Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.
Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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[Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Qui Dez 23, 2021 9:50 pm
o dojô
道場
A LUZ DA ALVORADA caminhava a passos lentos, tocando com apreço todo o continente, e derramando seu brilho com bastante intensidade na Folha. No velho Dojô dos Aburame, os feixes do sol transpassavam as finas camadas de papel translúcido dos shōji. Eles contornavam as molduras de madeira responsáveis por sustentar a edificação de caráter tradicional.
Numa das salas lá dentro, a luz andou até os olhos ainda fechados de Treze.
Mas não só a alvorada contribuía para o despertar do Aburame. O canto de passarinhos também ultrapassava as divisórias de papel translúcido. As pequeninas aves de cor amarela pousavam nas árvores do dojô, no grande pátio central que era como o pulmão daquele templo.
Treze poderia despertar com esse atmosfera tão sublime a sua volta. Ele respiraria um ar tão fresco como nunca antes havia respirado. Se olhasse para fora, veria um céu limpo e de um tom vivo de azul. Ele poderia perceber que todas as cores estavam vibrantes, e sentiria um vigor a mais em seu peito.
Aparentemente, era um dia perfeito.
- Considerações:
- • @Bardo este é o post 1/16 do seu Capítulo de 2 missões Rank S;
• O primeiro turno é dedicado a sua ambientação, então pode ficar mais livre quanto à descrições do cenário;
• Considere o clima extremamente agradável;
• Para qualquer esclarecimento, fico à disposição via Discord; e
• Espero que se divirta! ;3
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Dom Dez 26, 2021 8:44 pm
甲
Me deixei demorar mais um pouco quando a luz da manhã iluminou meu rosto. O sol parecia empenhado em transpassar o vidro plotado por papel fosco, e no fino colchonete no canto de uma das salas de treinamento a tentativa de lutar contra o despertar se tornou desleal. Derrotado, levantei-me, buscando a calça jogada sobre o tatame e nela o maço de cigarros. Um café na caneca, um trago com o sabor ocre de tabaco e um alpendre com vista para a bela natureza do bosque que também acordava aos poucos. Suspirei profundamente e ainda com os olhos espremidos se acostumando com a luminosidade vi o voar da borboleta, o orvalho cobrir a relva e o besouro rola-bosta enterrar seu tesouro em uma pequenino buraco. Me senti em paz, de fato. Definitivamente, era um daqueles dias em que era bom estar vivo.
─── Bom dia pra vocês também, seus filhas da putinha ─── gritei para os pássaros nas árvores, espantando-os. Eles que se alimentem em outro lugar ─── Amiyo-sensei me pediu para que eu não ficasse tão solitário. Tsc, como se fosse possível ficar sozinho nesse bosque ─── resmunguei, ainda com as recentes palavras da sensei do time 1 em minha mente. Haviam sempre muitas vozes em minha cabeça. Portanto, acenei para os insetos que se comunicavam comigo através da telepatia natural oferecida por meu clã. Ali, no meu reino, não havia como me sentir mais em casa. Ouvia-os todos em minha cabeça, além do que a retina pudesse perceber ou o ouvido captar. Uma ligação que ia além do vibrar barulhento das asas.
A vida shinobi era solitária, aprendemos isso cedo. Nenhum ninja morre velho, ao menos não os melhores, portanto quanto mais tempo passava, mais sentia que poucos laços me prendiam nessa terra suja de sangue, por mais que proteger a Folha e as pessoas que nela habitam fosse a minha engrenagem para viver. Squall e Genryuusai eram meu time com quem vivi o suficiente para firmar laços difíceis de se romper, mas além deles e da própria Amiyo, quem mais eu tinha? Sete se tornou apenas uma memória antiga da minha primeira infância. Nobu se foi, morto pela Igreja. Ele quem dizia que eu precisava passar mais tempo com pessoas normais e menos com insetos, mas afastei Maya - meu primeiro beijo, se quer saber - quando ainda era um Genin, e por mais que Áries me lance alguns olhares nas missões do esquadrão, fujo sempre de suas investidas. Talvez pra ela tenha todo aquele lance do capitão, ou O Deus Inseto. Pode ser que me admire e isso acenda algo nela, mas eu ainda prefiro viver na minha solidão forçada para fugir de situações de fraqueza ou causar dor nas pessoas. Não só afasto a elas, mas também qualquer um que se aproxime para como uma oportunidade de amizade mais profunda, como a loba prateada da pedra ou o garoto-tempestade a quem muito respeito.
Aliás, porque isso me incomoda tanto? Merda, sensei, conseguiu mesmo alugar um quarto em minha cabeça… Digo isso porque em nosso último encontro, fui aconselhado por ela e sabia que manter o Time 1 unido dependeria bastante de mim. Principalmente após a escolha que me foi dada.
─── Que se foda o seu plano, seu Uchiha maluco ─── me referia à recente conversa com o companheiro de time, onde me foi confessada que sua tentativa de alta-traição contra o hokage estava próxima e eu precisaria decidir de qual lado ficaria, mas por algum motivo, não queria pensar sobre isso agora ─── Olha só esse dia! Olha todo esse azul. Hoje não, pensamentos. Vocês não vão encher minha cabeça de baboseiras. Sinto que hoje vai ser muito melhor do que eu espero .
Despreocupado, vesti meu casaco vermelho bordado com rosas após um tempo procurando-o pelo dojô e, pasmem, saquei outro cigarro e isqueiro, quase tão importante quanto a katana carregada na cintura. Como de prache, não haviam dias de folgas; Deveria preparar-me para seguir até o quartel.
- Considerações:
- técnicas & cálculos:
- gastos:
- passivas
- Recupera 10% do Chakra e HP atual por turno devido aos Talentos;
- Custos de chakra reduzidos pela metade devido ao talento Mestre em controle de chakra;
- Redução de 2 selos (0,5seg) na execução de jutsus devido a talento Estudado em Selos;
- Necessidade de apenas 1 mão para realizar selos devido a talento Mestre em Selos.
- Bolsa de Armas:
- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
Carga: 2 espaços
- Selo Hiraishin:
Links comprobatórios:[Konoha]
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital
[Lugares & Objetos]
- Armamentos (2 kunai, 2 shuriken, 1 tarja explosiva, Katana e Mushi Ha)
- Árvore nos arredores do Templo do Fogo
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Pilastra no interior do Templo do Fogo
- Sala do Líder no Templo do Fogo
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Ter Dez 28, 2021 11:15 am
as vidas
生活
TREZE, POR POUCO TEMPO, se permitiu aproveitar do dia tão doce que o destino lhe preparou. Ainda cedo, ele demonstrava determinação suficiente para se arrumar e ir para o Quartel da Folha. Cedo demais, porém.
A mão do rapaz, a fim de sair, pousou na trava da porta principal. Quando a esquadria de madeira e papel deslizou, abrindo-se, o que os olhos azul marinhos observaram foi outro cômodo do velho dojô. Treze continuava, curiosamente, dentro do templo. De certo, ele ficaria confuso, mas não teria tempo para raciocinar direito.
Na sala contígua, um barulho chamaria a atenção do Aburame. Era como um cantarolar de uma voz grave e familiar.
Ele poderia chegar perto e adentrar o cômodo ao lado. O que ele veria ali seria a incrível cena de seus companheiros de time, Squall e Gen, que se divertiam na cozinha. A cantoria vinha do ruivo, que preparava alguns bolinhos de arroz na bancada. Enquanto isso, o Uchiha aguardava de braços cruzados e sentado ao chabudai. Quando ambos notaram a aproximação de Treze, Squall falou:
— Até que enfim. — Ele olhou de cima a baixo o Aburame, com seu típico desdém.
Gen interrompeu a cantoria e disse: — Vamos, sente aí que já já fica pronto. — Então voltou a cantarolar.
É provável que Treze estivesse se questionando sobre o que estava acontecendo. Quiçá, até mesmo, recorreria aos pequenos súditos que habitam em sua carne. Contudo, o que ele sentiria seria um breve formigamento na extensão de sua pele, e algumas vozes abafadas em sua mente. Tão abafadas que sequer seria capaz de decifrá-las, como cochichos no meio de uma multidão.
— Ei, não fique com essa cara de bobo, — disse outra voz. Dessa vez, um timbre feminino, que surgiu atrás do Aburame. — Vem!
De supetão, o braço de Treze seria agarrado e, de relance, ele veria aqueles fios loiros. Era Áries o puxando para se sentar com os amigos.
- Considerações:
- • @Bardo este é o post 2/16 do seu Capítulo de 2 missões Rank S;
• Acho que não há muito o que explicar aqui. Porém, Treze parece estar sem contato com os insetos;
• Considere o clima extremamente agradável;
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Ter Dez 28, 2021 4:11 pm
甲
Sinto que essa porta deveria ter me levado para outro lugar, mas agora não consigo me lembrar qual. Quem se importa? Havia algo mais chamativo no calor e ruídos que vinham da cozinha. Algo que fazia com que meu coração se apertasse dentro do peito enquanto meus passos seguiam até o outro cômodo. Foi quando meus olhos brilharam, enchendo-se de uma lágrima que me esforcei para que não caísse. Eu reconhecia aquela canção pirata entoada pela voz.
Bem na minha frente, o eterno time 1 me aguardava com o inconfundível cheiro de comida apimentada feita por Gen recendendo por todo dojô. Como aquilo era possível? Não conseguia parar de sorrir, inebriado por alguma sensação de conforto. Estava tudo tão… silencioso.
─── Genryuusai, irmão ─── apertamos nossas mãos com força. Senti seu ombro encostar no meu, era mesmo ele ─── Quanto tempo faz? Uns dois anos e meio? Que bom te ver aqui, cara. Até mesmo você, chorão ─── apontei para o Uchiha no final, mostrando-lhe meu dedo médio.
Respirei fundo, como quando se está tão feliz que a tristeza sussurra para que não se esqueça dela. Tudo ali era calmo, e só agora reparei no porquê: eu não ouvia os insetos. Não havia sussurro qualquer vindo debaixo dos azulejos, ou próximo das lamparinas. Nenhum pensamento de “caçar, reproduzir, fazer a colônia crescer” ressoava agora por algum voador no meio da sala. No entanto, não consegui pensar muito nisso. Talvez devesse deixar mesmo para outra hora, afinal Áries se aproximou para agarrar meu braço e me puxar para a mesa onde me sentei sem pestanejar. Senti saudade daquilo, desprendendo-me por um momento do fluxo incessante de batalhas e morte que a vida me oferecia em doses diárias. Quis ouvir o ruivo debochar de minhas tatuagens, trocar ofensas com o Uchiha ou ver a garota de olhos tão azuis quanto os meus contar uma de suas piadas de fogueira.
