RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Haru
Kirigakure Jōnin
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[Gaiden] Ervas Fragrantes 9654d8a8c851f119251edfe15d702fc0

ervas fragrantes

香りのよいハーブ



   Haru inspirou profundamente.

   O perfume marcante formado por diversas ervas pairava no ar, levado pela brisa fria da Névoa que invadia pelas janelas abertas. Lá fora, o jardim muito bem cultivado tinha seus arbustos balouçados pelas lufadas de vento, cujo uivo se misturava ao farfalhar das folhas.

   Era uma manhã de descanso que a primavera ofertava à vila oculta nas neblinas. Até o céu e a célebre cortina branca estavam amenos.

   Um leve sorriso brincou nos lábios de Haru quando o doce aroma da estação das flores dançou no nariz pequenino. Ela olhou ao seu redor, observando a sala branca que usava no Laboratório da Névoa. Talvez a primavera tenha lhe dado inspiração, pois ela decidiu que teria um dia diferente.

   Haru se lembrou do pedido que fez no dia anterior: ela solicitara uma missão de ranque baixo para ajudá-la com a colheita de ervas. Desperdiçar o florescer daquela época do ano seria um crime. E como havia muito o que fazer em suas pesquisas, encontrou no sistema de tarefas da vila uma solução para sua falta de tempo.

   No pergaminho da missão, ela deixara escrito a próprio punho:

Solicito a colheita de algumas flores: oleandro, lírio-do-vale e antúrio.
Mas tenham cuidado, apesar de belas, são venenosas das raízes às pétalas.
Após encontrá-las nas extremidades dos portões, procurem por mim no Laboratório da Névoa.

Ass. Haru

   Assim sendo, a garota aguardava os ninjas que se incumbiriam da missão chegarem. Ela sabia que, muito provavelmente, seriam Genins e, quem sabe, teriam algum interesse no estudo de ervas para terem aceito tal trabalho. E com esses pensamentos ela inspirou fundo outra vez.

   — O que acha de um pouco de chá, Shiro? — disse Haru, fitando a serpente albina como se ela fosse capaz de responder. — Nada como captar a essência da primavera em um dia como esse. Sinto que a colheita será promissora.

   Haru então se dispôs a preparar um serviço de chá com algumas ervas do próprio jardim. Ela ajeitou uma das mesas da sala com utensílios que deixava sempre ali: um jogo completo de porcelanas, e uma boca de fogo portátil.

   O silvo fino e aconchegante da serpente. O assobio da água fervente. A fragrância de notas florais se intensificando no ar.


Considerações:


Haru
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t1347-c-j-haru#9821
Ashtar
Kirigakure Anbu
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título




雪はいつもここにあります
cap i          .




Quando eu estudava na academia, havia determinados tipos de atividades que eu não achava justas. Por exemplo, enquanto os garotos eram instruídos a se engalfinharem para descobrir qual era o mais forte, as garotas eram instruídas a fazer ramalhetes de flores e ervas. Suponho que era uma tarefa importante para nos instruir sobre as propriedades das plantas, entretanto, eu achava a divisão extremamente machista, motivo pelo qual eu sempre fugia dessas aulas. E, também, porque eram sempre no primeiro horário, e eu gostava de cochilar nos galhos das árvores.

Eu desejava não ter cochilado tanto.

Você sabe o que é um oleandro? — Me virei para Naga, segurando o caule de uma planta desconhecida por mim, desejando que ele soubesse e me dissesse “oh! é isso aí que você está segurando, sua bobinha!”.  Mas, é claro que ele não sabia. Em vez de aprender sobre ervas, ele estava desfrutando do patriarcado, surrando alguns pivetes. — Sei que são plantas grandes e, essa é a maior que encontrei por aqui. — Me voltei para o canteiro, procurando por mais espécimes iguais à que eu segurava. As flores que despencavam de suas extremidades eram rosadas e chamativas; do tipo que você vê, pega uma e leva até as narinas para inspirar, como se estivesse em um filme romântico.

O que me lembrou da observação no pergaminho que nos foi passado. — Espero que eu esteja certa. Essas coisas são venenosas. Acho que essa é a missão mais perigosa que fizemos desde a captura do gato daquela madame. Você se lembra? Eu amo animais, mas, aquele gato era um psicopata. Tenho marcas das garras dele até hoje. — Apesar de, no momento, estar de costas para Naga, afrouxei os lábios e deixei um risinho escapar, sabendo que ele me ouvia. Eu sentia falta daquilo; de companhia, de partilhar algo, nem que fosse alguma piada idiota. As últimas missões, apesar de fáceis, foram solitárias. E missões solitárias significavam mais trabalho — e menos barulho, menos diversão, menos risos.

