em sua mão cortava a distância na direção do grande olho de sangue do animal de caudas.
  Se a hikaridama for bloqueada, ativará a ilusão; correu os olhos na direção do terreno, avistando os destroços de madeira do que costumava ser uma casa. Do contrário, eu mesmo farei a arma reagir e liberar a luz. Ele teceria outro selo com as mãos enquanto encurtasse em mais quinze metros a distância para a criatura após o brilho de seu ataque dar-lhe o sinal. Ela precisará espalhar sua atenção se quiser atacar a todos nós, o genjutsu pode ao menos mantê-la atordoada.
  Quinze criaturas com a assinatura semelhante à da besta de dez caudas corriam pelo terreno e ele não as havia ignorado. A simples tacada do Mizukage possuía três etapas: a primeira, a luz ofuscante da pequena bomba tiraria a visão da criatura por ao menos dois segundos; a segunda, a ilusão que faria o alvo ver uma bola de fogo gigantesca devorando os arredores até que a dor física a alcançasse; e a terceira, a ilusão oculta que a faria ver o cenário exatamente igual a como estava antes do seu assalto contra as Sombras caso se livrasse da segunda etapa. Se compartilharem mesmo o mesmo chakra, a ilusão afetará todas as quinze além da rainha desta colmeia caótica.
  O único intuito da Tempestade era ganhar tempo para que seus parceiros pudessem atacar e seu posicionamento mais próximo da fera era igualmente pensado. O tamanho colossal a faria ter dificuldades em avançar contra alvos muito próximos e, se o visse, teria de dividir sua atenção deixando espaços para os outros três a fuzilarem.
  Warui moveu suas peças num tabuleiro mais turbulento, mas ainda se mantinha plácido.
  Quando Haru estiver aqui, o jogo começará de verdade.


Armas (25/25 espaços):
Usados & Ativos:
Resumo:
Considerações:
Warui
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Game Master




Cataclismo









O céu enegreceu. As nuvens, consumidas por cargas de uma grande tempestade, rugiam. O forte vento, anunciado um cataclismo, sibilava insanamente. Abrasada pela destruição já ocorrida, Kumo tremia.

O grande olho vermelho da Besta sondou cada movimentação. As estacas perfuraram a capa branca de argila, material que compunha o grande dragão do Oitavo do Fogo, o qual se aliou a Sombra do Relâmpago em defesa de todos. Culminante da defesa conjunta, as flamas de madeira foram interrompidas, deixando o som característico de perfuração se repetir diversas vezes, conforme rasgam a argila do grande dragão. Os raios de Fuyuki avançaram paralelos ao movimento da Sombra da Água, que desferiu uma pequena esfera de luz na direção da besta. A criatura sentiu a força paralisante das Sombras da Nara lhes restringirem, mas, usando sua força colossal, facilmente destruíram a restrição, recuando-as para frente de seu corpo, como um escudo espiral, cobrindo todo seu entorno. Os relâmpagos do Hatake acertaram a base externa das caudas, que serviram-lhe de proteção, tal qual a bomba de luz, que explodiu do lado de fora. A ilusão tentou vitimar a Besta Titânica, mas foi dissipada com grande facilidade. A criatura começou a girar seu corpo, causando uma forte comoção do ar em volta. Foi em um rápido movimento que expandiu as caudas rentes ao chão, transformando-as em gigantescos chicotes, abrasando tudo em um alcance de quinze metros, comprimento das mesmas.

Cessou a movimentação se lançando outra vez para trás, agora criando em sua boca mini esferas de energia, que lançou, sequencialmente, na direção onde os Kages estavam. As densas concentrações de chakra explodiram, uma vez que alcançassem as proximidades dos alvos da criatura. Seu rosto se voltaria, por um breve instante, ao céu, dando início ao Armagedon; raios começaram a despencar das nuvens, e uma forte chuva se iniciou. Pequenas formações de tornados e redemoinhos ganhavam forma nas imediações da Nuvem, próximas dos muros.

O Fim estava próximo.

Enquanto o embate seguia, as duas figuras do passado travavam sua própria luta. Trocas de socos imperceptíveis ecoavam em estrondos pelos ares. O olhar afiado de Hitorama atravessa aquela porcelana velha, testemunha dos tempos. Um golpe da espada do Shodai Raikage veio por cima, aproveitando-se de uma brecha encontrada; o outro, porém, mostrou-se muito mais capaz do que nos tempos em que guerreavam, no passado. Parou a lâmina entre suas duas mãos, usando apenas a força. Dobrou-a para o lado, abrindo a guarda do único braço do Senju, e lhe acertou um soco que o arremessou como um meteoro para trás, destruindo algumas casas no processo. Voltou seu rosto para onde a outra luta acontecia, observando Kuromi. Seus olhos a ofereceram força, confiantes de que ela superaria aquele obstáculo. Voltou-se outra vez para seu adversário de longa data, parado sob o pináculo de um templo local que ainda não havia sido destruído. — Vamos Hitorama, pare de se conter. Não quer vingar a sua amada? Essa é sua oportunidade. Abrace-a. Ou assista mais de seus companheiros morrer. Você é quem sabe.

Considerações


Considerações:


Game Master
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Raikage
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[Mundial] - O início do fim


StatsHP: 1100/1100CH: 818/1100ST: 10/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 040/150


A defesa fora bem sucedida com a combinação do Hokage e da Kazekage, esta ultima que ajudou a travar alguns inimigos que atacavam as pessoas envolta, mas meu ataque juntamente com um movimento feita pelo Mizukage mal afetou a criatura, era como se não tivéssemos feito nada a ela. Sua presença ainda em afetava, como enfrentar algo além da compreensão e o sentimento de impotência e medo animalesco gritando a cada segundo. Além da luta por fora, era uma luta incessante dentro da minha própria mente para superar o pavor, o desespero, a tristeza, a frustração e a raiva para me concentrar apenas no inimigo e acabar com aquilo. Apesar de tudo me mantinho firme em frente aquela destruição avassaladora que assolava Kumogakure nesse exato momento e a única coisa que eu podia fazer era lutar contra ele.

O monstro se prepara para mais um ataque, após acertar o Mizukage. O ser cria varias esferas de energia através da boca, as lançando em nossa direção. Apenas de presenciar aquele ataque, mesmo sem entende-lo, era possível saber que era mortal para todo nós em uma mísera falha.

- Novamente, façam a defesa! - Outra vez, peço as sombras uma defesa conjunta, era a única coisa que podíamos fazer para nos livrarmos daquele aquele massivo sem termos nossos corpos reduzidos ao pô. Ao mesmo tempo, com minha mão levantada, tento repetir o jutsu "Raiton: Shiden" em sua totalizada, afinal, era o meu mais jutsu defensivo poderoso, tentando me proteger e proteger quem quer que estivesse atrás de mim. Se funcionasse, grudaria meus olhos na criatura analisando seu corpo gigantesco e chegando a conclusão que assim como a defesa, só conseguiríamos algo com um ataque combinado.

- Temos que atacar juntos... Foquem nos potenciais pontos fracos e usem seus jutsus mais fortes - Falaria para eles, sem desviar meus olhos e levantando minha mão direita para mais um selo - Mizukage... Tente acertar as juntas dianteiras dele - Diria para a sombra a água, um dos kages mais antigos junto comigo e talvez o mais forte de nós, se juntássemos nossas forças em um ataque, a eficiência seria maior - Hachiraishin! - Expressaria o nome do meu jutsu. Terminaria o selo de mão em um piscar de olhos e abaixaria rapidamente meu braço, na tentativa de completar o jutsu e com intenção de enviar um poderoso relâmpago que desceria dos céus mirando a junta da perna dianteira do monstro para tentar decepar aquela parte como se o raio fosse uma lâmina.

Enquanto isso, Kumo perecia pouco a pouco, a cada segundo, eu não sabia onde estavam meus ninjas e nem tinha tempo de pensar nisso, apenas acreditava que estavam bem e cumprindo o seu dever.

Aba de Jutsus:
Estatisticas:
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Emme
Dante
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Kuromi
Sunagakure Chunin
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O Início do Fim.

Mundial


  — Cuidado, Mizukage-sama! A voz feminina ecoaria.

 As írises chocolates cravariam-se na sombra da Água, acompanhando a atuação extraordinária. Os dedos enluvados da destra que tamborilavam contra o queixo se ordenariam a um pensamento pretensioso⋆.

As sinapses se extasiaram enquanto a Nara sondava a criatura ao tecer selos significativos.

  É uma defesa massiva, as injúrias oriundas de nossa ofensiva são mínimas…Droga, isso vai dar um trampo danado... Ela constatou, embargada por seu usual marasmo ao perceber a enormidade da ameaça e a demanda de engenhosidade referente ao enfrentamento.

 A criatura manifestaria seu urro execrável, evidenciando sua cólera. O firmamento se atormentava, a terra ruirra e vendavais tocaiariam os arredores. A Kazekage perceberia a iminência de um contra-ataque.

 Apesar da sagacidade do Tempestade Sombria, o nefasto mostraria seu vigor, se dissipando de cada ofensiva lançada com ligeireza e investindo suas caudas contra o Quarteto.

 O Relâmpago Celestial clamaria por auxílio, e sua conjuração estaria pronta.

   — Anoitecer, peço o seu abrigo... — Kuromi rogaria inspirada pelos rituais protetivos do Povo da Noite, contados a ela pelo seu sensei. Sua flama interior crepitaria em sincronia. Kage no wa: Yūgure no hinansho!

  Sob sua coordenação, a penumbra se esculpiria em uma redoma obscura, preparada para guardá-los da conjuração inimiga. A garota se atentaria em completar a barreira assim que o Líder da Névoa estivesse em seu alcance, lhe diligenciando algum amparo.
 
   — A resistência física dessa coisa é absurda, a solidez da pele, a versatilidade tática das caudas, os dentes pontiagudos… — A garota comentaria a sugestão do Raikage. — O olho...

 Os cílios roseados piscariam céleres ante o singular globo ocular, o expoente da danação.

 Seria o ponto frágil que as caudas zelam? Bom, vale a tentativa. Um sorriso traquino curvaria os lábios vermelhuscados. Então, sua visão minuciosa acompanharia um plausível sequenciamento das caudas.

 A penumbra reagiria a oferenda espiritual, a conjuração obscura se moldariam em copiosas agulhas. As sombras se opunhariam ao maquinismo das caudas, em uma orientação reversa a das extremidades da besta, não para contê-la, mas para interceptar frestas entre os membros, almejando a dianteira do ser e obstinando a vista única do monstro.

  — Esqueçam as caudas, ataquem o olho! Ela aconselharia.

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Kuromi
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Warui
Mizukage






XV.