─── Eu… ─── não conseguia encontrar palavras, pisquei forte algumas vezes para me concentrar em qualquer assunto que surgisse ─── …já apresentei Áries pra vocês? Bom, nós somos… é que trabalhamos juntos no esquadrão. O que… O que andou fazendo, Gen? Veio visitar o Gohan?
Não. Onde estavam todas as vozes? Por mais estranho que pareça, sentia-me vazio sem aquela feira na minha mente. Incompleto. Portanto, sem que percebessem, teci um selo com a canhota e a encostei debaixo da mesa. A técnica tinha o intuito de espalhar meu chakra e como formigas no açúcar atrair insetos até mim.
─── Estranho, eles nunca haviam falhado ao meu chamado. Que merda, Treze, o que há de errado com sua cabeça? É alguma brisa de ácido? Não seria a primeira vez, como daquela após uma boa dose de dmt. Não, dessa vez é diferente ─── cochichava para mim mesmo enquanto todas as pessoas queridas a mim conversavam à mesa. Me doía pensar que aquilo era algo difícil de acontecer de novo ─── Gente, eu… só preciso ir tomar um pouco de ar, tá bem?
Minha respiração estava acelerada e a boca muito seca. Que sensação era aquela? Embora fosse meu último desejo, levantaria-me, se conseguisse, e tentaria sanar a dúvida que me assolava: Afinal, para onde me levariam outras portas?
- Considerações:
- ações: sente-se levado por alguma sensação de conforto, mas começa a estranhar e se preocupar pela falta dos insetos; 13 tenta seguir através de outra porta. Sobre o jutsu, sei que ele tá sem contato com os besouros, daí o uso é mais narrativo mesmo, por ser uma atitude que ele tomaria pra se certificar. obrigado! (:
- ficha: clique
- técnicas & cálculos:
- usado:
Hijutsu: Mushiyose
Rank: D
Requerimentos: Clã Aburame
Descrição: Com um simples toque em uma superfície com a palma da mão e os dedos, o usuário libera uma pequena teia de chakra que atrai insetos para esse local. Pelo Aburame poder ser de se comunicar com os insetos, isso pode ser útil para obter informações através da recolha de insetos locais.
- passivas
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Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Qua Dez 29, 2021 11:10 am
a súplica
注文
O CLIMA DE TERNURA sublime acalentava Treze, pegando-o, cercando-o naquela roda de amigos. Todos rodeavam o Aburame, sentados à baixa mesa, com sorrisos largos estampados em semblantes da mais pura felicidade. Até Squall, a seu modo, sorria naquela atmosfera.
Mas, embora tudo parecesse perfeito, Treze sentia um certo incômodo. A ausência dos insetos o transtornava. A porta que abrira para o lugar errado ainda cutucava sua memória. O sinal de mão feito sob a mesa, sem surtir efeito algum, foi a gota d'água para que ele quisesse sair dali; resolver o que parecia errado.
— Aonde pensa que vai? — Questionou Áries, quando Treze fez menção de se levantar. Ela pousou a mão sobre o braço adornado de tatuagens, novamente, e o fitou com olhos grandes, redondos e lustrosos e um semblante manhoso.
— Que isso, cara? Vai sair na melhor parte? — A voz de Gen se ergueu. Junto dela, o ruivo trazia uma bandeja com bolinhos de arroz fresquinhos, servindo-a sobre a mesa. O cheiro, a aparência, os torvelinhos de vapor: tudo naqueles bolinhos era encantador.
— Fica aí, seu cuzão, — disse Squall, resmungando enquanto já catava um dos bolinhos.
Em seguida, Treze sentiria um calor em seu braço. Quando olhasse, veria que Áries o abraçava, encostando a cabeça em seu ombro enquanto ainda o fitava nos olhos.
— Vamos ficar aqui, por favor, — disse ela. — Pra sempre...
— Pra sempre, irmão, — disse Gen.
— Pra sempre, otário, — completou Squall.
- Considerações:
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Qua Dez 29, 2021 5:46 pm
甲
Quando Áries insistiu para que eu não me levantasse e os bolinhos de arroz fritos por Genryuusai foram postos à mesa, confesso sentir mesmo vontade de ficar. Ainda que eu soubesse no mais profundo do meu âmago haver algo estranho por trás das cortinas. Fitei os três outra vez com o semblante carregado de afeto, e a garota lançou-me um daqueles olhares azuis brilhantes que mais eram como um tipo de doujutsu contra minhas pernas, deixando meus joelhos fracos. Queriam que eu ficasse ali. Para sempre.
O sentimento de tranquilidade se transformou em paranóia.
— Para sempre? Como eu poderia? Eu.. Eu tenho assuntos pendentes que jurei resolver, situações importantes que acontecem fora desse dojô — merda, porque minha mente estava tão confusa? Tentei encontrar justificativas que eu sentia não precisar oferecê-las — Precisam de mim para destruir a Igreja. Precisam de mim para defender a Folha. Precisam de vocês também. Achei… Que soubessem disso…
Outra vez, porém dessa vez com muito mais ímpeto aplicado, espalmava as mãos sobre a mesa baixa e forçaria para me levantar. A essa altura, tomado por agonia e confusão, tentei conectar minha mente à marca hiraishin implantada ao pé de uma árvore nos arredores de konoha - mesmo que sem esperanças de conseguir acessar técnica alguma em meio àquele estranho sonho, principalmente a de teletransporte.
Por isso, me vi disposto a tomar medidas extremas. Acotovelar-me com meus amigos em busca de uma nova porta, correr, trocar murro, morder e usar de toda velocidade possível para escapar. Arrastaria-me pelo chão se preciso fosse. Além disso, aproveitaria o curto período de tempo para observar o cenário, afinal, havia algo que destoava na cozinha? Eu, que a vi tantas vezes, talvez pudesse notar algo estranho por ali durante a varredura rápida com os olhos.
— E essa, pra onde vai? — diria, se enfim conseguisse abrir a maçaneta mais próxima — Ei, Gen, Áries, Squall… Eu... realmente adoraria que isso fosse real.
Seria minha despedida. Então, atravessaria a porta.
O sentimento de tranquilidade se transformou em paranóia.
— Para sempre? Como eu poderia? Eu.. Eu tenho assuntos pendentes que jurei resolver, situações importantes que acontecem fora desse dojô — merda, porque minha mente estava tão confusa? Tentei encontrar justificativas que eu sentia não precisar oferecê-las — Precisam de mim para destruir a Igreja. Precisam de mim para defender a Folha. Precisam de vocês também. Achei… Que soubessem disso…
Outra vez, porém dessa vez com muito mais ímpeto aplicado, espalmava as mãos sobre a mesa baixa e forçaria para me levantar. A essa altura, tomado por agonia e confusão, tentei conectar minha mente à marca hiraishin implantada ao pé de uma árvore nos arredores de konoha - mesmo que sem esperanças de conseguir acessar técnica alguma em meio àquele estranho sonho, principalmente a de teletransporte.
Por isso, me vi disposto a tomar medidas extremas. Acotovelar-me com meus amigos em busca de uma nova porta, correr, trocar murro, morder e usar de toda velocidade possível para escapar. Arrastaria-me pelo chão se preciso fosse. Além disso, aproveitaria o curto período de tempo para observar o cenário, afinal, havia algo que destoava na cozinha? Eu, que a vi tantas vezes, talvez pudesse notar algo estranho por ali durante a varredura rápida com os olhos.
— E essa, pra onde vai? — diria, se enfim conseguisse abrir a maçaneta mais próxima — Ei, Gen, Áries, Squall… Eu... realmente adoraria que isso fosse real.
Seria minha despedida. Então, atravessaria a porta.
- Considerações:
- ações: preocupado e tentando sair fora, encontrar alguma porta ou destoância pelo cenário.
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Dom Jan 02, 2022 10:20 pm
o encontro
ミーティング
CADA VEZ MAIS DESORIENTADO, Treze começava a encarar toda a primorosa atmosfera com hostilidade, lidando com pensamentos inquietantes e sendo sufocado pelo clima exageradamente agradável. Era tudo muito, muito perfeito, e isso não mais cativava o Aburame. O efeito gerado começava a ser o contrário: repulsa. A vontade dele passava a ser de sair dali, fugir, o mais rápido possível.
Quando tentou, o jutsu de teletransporte não surtiu efeito. Assim como o contato com os insetos; parecia até que não residiam mais em sua carne, nem mesmo no velho dojô.
Sem conseguir sair de maneira fácil, Treze explodiu sua vontade de fugir ao empurrar seus colegas. A começar por Áries, que teve de largá-lo para não levar uma cotovelada. Squall e Gen pareceram surpresos; embora tivessem tentado segurá-lo, já era tarde. Ele foi mais rápido, saindo daquele cômodo, atravessando a primeira porta que havia a sua frente.
O ranger da esquadria de madeira deslizando. E Treze estava num outro lugar, mas ainda dentro do dojô. Ele entrou de supetão e, devido a pressa, acabou esbarrando em alguma coisa. Quando, enfim, olhou para frente, deparou-se com uma figura já conhecida: seu antigo tutor, Nobu.
O homem tinha aspecto maduro, fios loiros na cabeça, portava os característicos óculos escuros dos Aburame e envergava um terno branco. Ele olhou para Treze, com a imagem do garoto refletida em suas lentes escuras, e disse:
— Já vai tão cedo, Treze? — Era uma voz de timbre imponente, mas emitida a partir de um semblante calmo. — Venha comigo.
Os lábios de Nobu se curvaram num breve sorriso. Empertigando-se na sua pose habitual, o homem deu alguns passos na direção da porta que Treze havia acabado de atravessar. Ele a abriu. O barulho da madeira deslizando soou novamente. Áries, Squall e Gen continuavam lá dentro; sentados à baixa mesa, comendo os deliciosos bolinhos preparados pelo ruivo, divertindo-se.
— E então, não vai me apresentar para seus amigos? — Questionou Nobu, virando-se para Treze.
O jovem Aburame tinha outro dilema para resolver. Porém, talvez esse fosse mais fácil. Afinal, algo em seu interior já lhe dizia que aquilo não era real. E ele podia sentir essa informação. Isso até mesmo começava a bater forte na sua cabeça a cada vez que ele se colocava a pensar na resposta que daria a Nobu.
Uma sensação esquisita recomeçava a inquietar os pensamentos de Treze. Uma sensação que era semelhante a que sentiu quando tentou chamar pelos seus súditos. Aquele formigamento pela pele; as vozes fracas e dispersas que eram incapazes de estruturar uma frase. E esse surto de consciência, paulatinamente, passaria a tomar forma e a ser descarregado.
No meio de uma dor de cabeça repentina, Treze escutaria, lá no fundo de sua mente, as vozes fracas se juntando:
Acorde... É uma ilus... Voc... precisa... acord...
Ele reconheceria o uníssono de seus súditos.