E, bem, para ser sincera, eu sentia um pouco de falta de Naga, também. Ele era chato, quieto, um velho no corpo de um adolescente, todo irritante com aquele papinho de ficar mais forte. Porém, ele era meu amigo; um dos únicos que eu tinha. E eu não era alguém acostumada a me sentir à vontade com outras pessoas; não estava acostumada a me abrir e me importar com qualquer um que não fosse meu irmão. Mas eu me sentia confortável com ele. Além do mais, tinha essa impressão que, se Naga ficasse muito tempo sozinho, ele poderia se matar com aquele alfinete que chamava de katana.

Isso não acaba nunca. E eu estou ficando com fome. — Resmunguei, colhendo alguns lírios-do-vale. Essa planta eu conhecia; suas pétalas, quando não totalmente abertas, lembravam pequenos sinos. — Ei, ei. Eu tive uma ideia.— Acomodei o que havia colhido num saco que carregava comigo; não queria destruir os ramos carregando-os na mão. Isso significaria que eu teria que refazer aquele trabalho. — Vamos competir para ver quem termina isso primeiro? O perdedor paga um dando na ida até o laboratório. — Olhei de soslaio para o rapaz, abrindo um sorriso instigante.

Eu não me importava de pagar o doce para Naga, para ser sincera. Apenas queria colher o suficiente para terminar a missão; minhas costas já não eram mais as mesmas de meia horas atrás e, eu acreditava que estimulando-o da maneira certa, ele poderia terminar logo aquela tarefa. — Não vai querer que eu espalhe por aí que perdeu para uma garota numa disputa sobre cortar plantas, né? Você tem uma espada! — Soltando risinhos que poderiam ser considerados maquiavélicos, voltei minha atenção para as ervas, colhendo mais algumas. Tentei apurar os ouvidos para saber qual a velocidade de Naga, mas, estava distraída demais pensando que era um gênio.

***

Você venceu. Oh, que cruel. — Minha expressão de alívio não condizia com as palavras que proferia. Eu não fazia a mínima ideia do que se passava pela mente do rapaz — e aqui vai mais uma característica de Naga, ele está sempre com cara de paisagem —, porém, era visível  que, quem tinha ganhado algo ali, era eu. — Vamos lá, vou te comprar o dango. Na verdade, acho que vou comprar dois, de tão rápido que você foi. — Joguei sob os ombros a sacola com as ervas que havia colhido, uma quantidade grosseiramente menor que a do rapaz, e dei alguns passos na direção do centro da vila, com o intuito de passar por uma barraca de doces antes de seguir até o laboratório.

Parei quando notei que a figura masculina não me acompanhava. Virando de perfil, para conseguir vê-lo, arquei as sobrancelhas, inquisitiva. — Você não vem?





Equipamentos:

Ashtar
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Naga
Nukenin Rank A
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

[Gaiden] Ervas Fragrantes 68747470733a2f2f69302e77702e636f6d2f7374617469632e74756d626c722e636f6d2f66343334333863663030313765663938626466356262633530313735383264642f67786f6c6e61702f4c43356d6f386f6d352f74756d626c725f7374617469635f74756d626c725f6d38707270396d6d7232317264687a79716f315f3530302e676966

Ervas Fragrantes  
 
Capitulo: 1  
| Localização: ???| Horário: ???| Clima: ???|


- Oleandro? É... Claro que sei, né!? São aquelas... Tipo, sabe aquelas amarelas? - Apontava - Então, não tem nada a ver com essas amarelas – Diria confiante, será que ela acreditaria? Bom, mentir nunca foi meu ponto forte e Ashtar sabia disso. Desde que formamos um time, Ashtar e Aslan tem sido a coisa mais próxima a amigos que já tive, não que fazer missões sozinho fosse chato, claro que não, para ficarmos forte precisamos de independência - eu sabia disso - mas era confortante ter a Ashtar por perto. Ela sempre foi assim, calma e devagar, ainda recordo de todas as vezes que a acordei durante a aula ou chamei sua atenção em treinos, mas ainda assim algo nessa garota fazia meu jeito cinza um pouco mais amarelo, igualzinho suas mechas.  