  A adrenalina consumia-o de dentro para fora e sua escuridão o queimava a partir da marca em seu pescoço conferindo-lhe os traços demoníacos. As asas rasgavam por entre a capa branca na forma de duas grandes mãos em tons acinzentados que tomavam sua pele e os fios de cabelo que se alongavam, os olhos cor tingiam-se de âmbar em meio ao par de escleras negras como azeviche. O sorriso sádico se curvava em seus lábios e o tempo parecia correr mais lentamente depois que a bomba de luz estourou. A criatura parou, ele conseguia sentir a sua energia mesclada à da presa titânica e sabia que a brecha havia sido criada com sucesso. Seus passos não cessaram e o levaram mais cinco metros adiante, o colocando entre as patas dianteiras; seus dedos se entrelaçaram uma única vez antes de estender ambos os braços na direção das juntas dos membros do inimigo selvagem. O desejo: tirar-lhe o equilíbrio.
  Espero que algum deles ataque de outra direção. Os raios negros dispararam no instante em que as mãos espalmaram, rasgando a distância até a besta e a tocando onde as partes inferiores das patas se uniam às superiores, correndo o corpo até atingir a ponta de cada uma das dez caudas a partir dali. Warui sabia, no entanto, que a batalha contra o colosso não cessaria naquele movimento, ainda que alguma das outras Sombras viesse a complementar seu assalto.
  O corpo gigantesco pareceu arriar por conta própria e ele não sentia mais a sua chama bagunçando a mente da presa. Bastou uma fração de segundos para que mais um in se formasse e todo o seu corpo fosse abraçado por uma armadura de raios negros que tão logo disparavam em todas as direções enquanto esperava pelo inevitável impacto. Seus pés descolaram do chão com o primeiro movimento das asas, quando percebeu o vento se agitar bruscamente, apenas teve tempo de bloquear o ataque direto das caudas com as duas mãos demoníacas que saiam de suas escápulas enquanto projetavam os disparos do escudo elétrico.
  Um único movimento para abrir as asas fariam o empurrão de sua grande presa cessar quando vinte metros o separassem dela. O olhar afiado correria na direção da antagonista, observando-a afastar outros dez metros* com um salto. A grande massa de energia se agitava dentro do ciclope e se concentrava num único ponto. É uma quantidade enorme de chakra, o brilho distante dava o tom do que parecia ser mais um assalto.
  Tanto a Sombra do Relâmpago quanto a do Vento pareciam determinadas a tentar brecar aquela ofensiva como da outra vez, mas o Sexto estava pensando de outra maneira. Ao primeiro disparo, se lançou quinze metros acima**, observando as demais esferas sendo atiradas. Num ponto afastado de seus aliados, a besta teria duas opções: desferir os demais ataques contra o Raikage e a Kazekage ou mirar em si. Caso fosse ele o alvo escolhido, buscaria evadir quinze metros para baixo, reagrupando-se com os demais líderes.
  Observaria com a placidez que apenas um demônio teria ante a outro tanto o garoto de fios de prata quanto a menina de olhos chocolate avançarem. O brado do rapaz da Nuvem viria a dar uma sugestão bastante tardia – ele já havia feito o que fora pedido; e a menina da Areia havia suspeitado, tal como o Sexto, de um ponto sensível. A Tempestade lembrou-se de como a criatura fechara seu único olho quando lançou a hikaridama mirando aquele ponto. Quem sabe com a distração certa.
  — Kazekage-sama, para acertarmos o olho, precisaremos bloquear a visão dela. — não desviava o foco da grande fera antagônica. — Vamos ver como ela irá reagir agora, mas eu tenho uma ideia.
  A Tempestade chegava à Nuvem e o cheiro de água naqueles ventos gélidos e uivantes o traziam uma sensação inexplicável de prazer. A chuva vinha quase que de forma torrencial em questão de instantes, o toque da água em seu corpo era um deleite como saborear o mais amargo dos cafés logo pela manhã. O estouro dos raios soava em seus ouvidos como as cantigas que sua mãe costumava assobiar para acalmá-lo quando pequeno antes de dormir. O cenário havia se transformado.
  E o demônio da tempestade sorria.


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Warui
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Hayao
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KAEN AKUSEI
Redemption pulled from underneath their feet. No saviour could save me. Necessary death. No saviour could save me from a necessary death.

A
proteção entregue pela sua arte de argila era o decreto para o seu fim. O dragão de argila sucumbiu ao defender as Sombras da ofensiva feita pelo monstro, e a criatura que outrora era capaz de cobrir a vista com suas asas, agora não passava de um amontoado de argila derretida, perdido pelo terreno abaixo dos pés do Oitavo. Ele, atento, acompanhou a sucessão dos fatos no duelo entre as quatros Sombras e a criatura colossal, dando maior atenção à maneira como o monstro se portava. Próximo dos líderes do Relâmpago e do Vento, ele não tirava os olhos do monstro por um segundo sequer, como se buscasse entendê-lo.

A maneira como seu único e imponente olho avermelhado escoltava cada movimento feito pelo Quarteto, dava à Akusei a mera ideia de que obstruir sua visão poderia mudar a maré para as Sombras naquele duelo, talvez até colocando o monstro em uma postura um pouco mais defensiva. E quando encontrou, na ilusão previamente criada pelo Mizukage, a brecha que ele precisava para pôr em prática seu plano improvisado, o Oitavo sentia como se já soubesse o que deveria fazer.

Moldando uma pequena quantidade de argila carregado com seu chakra, Akusei deu forma e vida à uma coruja cristalina pouco maior do que um humano comum, que aguardou ao seu lado. Em seguida, com um pouco mais de argila, maestria e após executar um único selo de mão, se projetava acima da coruja uma pequena bomba semelhante à um totem pequeno. A coruja, levando a bomba em suas costas, velozmente se moveu na direção da besta colossal, voando rapidamente na direção do seu único olho.

Quando estivesse cerca de 5 metros de distância do olho do alvo — e assegurando que não iria atingir nenhum aliado com seu alcance —, a bomba acima da coruja se expandiria, explodindo milésimos de segundo após isso. Com a explosão, O Hokage buscava não somente causar algum dano ao monstro, mas principalmente obstruir completamente a sua visão do campo de batalha, dado o alcance da explosão que acreditava ser capaz de cobrir todo o olho da besta.

Mas as ações do Oitavo seguiram ainda um pouco mais. Com a formação das pequenas esferas feitas pela besta, seu único reflexo foi reunir mais um pouco de argila e realizar mais um selo, criando novamente outro dragão de argila, de mesmo tamanho e aparência que aquele anterior. Com seu corpo projetado e esticado à frente, o animal místico teria o único objetivo de auxiliar a proteção das demais Sombras, unindo forças com as defesas da Kazekage e do Raikage, em um ato improvisado de conter o ataque que o Oitavo sequer poderia dimensionar a capacidade total de destruição. Ali, era como se apenas acreditasse que suas defesas iriam ser o suficiente para permanecerem vivos. Elas precisavam ser o suficiente.

Seus olhos, por fim, assistiram ao cair da destruição por todo o arredor na Vila da Nuvem. O cataclisma se firmava na velocidade que a luta contra a fera escalava, e tudo que o Hokage se via capaz de sentir era a culpa por ter liderado seus ninjas até aquele lugar. Num instante, sentiu um leve pesar ao imaginar como estavam os ninjas da Folha diante daqueles fatos catastróficos, mas esse era o tipo de sensação que ainda não se via capaz de compartilhar com mais ninguém, nem com as Sombras com quem lutava lado a lado ou com os próprios ninjas de Konoha que desejava proteger a todo custo.


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Hayao
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O início do Fim










O estrondo de destroços irrompeu, seguido de uma fumaça. Um gigantesco dragão de madeira rasgou o ar, deslocando-se para fora da cratera formada pelo impacto do corpo do Senju. O homem de cabelos verdes ostentou sua criação, que encarava seu adversário. O rosto do Primeiro Raikage ostentava marcas tribais, advindas de sua afinidade com a natureza à sua volta.

Mas algo nele estava diferente. E Shin notou.

O Shodai Hokage sorriu, por trás da porcelana, quando seu adversário avançou. A boca do dragão composto de madeira mirou o mascarado à frente, e investiu com velocidade quase imperceptível. Mas os olhos cor-de-sangue de Shin viram tudo. A criatura do Senju acertou o alvo, causando um impacto gigantesco, semelhante à uma explosão. Destroços voaram, e muita fumaça se espalhou; quando se dissipou, uma energia palpável, de cor verde, barrava o caminho do dragão. Envolto em uma criatura colossal esverdeada, Shin repousava seguro acima do nível do solo. O deus da tempestade, Susano’o, guardava a antiga Sombra do Fogo, enquanto suas mãos seguravam a cabeça do dragão. Hitorama o olhava, incrédulo; seus poderes eram infinitamente maiores do que em sua última luta. Um sorriso por baixo da porcelana precedeu a destruição da criatura conjurada pelo Senju, esmagada pelas mãos do humanóide de chakra convocado pelos olhos perfeitos de Shin. Este, porém, perdeu de vista seu rival, que deslocou-se tão rápido quanto pode, aproveitando-se que o algoz de todo o caos estava distraído. Banhado em energia natural, o Senju desferiu um poderoso soco contra a máscara de seu inimigo, arrastando-o para fora de sua armadura de chakra, destruindo-a. A porcelana sobre o rosto de Shin trincou, e, lentamente, destruiu-se, revelando o antigo e conhecido rosto que Hitorama não via há tanto tempo. Sua cabeça, com o impacto, pendeu para trás, posição na qual ele parou.

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—... este mundo… tremerá. — Shin proferiu, calmo. — Ao meu lado, eu e ela construiremos um mundo melhor. Você não vê, não é? Me pergunto se realmente é ingênuo e cego demais para enxergar, ou se, com o tempo, apenas decidiu cobrir seus próprios olhos por livre e espontânea vontade. — Hitorama não reagiu às provocações, mas sabia que havia sinceridade nas palavras do outro. Seu antagonista podia ser qualquer coisa, mas era um mentiroso. — Não se trata apenas de destruir. Não se resume à matar. Não, isso são apenas meios para alcançarmos um fim. Observe. — Apontou para as jovens Sombras, que lutavam ferrenhamente contra a besta. — Eles, agora, estão unidos contra um inimigo em comum. Mas e quando isto acabar? Você sabe o que vai acontecer. Você já esteve nesta posição, lembra?.

— É, eu estive. — O semblante do homem de cabelos verdes descaiu por um momento. — Mas enquanto houver esperança, não desistiremos de lutar. Não vamos parar de pôr nossas vidas em risco, enquanto houver uma fagulha de possibilidade de um futuro diferente. As pessoas estão tentando Shin, mas você é a pedra que está no caminho. Você é quem está impossibilitando a verdadeira paz de se concretizar. — O breve discurso do Senju arrancou uma risada crescente do outro, que se tornou uma gargalhada. Seu olhar afiado destinou-se outra vez ao seu antigo rival, silenciando-se por um breve instante. — Como você mudou. Passou a gostar de mentir para si mesmo agora? — Pausou, recobrando sua postura e caminhando na direção de seu inimigo. — Quantas mentiras mais vai precisar contar para si mesmo e para eles, só para poder continuar lutando? — A indagação finalmente alcançou o ego de Hitorama. Seus punhos se cerraram, e seu olhar mudou. — Por quê não conta à eles quantas oportunidades você teve de me encontrar e impedir antes de tudo isso acontecer? Por que não é honesto, e fala seus verdadeiros motivos para estar lutando? Vamos, seja sincero, ao menos uma vez. Eu estou sem máscara... — Apontou para seu rosto. — Por quê não tira a sua também? Assuma o motivo que te fez, depois de tanto tempo, sair do buraco onde estava escondido, e lutar. Admita que está aqui apenas por que vingar a morte de sua amada. Que está fazendo todo este show, estes discursos, até usando aqueles jovens, tudo para que alcance seu desejo egoísta de me matar, de ver meu olhar de desespero pagando pela cabeça decapitada dela. — Ele investiu contra o homem de vestes verdes finalmente. — No fim… você é apenas mais um vilão nesta caótica história. Tanto quanto, ou até pior que eu. Vamos Hitorama… mostre quem você realmente é para o mundo


[...]


A besta colossal retardou seus movimentos, abrasada pelos raios disparados, inicialmente, pelo Mizukage. Seu corpo demorou mais que o previsto, mas ainda o lançou para longe. As esferas de energia, porém, tomaram mais tempo que o previsto para serem lançadas. Quando finalmente foram lançadas, foram confrontadas pelas defesas conjuntas das Sombras da Vento, Fogo e Relâmpago. A explosão se espalhou, destruindo tudo em volta e abrindo uma grande cratera, mas resguardando as Sombras intactas. As técnicas de Fuyuki e Kuromi avançaram contra o monstro colossal, que protegeu-se, outra vez, com as caudas. Seu corpo sentiu os danos, embora reduzidos por seus portes físicos, mas foram as agulhas negras da Guardiã da Areia que penetraram nas defesas, avançando contra o olho do ser. O toque pontiagudo delas o fez cambalear de dor, impulsionada pela força da explosão da criatura de argila que fora detonada logo acima de seu olho. Sua boca se abriu em uma fenda gigantesca, e a criatura urrou intensa e duradouramente. Sua voz era estridente, capaz de ensurdecer qualquer um próximo. Ao atingir seus adversários com a voz, porém, estes perderiam a visão momentâneamente. Se veriam em um borrão de luz branca, mas segundos depois, veriam cada um uma cena diferente. O Raikage se via, literalmente, no meio do mar. No horizonte, à sua frente, via apenas uma pequena ilha com um garoto sentado no centro, portando um bastão de ferro em suas costas.