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Seg Jan 03, 2022 2:38 pm
甲
As ideias organizavam-se vagarosamente em minha mente.
Pisquei os olhos repetidas vezes, como se tentasse me desvincular de algum transe que confundia os sentidos. Desvencilhar-me do cenário perfeito não foi simples, afinal parte de mim não achava de todo mal ficar por ali e descansar. Entre Áries, Gen e Squall, o dojô num dia calmo e o cheiro de bolinhos pelo ar. Nada mal.
O grande problema?
Eu sou descolado demais pra morrer preso em alguma técnica de maricas que tem tanto medo de sair no murro comigo que recorre a subterfúgios como ilusões. Tsc, genjuteiros… Vocês são a pior espécie de filhos da puta.
Bom, para o bem da verdade, à essa altura, concluir que eu havia sido pego por genjutsu era o meu palpite mais confiante, mas ainda que estivesse correto, faltava arranjar uma forma de sair. Empurrei a porta e me vi no mesmo templo de madeira de sempre. Outro cômodo, outro dilema: Nobu é quem estava em minha frente, portando seus costumeiros óculos escuros e um terno branco que lhe fornecia um aspecto muito respeitoso. Ele sorriu. “Já vai tão cedo, Treze?”, disse-me. “Venha comigo”.
Durante um tempo, não fiz muito além de observá-lo com olhos de saudade. O loiro de meia-idade foi a primeira pessoa a me reconhecer como uma pessoa, nada menos. Me ofereceu um lar, um sobrenome, a oportunidade de aprender mais sobre quem eu era. Foi ele quem me mostrou que as vozes nas minhas cabeças não era algum tipo de esquizofrenia doentia, mas um dom que o sangue do meu pai me ofereceu e a Igreja quis privar-me, chamando-me de impuro. Nobu, meu mestre, que retirou o “Paciente” que vinha antes de “Treze”, alterando o rumo da minha história. Por ele, vivi meu maior luto até hoje.
─── E então, não vai me apresentar para seus amigos? ─── o ouvi dizer, abrindo a porta de madeira com um ranger para mostrar-me o que eu estava perdendo.
─── Ah, sim, senpai ─── meus olhos encheram-se d’água ───, você iria odiá-los. São folgados, teimosos, desleixados e… tudo que eu tenho de mais precioso ─── esfreguei a mão no nariz, limpando-o para que não escorresse ─── Lembra? Você quem me dizia para conversar com crianças normais e ter amigos além dos insetos. Queria que eu saísse por aí e conhecesse o máximo de coisas possíveis, desde uma ponte sobre o lago até a sensação de salvar alguém. Hoje te entendo tanto, Nobu-senpai. Acho que… nunca tive a oportunidade de te dizer…
Respirei fundo e olhei uma última vez para o ambiente na cozinha através do umbral da porta. Recusaria o convite do meu professor com um aceno negativo de cabeça acompanhado por um sorriso terno. Tenho certeza que entenderia. Tomei fôlego para minha última frase, mas mais uma vez a sensação de formigamento e as vozes abafadas me acometeram, embora dessa vez um pouco mais nítidas.
Era um aviso.
─── Sim! Eu sei que preciso acordar, porra! ─── Gritei com toda minha força olhando para cima, ainda que só existisse o teto ali. Os insetos me ouviriam? ─── Alguém pode, sei lá, me dar uma ferroada aí fora? Uma mordidinha, quem sabe? Ah, que merda… Olha, Nobu ─── voltei minha atenção para o homem ─── O que eu quero dizer é, obrigado, tá bem? Aquela briga na noite em que você morreu… Se eu pudesse… Teria feito diferente. Mas não posso, é tarde. Então saiba que eu cresci e me tornei forte. Acertei, errei, aprendi. Vivi, como você adoraria que eu tivesse feito. Pode ficar orgulhoso, onde quer que esteja. O menino-palhaço hoje já não é mais conhecido por esse apelido. Adeus, Aburame Nobu.
Minha despedida encerrava-se ali. Agora, estava disposto a fazer o necessário para fugir logo daquelas amarras mentais. Os kikaichuu em minha carne clamavam pela minha reação e, custe o que custar, eu responderei ao chamado.
Pisquei os olhos repetidas vezes, como se tentasse me desvincular de algum transe que confundia os sentidos. Desvencilhar-me do cenário perfeito não foi simples, afinal parte de mim não achava de todo mal ficar por ali e descansar. Entre Áries, Gen e Squall, o dojô num dia calmo e o cheiro de bolinhos pelo ar. Nada mal.
O grande problema?
Eu sou descolado demais pra morrer preso em alguma técnica de maricas que tem tanto medo de sair no murro comigo que recorre a subterfúgios como ilusões. Tsc, genjuteiros… Vocês são a pior espécie de filhos da puta.
Bom, para o bem da verdade, à essa altura, concluir que eu havia sido pego por genjutsu era o meu palpite mais confiante, mas ainda que estivesse correto, faltava arranjar uma forma de sair. Empurrei a porta e me vi no mesmo templo de madeira de sempre. Outro cômodo, outro dilema: Nobu é quem estava em minha frente, portando seus costumeiros óculos escuros e um terno branco que lhe fornecia um aspecto muito respeitoso. Ele sorriu. “Já vai tão cedo, Treze?”, disse-me. “Venha comigo”.
Durante um tempo, não fiz muito além de observá-lo com olhos de saudade. O loiro de meia-idade foi a primeira pessoa a me reconhecer como uma pessoa, nada menos. Me ofereceu um lar, um sobrenome, a oportunidade de aprender mais sobre quem eu era. Foi ele quem me mostrou que as vozes nas minhas cabeças não era algum tipo de esquizofrenia doentia, mas um dom que o sangue do meu pai me ofereceu e a Igreja quis privar-me, chamando-me de impuro. Nobu, meu mestre, que retirou o “Paciente” que vinha antes de “Treze”, alterando o rumo da minha história. Por ele, vivi meu maior luto até hoje.
─── E então, não vai me apresentar para seus amigos? ─── o ouvi dizer, abrindo a porta de madeira com um ranger para mostrar-me o que eu estava perdendo.
─── Ah, sim, senpai ─── meus olhos encheram-se d’água ───, você iria odiá-los. São folgados, teimosos, desleixados e… tudo que eu tenho de mais precioso ─── esfreguei a mão no nariz, limpando-o para que não escorresse ─── Lembra? Você quem me dizia para conversar com crianças normais e ter amigos além dos insetos. Queria que eu saísse por aí e conhecesse o máximo de coisas possíveis, desde uma ponte sobre o lago até a sensação de salvar alguém. Hoje te entendo tanto, Nobu-senpai. Acho que… nunca tive a oportunidade de te dizer…
Respirei fundo e olhei uma última vez para o ambiente na cozinha através do umbral da porta. Recusaria o convite do meu professor com um aceno negativo de cabeça acompanhado por um sorriso terno. Tenho certeza que entenderia. Tomei fôlego para minha última frase, mas mais uma vez a sensação de formigamento e as vozes abafadas me acometeram, embora dessa vez um pouco mais nítidas.
Era um aviso.
─── Sim! Eu sei que preciso acordar, porra! ─── Gritei com toda minha força olhando para cima, ainda que só existisse o teto ali. Os insetos me ouviriam? ─── Alguém pode, sei lá, me dar uma ferroada aí fora? Uma mordidinha, quem sabe? Ah, que merda… Olha, Nobu ─── voltei minha atenção para o homem ─── O que eu quero dizer é, obrigado, tá bem? Aquela briga na noite em que você morreu… Se eu pudesse… Teria feito diferente. Mas não posso, é tarde. Então saiba que eu cresci e me tornei forte. Acertei, errei, aprendi. Vivi, como você adoraria que eu tivesse feito. Pode ficar orgulhoso, onde quer que esteja. O menino-palhaço hoje já não é mais conhecido por esse apelido. Adeus, Aburame Nobu.
Minha despedida encerrava-se ali. Agora, estava disposto a fazer o necessário para fugir logo daquelas amarras mentais. Os kikaichuu em minha carne clamavam pela minha reação e, custe o que custar, eu responderei ao chamado.
- Considerações:
- técnicas & cálculos:
- gastos:
- passivas
- Recupera 10% do Chakra e HP atual por turno devido aos Talentos;
- Custos de chakra reduzidos pela metade devido ao talento Mestre em controle de chakra;
- Redução de 2 selos (0,5seg) na execução de jutsus devido a talento Estudado em Selos;
- Necessidade de apenas 1 mão para realizar selos devido a talento Mestre em Selos.
- Bolsa de Armas:
- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
Carga: 2 espaços
- Selo Hiraishin:
Links comprobatórios:[Konoha]
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital
[Lugares & Objetos]
- Armamentos (2 kunai, 2 shuriken, 1 tarja explosiva, Katana e Mushi Ha)
- Árvore nos arredores do Templo do Fogo
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Pilastra no interior do Templo do Fogo
- Sala do Líder no Templo do Fogo
- Árvore no País do Fogo
- Árvore no País do Relâmpago
- Árvore no País das Ondas
Haru
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Ter Jan 04, 2022 1:15 am
o caos
混沌
O DEUS INSETO DESEJAVA, de olhos marejados, atender ao clamor de seus pequeninos fiéis. Desejar não era o bastante, porém. Ele se via preso àquela realidade de doçura tão doce que se passava por amargor. E seu anseio pela fuga o fez agir de modo avassalador: um ato cheio de vontade; regido por um ímpeto fugaz.
O Deus ergueu a cabeça e gritou.
Depois do grito, o sol, cujos raios iluminavam todo o velho dojô através dos papéis translúcidos, se apagou. Junto da luz, Nobu, Áries, Gen e Squall também se apagaram. E um silêncio sepulcral, tão repentino quanto o apagão, tomou os ares.
No meio do breu, ocorreu o lampejo de duas fileiras de incontáveis tochas acesas. O crepitar do fogo enterneceu o silêncio. As chamas, todavia, não eram o suficiente para substituir os raios solares. Mas o pouco que Treze pôde constatar era que o piso, supostamente, era o mesmo do velho dojô e que, estranhamente, não havia mais paredes, nem teto. Essas tochas criavam um corredor mal iluminado entre Treze e um grande vazio.
Não havia nada no fim do corredor, apenas mais escuridão. Mas era o único caminho a ser percorrido.
Chegando ao nada, o jovem Aburame seria consumido pela escuridão; mergulhado num nada que não parecia ter fim. E então, surpreendentemente, Treze sentiria o solavanco de quando se acorda de supetão — o que, de fato, aconteceu.
Nos próximos segundos, ele se viu acordando em seu quarto. Porém, diferente do primeiro despertar daquele dia, Treze não foi recebido docemente pela alvorada. Muito pelo contrário, ele estava assustado, ofegante, e no escuro. Mas não um escuro absoluto; uma penumbra encobria o velho dojô, que agora era iluminado pela luz fraca e prateada da lua. E haveria novamente o silêncio pleno.