Aquela missão era o típico mais do mesmo, assim como todas as missões de rank D, eram simples, chatas e sem nenhuma ação. Olhava de canto para Ashtar e ela sempre parecia focada, e de fato ela era; quando não estava dormindo, o que condizia com quase noventa por cento do tempo – Você nunca leva nada a sério, né?! Estamos em missão! - Tentava manter meu semblante firme, mas aquela risada junto a memória daquele dia desmanchava toda aquela fachada. - Você tinha que ver a sua cara – Diria de forma humorada, ainda que seca. Sem dúvidas é realmente bom ter você aqui!  

Aquela atividade assim como toda D era fácil, porém bastante trabalhosa e isso já surtia os efeitos em Ashtar que, outrora focada, já começava a exibir os primeiros sinais de tédio, e como ela bem me conhecia, nada melhor que um desafio para agitar as coisas. - Ashtar, sabe que não sou seu irmão, né!? Não tem como me ganhar em uma prova física - Diria, repousando a katana embainhada sobre o chão. - É uma katana, e para deixar justo não vou usa-la! - Ponderei sério, mas esbouçando um sorriso de canto um tanto malicioso. - No três... Um, dois e vamos! - Eu precisava ganhar aquilo.  

(...)

- Não precisa me parabenizar, por uma aposta tão injusta para você - Diria ofegante e levemente pensativo ao ver que Ashtar estava plena e totalmente descansada. É, essa situação era bem repetitiva em nosso time, afinal ela sempre conseguia o que queria. - Não precisa, você vai ficar me devendo uma! - afirmava, vendo-a disparar a minha frente enquanto as mechas amarelas dançavam sobre o vento. - Eu já te alcanço! - Aflorando um pequeno sorriso de canto.  

Agora bastava entregar aqueles saquinhos e nosso trabalho estava feito, e por sorte, o laboratório a qual deveríamos passar não era tão longe. - Ei, você conhece essa Haru? - Perguntava despretensioso. - Eu também já ouvi falar, mas me pergunto o quão forte ela deve ser. Você acha que eu consigo lutar contra ela? – Desembainhava a katana e emitia alguns cortes ao vento. Ashtar tinha esse poder de me deixar confortável e totalmente sem barreiras. - É aqui – Indicava já me aproximando da porta! - Como peguei mais ervas, você bate e fala! - Proferia levemente sem graça. Dotes sociais não eram muito o meu forte.

Após ela bater e a moça abrir, relataria a missão junto a Ashtar quase como um trabalho de escola ensaiado, e de fato tinhamos feito aquilo diversas vezes. - Eu me chamo Naga, essa é - Voltava a atenção para ela, como quem quisesse dizer um ‘’vai” - Estamos aqui para relatar a conclusão da missão! - Mostrava o saco com as ervinhas. Enquanto ouvia a interação das duas, não poderia deixar de olhar aquela moça de cima abaixo disfarçadamente, aquela dúvida não saia da minha cabeça e não poderia me conter, então, sem subterfúgios, questionaria – Haru, eu conseguiria ganhar de você em uma luta? - Meu rosto sério talvez deixasse a pergunta em tom cômico, mas aquilo de fato era meu desejo, afinal, para ser tornar forte é necessário lutar contra os mais fortes.
Carga 04/30:

Naga
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Hopeless
Nukenin Rank A
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Jonin
E mais um dia de solidão e preguiça ia fazendo-se. Até mesmo a piscina parecia meio irritante, queria um colo, um chamego talvez, mas, não sei, Lily não parecia uma opção. Ela tinha aquele ar de... Profissional séria. Será que ela me processaria por assédio? Existe isso por aqui? Saaacooo... Resmungo mentalmente me levantando e juntando minhas coisas. Meus passos logo alcançam o telhado, meus olhos oscilam, e, as posições de uma casa e um laboratório se destacam. - Aquela ratinha, digo, cobra de laboratório não deve estar em casa...

Meus lamentos acompanhavam as asas que abriam-se, inicialmente negras, então, tornando-se alvo azuladas de forma mais mística logo antes de iniciar um rasante que cortaria a vila da névoa em uma certa altura. Eu ainda era facilmente visível, mas, e daí? Infelizmente eu não conseguia erguer mais do que alguns metros então lidar comigo era tudo que eles podiam fazer até que pudesse logo me lançar pela janela daquele laboratório. A queda, nem tão sutil, acompanhava o provável silvo da criatura que era sempre perspicaz quanto à mim, e, também alguma atenção de sua dona. Será que tinha atrapalhado alguma experimentação? - Hey, eu quero colo, abre espaço.