A Sombra da Água, por sua vez, se veria em uma vasta planície verdejante, com grama alta, até a altura da canela. À sua frente, veria um homem musculoso, parado. Seu corpo estava coberto por um manto negro.

A jovem Kuromi se encontraria nas ru
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[Mundial] - O início do fim


StatsHP: 1100/1100CH: 1100/1100ST: 12/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 040/150


Após o grito ensurdecedor da besta de caudas e o borrão branco, minha visão voltava aos poucos. Meus olhos se abrem rapidamente em reação a adrenalina do combate procurando o inimigo, porém, me deparo com um cenário completamente diferente de onde estava anteriormente. A vila, a destruição, os kages, o monstro, tudo e todos haviam subitamente desaparecido e substituídos por uma visão consideravelmente mais calma e tranquila em que eu mal podia acreditar no que estava vendo.

Toda a destruição e morte sumiu em um literal piscar de olhos. Conseguia escutar som das ondas batendo uma contra as outras repetidas vezes em um ritmo ordenado. Olhando para cima, eu observava a imensidão azul do céu e ao mirar para baixo, dava de cara com o profundo azul do mar que parecia querer me engolir para o seu fundo, fazendo-me instintivamente concentrar chakra em meus pés. Os raios de sol atacavam o meu rosto e atrapalhavam um pouco a visão, deixando um pouco difícil de enxergar inicialmente, afinal, eu não estava nem um pouco acostumado com tal clima e ambiente. Não havia nada envolta, quase um completo vazio isolado. A única exceção, era uma pequena ilha no meio daquela perdição, ali, jazia um jovem garoto sentado.

"Onde eu estou? Para onde todos foram? Como eu volto?" -  Eram algumas das perguntas que se passavam pela minha mente agitada e que contrastava com aquele cenário em meio ao mar. Todas as possibilidades passavam pela minha cabeça na fútil tentativa de entender o que ocorria. É tão real, eu sinto o cheiro da maresia nas minhas narinas, escuto o som do mar, os ventos frescos tocando minha pele e o sol a queimando gradativamente. Talvez um teletransporte instantâneo, um sonho lúcido ou uma criação da minha mente? Tsk... Nada parece fazer sentido.

[Mundial] O Início do Fim HD-wallpaper-aesthetic-anime-anime-landscape-cloud-gojo-jujustu-kaisen-sea_1

Balanço minha cabeça e começo a me aproximar do do jovem sentando, já que ele era a única coisa que havia ali, sem perder tempo, mas sendo cauteloso. Tentava me manter o mais calmo possível mesmo naquela situação caótica. Eu não podia parar para respirar ou descansar. Kumo ainda estava sendo reduzido a poeira e ficar preso aqui não era uma opção.

- Ei! - Tento chamar a atenção do garoto a distancia, me mantendo a 20 metros dele por segurança e estando alerta a qualquer movimento brusco de sua pessoa - Eu não sei como vim parar aqui, mas minha vila está sendo atacada... Preciso sair daqui imediatamente e voltar para ela... Como devo prosseguir? - Pergunto de forma direta, encarando-o com um olhar frio e sem hesitação, não queria enrolar ou perder tempo com apresentações ou perguntas fúteis enquanto tinha inocentes morrendo na minha amada vila. Apenas ele poderia me dar alguma resposta, seja quem fosse.

Aba de Jutsus:
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O Início do Fim.

Mundial



 A traquinice belicosa seguiria no palco da Nuvem, destacada pela cadência dos Relampeares Alvos e Negros, harmonizados ao infestar da Penumbra e o detonar do Estouro.

 – Não acho que essa coisa queira brincar… Comentaria a voz de Soprano.

 O nefasto rugiria ferido, vibrando sua dor pelos ares para o tormento de seus tímpanos.

 Kuromi ansiou pela visão da criatura lesada, atribuída pela ofensiva conjunta. As írises de Avelã se acomodavam ao painel conflituoso, focalizando no alvo para a validação.

 Seus fios de pétalas fluíram pela face feminina, vedando a luminosidade. Assim, a caligem compareceria tão ágil quanto o adormecer.

 O cognitivo reagiria de prontidão, perfilado à natureza combativa. Os dedos enluvados ordenariam a cortina rosa detrás da orelha, concedendo a visibilidade que requeria.

 ?!? Ela se sobressaltou, noticiando a perspectiva inopina. – Pessoal?

 A Kunoichi daria passadas, rodopiando em sua órbita com vagareza. Não reconhecia o Vilarejo Montanhoso comprometido pela assolação, mas sim, uma edificação imemorial de consagração rodeada por um véu de imensuráveis trevas.

– Um templo.

 A Nara buscaria o Celeste do Relâmpago, o Borgonha Tempestivo e o Rubi Incontível, porém encontraria apenas a companhia da construção arcaica e o silêncio do isolamento. Uma benção ou maldição.

 Um andar indistinto britaria a quietude.

 Não estou sozinha. Kuromi perceberia, endireitando a pose conforme o rito de batalha. Perscrutando em seus arredores, ela manteve distância dos degraus, se recatando de qualquer intimidação. – E aqui não parece ser Kumogakure...

A Mirada de Chocolate encontraria uma mulher de face jovial, coroada por madeixas de flama.

 – Boa noite… senhora. – As feições no rosto de coração se enrijeceram pela austeridade, apesar da tenacidade do vocábulo. – Você seria?

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KAEN AKUSEI
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A
fera rugia, naquilo que parecia ser o único momento de fraqueza que ela demonstrava desde que havia iniciado todo o caos pela Vila da Nuvem. O Oitavo deixava escapar um leve sorriso, que não durou muito até que se viu obrigado a cobrir os olhos com um dos braços para proteger-se do rugido da besta. Ainda assim, era atingido pelo clarão que lhe tirava a visão por alguns instantes, instigando na Sombra uma pequena incerteza. Não ser capaz de enxergar o campo de batalha durante uma guerra, ainda que por meros segundos, fazia o tempo passar mais devagar.

Mas, ao passo que sua visão retornava pouco a pouco, a dúvida instigava-se na mesma intensidade em sua mente. Olhava para os lados, para baixo, e para frente. Havia apenas uma imensidão de areia, desde as elevadas dunas que impossibilitavam enxergar qualquer coisa além do horizonte até a sola dos seus sapatos. Mas não somente a vista mudava, como a atmosfera também variava na mesma intensidade. Sentia o vento correr pelos seus ouvidos, acompanhado de um assobio agudo que ele mesmo criava pelo ambiente. O mesmo vento que, vez ou outra, carregava uma fina camada de areia até a pele do Oitavo, que sequer fazia alguma ideia de onde estava e como havia chegado até ali.

Como se tentasse responder a dúvida, era como se formulasse suposições em sua mente até que encontrasse alguma que fizesse mais sentido para si mesmo. Incialmente, questionou a possibilidade de ter sido atingido pela mesma técnica que transportou o Covarde da Pedra para longe das demais Sombras, provavelmente uma obra do Primeiro Hokage, Shin Uchiha. Em seguida, imaginou se não havia simplesmente morrido durante o combate contra a besta colossal e, agora, estava preso naquele deserto como uma pequena manifestação do seu inferno pessoal. Tantas possibilidades, ele pensava. Sem uma conclusão adequada, o Oitavo apenas flexionou os joelhos e, como uma criança inocente quando vai à praia pela primeira vez, apanhou um pequeno amontoado de areia com uma das mãos livres e deixou com que o material escorresse de sua palma. Realmente, parecia real demais para ser somente um sonho. Que merda.

E então, como se já não estivesse se questionando o suficiente, Akusei notou a presença de uma outra figura naquele vasto deserto. Não muito longe, sobre uma das diversas dunas, uma garota apenas aguardava. Ele procurou, olhando ao redor, se haviam outros espalhados pelo lugar além daquela que ele havia notado inicialmente, mas não enxergava mais ninguém além da garota de cabelos tão amarelos quanto a areia daquele deserto. Sem muito analisar, tomou a primeira atitude que passou pela sua cabeça. Em passos lentos, pesados, começou a escalar a alta duna em que estava a garota, sentindo seus tênis serem preenchidos com areia um pouco a cada passo que dava sobre o terreno arenoso por onde caminhava.

Não muito próximo da mulher para se sentir ameaçado, mas nem muito distante para que ela não pudesse ouvi-lo, o Oitavo parou de caminhar e começou a encará-la.

— Quem é você? — Questionou-a inicialmente, percebendo somente após esta primeira indagação que deveria fazer as perguntas certas se quisesse respostas mais concretas sobre aquela situação no geral. — Do que tudo isso se trata, afinal?  


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Mizukage






XVI.


  Suas asas batiam lentamente até que seus pés tocassem o chão outra vez. O forte cheiro de explosão se agarrava nas intensas correntes gélidas da tempestade que caíra de súbito sobre a Nuvem. O âmbar se prendia na imagem da criatura disforme se retorcendo que se exibia enquanto os sopros despiam-na da cortina de fumo. O brado de dor cortou a distância até si com ferocidade ainda maior que as bombas disparadas e toda a visão do caos tornou-se uma vastidão alva antes mesmo que o incômodo chegasse em seus tímpanos.
  Como um grande quadro, desenhou-se diante de seus olhos um vasto campo verde com o gramado alto que lhe tocava o meio das canelas. A maldição se recolheu de volta para a marca em seu pescoço, devolvendo o tom claro à sua pele, a cor negra a seus fios de cabelo e o borgonha tingiu suas irises outra vez. Buscou nos entornos por qualquer sinal dos outros líderes, mas não conseguia sentir suas presenças e nem mesmo a energia massiva do demônio que o enfrentava.
  Warui sabia, porém, que não estava sozinho.
  Alguns metros adiante, um sujeito corpulento se postava sob um manto negro e cobria os olhos com lentes escuras como as de Aoba. Mirava-o com o semblante soturno que o tomara no campo de batalha, ainda que sequer soubesse dizer se estava diante de um inimigo ou aliado. A técnica do mascarado que levou o Tsuchikage pra longe pode ter sido usada em mim sem que eu percebesse, não descartava a hipótese, ainda que tivesse a certeza de que poderia sentir a aproximação do falso deus.
  Levou a mão esquerda ao cabo da espada, pousando-a lá apenas para relaxar a postura. Alguns passos o levaram para mais perto do grande homem de pele negra e cabelos grisalhos. Seu coração estava tranquilo, sabia que sair do estado de serenidade o traria mais problemas que vantagens; Haru e Ovelha ficarão bem até eu voltar.
  — Em que lugar nós estamos? — sua voz soava branda e suas palavras eram bastante diretas. — E perdoe a indelicadeza, me chamo Arashi Warui. — mirou na direção das lentes negras após dar seu nome. — E você?


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Entre a luz e as trevas









HATAKE FUYUKI:

O olhar calmo do jovem acompanhava os passos do Raikage, na distância. Ele se aproximou, chamando a atenção do desconhecido. O menino de pele alva e olhos claros afiou seu semblante, tal qual a lâmina de uma kunai, oferecendo seu silêncio como resposta. Ao menos, por alguns instantes. — Recorrente, não é? — Ele finalmente quebrou o silêncio. — Sua Vila sempre está sendo atacada. Sempre há alguém matando. Sempre há alguém morrendo. — Fuyuki, talvez surpreso com a alegação, veria a mão do garoto se mexer rápido demais para acompanhar. Debaixo de seus pés, sentiria a água se mexer, e três brocas de água subirem em direção ao seu peito. Sem se mover, o rapaz permanecia sentado, observando-o com um olhar instigante. — Você continua lutando, e lutando, e lutando... quando vai parar? Quantas pessoas mais vão precisar morrer para você perceber... o culpado da morte delas não são aqueles que você intitula seus inimigos... — Abaixo de onde o Raikage estivesse, agora um redemoinho ganhava forma, objetivando sugar e puxar tudo que encontrasse pelo caminho para baixo. — ... é você.