Ao recobrar os sentidos, Treze observaria que o lugar estava em ruínas. Os poucos móveis estavam velhos, empoeirados, quebrados, alguns encobertos por um lenço branco, outros espatifados de qualquer modo. As paredes de papel estavam rasgadas e amassadas; a madeira ruída e arranhada.
O Deus Inseto poderia tentar, mas, ainda, de nada adiantaria convocar seus súditos; nem mesmo as vozes lhe eram mais proferidas. Assim como não adiantaria apelar para o selo de deslocamento.
Ele deveria, outra vez, vagar pelo velho e agora arruinado dojô.
Por onde perambulasse, veria a mesma cena de móveis avariados, estruturas e esquadrias danificadas. Até as portas lhe exigiriam força para deslizar, pois os trilhos estavam enferrujados. Até que ele poderia escutar algumas vozes de tom baixo. Eram como murmúrios de lamento. E isso o levaria àquele cômodo onde houvera a cozinha e a baixa mesa; onde fora preparado os bolinhos de arroz. Lá, ele veria, caídos no chão com as vestes manchadas de sangue, os seus amigos.
— Por quê? Por que você nos deixou? — Era Áries reunindo a pouca força que lhe restava para questionar Treze.
— Ficamos te esperando, — disse Gen —, por todo o sempre.
— Não nos deixe de novo, — continuou Áries, rastejando-se para perto do Aburame. E, com os olhos vertendo lágrimas, suplicou a seus pés: — Fique conosco... pra sempre.
O formigamento e as vozes de seus fiéis voltavam, gradualmente, trazendo dor aos pensamentos de Treze. Os numerosos cochichos, dificultosamente, diziam:
Acorde... Você prec... acor... agora... antes... q... se... tarde...
O Deus Inseto precisaria de ímpeto.
- Considerações:
- • @Bardo este é o post 5/16 do seu Capítulo de 2 missões Rank S;
• Acho que não há muito o que explicar aqui;
• Para qualquer esclarecimento, fico à disposição via Discord; e
• Espero que se divirta! ;3
Bardo
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Ter Jan 04, 2022 2:43 am
甲
De repente, o nada. Tentei acostumar os olhos com a escuridão, forçando as vistas naquilo que a luz fraca das tochas iluminava. Além do vazio ao redor, um corredor formava-se entre a fileira guiada pelo fogo e em passos desconfiados trilhei meu caminho até o breu absoluto. Tragado pela imensidão do limbo, escuro e silencioso, mergulhei direto para o fim; mas ele nunca veio.
─── Cacete… ─── acordei à meia-luz da lua, suado e tentando puxar ar para os pulmões após sentar-me de repente na cama. Toquei o peito com as pontas dos dedos e passei a mão pelo rosto, mesmo sem saber realmente de que adiantaria conferir algo. Ao redor, vi o mesmo dojô, embora em ruínas e governado por um silêncio sepulcral que nunca lhe pertenceu ─── Que tipo de maníaco cria uma técnica dessas?
Deixei que o pensamento me escapasse por entre os lábios, mas o som dos meus passos vagarosos também quebravam o silêncio do lugar. Reconheci os pisos quebrados, os móveis em pedaços e paredes em frangalhos, assim como soube exatamente o caminho que deveria seguir ao escutar os lamúrios no andar debaixo, ainda que o dojô estivesse mais escuro que o normal.
Tentei não me importar ao ver o que chamava de lar totalmente arruinado, mas chegar à cozinha e encontrar meus companheiros ensanguentados mendigando por suas almas moribundas era algo que quebrava algum limite em minha noção básica de tortura emocional. E, do fundo da minha alma, nutrido por todo ódio conservado por usuários de genjutsu durante toda vida, eu estava puto. Definitivamente.
─── Porque você nos deixou? ─── Perguntou Áries, antes que eu movimentasse minha perna para chutar-lhe a cabeça.
─── Porque você é a porra de uma ilusão, sua vadia desgraçada! ─── não só ela seria vítima do meu cesso. Também esbravejava golpes contra quem mais estivesse ali, ensangüentados ou não, e principalmente se repetisse as palavras “para sempre”. Aliás, caso estivesse com minha katana, aproveitaria para esfaquear Squall umas seis ou sete vezes ─── Quer saber, seu filho da puta? Eu vou acabar logo com essa palhaçada.
Com um salto, pousaria sobre a mesa baixa de centro, chutando os bolinhos para o chão. Depois, respiraria fundo, encostando as mãos em posição de kai para favorecer minha concentração - apenas por motivos simbólicos. De olhos fechados, tentei alcançar minha energia espiritual. Afinal, o que é um genjutsu se não um distúrbio no meu chakra? Oras, eis que sou mestre na arte de controlar o fluxo interno dessa tal energia. Comungo com o chakra com destreza, a domino com intimidade e entendendo bem seu funcionamento sobre meu corpo.
Por isso, também sabia que lidar com meus próprios demônios poderia custar-me sanidade, mas livraria-me da ilusão. Tudo bem, se assim for, eu aceito. A loucura não é uma companheira de todos nós? Aceito também os fantasmas em minha mente, porque não? Todos meus erros, tristezas e medos são parte do que eu sou. Devo enfrentá-los de frente como eles mesmo me ensinaram a fazer. E quer saber? Vasculharia pela conexão com meu próprio chakra até os confins do meu cerne. Tentaria acessá-lo com empenho, então deixaria que tudo explodisse. Primeiro, na tranquilidade do limbo escuro e silêncioso, mas depois como a tormenta de um furacão. Expulsaria o ar dos pulmões como quem tira forças de cada músculo e víscera: a voz semitonada era grave e rouca, mas poderosa.
─── KAAAAI!
Não soaria como quem usa a conhecida técnica, pois não era.
Aquele era um rogo por liberdade.
─── Cacete… ─── acordei à meia-luz da lua, suado e tentando puxar ar para os pulmões após sentar-me de repente na cama. Toquei o peito com as pontas dos dedos e passei a mão pelo rosto, mesmo sem saber realmente de que adiantaria conferir algo. Ao redor, vi o mesmo dojô, embora em ruínas e governado por um silêncio sepulcral que nunca lhe pertenceu ─── Que tipo de maníaco cria uma técnica dessas?
Deixei que o pensamento me escapasse por entre os lábios, mas o som dos meus passos vagarosos também quebravam o silêncio do lugar. Reconheci os pisos quebrados, os móveis em pedaços e paredes em frangalhos, assim como soube exatamente o caminho que deveria seguir ao escutar os lamúrios no andar debaixo, ainda que o dojô estivesse mais escuro que o normal.
Tentei não me importar ao ver o que chamava de lar totalmente arruinado, mas chegar à cozinha e encontrar meus companheiros ensanguentados mendigando por suas almas moribundas era algo que quebrava algum limite em minha noção básica de tortura emocional. E, do fundo da minha alma, nutrido por todo ódio conservado por usuários de genjutsu durante toda vida, eu estava puto. Definitivamente.
─── Porque você nos deixou? ─── Perguntou Áries, antes que eu movimentasse minha perna para chutar-lhe a cabeça.
─── Porque você é a porra de uma ilusão, sua vadia desgraçada! ─── não só ela seria vítima do meu cesso. Também esbravejava golpes contra quem mais estivesse ali, ensangüentados ou não, e principalmente se repetisse as palavras “para sempre”. Aliás, caso estivesse com minha katana, aproveitaria para esfaquear Squall umas seis ou sete vezes ─── Quer saber, seu filho da puta? Eu vou acabar logo com essa palhaçada.
Com um salto, pousaria sobre a mesa baixa de centro, chutando os bolinhos para o chão. Depois, respiraria fundo, encostando as mãos em posição de kai para favorecer minha concentração - apenas por motivos simbólicos. De olhos fechados, tentei alcançar minha energia espiritual. Afinal, o que é um genjutsu se não um distúrbio no meu chakra? Oras, eis que sou mestre na arte de controlar o fluxo interno dessa tal energia. Comungo com o chakra com destreza, a domino com intimidade e entendendo bem seu funcionamento sobre meu corpo.
Por isso, também sabia que lidar com meus próprios demônios poderia custar-me sanidade, mas livraria-me da ilusão. Tudo bem, se assim for, eu aceito. A loucura não é uma companheira de todos nós? Aceito também os fantasmas em minha mente, porque não? Todos meus erros, tristezas e medos são parte do que eu sou. Devo enfrentá-los de frente como eles mesmo me ensinaram a fazer. E quer saber? Vasculharia pela conexão com meu próprio chakra até os confins do meu cerne. Tentaria acessá-lo com empenho, então deixaria que tudo explodisse. Primeiro, na tranquilidade do limbo escuro e silêncioso, mas depois como a tormenta de um furacão. Expulsaria o ar dos pulmões como quem tira forças de cada músculo e víscera: a voz semitonada era grave e rouca, mas poderosa.
─── KAAAAI!
Não soaria como quem usa a conhecida técnica, pois não era.
Aquele era um rogo por liberdade.
- Considerações:
- técnicas & cálculos:
- gastos:
- passivas
- Recupera 10% do Chakra e HP atual por turno devido aos Talentos;
- Custos de chakra reduzidos pela metade devido ao talento Mestre em controle de chakra;
- Redução de 2 selos (0,5seg) na execução de jutsus devido a talento Estudado em Selos;
- Necessidade de apenas 1 mão para realizar selos devido a talento Mestre em Selos.
- Bolsa de Armas:
- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
Carga: 2 espaços
- Selo Hiraishin:
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- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
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- Armamentos (2 kunai, 2 shuriken, 1 tarja explosiva, Katana e Mushi Ha)
- Árvore nos arredores do Templo do Fogo
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Pilastra no interior do Templo do Fogo
- Sala do Líder no Templo do Fogo
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Qua Jan 05, 2022 1:19 pm
o despertar
目覚め
NÃO HAVIA MAIS PACIÊNCIA nas atitudes de Treze, o que foi refletido na maneira como afastou as imagens dos seus amigos. Ele não se permitiu cair na sedução ilusória daquele cenário caótico. Então, determinado, colocou-se sobre o chabudai. Sentado no baixo móvel, aprumou-se numa postura de lótus e entregou-se a seu âmago. E, estabelecendo conexão com o próprio espírito, vociferou o Kai.
Como em mais um déjà vu, Treze acordava.
Não tranquilo, como da primeira vez e nem de solavanco, como da segunda vez. Ele despertou aos poucos. Primeiro teve a impressão de estar vivo. Depois, um zunido abafado começou a apitar em seu ouvido. Logo um aroma inebriante de pétalas invadiu suas narinas. De repente, um gosto suave e saboroso contornou seus lábios e os penetrou, preenchendo o interior de sua boca. Por fim, suas pálpebras, lentamente, começaram a abrir.