Não, eu não estava assim tão preocupada se havia atrapalhado. Ia me achegando, quase empurrando, afofando o colo com a própria vestimenta da garota de olhos violetas para encostar minha cabeça ali. Por algum tempo desfrutaria daquilo, fechando meus olhos e desfrutando do "calor" que ao menos o corpo dela exalava. Ela tinha um certo cheiro, quase sempre presente, perfume, flores, e, um pouco de veneno impregnado por suas unhas. Era próximo de mim neste aspecto, vestes sempre requintadas e uma mão cheia de cicatrizes e calos de agulhas e martelos, os resultados e o caminho em um único corpo.

Em algum momento éramos interrompidas pelo som de batidas. Quase caía um pouco inconsciente ainda, me revirando para me apoiar no banco um tanto torta, joelhos no chão, fios espalhados pelo assento e uma cara amassada. Pff. Um sorriso espremido saía quando ouvia o teor de uma pergunta nada convencional para alguém que acabara de conhecer ou ver. - Desculpa. Falo sem graça ainda de costas percebendo que interrompia.


1/3
Informações gerais:
Habilidades e jutsus:
Arsenais:
Haruno Chi
Tecelã de sangue




Hopeless
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Haru
Kirigakure Jōnin
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[Gaiden] Ervas Fragrantes 9654d8a8c851f119251edfe15d702fc0

ervas fragrantes

香りのよいハーブ



   O cheiro doce das ervas fragrantes perfumando o ar acalmava a pequena kunoichi. Os torvelinhos de vapor com cheiro de rosas denunciava que o chá já estava pronto. Haru desligou o fogo e colocou o bule na mesa sobre uma bandeja com algumas xícaras ao lado.

   A mão, de aspecto tão frágil e branco como o próprio bule de porcelana, segurou a alça com delicadeza para servir o chá. Ela entornou o líquido de cor rosada em uma das xícaras; algumas pétalas e folhas escaparam da boca do recipiente e acabaram por enfeitar o chá servido. Haru não se importou com a presença das pétalas. Para ela, aquilo dava um charme a mais à bebida.

   A garota aproximou a xícara de seus lábios, bebericando o líquido quente com cuidado para não se queimar, enquanto sentia o vapor aquecer seu rosto e tingir suas bochechas pálidas com um leve enrubescimento.

   O gosto da primavera era indescritível, de uma suavidade tão dulcificante que a fazia fechar os olhos mesmo que sem querer.

   Foi então que o barulho de janela se abrindo soou subitamente. Toda a atmosfera de ternura foi quebrada por um instante, até que Haru se virou e vislumbrou os célebres cachos azul-prateados antes mesmo de enxergar a tecelã da Névoa por completo.

   Os olhos violeta esboçaram a surpresa da kunoichi. — Chi-sensei? — balbuciou.

   Chi sempre carregava seu jeito imprevisível e capaz de dominar toda a cena. Quando Haru deu por si, já estava dando colo para aquela cabeça cheia de feixes azulados. Ela deixou a xícara sobre a mesa antes que acontecesse algum acidente. E suas bochechas continuaram enrubescidas, mas agora não pelo vapor.

   Enquanto isso, Shiro serpenteava por entre o jogo de porcelana, e apontava sua língua bifurcada para a cena quase cômica da aluna sendo usada de almofada pela própria sensei. Haru não sabia muito bem como agir. O que era estranho, pois ela sempre parecia saber o que fazer. A não ser quando na presença de Chi e Warui. O que esses dois eram capazes de fazer com ela? Isso era uma das poucas coisas que a pequena de olhos violeta não sabia responder.

   Logo ouviu-se o toc toc na madeira: algumas batidas à porta. Haru respirou fundo. E pensou: Os Genins! Deve ser eles.

   Cuidadosamente, a pequena se esgueirou para tirar suas pernas de baixo da cabeça de Chi sem incomodá-la. Deu passos sutis para atravessar o ambiente, enquanto se recompunha daquela surpresa. Após um suspiro, ela girou a maçaneta e abriu a porta. Então deparou-se com duas figuras bem distintas: um garoto, de olhos e cabelos pretos e uma garota, de cabelos loiros e olhos lilases.

   Haru os analisou com um rápido olhar de cima a baixo e observou os saquinhos que carregavam, pensando nas ervas. E ela logo escutou o discurso quase ensaiado dos dois.

   — Certo — disse Haru, ofertando um breve sorriso nos lábios. Ela terminou de abrir a porta e se esquivou da passagem, continuando: — Entrem. Podem deixar as ervas ali, naquela mesa vazia.