Considerações:

NARA KUROMI:
O olhar estreito da ruiva penetrava as joviais orbes de chocolate da Sombra da Areia, oferecendo-lhe uma sensação atípica. — Essa não é a real questão. — Sua voz firme ofereceu-lhe em resposta. — A questão é o que você está fazendo aqui. Por que ainda levanta seus punhos em combate, Kuromi? — A menina veria a mão da kunoichi se juntar em alguns selos, e quatro estacas se projetarem de suas laterais, advindas das paredes em torno dela. Do alto, cerca de dez metros acima do nível do solo, de pé sob os restos de uma antiga pilastra, ela permaneceria observando a jovem. — Quanto tempo mais você vai precisar, jovem Sombra, para perceber? — Ela pausou, sacando algumas kunais de sua bolsa. — Não foram aqueles invasores que ceifaram a vida de Rúkia. Foi sua fraqueza.

Considerações:

AKUSEI:
A garota de pele alva observou, silenciosamente, cada passo da Sombra do Fogo. Seus olhos desenharam seu trajeto pela areia, premonizando com perfeição o caminho que traçaria. Tudo era tão previsível, afinal... Suspirou, vendo-o se aproximar, e ofereceu-lhe seu silêncio. Seu olhar descaiu por um momento; não por tristeza, mas por pena. Manteve seu olhar na direção do solo, onde estava sentada, deixando alguns instantes se passarem após as indagações do rapaz. — Isso, Akusei... — Pronunciou, finalmente levantando lentamente. — Se trata do que realmente é importante. Da pergunta, e também da resposta. Daquilo que habita paralelamente entre a luz e as trevas. Para as respostas que busca, Akusei, deve trazer a memória tudo. — Com um sinal de mãos formadas em extrema velocidade, uma grande formação de areia se ergueria do solo atrás dela, avançando como uma grande onda em sentido ao garoto, buscando enterrá-lo na areia daquele local. — O momento em que seus pais descobriram. As surras, as ameaças, as agressões verbais, tudo que forjou sua personalidade, desde o começo. Akusei... — Uma plataforma de areia elevaria a garota do chão ,em direção ao céu. — VOCÊ SE LEMBRA?

Considerações:

ARUSHI WARUI:
— A vida é sobre os conflitos entre o que almejamos ser... — Murmurava o homem, observando a figura que aparecera diante dele — ... e aquilo que, por natureza, realmente somos.
O balbuciar era baixo, mas podia ser ouvido pelo garoto-tempestade. A voz rouca do mais velho permaneceu guardada, até o devido momento. — Eu sou o olho do furacão desta tempestade, Warui. — O tratamento era direto, sem formalidades ou rodeios. Os olhos do homem, por trás do óculos escuro, brilharam, trazendo um dejavú de arrepiar ao garoto. Seus olhos eram exatamente iguais aos olhos que viu estampados na figura sombria que jazia no quarte de seus pais, banhado no sangue e restos mortais de ambos, quando Warui abriu a porta. O exato mesmo olhar, mas um rosto que esbanjava uma sensação extremamente oposta. Não era agressivo, tampouco transparecia ódio. Seu corpo, porém, banhou-se em eletricidade, ganhando os reflexos aumentados que o fariam dobrar o joelhos, buscando impulso para investir à frente com um de suas espadas, na altura do peito do garoto, desaparecendo em seguida. Reapareceria no exato mesmo lugar me que estava quando Warui o encontrou. — E você, Arashi. Quem é você? Quem você finge ter se tornado? É aquele mesmo garoto vingador, ou pintou-se sob as vestes de um anjo protetor?

[spoier=Considerações]
O npc, assim que você se aproximou (não descreveu distância, considerarei 25m), banhando-se com o jutsu abaixo, alcançando 31 m/s de velocidade. Ele avançou, então, contra você com um golpe de espada, e em seguida, teleportou-se de volta para o lugar onde estava antes com uso do hiraishin.

Raiton: Ōbādoraibu (vide Regra Específica)
Rank: B
Classe: Suplementar
Requerimentos: Estudado em Raiton, Bom Controle de Chakra e Conhecimentos Anatômicos
Descrição: Utilizando o Raiton, o usuário pode acelerar os sinais enviados do cérebro para os músculos para aumentar a velocidade de ataque do usuário. A técnica também oferece ao usuário recursos de corte em ataques de mãos vazias.
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Entre os destroços de Kumogakure, a frenética troca de golpes entre as Sombras do passado continuava. Seus rostos suavam, mas não apresentavam o mínimo sinal de fatiga, apenas determinação. Os olhos sem vida, antes negros e agora vermelhos, do Shodai Hokage contrastavam os olhos intensos de Hitorama. A luta continuava crescendo em proporções, trazendo ao campo de batalha técnicas cada vez maiores. Sobre o muro, na distância, quatro figuras agora estavam ausentes, restando apenas seis pessoas debaixo de seus mantos negros. O vento gélido, causado pelo grande cataclismo que se espalhava por aquelas terras, balançava as vestes das figuras desconhecidas, que mantinham seus rostos ocultos. — Os outros já partiram. Não teremos interrupções, como planejado. — Um deles proferiu. O outro, ao seu lado, apenas anuiu, em silêncio. O último da ponta sorriu por dentro do breu do capuz, surpreendido pela massa de poder que era a grande criatura que pairava à frente de seus olhos. O monstro, por sua vez, gritava em dor ainda, imobilizado.

Considerações


Considerações gerais:
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Game Master
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Hayao
Konohagakure Jōnin
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KAEN AKUSEI
Redemption pulled from underneath their feet. No saviour could save me. Necessary death. No saviour could save me from a necessary death.

A
voz da garota de fios dourados parecia muito mais ameaçadora do que a enorme tsunami de areia que se formava atrás dela, ao menos sob a perspectiva do Oitavo, que agora se via enfrentando um inimigo completamente desconhecido. Ouviu atentamente suas palavras, intrigado com a ideia daquela desconhecida saber tanto sobre seu passado. Um sorriso sem jeito escapou do seu rosto normalmente inexpressivo, o que evidenciava ainda mais o seu desconforto.

— E como eu poderia me esquecer? — Suas mãos se moviam rapidamente, para a execução de apenas um selo que, aliado à uma pequena quantidade de chakra e alimentado por um pouco de argila, deu vida à um enorme dragão que surgiu sob uma cortina de fumaça à sua frente, permanecendo parado para conter parte da imensidão de areia que corria na sua direção. Apenas o suficiente para que não fosse soterrado pela areia e também para que pudesse dar sequência ao seu próximo ato.

Como acabara de fazer, criou outro dragão de argila semelhante ao primeiro. Argila, um pouco de chakra para moldá-la, um selo de mão. Dessa vez, a criatura surgia abaixo dos seus pés, e seria a sua forma de se locomover acima daquele deserto. Num piscar de olhos, o segundo dragão bateu as asas, e em instantes a Sombra do Fogo estava acima do tsunami de areia, montado na sua própria criação. Seus olhos se voltaram para a loura acima da coluna de areia, que também se projetava acima do solo, ambos estavam na mesma altura naquele momento.

— E onde você pretende chegar com tudo isso? — Ele ainda não havia se esquecido das palavras da desconhecida. Ela sabia sobre a sua história, mais do que ele havia contado para qualquer um que tinha conhecido no passado. — Eu nunca esqueci o meu passado, e não preciso da sua ajuda para me lembrar dele.

O semblante do Oitavo voltou à sua inexpressividade de costume, mas em seu interior resguardava seu incômodo com as afirmações que fazia para a garota. No fim das contas, ele, assim como qualquer outro indivíduo, não gostava de falar a respeito dos fantasmas que o assombraram no passado. Em contrapartida, ele não a devolvia os ataques, como se esperasse da garota alguma explicação para aquele momento único que vivenciava naquele deserto.


Informações:



Hayao
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Kuromi
Sunagakure Chunin
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O Início do Fim.

Mundial


 
As írises chocolate capturariam no índigo da desconhecida uma fulgência antagônica.

 Uma expirada custosa escaparia de seus lábios vermelhuscos. Bom, a paz nunca pareceu uma opção válida.

— A questão é o que você está fazendo aqui. Por que ainda levanta seus punhos em combate, Kuromi? — A inimiga perguntaria.

 As mãos enluvadas se precipitaram em remediar um atentado, confirmada no elevar da terra que se laminaria em sua direção. A Filha das Sombras buscaria nos arredores o elemento para substituí-la e que angariaria os danos que lhe seriam dirigidos.

 A interrogativa vocalizada pela Laureada pelo Fogo rebateria sua abordagem. O cenho cor-de-rosa se torceu com o baralho de suas sinapses.

 – Eu…não deveria estar aqui. – Kuromi ponderaria, massageando as têmporas e vislumbrando a fumaça do jutsu cessar. A resolução da estranheza, porém, não lhe viria com a mesma rapidez.

 Os fios roseados bailariam com a negação contínua.

— Não foram aqueles invasores que ceifaram a vida de Rukia. Foi sua fraqueza.

  Os caninos rangeriam em resposta a provocação, manifestando no trincar da arcada o desconforto revivido em seu peito.

 MENTIRA! Ela grunhiu, emulando nos traços femininos o amargo que invadia seu palato.

 Noticiando a conseguinte arremetida da adversária, Kuromi se deslocaria pela direita se mesclando a escuridão da noite, pretendendo ganhar distância e evitar a nocividade promovida pelas adagas metálicas impelidas.

 – Você não sabe o que senti, não sabe o que passei... –

A Mirada de avelã lampejaria.

 Não teria como... Os calafrios lhe correriam a espinha, nutrindo o estranhamento fomentado pela localidade incógnita. Têm alguma coisa errada aqui.

 Atenta ao encrespar de seus instintos, a Kunoichi exalaria a flama em seu espírito, convocando as trevas em seu coração a se materializar pela sua silhueta enegrecida em tentáculos feitos de sua penumbra que lançar-se-iam contra a rival.

Dados:
[/quote]
Kuromi
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Dante
Raikage
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Títulos : Sem título

[Mundial] - O início do fim


StatsHP: 1100/1100CH: 995/1100ST: 11/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 040/150


Após minha pergunta, ficamos ambos em silêncio. Nenhum de nós falava nada e tinha alguma coisa me incomodando daquela situação, já que nada fazia sentido. Um sentimento estranho, o desconforto de estar no meio do nada, a cautela com o desconhecido e a pressa para retornar ao meu lar em perigo. Mesmo assim, não tirei os olhos daquele individuo em momento algum.

Ele quebra o silencio repentinamente, falando de Kumogakure e de como a vila está sempre passando por apuros, sempre tendo derramamento de sangue mortes por todo os lados. Era uma infeliz situação que assolava Kumo e parecia nos perseguir, mas aquela frase quebra minha concentração plena, pois, como esse jovem no meio do nada podia saber o que se passava com minha vila. Nem há tempo hábil para qualquer pergunta, pois quando meus olhos voltam a se concentrar e miram em suas mãos, já era tarde demais, aquele garoto já havia iniciado o que pareciam serem selos de mão e em sequência, três brocas sobem da água abaixo de mim.

Não havia mais tempo de conversa, o garoto já havia se provado como um inimigo aos meus olhos, então, já que não queria dizer como sair daqui amigavelmente, eu vou força-lo a fazer isso. Tenho que voltar para proteger minha terra custe o que custar. Como resposta imediata, tento pular cinco metros para cima com toda minha velocidade para tentar ganhar alguns poucos milésimos de segundos que são vitais e ao mesmo tempo realizar selos de mão. Tento concretizar duas técnicas simultaneamente para economizar tempo e tentar surpreender o inimigo, o jutsu "Raikage no Yoroi" na mão esquerda para criar uma armadura de raiton amarela em meu corpo e o jutsu "Chidori Senbon" na mão direita para tentar arremessar diversas senbons de raiton na direção do garoto na tentativa de acerta-lo. Ele começava a me julgar, falando da minha insistência em sempre lutar sem cessar e que o culpado de todas as mortes era... Eu...

Após essa ação, se eu conseguisse ver o redemoinho se formando, tentaria fugir dali, pulando para trás, tentando correr 10 metros para longe e me empenharia conjurar o jutsu básico Shunshin no Jutsu para aumentar ainda mais minha velocidade junto da armadura de Raiton.

- Quem... É você...? - Seria a única pergunta que eu faria, aparentemente ignorando suas palavras recentes. Seus julgamentos são feitos no meio do combate e me concentro mais em reagir aos ataques e contra-atacar, permanecendo em silêncio, mas ainda, suas palavras adentram meus ouvidos, que fazem aqueles sentimentos de culpa e reflexão do passado, ressurgirem pouco a pouco para vir corroer minha mente.