Ainda de olhos entreabertos, o jovem Aburame pôde ver a imagem que tomava forma bem a sua frente. Começou como um vulto: o borrão escuro de uma silhueta. Então ele viu um rosto feminino de traços extremamente delicados que estava muito, muito de perto.
Olhos afiados e amarelos, cujas pupilas eram fendas escuras, observavam-no no fundo da alma. Pele branca, mas de subtom rosado, roçava contra a sua. Feixes de cabelo tão negros quanto o céu noturno sem estrelas, e tão lisos e lustrosos como o tecido de seda mais requintado, escorriam sobre seu corpo. E uma boca, tão vermelha, brincava com os lábios nos seus.
— Acordou cedo demais, hein? — disse ela, deixando soar uma voz de timbre melodioso ao pé do ouvido dele. — Volte a dormir, meu querido. Seus amigos lhe aguardam.
A mulher arregalou aqueles olhos cor de âmbar que reluziram e olhou fixamente nos olhos de Treze. Eles mudaram de cor, indo do amarelo para o violeta.
Embora o Jōnin da Folha ainda estivesse recuperando seus sentidos, ele era capaz de sentir a sombra de um extremo cansaço. Ao tentar mover o corpo, que estava parcialmente anestesiado, sentia um enorme peso sufocando cada músculo. E o pouco que ele era capaz de constatar era que a beleza dela era sobrenatural e inebriante, causando repulsa e desejo de uma só vez. E, quando viu os orbes amarelos se tornarem violeta, sentiu um abraço aconchegante o contornando e o querendo puxar de volta para os sonhos.
- Considerações:
- • @Bardo este é o post 6/16 do seu Capítulo de 2 missões Rank S;
• Ainda não revelarei a imagem da mulher pois Treze não acordou completamente;
• Terá que resistir aos encantos dela;
• Para qualquer esclarecimento, fico à disposição via Discord; e
• Espero que se divirta! ;3
Bardo
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Qua Jan 05, 2022 3:34 pm
甲
O acordar gradativo dos sentidos trazia-me novamente para o meu corpo de forma lenta e arrastada, em pequenas partes que se interligavam aos poucos. A confusão mental ainda se fazia presente, mas dessa vez eu não estava mais no dojô, ou pelo menos o que eu sentia agora não era o cheiro amadeirado que eu me lembrava do lugar, mas doce, como pétalas ou frutas que grudam no palato e atiçam o olfato. Estalei a língua para analisar o sabor, então abri os olhos vagarosamente, onde embora ainda semicerrados eram capazes de enxergar a silhueta feminina escurecida como um borrão me encarando de perto. Perto demais. Duas orbes amarelas fendidas observavam meu despertar, mas faziam de uma forma tão incômoda que provavelmente não fui capaz de disfarçar o descontentamento com a situação.
No entanto, ainda assim, a dona da silhueta era inegavelmente bela. Algo em sua forma de mover-se, talvez. Seu semblante não-natural e a seda que emoldurava suas curvas deixavam-me tonto, com sede, desejo e náuseas. Nojo ou atração? Era difícil pensar devido a todo aroma doce. Me debati para entender sobre meu corpo, havia amarras que me prendiam? Tentei piscar os olhos mais algumas vezes para firmar a visão, mas o mundo fazia-se apenas de uma cabeleira negra e olhos dourados brilhantes. Não obstante, a mulher agia como se nossos lábios fossem grandes conhecidos, e seus sussurros sobre eu ter acordado cedo e precisar voltar a dormir eram repletos de sensualidade.
─── Não posso. É que... Se eu dormir agora ─── respondi, sínico e zonzo ───, meu sono fica todo desregulado.
Tinha certeza que ela me entenderia. No entanto, seu olhar mudou e quando se tornou violeta foi que a sensação inebriante realmente pressionou minha mente. “Ah, desgraça! Não vai acontecer de novo”, pensei enquanto espremia os olhos para evitar o contato e esvaziava o pulmão de ar. O que era aquilo? Genjutsu ocular, tal qual sharingan? O insetos dentro de mim moviam-se caoticamente em sinal de alerta. Talvez não fosse só isso. O gosto na boca, todo aquele cheiro, tudo parecia um conjunto de estranhezas e santo nenhum me ajudaria a lembrar o que estava acontecendo. Tudo bem, então. Se fosse um concurso de esquisitos, eu seria um páreo duro.
─── É melhor sair de perto de mim ─── avisei, educado. Uma vez que estava consciente de novo, não tinha certeza se conseguiria acessar habilidades que requerem muito chakra ou técnicas complexas, então meu primeiro recurso foi manipular e convocar a colônia de besouros que habitam minha carne - sendo esse meu movimento mais básico do arsenal. Telepaticamente, ordenei que saíssem e, enquanto isso, eu encarava minha outra companhia ───, sabe como é. Moças bonitas sempre odeiam insetos.
Quando eu abrisse a boca, centenas de besouros voariam para fora, expulsos pela garganta, por entre a pele da bochecha ou por baixo da pálpebra. Porém, não os manipularia para que atacassem a figura feminina. Ao contrário, atacariam a si mesmos próximo às minhas narinas, pois apenas quem já sentiu o cheiro de sangue de besouro sabe o quanto pode ser… memorável. Também suas asas barulhentas zuniriam ao lado do meu ouvido, e eu até mastigaria alguns durante o processo, crocantes e amargos. A finalidade de manipular uma nuvem de insetos ao redor da minha cabeça? Tudo aquilo soava seguro e familiar para mim, como o zunir das asas de meus súditos, o cheiro e gosto que sua natureza provinha, mas não todo aquele doce enjoativo. Não as palavras da mulher proferidas por sua voz envolvente, tampouco seus olhos coloridos. Precisava primeiro me afastar de tudo aquilo que confundia meus sentidos, e aquele seria o meu primeiro ato rumo ao completo entendimento do que estava acontecendo. Não estava disposto a cair novamente em sonhos inebriantes com amigos que querem me prender pra sempre comendo bolinhos de arroz.
Ah, não mesmo.
No entanto, ainda assim, a dona da silhueta era inegavelmente bela. Algo em sua forma de mover-se, talvez. Seu semblante não-natural e a seda que emoldurava suas curvas deixavam-me tonto, com sede, desejo e náuseas. Nojo ou atração? Era difícil pensar devido a todo aroma doce. Me debati para entender sobre meu corpo, havia amarras que me prendiam? Tentei piscar os olhos mais algumas vezes para firmar a visão, mas o mundo fazia-se apenas de uma cabeleira negra e olhos dourados brilhantes. Não obstante, a mulher agia como se nossos lábios fossem grandes conhecidos, e seus sussurros sobre eu ter acordado cedo e precisar voltar a dormir eram repletos de sensualidade.
─── Não posso. É que... Se eu dormir agora ─── respondi, sínico e zonzo ───, meu sono fica todo desregulado.
Tinha certeza que ela me entenderia. No entanto, seu olhar mudou e quando se tornou violeta foi que a sensação inebriante realmente pressionou minha mente. “Ah, desgraça! Não vai acontecer de novo”, pensei enquanto espremia os olhos para evitar o contato e esvaziava o pulmão de ar. O que era aquilo? Genjutsu ocular, tal qual sharingan? O insetos dentro de mim moviam-se caoticamente em sinal de alerta. Talvez não fosse só isso. O gosto na boca, todo aquele cheiro, tudo parecia um conjunto de estranhezas e santo nenhum me ajudaria a lembrar o que estava acontecendo. Tudo bem, então. Se fosse um concurso de esquisitos, eu seria um páreo duro.
─── É melhor sair de perto de mim ─── avisei, educado. Uma vez que estava consciente de novo, não tinha certeza se conseguiria acessar habilidades que requerem muito chakra ou técnicas complexas, então meu primeiro recurso foi manipular e convocar a colônia de besouros que habitam minha carne - sendo esse meu movimento mais básico do arsenal. Telepaticamente, ordenei que saíssem e, enquanto isso, eu encarava minha outra companhia ───, sabe como é. Moças bonitas sempre odeiam insetos.
Quando eu abrisse a boca, centenas de besouros voariam para fora, expulsos pela garganta, por entre a pele da bochecha ou por baixo da pálpebra. Porém, não os manipularia para que atacassem a figura feminina. Ao contrário, atacariam a si mesmos próximo às minhas narinas, pois apenas quem já sentiu o cheiro de sangue de besouro sabe o quanto pode ser… memorável. Também suas asas barulhentas zuniriam ao lado do meu ouvido, e eu até mastigaria alguns durante o processo, crocantes e amargos. A finalidade de manipular uma nuvem de insetos ao redor da minha cabeça? Tudo aquilo soava seguro e familiar para mim, como o zunir das asas de meus súditos, o cheiro e gosto que sua natureza provinha, mas não todo aquele doce enjoativo. Não as palavras da mulher proferidas por sua voz envolvente, tampouco seus olhos coloridos. Precisava primeiro me afastar de tudo aquilo que confundia meus sentidos, e aquele seria o meu primeiro ato rumo ao completo entendimento do que estava acontecendo. Não estava disposto a cair novamente em sonhos inebriantes com amigos que querem me prender pra sempre comendo bolinhos de arroz.
Ah, não mesmo.
- Considerações:
- técnicas & cálculos:
- gastos:
- passivas
- Recupera 10% do Chakra e HP atual por turno devido aos Talentos;
- Custos de chakra reduzidos pela metade devido ao talento Mestre em controle de chakra;
- Redução de 2 selos (0,5seg) na execução de jutsus devido a talento Estudado em Selos;
- Necessidade de apenas 1 mão para realizar selos devido a talento Mestre em Selos.
- Bolsa de Armas:
- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
Carga: 2 espaços
- Selo Hiraishin:
Links comprobatórios:[Konoha]
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital
[Lugares & Objetos]
- Armamentos (2 kunai, 2 shuriken, 1 tarja explosiva, Katana e Mushi Ha)
- Árvore nos arredores do Templo do Fogo
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Pilastra no interior do Templo do Fogo
- Sala do Líder no Templo do Fogo
- Árvore no País do Fogo
- Árvore no País do Relâmpago
- Árvore no País das Ondas
Haru
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Qui Jan 06, 2022 6:35 pm
a sedutora
魅惑的
O ENXAME VERTIA PELOS orifícios da cabeça do rapaz: os súditos atendiam ao chamado de seu Deus. Com o advento da tática que muitos chamariam de repulsiva, Treze se livrava das amarras do fascinante Genjutsu. Ele, porém, apesar de não mais estar com as sensações muito anuviadas, agora com os sentidos mais claros, perceberia o quão exausto seu corpo estava; suas reservas, de fato, foram minadas.