   Enquanto os garotos entravam e terminavam de cumprir a missão, Haru foi até a mesa onde estava o serviço de chá e pegou, numa das gavetas, um envelope pardo com um selo violeta. Ali dentro os Genins encontrariam algumas notas de ryous, contendo o valor exato de uma missão de ranque C. Ela se virou para eles, estendendo o envelope.

   — Aqui está — disse Haru —, a recompensa da missão.

   Nesse momento, Naga, o garoto, se aproximou de Haru e fez uma pergunta bem peculiar. Um desafio, talvez? Mas antes que a kunoichi violeta pudesse responder, Chi ergueu a voz se desculpando por um possível inconveniente. Haru alternou sua visão entre a tecelã e o garoto. Ela fixou-se no garoto, submetendo-o a uma nova análise perante os olhos violeta. Ele carregava uma katana e demonstrava um ímpeto ardente no seu timbre de voz e em sua postura bem aprumada.

   Por fim, Haru deixou escapar uma curta risada. E disse:

   — Não tenho dúvidas quanto a isso. — Ela deixou o envelope nas mãos dele e caminhou de volta à mesa onde estava o chá. — Se quer um desafio de verdade, enfrentar Chi é a melhor opção.

   Não que Haru estivesse menosprezando suas próprias capacidades, mas ela entendia que o tipo de luta que Naga buscava não encontraria com ela.

   Shiro silvou com mais intensidade, ele ergueu a cabeça escamosa apontando a língua bifurcada para os Genins. Pelo visto, não percebia mal algum neles, pelo contrário. Ao observar a agitação da serpente que ainda estava no meio das porcelanas, Haru teve uma ideia.

   — Aceitam um pouco de chá?


Considerações:


Haru
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Ashtar
Kirigakure Anbu
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Títulos : Sem título




雪はいつもここにあります
cap ii          .




Naga às vezes era inocente. Muito inocente. Pela maneira que estava agindo, tinha certeza de que ele não havia percebido que eu meio que… Tinha usado ele, para que o trabalho terminasse mais depressa. Ou, se tinha percebido, aparentemente não se importava. Isso me deixava ligeiramente preocupada; eu podia enganar ele um pouquinho, mas, as outras pessoas, não. Certamente esse era um dos motivos que me faziam querer estar sempre por perto dele. Era necessário que alguém o impedisse de ser passado para trás o tempo todo.

Haru? — Questionei, tentando me lembrar de quem se tratava. Supus que seria a cientista que solicitou a missão, embora eu não soubesse que fosse esse o seu nome. — Eu já a vi pelos corredores do prédio do Kage. Eu nunca falei com ela, porém, a acho muito bonita. Ela parece… Uma bonequinha de porcelana, com aqueles olhos grandes. Quase não condiz com a fama de ser umas  das kunoichi mais poderosas da vila. — Refleti um pouco sobre a figura delicada que vez ou outra eu encontrava quando ia solicitar missão.

Eh? Lutar contra ela? — Arqueei as sobrancelhas; às vezes, eu gostaria de saber o que se passava na mente de Naga para ele querer lutar com toda a coisa que se movia. Eu achava particularmente engraçado todo esse entusiasmo e, também, achava que isso um dia o mataria. — Na verdade, eu chuto que você desceria um pau nela. Isso, é claro, se conseguisse não ser envenenado nos primeiros segundos de luta, o que deve ser impossível.

Paramos diante da sala da cientista. Lancei um olhar ferido para Naga; eu não era a pessoa mais comunicativa. Muitos diziam que meu carisma era equivalente a zero. Suspirei Dei alguns toquinhos na madeira e  aguardei um momento. Passos revelaram que não seria necessário bater novamente. — Boa tarde! — Cumprimentei, ostentando um sorriso falso. O tom que utilizava era o mesmo para as apresentações de trabalho na academia. — Eu sou Ashtar. Ficamos responsáveis pela missão que a senhorita solicitou. Oleandro, lírio-do-vale e antúrio… Na verdade, não tenho certeza se o que trouxemos é realmente oleandro, se você puder verificar… Se a planta estiver errada, podemos colher novas agora mesmo!

Eu realmente esperava que não fosse necessário voltar para os canteiros. As nuvens tinham um aspecto fino, como se a qualquer momento fossem se desfazer e abrir espaço para um sol ardido. Não seria muito agradável trabalhar sob essas condições. Era nisso que eu pensava ao adentrar a sala e, ao deixar as plantas no local indicado. Nesse momento de distração, entretanto, Naga disparou palavras que me fizeram girar o pescoço para encará-lo, os olhos arregalados.