Aba de Jutsus:
Estatisticas:
Bolsa de Armas:
Considerações:



Emme
Dante
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Warui
Mizukage






XVII.


  Xeque
  A ponta do indicador esquerdo empurra sutilmente o sino de prata no cabo da espada no instante em que os pés do outro amassaram a grama com mais força na menção de avançar. Seus olhos borgonha guardavam em si a placidez de um veterano de guerra, ainda que seus traços denunciassem a tenra idade.
  O homem de óculos escuros estaria diante de si com faíscas elétricas pinçando os músculos em cada centímetro do corpo. O tilintar atingindo os ouvidos e invadindo o cérebro daria ao Sexto o total controle sobre a realidade do outro. A imagem de Warui se dividiria em dez e a voz da presa soaria como o eco numa grande caverna fria e escura.
  — A vida é sobre os conflitos entre o que almejamos ser e aquilo que por natureza somos. — faria seu inimigo ouvir as próprias palavras mais uma vez, pronunciadas pela voz do homem vestindo o preto. — Eu sou o olho do furacão desta tempestade, Warui.
  — Furacões não existem sem tempestades. — o sopro de suas palavras era tão frio quanto o toque da própria morte.
  Eram apenas dois os metros entre a Sombra e a presa. Os dedos da mão direita abraçariam o couro e o aço seria rapidamente desembainhado, dançando como a fiel parceira da Tempestade. Seriam dois assaltos; num primeiro e célere golpe, buscaria acertar a mão do homem de óculos de sol, miraria na altura do punho para tentar decepar e eliminar as chances do outro realizar qualquer técnica. A lembrança da noite em que seus pais foram mortos se reservava nos olhos por baixo das lentes escuras. Seu primeiro sucesso resultaria em uma poça de sangue se derramando sobre a grama verde e empapando a roupa negra e gritos de dor e desespero.
  — E você, Arashi, quem é você? — Warui repetiria, tocando a ponta da katana na garganta do adversário. — Quem você finge ter se tornado? — forçaria mais o aço até que a carne na área sensível do pescoço fosse perfurada. — É aquele mesmo garoto vingador ou pintou-se sob as vestes de um anjo protetor?
  Pararia de empurrar sua espada no momento em que seu braço direito estivesse completamente esticado. Se a sorte sorrisse para si, os lábios do outro estariam transbordando o vermelho vivo, e sua expressão permaneceria branda. Guardou consigo os demônios da noite em que seu mundo desabou e enfiou-se sob o manto de trevas que sempre acompanhou cada uma das Tempestades.
  — Minha vida não possui fingimentos e minha essência permanece intacta. — enfim, responderia, antes de puxar de forma brusca a sua arma para perto de si outra vez, quiçá com o fio coberto por sangue. — Sou o líder da Névoa, a Sombra escolhida do País da Água e protejo meu vilarejo eliminando quem ou o que quer que represente uma ameaça.
  Ele não deixaria transparecer qualquer sentimento em seu olhar gélido, ainda que algo dentro de si gritasse dizendo que aquele era o assassino de seus pais. Esteve errado no passado quanto às Sombras e aquilo o havia tocado de uma forma que jamais pensaria ser possível. No entanto, em seu âmago sentia que daquela vez estava certo e um possível banho de sangue ali lhe arrancaria um sorriso sádico.
  — O mundo está podre e se eu puder começar a arrumá-lo eliminando você, aceito que diga que sou um vingador com todo prazer. — um chacoalhar do punho limparia a espada antes de guardá-la. — Mas eu sou muito mais do que qualquer rótulo.


Armas (23/25 espaços):
Usados & Ativos:
Resumo:
Considerações:
Warui
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A epifania do caos





"Existem inúmeros mistérios no universo. Mas quem somos não é um deles. Essa resposta está dentro de nós."
Optimus Prime

"O tempo pode mudar quem somos, mas nunca irá apagar quem fomos."
Kiko Tozatti

O pequeno rapaz permanecia inexpressivo, enquanto observava o esforço infindável do Raikage em sua luta interna, que excedia a externa. Se mostrava extremamente hábil, realizando uso de técnicas simultaneamente, desferindo defesa e ataque ao mesmo tempo. Seus movimentos, limpos e rápidos, destacavam as capacidades exorbitantes do líder da Nuvem em sua maestria do elemento Raiton — singularidade que o destacava. Mas, em sua guerra interna, ele se mostrava fraco. Seus olhos, e a mudança em seu semblante e tom de voz, denunciavam que o golpe havia ferido muito mais que a carne. Mas, no fim das contas, todos sabiam; não era uma mentira.

— Isso não se trata de quem eu sou, Hatake Fuyuki. Mas sim de quem você é. Suas guerras, suas lutas, sua dor, foram você mesmo que as criaram. Quanto tempo levará para aceitar? — As senbons elétricas disparadas contra o algoz chocaram-se contra uma parede de água que ergueu-se em volta do desconhecido, protegendo-o. De trás da defesa, um grande dragão azul-celeste se ergueu, com olhos sedentos, investindo na direção de Fuyuki. — Quantas guerras ainda levará par admitir quem VOCÊ é, Fuyuki?

Considerações Dante:

A garota das Sombras mostrar-se-ia em fácil discorrimento entre a fragilidade e a ira. A transição de emoções lhe fazia questionar-se, entretanto, sobre o que estava ocorrendo. As capacidades cognitivas extremamente avantajadas da menina de pele alva começavam a detectar um padrão de erro em toda aquela circunstância. Camuflada entre as trevas, a ruiva via-se mirada por estacas negras que investiam em sua direção, impetuosamente; seu corpo desferiu de si um lance de correntes espirituais que confrontaram a técnica de sombras da própria Sombra, impedindo seu avanço. Outro selos por parte da ruiva, e um grande lamaçal se formaria em volta da kunoichi da Areia, transformando grande parte daquela área em solo instável. — Olhe para dentro de si, Nara Kuromi. Olhe para suas memórias. Verá a verdade nelas. Use mais o espelho, e menos o dedo indicador. Tanto tempo julgando eles, e tão pouco olhando para si própria... Me diga então... — Ela pausou, desenhando, outra vez, um selo de mãos. Um dragão de terra emergiu do alto, de trás da ninja desconhecida, e investiu diretamente contra Kuromi nas Sombras. — ... foi para proteger quem que Rúkia precisou se sacrificar? Para quem ela sorriu, instantes antes de seu fim?

Considerações Kuromi:

A Sombra da Água se via em um massacre contra seu adversário, sendo bem sucedido em cada movimento. A lâmina de sua espada se tornava vermelha, banhada pelo vermelho escarlate do sangue, mas a surpresa o encontraria. A vítima à sua frente, atravessada pelo aço de sua katana, mudaria sua aparência, tornando-se um reflexo perfeito dele. Veria seus próprios olhos abrasados pela dormência da morte, quando o sangue espirrou. As vozes que faria o outro ouvir, ele mesmo ouviria, em um loop quase infinito, vindo de todas as direções à sua volta. Se reparasse bem, diante de sua espada, agora veria o corpo de seus pais, penetrados pela arma dele. Ao fundo, os mesmos olhos que viu em sua infância, e que também reparou no homem desconhecido, quando chegou ali. — Vivendo ora como anjo, ora como demônio. Mas, no fim, você não consegue ser nenhum. — A voz de sua mãe proferiu, olhando-o com o rosto coberto de seu próprio sangue. foram alguns instantes até que tudo desaparecesse e, outra vez, a jovem Sombra se visse diante do algoz desconhecido novamente, exatamente como antes de tudo se iniciar. — O fraco equilíbrio desta vida demanda que decidamos quem somos, Warui. Suas palavras são bonitas, mas... — ele proferiu, permitindo que seus olhos brilhassem outra vez por trás dos óculos. —... são apenas palavras.

E outra vez, ao contato visual, a Tempestade Sombria veria tudo escurecer. Diante de si enxergaria a Névoa, terra à qual fez juramento para proteger. Seus estimados auxiliares, os ANBU, se viam abrasados pela morte, despidos de toda a vida, lançados ao chão como restos de uma história. Haru, a kunoichi mais próxima de sí, era a única sobrevivente. Ou, quiçá, a causadora da chacina. Sangue cobria quase todo seu corpo, em especial as mãos, que chegavam a pingar o líquido vermelho. Seu olhar era vazio, distante. Warui se via, agora, diante de uma escolha difícil. O que faria?

Considerações Warui:

Embora não desferisse ofensivas reais, as verbais eram definitivamente uma realidade. A Sombra do Fogo resguardou sua integridade com ávida habilidade, projetando-se ao céu em paralelo à antagonista desconhecida. Ela sorriu ao ouvir as respostas, mas voltou à inexpressividade duvidosa ao ser questionada. — Não se trata de onde eu quero chegar. — Ela proferiu enquanto desenhava um selo de mão. Esferas de areia se projetaram do céu, de trás dela, incontáveis, na direção da Sombra. — Se trata de onde você esta fugindo. Quantas pessoas... — seguiu, enquanto o ataque continuava. —... morreram, para que você vestisse este chapéu? Não apenas na Folha, mas desde sua peregrinação da Pedra...

Considerações Akusei:

Sub título


Considerações Gerais:

Game Master
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Dante
Raikage
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Títulos : Sem título

[Mundial] - O início do fim


StatsHP: 1100/1100CH: 874/1100ST: 10/12SM: 260/260VT: 15/15EN: 040/150


Meu ataque foi facilmente repelido por um estranho obstáculo de água que envolveu o inimigo, mesmo com todo meu empenho para defesa e desvio. O jovem continuava com suas indagações e provocações para ferir meu coração e penetrar minha alma com tais palavras. Ao mesmo tempo que um dragão de água é invocado e segue em minha direção. Vou caminhando na direção do Dragão que investia furiosamente para cima de mim encarando o perigo de frente, pois mantinha minha armadura provida pelo jutsu "Raigeki no Yoroi" ainda ativa para tentar defender o ataque. Mas, mais uma vez, meu coração estava dividido, mergulhado nas discussões morais e de ideal.

"Quem eu sou de verdade?" - Essa pergunta, eu nunca fiz a mim mesmo.

Fui treinado para ser um ninja desde cedo. Entrei na carreira com 13 anos com a intenção de seguir o legado dos meus pais e proteger a vila, no fundo, pensando que se os honrasse com esse compromisso, ainda teria eles ao meu lado. Independente da minha intenção, a verdade é que a única coisa que fiz a vida inteira foi lutar e consequentemente matar. Lembro da minha primeira morte, um pobre coitado que estava sendo usado. Foi para salvar uma jovem inocente, mas eu podia ter evitado o derramamento de sangue, contudo, eu guiei implacavelmente minha tantõ em seu peito.

Eu lutei sem parar, fiz missões até a exaustão, matei incontáveis inimigos para estar onde estou hoje, porém, também perdi diversos companheiros, amigos e ninjas. Me tornei Raikage, assumi o comando da vila que tanto amo, apenas para descobrir que o desafio da minha vida apenas estava começando. Entrei em guerra com Bison ao negar sua exigência e isso ceifou a vida de milhares de cidadãos e ninjas. Posteriormente, neguei a proposta de Shin, resultando em mais e mais mortes. Todo o caminho que percorri até agora é preenchido de corpos e pintado de vermelho escarlate. Talvez, fosse realmente tudo culpa minha, dos meus ideais e objetivos, talvez, tudo fosse melhor se eu não tivesse feito as escolhas que fiz. Será que todo esse mal é culpa minha? Que eu sou o meu próprio predador? Será que é isso que sou? Um monstro que destrói tudo que ama e o que está em volta? Assim como aconteceu com Hana, com Hanako, com Tanya, com Aysa, com Tamaki, com o Rokudaime, com tantas pessoas... É tudo... Minha responsabilidade...

"As dúvidas são os maiores inimigos de um ninja" - Sinto como se ouvisse o próprio Rokudaime Raikage falando comigo ao lembrar de suas palavras tão importantes mesmo depois de tanto tempo que foram ditas e de quando ouvi sua voz.

"Não coloque o peso do mundo nas suas costas... Ou será esmagado" - Outro conselho vem em mente, dado por Kimi para mim em um dos momentos mais difíceis que passei, onde ela me ajudou a manter minha mente no lugar.