Junto do zumbido dos insetos, Treze pôde escutar um rosnado abafado, e parte do peso que havia sobre seu corpo sumiu.
A mulher se afastou, revelando-se em totalidade. Ela era dotada de uma beleza tão desmedida que olhar demais para ela era como se perder em um sonho, tal qual o que ela criara para o garoto. Mas não apenas sua beleza era incomum: no topo de sua cabeça, havia duas orelhas longas e felpudas; de suas costas, nove caudas de pelagem escura e volumosa abriram-se como um grande leque de guerra atrás de si. Seu corpo escultural envergava vestes tradicionais: um quimono branco e vermelho.
Apesar dela, naturalmente, carregar todos os olhares para si, Treze conseguiria reparar onde estava. Estruturas de madeira, paredes de papel translúcido, móveis de mesmo material das estruturas... era seu velho dojô, e estava em seu quarto. Assim como no segundo sonho, a luz prata da lua que parecia iluminar o ambiente, deixando a atmosfera com aquela penumbra levemente esverdeada.
Dos lábios carnudos e vermelhos soou uma breve risada. — O gosto das suas memórias é delicioso — disse ela. — Mas, como prefere resistir, um aviso: se você quer jogar comigo, é melhor ter certeza de que conhece o jogo.
Fogo surgiu ao redor da mulher-raposa: três esferas de chamas azuis orbitavam em seu eixo. Houve um movimento minguante de um de seus braços, rasgando o ar com as unhas afiadas feito as de um animal, e as labaredas cintilantes voaram na direção de Treze. Ele não era o alvo, porém. O fogo cairia a volta dele a fim de acertar o piso e as paredes. Caso o Aburame não fosse capaz de deter o ataque, as chamas se alastrariam rapidamente pela residência que era completamente inflamável.
Mais algumas risadinhas seriam ouvidas, e a mulher de modo sorrateiro sairia dali. Seus passos eram tão leves e seus movimentos tão melindrosos que sua fuga sequer seria ouvida.
- Considerações:
- • @Bardo este é o post 7/16 do seu Capítulo de 2 missões Rank S;
• Aparência da mulher aqui;
• Treze teve 50 de CH drenado a cada turno que passou dentro do sonho, totalizando 250 de CH;
• Para a saída do Genjutsu, deixo você escolher se usou SA ou CH para sair. Foi um total de 80 de recurso usado para isso;
• As labaredas se movem a 20m/s, e partiram de uma distância de 10m até atingir ao redor de Treze;
• Para qualquer esclarecimento, fico à disposição via Discord; e
• Espero que se divirta! ;3
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Sex Jan 07, 2022 12:48 pm
甲虫
─── Gentileza sua ─── agradeci pelo elogio ao gosto das minhas memórias. Já sobre o comentário da garota-demônio-sexual-raposa-de-nove-caudas a respeito de enfrentá-la num jogo, fiz questão de abrir um sorriso debochado ─── Você perdeu no momento em que me escolheu como adversário.
Não havia, porém, tempo para conversas. Ao menos ela não parecia disposta, já que invocou esferas de fogo azulado que primeiro flutuavam ao seu redor antes de estilingar seu braço e lançá-las em minha direção. “Rápido”, assustei-me com a velocidade da técnica. Portanto, com pouco tempo para proteger meu lar e boa parte do que me era precioso de um incêndio iminente, agi implacavelmente.
A destra realizaria dois selos. Cavalo, tigre. Simultaneamente, minha canhota encostava no chão para conectar-me ao meu elemento e como se a ponta dos meus dedos fossem mágicas, uma parede de terra rasgaria as tábuas de madeira até conectar-se do chão ao teto com a finalidade de receber e amparar o dano de fogo disparado pela minha adversária antes que o material mais abundante no dojô fosse danificado e inflamasse. Se funcionasse, estaria com o quarto dividido ao meio pelo muro que tinha em seu centro o entalhe de um escaravelho. “Que merda”, resmunguei. “Achei que a decoração ficou meio careta”, além do mais, a divisória tirava a raposa do meu campo visual.
Sem demora, tão logo a parede de doton subisse, outros dois selos seriam realizados pela destra. Macaco, cachorro. A canhota buscaria minha katana ao lado da cama, caso estivesse ao alcance rápido da mão. Depois, eu seria tragado pela terra tal qual um percevejo sob uma pedra na floresta, levado ao subsolo pela a técnica permitia que eu sentisse através do magnetismo da terra sem depender da audição ou visão. “Começou a caçada, raposinha". Não poderia deixá-la à solta pelo vilarejo, isso era óbvio, e embora achasse realmente que ela havia escolhido a pior vítima dentro dos portões, ainda assim preferia mesmo um ataque direcionado a mim do que a qualquer outro cidadão inocente que estivesse dormindo em paz.
Cortaria o cenário por debaixo da terra e tentaria com afinco segui-la utilizando minha velocidade máxima para mover-me dez metros para frente - até o mesmo ponto onde ela estava inicialmente - e seguindo outros quinze para onde quer que eu encontrasse seu rastro de movimento, isso se encontrasse. Sinceramente, eu adorava caçadas como aquelas: quando, no fim, o abate tem mais sabor.
─── Ela profanou nosso reino… ─── falava com os insetos em minha carne como quem prepara seu exército para a guerra, marcando um deles com o selo-hiraishin e armazenando-o novamente sob a palma da mão — usou genjutsu sob meu dojô. Simplesmente nojento… ainda me torturou com visões do meu finado mestre e saudosos companheiros enquanto drenava nossa energia, amigos. Agora, ela será cobrada.
Não havia, porém, tempo para conversas. Ao menos ela não parecia disposta, já que invocou esferas de fogo azulado que primeiro flutuavam ao seu redor antes de estilingar seu braço e lançá-las em minha direção. “Rápido”, assustei-me com a velocidade da técnica. Portanto, com pouco tempo para proteger meu lar e boa parte do que me era precioso de um incêndio iminente, agi implacavelmente.
A destra realizaria dois selos. Cavalo, tigre. Simultaneamente, minha canhota encostava no chão para conectar-me ao meu elemento e como se a ponta dos meus dedos fossem mágicas, uma parede de terra rasgaria as tábuas de madeira até conectar-se do chão ao teto com a finalidade de receber e amparar o dano de fogo disparado pela minha adversária antes que o material mais abundante no dojô fosse danificado e inflamasse. Se funcionasse, estaria com o quarto dividido ao meio pelo muro que tinha em seu centro o entalhe de um escaravelho. “Que merda”, resmunguei. “Achei que a decoração ficou meio careta”, além do mais, a divisória tirava a raposa do meu campo visual.
Sem demora, tão logo a parede de doton subisse, outros dois selos seriam realizados pela destra. Macaco, cachorro. A canhota buscaria minha katana ao lado da cama, caso estivesse ao alcance rápido da mão. Depois, eu seria tragado pela terra tal qual um percevejo sob uma pedra na floresta, levado ao subsolo pela a técnica permitia que eu sentisse através do magnetismo da terra sem depender da audição ou visão. “Começou a caçada, raposinha". Não poderia deixá-la à solta pelo vilarejo, isso era óbvio, e embora achasse realmente que ela havia escolhido a pior vítima dentro dos portões, ainda assim preferia mesmo um ataque direcionado a mim do que a qualquer outro cidadão inocente que estivesse dormindo em paz.
Cortaria o cenário por debaixo da terra e tentaria com afinco segui-la utilizando minha velocidade máxima para mover-me dez metros para frente - até o mesmo ponto onde ela estava inicialmente - e seguindo outros quinze para onde quer que eu encontrasse seu rastro de movimento, isso se encontrasse. Sinceramente, eu adorava caçadas como aquelas: quando, no fim, o abate tem mais sabor.
─── Ela profanou nosso reino… ─── falava com os insetos em minha carne como quem prepara seu exército para a guerra, marcando um deles com o selo-hiraishin e armazenando-o novamente sob a palma da mão — usou genjutsu sob meu dojô. Simplesmente nojento… ainda me torturou com visões do meu finado mestre e saudosos companheiros enquanto drenava nossa energia, amigos. Agora, ela será cobrada.
- Considerações:
- ações: escolho perder Sanidade para saída de genjutsu; após, uso doton gaeshi (0,5 seg, o tempo exato em que as chamas viajariam) para amparar o ataque, e o dano resistido é de: 105 (ação defensiva). Sem perder tempo entre os jutsus, uso o moguragakure para afundar no chão e enfim perceber as coisas através do magnetismo da terra. (ação suplementar) Velocidade máxima de 22 m/s em direção aos rastros de movimento da garota-raposa (ação de movimento)
- ficha: clique
- técnicas & cálculos:
- gastos: -10 (ch) pelo doroku gaeshi; -10 (ch) pelo moguragakure; -5 (ch) para marcar o inseto armazenado; +22 recuperação passiva
Doton: Doroku Gaeshi
Rank: C
Classe: Defensiva
Alcance: 5 metros
Tempo de prepraração:
Requerimentos: —
Descrição: Depois de atingir o chão com as mãos, Jirōbō cria uma grande parede de terra à sua frente. A defesa não é perfeita, já que um impacto duro ou de perfuração, como a técnica do Nikudan Hari Sensha, pode perfurar a parede. Além disso, como essa técnica apenas protege contra ataques frontais, o inimigo pode atacar facilmente pelo lado ou até mesmo de cima. Depois de adquirir o DNA de Jirōbō, Kabuto Yakushi ganhou acesso a esta técnica. Em sua luta com Sasuke e Itachi Uchiha, ele usou para afastar a terra que havia sido incendiada por Amaterasu, em vez de se defender.
Doton: Moguragakure no Jutsu
Rank: C
Classe: Suplementar
Tempo de prepraração:
Requerimentos: —
Descrição: Essa técnica transforma a terra em areia fina, canalizando o chakra para dentro, permitindo ao usuário cavar através dela como uma toupeira. Esse efeito circunda o corpo (não apenas as mãos), tornando-o grande o suficiente para uma pessoa se mover. O usuário pode identificar onde estão, apesar de estar no subsolo, sentindo as forças magnéticas. Eles também podem sentir o que está acontecendo na superfície e usar essa informação para lançar um ataque surpresa ao inimigo. Pode-se também esconder-se profundamente no chão, escapando a uma profundidade onde o inimigo não pode alcançar. Parece também que, após a escavação, o solo pode ser retornado ao seu estado original, não deixando rastros de onde o usuário entrou na terra. Quando combinado com técnicas de clonagem, o usuário pode usar o clone para atrair seus inimigos para uma armadilha ou falsa sensação de segurança antes de lançar um ataque surpresa a partir de baixo.