O som de um pescotapa estalou em meus ouvidos antes mesmo de eu perceber que eu tinha descido a mão no rapaz.

Me desculpe pelo comportamento do meu parceiro! — Pedi, fazendo uma pequena reverência. Eu não costumava me desculpar pelas atitudes de Naga, mas, Aslan sempre se metia em confusões, e sempre cabia à mim findá-las, motivo pelo qual minha reação havia sido praticamente automática. Porém, a cientista surpreendeu-me, tratando a questão de maneira tão… Séria. Fiquei visivelmente desconcertada; não estava costumada com ninjas de patentes mais altas levando genins em consideração.

Isso, somada à presença peculiar da azulada — que eu apenas notei após ouvir o tom rouco de suas desculpas, por estar moderadamente ansiosa com a possibilidade de ter que refazer a colheita — e o silvo da pequena serpente sobre a mesa de chá, me fez perceber que nada naquele momento estava saindo conforme o planejado — na minha cabeça. Eu tinha em mente terminar a missão, carregar Naga para um restaurante e comer até não aguentar mais, e depois ir para casa e dormir até não poder mais.

Contudo, o aroma da sala era, de alguma forma, fascinante, me fazendo querer experimentar o líquido, para saber se o gosto era tão bom quanto o cheiro. Havia a cobra; uma espécie curiosíssima que eu jamais tinha visto pelos arredores de Kiri. Me preocupou que Chi fosse a garota de cabelos azulados, e que Naga refizesse a pergunta, entretanto, não imagino a cientista permitindo uma luta em sua sala. Portanto… — Você também tem biscoitos? — Questionei, me aproximando da mesa e, consequentemente, da azulada. — Eu sou Ashtar! Sua boca está suja aqui, ó. — Apontei para o canto da minha própria boca, querendo demonstrar onde havia baba no rosto da outra.





Equipamentos:

Ashtar
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Naga
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[Gaiden] Ervas Fragrantes 6557f684d6ffcd3cd4558f695c6d8956

Ervas Fragrantes  
 
Capitulo: 2  
| Localização: ???| Horário: ???| Clima: ???|


Nunca fui uma criança prepotente ou atrevida, mas papas na língua sem dúvidas eram limitações que me faltavam. Talvez não papas, mas sinceridade e ausência de subterfúgios eram uma das coisas que mais predominavam em mim. Não estava acostumado a ver grandes ninjas de tão perto, até porque a maioria das missões de rank D e C eram feitas por mercadores ou senhores de idade. O mais próximo que cheguei de um grande ninja foi durante a academia ninja e ele nunca dava brecha, apenas falava, falava e falava. Prometi a mim mesmo que quando encontrasse um grande ninja perguntaria, desafiaria se possível e aprenderia com ele. Aprenderia com aquele que esta onde quero estar.  

Meu rosto impassível em segundos se tornou levemente corado, não por vergonha ou timidez, mas aquela resposta me pegava totalmente desprevenido. - Eu... Eu conseguiria? - Voltava minha atenção para Ash como quem quisesse confirmar o que acabara de ouvir. E de fato queria. - Você ouviu? Sério, você realmente ouviu isso? – Proferia empolgado, esquecendo por segundos que não estávamos sozinhos ali. Ash sempre foi a razão entre nós dois, aquela que puxa minha orelha ou resolve as questões “mais inteligentes”, como também a pessoa que eu sempre reclamava, mas em meu intimo torcia para sempre tê-la comigo.

Daquela vez não seria diferente, bastou apenas meio segundo para ela disparar aquele seu olhar fuzilante junto de sua sobrancelha direita arqueada, já vi tantas vezes que consigo até mesmo cronometrar os milissegundos que levam até ele se aflorar em seu rosto. - Ei, mas isso ainda quer dizer que tenho chance, é só não ser envenenado, né? – Aquilo fazia sentido na minha cabeça, mas temia que fosse a única.  

A segunda parte da resposta da garota me deixava ainda mais empolgado, como também surpreso – Ei, esse nome – Pausaria por alguns segundos. Lembrar os nomes sempre foram uma verdadeira besta-fera para mim. – Você também é muito famosa e poderosa, tenho certeza que já ouvi boatos sobre você! - Afirmava ligeiramente convicto, sem demorar muito para disparar aquilo que tanto me interessava – O que você acha, eu conseguiria ganhar de você em uma luta? - Perguntava, dessa vez, um pouco mais humorado que outrora, realizando alguns movimentos exibicionistas com a Katana – Eu sou bom com lâminas, viu?! - Pontuava.  