Esses tipos de frases, memórias, conselhos de pessoas que passaram pela minha vida, me ajudaram a me construir quem eu sou, não apenas o combate, mas também aqueles a minha volta. Eu pararia subitamente de andar depois do ataque do dragão e ergueria minha postura, tentando resistir à aquelas provocações, colocar meu coração na linha, pensar no que realmente era importante e não me prender as armadilhas feitas a mim mesmo no campo de batalha mais perigoso: A mente.

- Eu sei o que você está fazendo... – Diria levantando minha voz. Ele queria me enfraquecer, quebrar meu espírito de luta, confundir meus pensamentos, apontar minhas falhas e meus erros do passado para usar contra mim - Se insiste tanto... Eu direi quem sou - Apontaria a mão direita na direção do garoto inexpressivo, virando a palma da mesma para cima lentamente - Sou fruto das lutas, das guerras, do sofrimento, do esforço, do sacrifício, do sangue, das mortes, da raiva, da vontade... Assim como de todos que passaram pela minha vida e me marcaram... Fui forjado em fogo ardente e resfriado em sangue... Determinado a proteger minha vila e o quem amo a todo custo - Minha mão esquerda se aproximaria do meu rosto frio, não deixando de encarar o inimigo em momento algum - Eu sou Hatake Fuyuki, o Nanadaime Raikage... Um shinobi... Um soldado... Um guerreiro... - Com minha mão esquerda, faria um selo de mão único e logo em seguida formularia o selo de controle, conjurando a minha criação mais poderosa: "Murasaki no Uzu", formando uma esfera minúscula na frente da minha mão direita porém cuja densidade de energia era tão grande que estatica e feixes de raio escapavam do jutsu, fazendo até mesmo meus cabelos arrepiarem, pois se não fosse o selo de comando seria impossível manter tanto chakra em um ponto só.

[Mundial] O Início do Fim Images_12

- Este é quem eu sou - Finalizaria com determinação, afirmando quem eu sou. A esfera roxa de raiton imediatamente se transformaria em um gigantesco orbe que eu lançaria na direção do jovem oponente na tentativa de acerta-lo, mantendo a postura e o selo de confronto.

Kumo estava em perigo e eu definitivamente não iria ficar aqui, remoendo a minha própria culpa, pois não levará a nada. Como disse, sou um shinobi e irei fazer o que fiz a minha vida toda, erguer a cabeça e lutar.

Aba de Jutsus:
Estatisticas:
Bolsa de Armas:
Considerações:



Emme
Dante
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Hayao
Konohagakure Jōnin
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KAEN AKUSEI
Redemption pulled from underneath their feet. No saviour could save me. Necessary death. No saviour could save me from a necessary death.

O
semblante fechado do Oitavo se abriu por um breve instante. As palavras da garota de fios amarelos pareciam atingir mais o líder da Folha do que as técnicas de areia que ela manipulava contra ele. Acima dela, diversas esferas de areia surgiam e avançavam na direção do jovem Hokage, que assistia ao momento com a mente completamente dispersa, refletindo somente sobre as palavras que saíam da boca de sua rival.

Mas antes que pudesse ser atingido pelo golpe, a imensa figura de argila que o segurava no ar tomou a atitude — sob as ordens de seu criador — de defendê-lo daquela investida. As asas do dragão branco se dobraram para cima e formaram uma barreira ao redor da Sombra, de forma que se fosse um animal de verdade, e não uma estrutura de argila, suas articulações jamais permitiriam tal feito. Ali, sob a proteção do animal mitológico e perdendo altitude pouco a pouco, fechou os olhos enquanto sua mente apenas repetiu o que ele havia acabado de ouvir da garota desconhecida. Eu realmente estou fugindo, não estou?

De seus lábios finos, um sorriso sem jeito escapuliu rapidamente, seguido de um fino suspiro. Quantos morreram para que eu chegasse até aqui? Suas memórias saltaram para o momento da invasão ao Gabinete do antigo Hokage, Danzō. Relembrou do instante em que, em uma ação imprudente, ele ocasionou a morte de centenas de pessoas com a explosão do prédio, apenas por fazer algo que julgou como correto naquele momento. Agora, como o líder supremo do vilarejo, sentia o peso de todas as mortes que ele mesmo havia causado e agora, ouvindo o discurso da loura, apenas imaginava que havia aceitado carregar aquele chapéu vermelho para fugir das consequências que ele deveria enfrentar. Mas o olhar fechado e os punhos cerrados transpareciam que Akusei ainda não estava satisfeito com o que havia concluído até então. Ainda há muito mais do que isso.

Com um rápido movimento com suas asas, o dragão voltou a voar em máxima velocidade, como se estivesse seguindo infinitamente na direção do céu. O garoto parecia ter um plano, mas sua mente ainda desenhava lembranças do seu passado. Lembrou do dia em que decidiu abandonar sua antiga Vila por não ser capaz de lidar com os problemas que vivia em casa. Também lembrou de como havia abandonado as únicas pessoas que ainda se importavam com ele sem pensar em como elas reagiriam aquilo. Minha vida inteira eu estive fugindo, não é? O dragão parou de voar ao céu quando já estava em uma altitude elevada, quase como se não fosse capaz de ouvir o que a sua oponente tinha a dizer. Mas agora, era ele quem iria tomar a palavra para si.  

— Realmente, diversas pessoas tiveram de morrer para que eu chegasse até aqui... — ele fez um único selo de mão enquanto moldava uma pequena estátua de argila, presenteando-a com parte do seu chakra. Em seu interior, a dúvida que parecia lhe assombrar instantes atrás já não existia, era como se ela tivesse alimentado uma energia que jamais havia acendido dentro do Oitavo. — Mas eu não posso mudar o passado, posso apenas lutar para que nada daquilo tenha sido em vão. Eu entregarei tudo de mim para que eles acreditem que eu sou capaz de possuir esse chapéu!

A pequena estátua de argila foi apenas lançada à frente, mas antes de começar a cair na direção da garota de fios louros, ela se expandiu e se revelou muito maior do que era inicialmente. — Eu não vou mais fugir!

Informações:



Hayao
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Warui
Mizukage






XVIII.


  — Anjos não necessariamente são criaturas boas, nem tampouco demônios são essencialmente malignos.
  A voz do Sexto corria a distância entre ele e o homem misterioso tomada por uma calmaria que sequer fazia parecer que estava sendo atacado segundos atrás. Ele evitava desta vez olhar na direção das lentes escuras. A ilusão estava quebrada e podia perceber sua espada com a lâmina sem uma gota de sangue sequer. Calmamente recolheu o aço para a bainha até que o sino tilintasse de forma sutil quando a guarda encostasse no couro. A destra buscaria a bolsa e puxaria um papel explosivo e uma pequena esfera de cor clara que iria ser estratégicamente envolta pelo outro objeto.
  — Enquanto houver luz, haverá trevas e nenhum ser é completamente puro ou inteiramente corrompido. Usando suas palavras, faz parte do equilíbrio desta vida. — tornava a apoiar a mão esquerda sobre a arma. — Eu posso ser um demônio e proteger a minha nação e eles me verão como um anjo; e posso ser um anjo para meu povo, mas meus inimigos me verão como um demônio. A perspectiva muda, mas eu sempre serei o mesmo em minha essência. Como já disse, sou mais do que rótulos. Então...
  Os olhos se afiaram e brilharam como o fio da katana e o sopro de uma brisa calma no lugar tocou seu rosto como uma carícia singela. Seus pés dançaram na direção do inimigo, cortando os vinte e cinco metros em uma fração de segundos, soltando os objetos a frente dos pés do outro e parando cinco metros às suas costas.

(...)

  A espada rasgava a pele negra da garganta do antagonista, mas a aparência rapidamente moldou-se como se um espelho estivesse diante de si. A cor borgonha não tinha vida, era quase como um vislumbre macabro da morte da Quinta, mas agora era o seu rosto que se despia de qualquer brilho. A realidade se distorceu outra vez em meio a miríade de vozes que ecoava à sua volta e o rosto banhado em sangue agora era o de sua mãe, com aqueles belos e longos fios de cabelo cor de azeviche e logo atrás estava seu pai, de rosto sisudo e de corte curto e espetado.
  O vermelho corria até o cabo, contornando a guarda antes de sutilmente tocar as pontas de seus dedos. Embora soubesse do que se tratava, a imagem era inegavelmente perturbadora. Quem quer que ele seja, não é um oponente qualquer.
  — Vivendo ora como anjo, ora como demônio, mas no fim, você não consegue ser nenhum. — recebeu as palavras dos lábios ensanguentados de sua mãe em completo silêncio.
  Toda a cena se desfez e lá estava o homem sob manto preto outra vez.
  — O fraco equilíbrio desta vida demanda que decidamos quem somos, Warui. Suas palavras são bonitas, mas... — os olhos do outro brilharam por baixo das lentes de novo. — ...são só palavras.
O grande campo aberto se distorceu e a escuridão engoliu o paraíso. O véu de trevas foi retirado lentamente, revelando para si uma Névoa caótica. Os corpos de Cão, Raposa, Gata, Ovelha, Fuinha, Corvo, Aoba, Tomoko e todos aqueles que lhe juraram lealdade estavam afogados em poças de seu próprio sangue. Tantos e tantos cadáveres se espalhavam pela aldeia em uma noite banhada pela lua cheia, cuja luz tocava com destaque a imagem dela.
  Seu coração errou as batidas por um momento. O quimono estava empapado em sangue e aqueles intensos olhos violeta não pareciam ter vida, revelando uma pessoa vazia no corpo de Haru. Seus punhos se cerraram ao passo que a lembrança da marca que recebeu na Onda passando de seu corpo para o da pequena invadiu sua mente. A imagem do príncipe corrompido lhe oferecendo o mesmo “presente” com um sorriso sádico no rosto veio logo depois, no mesmo dia em que teve a Watanabi torturada pela marca do lobo.
  Ela jamais faria isso por vontade própria; seus pés o levariam por entre seu exército abatido, tomando cuidado para não pisotear nenhum de seus homens. Os batimentos aceleravam ao passo em que chegava mais perto dela. Se a Névoa caísse por suas mãos, eu saberia quem é o verdadeiro culpado, a imagem do mascarado quem infiltrou a reunião desenhou-se no horizonte, como se fosse o titereio controlando Haru com cordas invisíveis. Antes que isso aconteça, eu mesmo ceifarei a vida dele ainda que a escuridão me consuma.
  Envolveu a amada num abraço quando a alcançou, trazendo o rosto dela para perto de seu peito e a apertando tomado pelo medo de perdê-la e pelo alívio de ainda estar viva em meio àquele inferno. Passaria o resto dos meus dias buscando uma forma de te libertar, mas jamais levantaria minha espada contra você, pensava, ainda que soubesse que nada daquilo era real. Lembrou-se do dia em que ela salvou a vida de Ichika e quando operou Jiro para retirar veneno de seus pulmões. Das vezes em que estiveram juntos com a garota de sangue, Chi, e de como a presença dela e aqueles doces olhos lilases eram leves. Nunca conhecera alguém com o coração tão puro.
  Suas mãos se uniram num único selo.
  Kai.

(...)

  Os dedos ainda estariam entrelaçados enquanto a luz corresse em direção aos perigosos olhos do antagonista, que desta vez evitou a todo momento. A explosão viria em um movimento cuidadosamente calculado com a eletricidade que corria cada centímetro de seu corpo. Ele dificilmente ficará parado quando notar os objetos, mas nunca será mais veloz do que a luz, pensaria, enquanto as primeiras descargas negras escapassem de seu corpo.
  Os noventa e sete metros a sua volta seriam devorados e Warui manteria as mãos espalmadas para os lados. Os mil pássaros entoariam o grito de guerra da Tempestade, rasgando os entornos tão velozes quanto o seu criador, buscando tocar qualquer parte do corpo de sua presa para então seguir avançando até que todo ele seja abatido. A grama seria destruída em cada porção que a técnica tocasse, desfigurando consideravelmente o cenário como se um raio tivesse atingido a área.
  — ...nem anjo e nem sou demônio; eu me tornarei um deus.


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Kuromi
Sunagakure Chunin
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O Início do Fim.