- passivas
- Recupera 10% do Chakra e HP atual por turno devido aos Talentos;
- Custos de chakra reduzidos pela metade devido ao talento Mestre em controle de chakra;
- Redução de metade dos selos na execução de jutsus e necessidade de apenas 1 mão para realizar selos devido a talento Mestre em Selos.
- Bolsa de Armas:
- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Seg Jan 10, 2022 11:00 am
a mensagem
メッセージ
O DEUS INSETO PROTEGEU seu reino erguendo uma parede de pedra que emergiu do tatame, no momento exato que ele precisava, a sua frente. As esferas de fogo se dispersaram em labaredas azuis e rastros crepitantes quando se chocaram no muro erguido, sumindo no ar da mesma forma que foram criadas. E então, extremamente determinado, Treze não mediu pensamentos para em seguida, numa ação subsequente, mergulhar no piso após reaver sua katana.
A astúcia do Aburame o levou a usar da terra como um extenso radar, buscando sentir as vibrações que seriam provocadas pela fuga da mulher-raposa repercutirem como pequenos abalos sísmicos. Não foi o que ele conseguiu, porém. Os passos da invasora eram tão macios que ela nem parecia tocar o chão para se mover. E sem sentidos mais apurados, Treze não seria capaz de capitar eventos de nível ínfimo como aqueles.
Quando, enfim, resolvesse voltar à superfície, os olhos azul-marinhos do Deus Inseto se veriam contemplados pela acalentadora luz da alvorada. O sol assumira seu posto no limpo céu de azul sobre azul, enquanto, no velho dojô, a perseguição sem resultado acontecia.
Já era manhã e nenhum sinal da sedutora de nove caudas.
Rasgando a abóbada de azul infinito, um vulto negro singrava o ar. Ele tomava proximidade do Aburame, achegando-se rapidamente. Logo um grasnar invadiria os ouvidos do rapaz. E um pássaro de plumagem negra mostraria suas asas ao sobrevoá-lo. A ave mergulhou num voo rasante, fazendo menção de pousar no braço de Treze. Ali, o corvo revelaria um pequeno pergaminho amarrado com fita vermelha a uma das patas.
A mensagem escrita no pergaminho dizia:
"Aburame Treze,
Compareça ao Quartel General da Folha com urgência.
I.I."
Depois de ser lido, o pergaminho foi consumido por um fogo repentino. Em seguida, o corvo abriu suas asas, grasnou novamente e levantou voo.
Se Treze fosse esperto, seguiria o pássaro escuro e, assim, seria guiado não somente ao QG, mas a uma sala reservada do estabelecimento. Lá dentro, a ave pousaria sobre o braço de uma bela mulher de longos fios negros amarrados em um rabo de cavalo, de tez pálida como a neve, olhos de um azul vibrante e trajada com vestes de guerra cor de ébano. Ela, com um semblante impassível, diria:
— Enfim pude conhecê-lo pessoalmente, Deus Inseto. Infelizmente, não para tratar de bons assuntos... — a voz era séria e seu timbre firme, imponente. — Sou a oficial Ito Itsuki, líder de uma parte dos Anbu. Mas, vamos direto ao assunto: nessa noite, ela esteve no seu dojô, não esteve?
- Considerações:
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Seg Jan 10, 2022 6:14 pm
甲虫
─── Só pode ser sacanagem ─── resmunguei ao perder o rastro da garota-raposa enquanto meu corpo brotava da terra no quintal do dojô, portando um semblante descontente e inquieto ─── Por mil maldições.
Meu orgulho me deixava impaciente. Tanto que, com a chegada do corvo, eu já estava mesmo pronto e direcionando-me direto para o local onde fui convocado. Trajava por cima do dorso nu repleto de tatuagens o blazer vermelho aberto, bordado com rosas também vermelhas, calça e botas militares igualmente negras. Amarrada horizontalmente na lombar, carregava minha primorosa katana cujo fio ansiava por encontrar alguma curva daquele corpo macio e sobrenatural que me visitou antes do amanhecer.
Deixei que o vento soprasse na longa cabeleira negra enquanto corria para seguir o vôo do mensageiro e cheguei ao quartel general sem demora. Guiado pela ave, entrei pela janela na sala da mulher que se apresentava como Ito Itsuki. Sentei-me sobre a mesa, irreverente, acendendo um cigarro e prendendo a fumaça durante bons segundos no peito enquanto olhava o teto, mostrando-me muito mais relaxado após soprá-la pelo ambiente.
─── Ah, é? E que bons assuntos seriam esses que trataríamos? ─── dei outros dois tragos pausadamente ─── Sabe, hoje é um ótimo dia para se desconfiar de garotas bonitas.
Levantei-me da mesa e caminhei pela sala, passando o indicador nos objetos do lugar como se o estudasse despretensiosamente, mexendo na estante e gavetas enquanto soltava alguns “hm”. Ela devia saber que meu jeito excêntrico dava-me pouca concentração em assuntos de escritório, portanto não seria grande surpresa quando minha necessidade de brevidade viesse à tona.
─── Sim, eu recebi sua calorosa visita ─── assumi um tom de seriedade pela primeira vez desde que entrei ─── O que sabemos sobre ela, afinal? Além do fato de ser poderosa e que está à solta dentro dos nossos portões. E justo agora, quando passamos por problemas suficientes. Preciso caçá-la, oficial. E rápido.
Meu orgulho me deixava impaciente. Tanto que, com a chegada do corvo, eu já estava mesmo pronto e direcionando-me direto para o local onde fui convocado. Trajava por cima do dorso nu repleto de tatuagens o blazer vermelho aberto, bordado com rosas também vermelhas, calça e botas militares igualmente negras. Amarrada horizontalmente na lombar, carregava minha primorosa katana cujo fio ansiava por encontrar alguma curva daquele corpo macio e sobrenatural que me visitou antes do amanhecer.
Deixei que o vento soprasse na longa cabeleira negra enquanto corria para seguir o vôo do mensageiro e cheguei ao quartel general sem demora. Guiado pela ave, entrei pela janela na sala da mulher que se apresentava como Ito Itsuki. Sentei-me sobre a mesa, irreverente, acendendo um cigarro e prendendo a fumaça durante bons segundos no peito enquanto olhava o teto, mostrando-me muito mais relaxado após soprá-la pelo ambiente.
─── Ah, é? E que bons assuntos seriam esses que trataríamos? ─── dei outros dois tragos pausadamente ─── Sabe, hoje é um ótimo dia para se desconfiar de garotas bonitas.
Levantei-me da mesa e caminhei pela sala, passando o indicador nos objetos do lugar como se o estudasse despretensiosamente, mexendo na estante e gavetas enquanto soltava alguns “hm”. Ela devia saber que meu jeito excêntrico dava-me pouca concentração em assuntos de escritório, portanto não seria grande surpresa quando minha necessidade de brevidade viesse à tona.
─── Sim, eu recebi sua calorosa visita ─── assumi um tom de seriedade pela primeira vez desde que entrei ─── O que sabemos sobre ela, afinal? Além do fato de ser poderosa e que está à solta dentro dos nossos portões. E justo agora, quando passamos por problemas suficientes. Preciso caçá-la, oficial. E rápido.
- Considerações:
- ações:
- seguindo o corvo e trocando um papo com a líder anbu; agindo em velocidade média;
- lembretes: 1 inseto marcado armazenado;
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- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Qua Jan 12, 2022 2:54 pm
a oficial
将校
A OFICIAL ITSUKI PESOU o olhar ao notar a compreensível revolta do Aburame. Ele está certo, ela pensava. Entre as baforadas de fumo branco do garoto, os olhos azul vibrantes dela brilhavam, com suas pálpebras entreabertas, e o rosto apoiado nos dedos entrelaçados de uma postura de culpa, com ombros tencionados.
Pela primeira vez em muito tempo, a senhorita Ito se sentia imponente mediante a uma situação. A oficial também não admitia ter deixado um intruso atravessar as fronteiras da Folha.
Um suspiro profundo escapou dos lábios esculpidos da mulher.
— Depois que "o fim" foi gravado nas nossas muralhas, coisas estranhas têm acontecido — disse Itsuki. — Ela, assim como outros registrados, é um arauto dessa guerra.
Talvez o rapaz percebesse a contração no maxilar da representante dos Anbu. Essa que hesitou em continuar falando, pois a responsabilidade que colocava sobre si era tamanha que um erro, como a mulher-raposa, poderia fazê-la desmoronar.
Mais um suspiro.
— Na noite de quatro dias atrás, o rastro dela apareceu do nada — continuou Itsuki. — Desde então nossa equipe de sensores está ativamente monitorando seus sinais. Porém, seu rastro some na mesma velocidade que aparece. O que nos resta são os relatos dos civis atingidos pelos sonhos... alguns sequer sobrevivem, drenados até a morte.
Ela pausou outra vez, distensionando os ombros. Virou o rosto para a janela, fitando o pássaro de plumagem escura que agora aprumava-se sobre o parapeito. E voltou a olhar para Treze.
— Nós decidimos que manter o caso isolado seria melhor para não deixar a população em pânico — de novo continuou Itsuki. — Mas estamos falhando em encontrá-la. Como ela atacou o seu dojô, quero te recrutar para essa missão. E te convidar para trabalhar comigo, pois eu quero por um fim nisso pessoalmente. O que me diz?
- Considerações:
- • @Bardo este é o post 9/16 do seu Capítulo de 2 missões Rank S;
• Aparência da mulher-raposa aqui;
• Aparência de Ito Itsuki aqui;
• Você pode ou não aceitar a proposta da oficial. Tenha em mente que essa decisão lhe trará consequências (boas ou ruins) no decorrer da missão;
• Para qualquer esclarecimento, fico à disposição via Discord; e
• Espero que se divirta! ;3
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Qua Jan 12, 2022 3:51 pm
甲虫
Com o corpo jogado sobre a cadeira, escorei o cotovelo na mesa e prestei atenção aos esclarecimentos fornecidos pelo relato da oficial Itsuki. Precisei fechar os olhos por alguns segundos, pressionando a fronte com os dois indicadores quando uma fisgada em minha testa lembrou-me do quão cansativo foi sair daquela ilusão.
“Um ataque como esse direcionado a um civil sem treinamento algum chega a ser desleal. Se eu não soubesse o que sei, dificilmente eu teria saído vivo daquilo”, tragava o fim do meu cigarro entre um pensamento e outro, “e pensar que essa garota-raposa é só um reflexo de toda essa loucura que temos vivido”.
Tão absorto em minhas próprias ideias, quase não percebi o incômodo da oficial ao precisar assumir que alguém havia mesmo invadido nossos portões e há quatro noites brincava com nossa capacidade de manter o vilarejo seguro. “Ela parece competente, mas aceitar seu convite para formar um time de busca me atrapalharia ou ajudaria? Pelo que vi refletido naqueles olhos lilases, nosso alvo domina a arte do genjutsu com excelência. Agir sozinho pode ser perigoso demais, até mesmo pra mim”.