Mas Ash não tardava e, assim como um chicote, apenas um grande “slap” era ouvido na sucessão daquele dialogo. – Ei, isso dói – Levava a mão até a região. – Eu realmente mereci isso? O que eu fiz, errei algum movimento com a katana? – Perguntava levemente confuso. Me sentei, apenas acompanhando a sucessão daquela conversa. – Agradeço a generosidade do chá! – Diria já sentando sobre aquele sofá.  

Nunca entendi o porquê de nunca sentir o gosto das coisas, mas isso me fez focar sempre em minha alimentação, por exemplo, eu nunca gostei de chocolate ou macarrões, mas sabia que ela gostava. - Ei, Ash – Cochicharia em momento oportuno. – Pode ficar com o meu – Comentava, afastando um pouco aquele chá, biscoito e qualquer outra comida que estivesse ali. – Ei, sobre aquilo de antes. Você realmente acha que se eu não fosse envenenado eu conseguiria? - Aquela dúvida me consumia.

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Naga
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Hopeless
Nukenin Rank A
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Jonin
A conversa parecia animada enquanto eu ia deslizando pelo assento até que minha cabeça quase tocasse o solo de cabeça para baixo. Pareciam tão animados. Haru parecia saber lidar com os novatos melhor que eu, até os motivando. Será que "sensei" seria um título melhor pra ela que pra mim? Mal sabia eu que eu ainda voltaria a ser uma logo breve... Mas, ali, tudo que podia fazer era observar até que logo era invocada em uma estranha afirmação que quase me fazia terminar de cair completamente. Eu? E qual o motivo eu ia sair lutando com um maníaco energético?

Será que eles iriam logo embora? Haru logo me respondia com um subjetivo e grande "não" ao convidá-los? Talvez fosse melhor só aceitar de uma vez, até pois eles logo já vinham em minha direção falando algo comigo cada. - Sem biscoitos... Digo bocejando ainda de cabeça pra baixo vendo ela mostrar a boca dela sem entender. - De mim? Pergunto me inclinando lateralmente com uma preguiça indescritível. - Deixa eu pensar, me levanta aqui... Dizia esticando meus braços em sua direção, os balançando para que ele me colocasse de pé sem eu ter que me esforçar. - Hum, entendi, parece forte. Quanto à uma luta, não sei, e, acho que também não quero saber... Mas brigadinha pela ajuda.

Vou me ajeitando e desamarrotando a roupa depois dos movimentos disformes. - Aliás, eu acho que ela quer alguma coisa ali na boca dela... Ela tava tipo, cutucando o lábio, sei lá... Falo inclinando a cabeça genuinamente em dúvida, nunca fui exímia com emoções, e, aos poucos enquanto aprendia me aproximei mais daquelas diretamente vinculadas a lutas... Ou, talvez romance? - Bom, Hoshi faz algo parecido as vezes quando tá meio sem graça de pedir beijo já que eu não sou muito chegada nesse tipo de coisa na maioria do tempo... Bem, enfim... Dou de ombros caminhando na direção de onde estão os tais biscoitos e chá. Já que fui desperta mesmo, por quê não comer um pouco?

- Aliás, menino esperto. Não comer o biscoito poderia evitar de ser envenenado. Digo contraditoriamente mordendo o meu. Estava gostoso, e, não via motivos para ela de repente fazer isso. Além disso, eu conseguiria lidar com o veneno se fosse necessário em todo caso, ao menos, o suficiente para não ser tão instantaneamente afetada.

2/3
Informações gerais:
Habilidades e jutsus:
Arsenais:
Haruno Chi
Tecelã de sangue




Hopeless
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2919-fp-haruno-tanya
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2937-j-tanya#28507
Haru
Kirigakure Jōnin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título



[Gaiden] Ervas Fragrantes 9654d8a8c851f119251edfe15d702fc0

ervas fragrantes

香りのよいハーブ



   Embora estivesse na sua sala do laboratório, Haru adotou uma postura observadora.

   Deu alguns passos para trás, ficando num recesso do ambiente. Seus olhos em tom de violeta fitavam, cintilantes, os comportamentos individuais dos três presentes e como eles sucediam suas interações, quando dois ou mais desses comportamentos se chocavam.