Mundial


 Os feixes corados serpenteavam sob a face feminina, ocultando a displicência no dulçor de sua compleição ao evocar das memórias intrusivas.

 A Nara vistoriava a convergência de suas sombras com os etéricos grilhetes utilizados pela antagonista. Conquanto, a hipocrisia relacionada ao seu cinismo a pegara de surpresa.

 A estranha embolia suas emoções com a agilidade de suas acusações. Precisamente, a veracidade que o seu interior reconhecia nelas. Em acréscimo ao desconforto, à atmosfera pesada da localidade lhe perturbava e tal estranheza era agora, impassível de ser ignorada.

 – Pra mim. – Os lábios cor-de-cereja informariam, acompanhados pelo sorriso sentido. – Eu nunca me esqueço do sorriso terno que aquela bruxa velha me dirigiu e, principalmente sua despedida; o seu sacrifício. – Os orbes perolados do Lobo lhe viriam à mente, e seus joelhos tremelhicariam em resposta. – E o dele... Shinobis dedicados a zelar por Sunagakure, empenhados em seu propósito e que custaram suas vidas por uma piranhazinha bicuda e folgada.

 O terreno perdia sua firmeza, assumindo alguma viscosidade e se lapidando em proporção desmedida ao comando da opositora e a Filha das Sombras se apressaria em lidar com tal empecilho.

 – Com a violação do meu arbítrio e a corrupção em meu corpo, eu assumi a sua carga. A culpa, a paranoia... Eu me afogava no eco contínuo daquela frequência... Com sentimentos que não eram totalmente meus e que sem sombra de dúvida, também não pertenciam a Rukia-sama. Kuromi discorreria movendo em velocidade máxima e energizando as solas de seus pés para fixar-se em algum ponto firme, fosse a algum vegetal ou parte da edificação, enquanto a mirada acastanhada perscrutaria os arredores. Uma frequência densa e bizarra como a desse lugar. – E a partir da responsabilidade que me foi delegada, eu prometi que reergueria e encaminharia a Vila Oculta da Areia...

 A Penteada pelo Rosa do Crepúsculo estendia a canhota enluvada a destra de seu reflexo, onde pequenos laços penumbres se erguiam dos dedos enegrecidos, alcançando sua mão esquerda.

 – Começando com a retomada da minha autonomia... Nem que eu tenha que lacerar esse fantasma de mim mesma! E o enlace obscuro torceria os dedos de sua respectiva conjuradora.

Dados:
Kuromi
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Epopeia dos tempos






FUYUKI:
O conflito interno do Raikage o levava à retrospectiva de sua trajetória. Apoiando-se em suas experiências para reafirmar sua identidade, manteve-se impassível diante do ataque investia contra ele, deixando o dragão colidir com sua armadura. A água jorrou para os lados, desfazendo a criatura que o atacava, diante de sua defesa bem sucedida. Suas palavras, que se dava junto ao surgimento de sua técnica mais poderosa, eram disparadas em direção ao antagonista antes mesmo do ataque. O garoto apenas sorriu, finalmente, e abaixou a cabeça. Se reparasse bem, Fuyuki veria o rosto dele transfigurar, ganhando a aparência do Hatake. E, se olhasse ainda, veria no reflexo da água, abaixo de seus pés, que seu rosto também havia mudado. Ele portava agora a aparência de seu inimigo. O ataque foi conjurado e lançado, e o adversário nada fez senão aguardar que o impacto chegasse. Assim que o projétil elétrico o atingiu e explodiu, em meio à fumaça, suas palavras ecoaram na mente da Sombra. — Nem todas as guerras se ganham com investidas e ataques. Alguns conflitos exigem mais do que isso. O seu maior inimigo, por vezes, está dentro de você. Vença-o, ou seja destruído. — O fumo decorrente do ataque se expandiria, borrando a visão do rapaz de cabelos brancos, deixando tudo claro. Ao recuperar a vista, se veria em Kumo, distante trinta metros da besta que assolava sua terra, agora reassegurado de seu propósito.

KUROMI:
Os bravos dizeres da jovem de cabelos rosas refletiam sua reflexão sobre as indagações recebidas. Sua postura, agora firme, mostrava que estava próxima das respostas que precisava. O olhar da algoz desconhecida mudou, trazendo lembranças à menina das sombras. Seus olhos estavam, agora, idênticos aos de Rúkia, naquele momento. As suas sombras se expandiriam, fora de controle, tomando o local todo, mesmo a antagonista, enegrecendo a vista da Sombra. — A força de um shinobi está nas respostas que busca. Quando parar de fugir dessas respostas, e expulsar a negação, encontrará a verdadeira força. O breu logo teria fim, revelando, outra vez, o cenário caótico da Nuvem. A garota de madeixas rosas se veria ao lado de seus companheiros, distando trinta metros da grande besta, que fitava em sua direção com seu único olho.

WARUI:
Os passos do garoto tempestade o levavam de um extremo ao outro em menos tempo que um pássaro levava para bater suas asas voando. Suas mãos, quando tocaram Haru, se banharam no sangue que a cobria, mas não foram capazes de manchar a alma do garoto. Não, esta permanecia intacta. Os olhos, que antes estampavam as orbes de um demônio, se transformaram no rosto de seu algoz. Agora, aquelas orbes estampavam luz, mas não a luz escarlate de antes. A luz que emergia, consumindo aquele cenário caótico, de chacina, trazia à vista da Sombra outra vez Kumogakure, ao lado das demais Sombras. Longe deles, a besta antagonista os encarava, com uma movimentação estranha. Dentro dele, porém, um eco vinha do além. "Quando o homem que doma demônios caminhar entre os mortais, o caminho para o nascimento de um deus se desenhara."

AKUSEI:
A grande criatura alada o guiou pelos céus, enquanto ele imergia em seus próprios demônios. Divagando entre seus pensamentos, ele se viu diante de suas escolhas, finalmente percebendo a negação que vivia. Sua estrada até ali, desde o pequeno garoto rebelde até o exilado shinobi da Pedra, lhe trazia respostas que poderiam mudar o seu destino. Sorrindo, a garota não se moveu quando o objeto branco se aproximou. — Abrace quem você se tornou. Não podemos mudar quem fomos, e o que fizemos, mas... — Ela assistiu ao pequeno objeto se expandir em sua frente, disparando um feixe de luz indicando que estava para detonar. — ... isso não precisa definir quem seremos amanhã. Apenas nos lembrar quem não devemos voltar a ser. — A explosão se expandiu em um clarão que cegou a Sombra do Fogo, e quando recobrou a vista, viu-se no mesmo cenário que seu aliados; defronte para a besta cinzenta que os afrontava.

(...)

Afrontados pelo grande antagonista, o grupo se via reassegurado de suas convicções e propósitos naquele campo de batalha. Cada um, à luz de sua própria verdade encontrada, se via pronto para finalizar o embate. No distante horizonte, porém, viram o prelúdio do que poderia ser o fim; a grande besta, que esbanja suas enormes caudas em volta de seu corpo, balançando como chicotes de um lado a outro, estava com a boca aberta, recolhendo energia diante de si, apontada para eles. Seu grande olho escarlate estava apenas entreaberto, ainda danificado pelos ataques recebidos antes, ao passo que toda sua energia se concentrava em uma única massa esférica, bem diante de sua boca. O tempo piorou, com raios despencando dos céus por todo lado, causando fortes estrondos, trovoadas anunciando grandes catástrofes, o vento forte quase tirando o equilíbrio do grupo, e a chuva intensa que começava trazendo o prelúdio do Fim. O som agudo, mesmo distante, causava forte irritação aos ouvidos de todos presentes, se tornando mais audível à cada segundo enquanto a massa de chakra crescia. Nos muros, onde antes haviam as dez figuras, já não havia mais ninguém; todos haviam se retirado. Duas figuras se aproximavam, Kaginimaru e Pandora, que agora avistavam a cena toda. No ar, acima deles, veriam as duas figuras de antes ainda lutando. Entre golpes e ferimentos, eles continuavam lutando incessantemente, com movimentos mais rápidos do que os olhos podiam acompanhar. Agora, a epopeia dos tempos estava para ser definida; se para o fim, ou se para a salvação.

— Agora você entende, Hitorama? Entende como é a dor de perder tudo que lhe torna humano? Vê como é a sensação de ter tudo de precioso tirado de suas mãos por outros, sem lhe deixar opções? Sente esse ódio crescente dentro de você lhe dominar? Olhe à sua volta... veja o estrago que causou, apenas para poder me matar. Parece que... — A Primeira Sombra do Fogo pausou, despedindo a postura de combate, permanecendo ereto, fitando seu adversário. — ... você está cada vez mais parecido comigo. É assim que desuses nascem, Senju Hitorama.... O outro não reagiu, pois sabia haver verdade no que ouvia. Seus punhos se cerraram com força, mas logo se abriram. Seu semblante se abriu um pouco, ao passo que a água da chuva torrencial encharcava seus cabelos e vestes. As perdas recentes o transformaram em algo que nem mesmo ele reconhecia. Seu rosto se voltou para baixo, onde via a interminável luta das novas Sombras para manter aquele lugar à salvo, enquanto ele mesmo se mostrava o causador de grande parte da destruição. Os tempos mudam os homens. — Alguém já disse, em certa feita. Ou você morre um herói, ou vive tempo o bastante para ver a si mesmo virar o que você sempre combateu. Mas agora... é tarde demais, para nós dois. Eu vou mostrar... o poder... — Shin pausou, se afastando de Hitorama, suspenso no ar. Seus olhos se dirigiram para baixo, uma última vez, observando Kuromi, enquanto começava a sorrir.

— ...DE UM DEUS.

Considerações


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Warui
Mizukage






XVIX.


  Quando o homem que doma demônios caminhar entre os mortais, o caminho para o nascimento de um deus se desenhará; as palavras do estranho sob o negro e lentes escuras ecoaram em sua mente quando a luz que devorou o caos da Névoa se dissipou. Seus olhos defrontavam a grande besta outra vez, ainda a trinta metros de si. A Nuvem se via assolada pela grande tempestade que se intensificava, as gotas de chuva caiam pesadas em suas vestes e ensopavam cada centímetro de si.
  Os ventos sopravam com violência, esfriando seu corpo enquanto um leve aperto em seu coração o perturbava e quase fazia-o ignorar todo o resto. Haru, em seu âmago, sabia que a garota não cairia tão facilmente, mas a preocupação o espetou como uma lança quando a realidade sorriu para si mais uma vez. As dez caudas dançavam a canção do apocalipse orquestrada pelo falso deus mascarado e sua mascote armava-se para um último e devastador assalto.
  Notava algumas poucas bolhas de energia da cor azul ciano e outras tantas tingidas de um mesclado de rubro sangue com tons pretos se aglutinando diante da boca da besta e formando uma única e gigantesca esfera negra. São tipos diferentes de chakra?, indagava-se, desejando que a Watanabi estivesse ali. As escuras estão em maior quantidade e ela parece buscar um equilíbrio preciso entre estas e as mais claras. Ele afiou o olhar quando percebeu também que a criatura não era capaz de manter o único orbe aberto. Aquele é de fato seu ponto fraco, como a Kazekage bem observou.
  Deixou sua maldição envolve-lo mais uma vez até que todo seu corpo fosse tomado e seu rosto moldou-se no de um demônio com escleras negras e irises cor de âmbar. Seus dedos se uniram formando um único selo e a energia negra correu de seu cerne até sua mão, envolvendo-a como uma luva de eletricidade. Assinaturas familiares alcançaram-lhe os olhos da mente e parte de si sentiu-se grato pelos reforços, mas apenas uma trouxe alívio verdadeiro. Ela está bem; seu corpo pareceu mais leve, sem deixar por um único segundo o foco desviar.
  — Ouçam. — Warui não bradou, mas sua voz era audível para as três Sombras ao seu lado e para quem mais estivesse por perto. — A técnica daquela coisa parece exigir um equilíbrio entre tipos de chakra diferentes e quando atingimos o olho foi quando a ferimos de verdade. E parece ainda não ter se recuperado. — dizia, esperando que já tivessem notado e, se não, que o fizessem naquele momento. — Romper o equilíbrio pode impedir que a técnica seja concluída e ela parece concentrada, também é o momento perfeito para causarmos dano direto ao seu corpo.
  O Sexto ergueu o braço direito na direção dos céus, fazendo rugir um grande trovão acima de si, que se eriçava por entre as nuvens de sua mais antiga companheira, a tempestade.
  — Irei atacar o olho com minha técnica, a eletricidade irá retardá-la como da última vez. Raikage-sama, peço que faça o mesmo. — como um líder, ele falava; como um deus, ele agiria. — Os demais, dividam-se entre atacar a esfera e o olho, além de feri-la, temos que garantir que aquela coisa não exploda e mate a todos nós.
  Um único movimento de seu braço fez com que um relâmpago se desprendesse dos céus, rasgando por entre as nuvens em meio a um grande clarão – sua cor, porém, era negra como a noite. A técnica era perfeitamente manipulada pelo Mizukage para evitar o choque com a massa de chakras de sua presa e correr diretamente no olho carmesim. O eventual sucesso iria conferir tempo outra vez para que todos tomassem suas decisões e atacassem. Como um grande líder, assumiu as rédeas de analisar e expor suas observações, bem como escolher quais caminhos poderiam levá-los à vitória.

  O desfecho, no entanto, pertencia a Deus.
  Warui ainda não era um; ele sabia.
  Mas, eu domarei os demônios.


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Dante
Raikage
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[Mundial] - O início do fim


StatsHP: 1100/1100CH: 480/1100ST: 9/12SM: 260/260EN: 015/150CS: 260/480


Nem todas as guerras se ganham com investidas e ataques. Alguns conflitos exigem mais do que isso. O seu maior inimigo, por vezes, está dentro de você. Vença-o, ou seja, destruído. – Foram as últimas palavras daquele jovem que ecoaram misteriosamente por minha mente depois de sua morte. Não se defendeu, não desviou, nem contra-atacou, apenas aceitou o ataque de braços abertos, se tornando em minha imagem após isso. Quando a fumaça envolveu todo o lugar, aquela cena ficou na minha cabeça e a mensagem igualmente, se tornando mais um conselho a qual levarei para a vida. Me reafirmei como guerreiro e como indivíduo. Minha determinação em meus objetivos se renovou como uma fênix ressurgindo. Eu tinha ainda um longo caminho a percorrer para me aperfeiçoar, porém, naquele momento, eu sentia que estava pronto e confiante de mim mesmo, podendo retornar sem medo ou receio ao campo de batalha.

[...]

Em um literal piscar de olhos, me encontrava novamente em Kumo, completamente arrasada pela destruição causada pelo monstro cujo ainda estava vivo. Eu estava trinta metros daquela criatura horrenda e monstruosa cuja carregava alguma energia pela boca, mesmo estando um tanto machucada no olho. Era assustador tamanho poder e pressão somado com aquele som demoníaco gerada pela energia se acumulando em um ponto único e que com certeza, mataria todos nós. Porém, eu não tinha mais tanto temor daquele ser, apenas uma vontade e determinação tão fortes quanto uma chama inapagável que incendiava meu corpo, mente e espirito por completo. Eu me manteria de pé, não importasse o que acontecia, bastava, impedir o monstro de terminar seu ataque para não me salvar, mas sim, salvar toda a vila que conta com seu protetor e general.

O Sexto Mizukage passa por uma repentina mutação, com marcas negras cobrindo seu corpo e sua aparência se assemelhando a de um demônio. Posteriormente, em um tom de voz calmo, ele explica suas conclusões sobre a técnica e sugeria um plano, romper o equilibro de energia que a técnica exigia. Era plausível, pois meu jutsu “Murasaki no Uzu” tinha um funcionamento parecido, mesmo que com um único chakra, concentrar energia massiva em um ponto só e controla-lo o máximo possível tentando manter o equilíbrio dela até atingir o inimigo, caso contrário ela se desfará. Mas além de tudo, o sexto parecia ter confiança em seu plano e era o melhor que conseguia enxergar naquela situação crítica para nós. Assinto com a cabeça, decidindo confiar em suas palavras e concordando com tal objetivo, voltando meus olhos para a besta ameaçadora para retornar ao combate.

- Vocês escutaram o Mizukage... Já sabem o que fazer – Digo para as outras sombras e quem estivesse perto naquela zona de destruição, mostrando que eu apoiava o plano e pedia para que seguissem a estratégia e confiassem nisso.

Rapidamente bato minhas palmas, fazendo a energia natural guardada em meu corpo emergir e transformar-me, ativando o modo senjutsu imperfeito. Não era muito, mas suficiente para manter a transformação por um curto período de tempo, somente o que eu precisava. Em questão de pouquíssimo tempo, meu corpo se transforma, adquirindo uma aparência mais selvagem e canina. Meus cabelos crescem desordenadamente, meus dentes evoluem de tamanho, tornando-se legitimas presas caninas mortais assim como as unhas que se afiam como as de um predador. Fico ao lado do Mizukage e meu braço direito se levanta aos céus tempestuosos que havia acima de nós e que anunciavam o apocalipse enquanto com minha mão esquerda, faço o único selo necessário para a técnica “Hachiraishin” concentrando o chakra senjutsu que circulava ferozmente em meu corpo juntamente com a adição do chakra elemental Kuroi Kaminari para fortalecer ainda mais a técnica.

– Sim – É a única palavra que sai da minha boca, correspondendo ao pedido da sombra de forma fria, mas complacente. Era nossa única salvação e a de Kumo também. Então, sincronizado com o sexto Mizukage, abaixaria meu braço rapidamente, mirando o globo ocular único daquele monstro de cauda para tentar acertar aquela parte do corpo em um ataque combinatório com a sombra da água. Com o bradar dos trovões, um relâmpago extremamente poderoso desceria à terra manipulado precisamente por mim em direção ao enorme olho tentando acerta-lo. Com cor preta e velocidade insana, aquele relâmpago era a técnica com maior poder de destruição que eu já havia lançado em toda minha vida demonstrando todo o potencial do meu Raiton para acabar com aquilo. E era com ele e com a união de todos os outros ataques onde poderíamos salvar Kumo dessa ameaça.

Todo o meu mundo, todos quem amo, todos que estão a volta de mim dependem do resultado dessa batalha. Por isso, eu vou até o fim na busca da vitória.

Aba de Jutsus:
Estatisticas:
Bolsa de Armas:
Considerações:



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[Mundial] O Início do Fim Original

A breve pausa logo seria cessada pelos sons de uma intensa batalha e o vislumbre mais intenso que mergulhava o horizonte movido pelo risco que me trazia novamente ao desinteresse de me segurar. Eu deveria dizer o óbvio de um vislumbre tão breve quanto "há uma coisa grande a frente"? Não, seria apenas tratá-los como imbecis alertar que um colosso como aqueles estava à espreita logo à frente quando tão logo mesmo os olhos comuns possuíam logo o desagrado de observá-lo sem problemas.

A mão que se move naturalmente por instinto apoia uma flecha no arco, uma daquelas feitas pela habilidade do garoto madeira envolvida previamente em um papel explosivo enquanto organizo a mente para executar as ações tão breve quanto poderia. Mesmo sem o byakugan qualquer um podia ver que suas ações não eram brincadeira, enaltecidas pelos clamores um pouco superficiais de nossa querida sombra da névoa. Alvejar o olho... O movimento veloz apontava tão breve quanto estaria no alcance, mas, um show tempestuoso e minhas flechas em um mesmo sentido seriam realmente proveitosas?

Estalo minha língua em um arfar que buscava algum equilíbrio. Estou aqui sobre comando de Kiri... Retomo mentalmente a minha função enquanto considero que possivelmente não é o momento de contestar, mas, de agir. Eles estariam mais tempo em batalha também. Tão logo  contemplo a queda de grande habilidade dele e do homem que participou daquela balbúrdia buscando apaziguá-la como sombra loca, meus dedos se movem em quatro disparos sequenciais rápidos iniciais que alvejam na altura de seu olho durante uma investida lateral.

A movimentação não era por acaso, mas, por possivelmente contemplar a ação do menino madeira em pro de tentar desequilibrá-la, considerando seu conjunto de quatro pernas, poderia ser proveitoso buscar de alguma forma também abalar seu equilíbrio alvejando sua perna posterior, causando algum dando para que a ação dele fosse ainda mais eficiente. Estas, considerando tratar-se de um membro e não um olho, seriam feitas de forma mais potente. Como era recém chegada é claro, a própria ação em si exigia algum julgamento de apoio, se elas estaria completamente erguida ou se a pata em si estaria já apoiada. Mesmo por isso, o último disparo da técnica contendo outro papel explosivo alvejaria os ligamentos da pata ao corpo, se é que aquela coisa funcionaria semelhante à um ser comum desta forma.

Tudo era incerto sobre o que poderia ou não fazer, naquele ponto, duas saraivas eram melhores que gastar flechas em uma terceira antes de analisar a efetividade dos meus disparos contra aquela coisa. Mesmo o jutsu de substuição mantido não sabia se seria realmente útil de algo, mas, mantinha-me alerta de todo modo.


Informações gerais:
Habilidades e jutsus:
Arsenais:
Hopeless
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2937-j-tanya#28507
Kuromi
Sunagakure Chunin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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O Início do Fim.

Mundial


 — A força de um shinobi está nas respostas que busca. Quando parar de fugir dessas respostas, e expulsar a negação, encontrará a verdadeira força.

   O Encarar Anil da rival se enoiteceria e, num palpitar cardíaco, Kuromi reconheceria um olhar familiar.

 – E mesmo agora, você ainda está aqui pra me fiscalizar... Não, é?... A garota resultaria passando a contemplar na duplicata obscura a própria lacuna, agora conciliada com seus tormentos intrínsecos. Com brandura, dirigiria seus Orbes de Avelã à mulher que lhe falara.

 Arigato, Rukia-obasan.

 A fluência de trevas que orlava as combatentes espatifaria as arraias invisíveis que as continham, inundando o templo. Como sua filha, a Nara esperou a escuridão abraçá-la sem temê-la, sentia-se em casa.

(⋆⋆⋆)

   Frequentes, as pestanas róseas valseariam lépidas com a agitação das pálpebras. Então, entendidas do timing, se emaranhariam em cortejo e se afastariam, propiciando o reassumir da visão. Com o retorno da luz, a calmaria da obscuridade seria ofuscada pelo painel caótico.

A garota havia retornado ao Campo de Batalha.

 – Um Genjutsu. – A Nara sussurraria descodificando a artimanha presente naquele quadro preliminar, o cenho arcado destacaria a sua mirada perplexa. – Essa criatura é engenhosa...Mas, parece angustiada.

 Aprumando-se, a kunoichi se situaria do âmbito. No interim, suas írises chocolate encontrariam o velar de Shin, emulando o melindrar de seu peito em sua face. Entretanto, dispares luminescências eram reunidas pela criatura; ainda que pelejando, esta preparava seu contraponto com um afinco desmedido.

 Foco, aquela coisa ainda está de pé! Ela se recordaria ao se desvencilhar do triz e se voltar à ameaça que flagelava a Vila Oculta da Nuvem.  

 O garoto de Orbes Borgonha apresentaria uma solução convicente para deter tal perigo, ao qual a menina seguiria por perceber a lógica do defendido por ele em seu parâmetro e pela confirmação da tese levantada por ela a respeito da debilidade do monstro, seu olho.

 Hai! Kuromi afirmaria com veemência ao clamor do Mizukage e Raikage que como deidades da Tormenta e do Celeste, se  dedicavam a deter a movimentação antagônica.

 Influindo na sua projeção obscura à energia sacra que a consagrara uma entre os agentes de guerrilha, a Nara se uniria as Sombras para a derrocada da anomalia.

O fardo silencioso que a Nanadaime portava... Não posso permitir que arruíne esse mundo!

 Os dedos enluvados pela seda perlada sincronizavam-se com o chamado de guerra. Posicionando-se a direita do Hokage, ela cravaria o selo de rato e o domínio transmitido por sua ancestralidade se substanciaria em profusos ferrões sombrios. Ao exemplo de seus companheiros, o coletivo de trevas desvairadas se erguia em direção a nefasta a 30m de distância, e obstinaria inutilizar o ataque que esta pretendia.

Dados:
Kuromi
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