   Era parte do feitio de Haru querer decifrar os trejeitos das pessoas, mas não com a intenção de compreendê-las para se aproximar, criar laços, amizades... Esse era o tipo de coisa que permanecia uma icônica para ela. Como uma garota sem serventia aparente seria capaz de criar laços verdadeiros?

   Apenas Chi e Warui me fazem questionar esses pensamentos que há muito foram firmados.

   Com a porcelana em mãos, ela deu mais um gole comedido, sentindo o gosto naturalmente doce das ervas. A calmaria e a ternura que o sabor da primavera lhe traziam era algo único em sua vida. Algo que entrava em contraste com as conversas de cunho cômico e espalhafatoso que repercutiam logo à frente. Porém, foi justo esse contraste que fez Haru se pegar, momentaneamente, fascinada com aquelas pessoas.

   Até o silvo de Shiro entoava alegremente.

   O jeito despreocupado, indecifrável e surpreendedor de Chi. As chamadas punitivas de Ashtar tentando controlar seu parceiro que, ao contrario dela, demonstrava-se impetuoso e empolgado. Tudo caía na graça do olhar violáceo. As sensações se juntaram e, pouco a pouco, Haru experienciou um sentimento verdadeiro crescer em seu âmago até querer se exibir em seu semblante.

   Ela sorriu, em seguida rindo.

   Depois, as bochechas enrubesceram repentinamente. Ela colocou a xícara à frente dos lábios, querendo tapar a curva do sorriso. Mas o vapor inquietou a ponta de seu nariz, o que a fez desistir de manter a porcelana ali. E pensou: Acho que não preciso me preocupar em sorrir aqui.

   Os lábios se curvaram num novo sorriso. Riu mais uma vez.

   — Chi-sensei, você é tão engraçada — deixou escapar, corada.

   Ela deu mais um gole no chá, olhou para os lábios numa expressão um pouco apreensiva.

   — É só que não parece se importar tanto com o que diz — completou.
   

Considerações:


Haru
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2857-f-haru
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t1347-c-j-haru#9821
Ashtar
Kirigakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título




雪はいつもここにあります
cap iii          .




Meus lábios se curvaram tristemente para baixo quando fui avisada que não havia biscoitos. Eu estava com fome; Naga havia negado sua  recompensa por ser mais rápido, sendo que aquela era apenas uma desculpa para que eu pudesse comer, também. O chá não seria o suficiente para afastar a fome, entretanto, ao menos tapeava o estômago.

Estava no meio de um gole quando ouvi a ferreira sugerir que eu queria algo na minha boca. Foi um comentário deveras infeliz, que fez com que eu quase cuspisse o líquido de volta na xícara. E se Naga pensasse eu eu gostaria de… de… Argh, que coisa impensável! Lancei um olhar feio para a azulada, pausando a xícara na mesa; uma distância segura para que eu não engasgasse de verdade, numa próxima vez.

E-eu não quero nada! — Retruquei, para que não houvesse nenhum mal-entendido, principalmente um tão vergonhoso como aquele. Mas a cientista, de olhos de um tom tão bonito de violeta que apenas me fazia recordar da flor, parecia ter achado graça em toda aquela situação. Torci os lábios em um beiço, dessa vez, pensando que, de fato, eu era uma minoria ali.

Suspeito que Naga me conhece bem o suficiente para saber que apenas comida me faria ficar melhor. Ele ofereceu seus biscoitos e, embora me perguntasse mentalmente de onde eles haviam surgido, os aceitei, prestando atenção em sua pergunta. — Ora, claro que sim. Você é a pessoa mais forte que eu conheço.

Não tinha medo de afirmar aquela frase, entre mulheres certamente mais forte que nós dois juntos. Mas, em Naga, eu confiaria qualquer coisa; até mesmo minha vida. — Bem, acho que devemos ir. Deve ter mais alguma missão rank D nos esperando. — Não era exatamente animador, entretanto, era o que punha comida na nossa mesma. Me posicionei em uma área me que estivesse de frente para ambas as garotas, fazendo uma pequena mesura.

Foi um prazer conhecê-las! Violeta-san, você deveria sorrir mais. — Não sei dizer o que me levou a dizer aquilo, entretanto, sempre que a via, estava sempre com um semblante neutro ou sério. Ver a cientista sorrindo foi uma cena mais bonita do que eu esperava, mesmo que a piada fosse eu. — Até mais! — Olhei para Naga, para ter a certeza de que ele me seguia. Se eu tivesse sorte, talvez conseguiria convencê-lo a parar em uma loja de dangos no caminho da próxima missão.





Equipamentos:

Ashtar
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