─── Não tenho problemas em trabalhar em equipe, Itsuki-chan ─── com um peteleco, lancei a bituca do cigarro pela janela causando um pequeno susto no pássaro negro pousado no parapeito ─── Mas você vai precisar relaxar um pouco, o que acha? Essa sua postura tensa me deixa ansioso. E eu não trabalho bem se estiver ansioso.
Sorri, buscando outro cigarro na caixa para acendê-lo entre os lábios. Embora meu tom fosse descontraído, se ela reparasse bem, notaria certa tristeza nas entrelinhas.
─── Veja, essa bagunça não é culpa minha, tampouco sua. A primavera tem sido cinzenta, não percebe? O mundo todo está de cabeça pra baixo e coisas estranhas acontecem diariamente sob o nosso nariz. Uma menina-raposa sugadora de sonhos que parece ter saído de um conto que seus pais entoavam à beira da cama? Nem me parece assim tão absurdo ─── tentei tranquilizá-la, assoprando a fumaça pela lateral da boca e balançando o cigarro expansivamente enquanto gesticulava ao falar ─── Fato é, precisamos resolver isso logo: então, seus sensores detectaram algum padrão entre as vítimas? Gostaria de um mapa, oficial, por gentileza. Quero marcar os pontos onde foram feitos os ataques e estudar suas localizações, quem sabe possamos prever alguma área de ação. Pelo relatório, seu rastro apenas surge pela noite, então teremos algum tempo até lá.
Refleti mais um pouco, imaginando cenários e estratégias.
─── Sumir e desaparecer de um lugar não soa assim tão difícil ─── dei de ombros, tinha certeza que Itsuki sabia sobre minhas habilidades ─── Tenho pontos de teletransporte marcados em cada canto desse vilarejo. Onde quer que ela esteja, podemos pegá-la rápido. Deixe seus ninjas sob alerta.
“Um ataque como esse direcionado a um civil sem treinamento algum chega a ser desleal. Se eu não soubesse o que sei, dificilmente eu teria saído vivo daquilo”, tragava o fim do meu cigarro entre um pensamento e outro, “e pensar que essa garota-raposa é só um reflexo de toda essa loucura que temos vivido”.
Tão absorto em minhas próprias ideias, quase não percebi o incômodo da oficial ao precisar assumir que alguém havia mesmo invadido nossos portões e há quatro noites brincava com nossa capacidade de manter o vilarejo seguro. “Ela parece competente, mas aceitar seu convite para formar um time de busca me atrapalharia ou ajudaria? Pelo que vi refletido naqueles olhos lilases, nosso alvo domina a arte do genjutsu com excelência. Agir sozinho pode ser perigoso demais, até mesmo pra mim”.
─── Não tenho problemas em trabalhar em equipe, Itsuki-chan ─── com um peteleco, lancei a bituca do cigarro pela janela causando um pequeno susto no pássaro negro pousado no parapeito ─── Mas você vai precisar relaxar um pouco, o que acha? Essa sua postura tensa me deixa ansioso. E eu não trabalho bem se estiver ansioso.
Sorri, buscando outro cigarro na caixa para acendê-lo entre os lábios. Embora meu tom fosse descontraído, se ela reparasse bem, notaria certa tristeza nas entrelinhas.
─── Veja, essa bagunça não é culpa minha, tampouco sua. A primavera tem sido cinzenta, não percebe? O mundo todo está de cabeça pra baixo e coisas estranhas acontecem diariamente sob o nosso nariz. Uma menina-raposa sugadora de sonhos que parece ter saído de um conto que seus pais entoavam à beira da cama? Nem me parece assim tão absurdo ─── tentei tranquilizá-la, assoprando a fumaça pela lateral da boca e balançando o cigarro expansivamente enquanto gesticulava ao falar ─── Fato é, precisamos resolver isso logo: então, seus sensores detectaram algum padrão entre as vítimas? Gostaria de um mapa, oficial, por gentileza. Quero marcar os pontos onde foram feitos os ataques e estudar suas localizações, quem sabe possamos prever alguma área de ação. Pelo relatório, seu rastro apenas surge pela noite, então teremos algum tempo até lá.
Refleti mais um pouco, imaginando cenários e estratégias.
─── Sumir e desaparecer de um lugar não soa assim tão difícil ─── dei de ombros, tinha certeza que Itsuki sabia sobre minhas habilidades ─── Tenho pontos de teletransporte marcados em cada canto desse vilarejo. Onde quer que ela esteja, podemos pegá-la rápido. Deixe seus ninjas sob alerta.
- Considerações:
- ações: turno de descanso (recuperando sanidade e stamina);
- lembretes: 1 inseto marcado armazenado;
- técnicas & cálculos:
- gastos:
- passivas
- Recupera 10% do Chakra e HP atual por turno devido aos Talentos;
- Custos de chakra reduzidos pela metade devido ao talento Mestre em controle de chakra;
- Redução de metade dos selos na execução de jutsus e necessidade de apenas 1 mão para realizar selos devido a talento Mestre em Selos.
- Bolsa de Armas:
- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
Carga: 2 espaços
- Selo Hiraishin:
Links comprobatórios:[Konoha]
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital
[Lugares & Objetos]
- Armamentos (2 kunai, 2 shuriken, 1 tarja explosiva, Katana e Mushi Ha)
- Árvore nos arredores do Templo do Fogo
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Pilastra no interior do Templo do Fogo
- Sala do Líder no Templo do Fogo
- Árvore no País do Fogo
- Árvore no País do Relâmpago
- Árvore no País das Ondas
Haru
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Sex Jan 14, 2022 2:08 pm
o mapa
地図
O GRASNAR DO CORVO cruzou a sala como um súbito estalo após a ave se esquivar da bituca de cigarro lançada por Treze. O movimento teve um claro objetivo: aliviar a tensão criada pela oficial a partir de sua postura apreensiva e suas palavras de tom angustiante. E funcionou. Itsuki, depois do susto, sentiu-se mais leve.
— Eu sei — disse ela, assentindo —, é só que tem sido bem difícil ficar tranquila sabendo que aquilo está à solta em qualquer lugar da vila.
A senhorita Ito se permitiu suspirar, dessa vez por alívio, ouvindo atentamente o que o Aburame tinha a dizer. Ela pendeu um pouco para o lado, esticando o braço para alcançar a última gaveta da mesa. Quando voltou, pousou um pergaminho sobre a madeira, desenrolou-o e mostrou para Treze o mapa da Folha com algumas marcações — uma delas estava sobre o velho dojô.
— Estes foram os lugares de onde capitamos os sinais — disse Itsuki, passando o dedo pelos pontos marcados no mapa. — Como pode ver, em quatro noites ela fez um grande estrago. E você está certo, Treze-kun. Existem alguns padrões na mulher-raposa: ela sempre ataca de noite e parece cumprir um quarteirão, um conjunto de ataques num determinado local para depois aparecer em outro.
Treze continuou e, agora, falava a respeito de suas capacidades. E Itsuki pensou: Sendo ele capaz de se teletransportar, então é um usuário de Hiraishin. Ela sabia que o Deus Inseto era formidável. Impressionante.
— Pode ficar com o mapa para estudá-lo. — Ela enrolou o papel e o entregou para Treze. — Talvez consiga prever qual será o próximo ataque antes do anoitecer.
- Considerações:
- • @Bardo este é o post 10/16 do seu Capítulo de 2 missões Rank S;
• Aparência da mulher-raposa aqui;
• Aparência de Ito Itsuki aqui;
• Mapa com as marcações aqui;
• As marcações funcionam como um "jogo dos pontinhos". Ligue os pontos para formar uma figura. O ponto que estiver faltando é o local que sofrerá o próximo ataque;
• Você deve resolver o mapa e apresentar uma resposta no próximo turno, caso contrário, a noite cairá e vocês não terão se preparado;
• Para qualquer esclarecimento, fico à disposição via Discord; e
• Espero que se divirta! ;3
Bardo
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Sáb Jan 15, 2022 3:56 pm
甲虫
O dia passou lentamente, embora tenha aproveitado o tempo disponível para me preparar para o encontro marcado que chegaria ao anoitecer. Após briefing com a oficial anbu Ito Itsuki, apenas direcionei-me até minha própria sala no quartel general onde permaneci debruçado sobre o mapa aberto na mesa. Nele estavam contidos os pontos de ataque do nosso alvo, então talvez eu pudesse encontrar ali algum padrão que me ajudasse a traçar um palpite sobre onde ela atacaria dessa vez. Fato que, obviamente, nos economizaria tempo no contra-ataque, além de evitar que mais pessoas se machucassem. Entretanto, por mais que eu tentasse, as centenas de vozes de insetos em minha carne ou rastejando sob os ladrilhos e assoalho me deixavam inquieto. Já disse que não fui feito para serviço de escritório?
─── Merda! ─── bati com o punho sobre o mapa riscado e o impacto fez com que o pincel e o cinzeiro caíssem do móvel ─── Vocês podem ficar calados só um pouquinho?
─── Capitão? ─── a voz de Áries cruzou a sala após abrir a porta. Dessa vez, não era um sonho ─── Ouvi um barulho e você parecia irritado, então…
─── Aí, entra ─── estendi o braço e mostrei o mapa à ela, claramente impaciente ─── Recebi a visita de uma mulher bem sedutora em meu dojô nessa madrugada que tinha umas habilidades incríveis. Ela quase acabou com toda minha energia, e nós destruímos o meu quarto. Preciso encontrá-la essa noite de novo, Áries. Será que você pode me dar uma força nisso?
Não entendi muito bem o porquê, mas a kunoichi saiu da sala sem me ajudar. E ainda bateu a porta com muita violência! Dá pra acreditar? Ela parecia bem irritada gritando daquele jeito. Além do mais, de onde ela tirou que eu era pervertido? Tsc, mulheres. Talvez lutar sozinho contra um esquadrão de elite inteiro seja mais fácil que entendê-las.
Bom, se minha imediato não ajudaria, talvez eu pudesse pensar em outro plano: foi assim que me vi por aí caminhando pelos corredores do quartel em busca de alguns conhecidos que pudessem me ajudar. Ninguém. Genryuusai não estava na vila e Squall até passou por mim, mas ele definitivamente era mais burro que eu, portanto incomodá-lo seria inútil. Mas por mil maldições, será que não havia ninguém nesse vilarejo que pudesse me ajudar a encontrar um padrão? Hm, espera aí! Quem disse que precisa ser apenas da Folha? Eu sou Treze, porra, o Deus Inseto. Meus contatos excedem fronteiras! Sendo assim, desenhei à mão um mapa sem muitas informações sobre Konoha, apenas demonstrando em desenhos quadrados onde foram os ataques e marcando-os.
─── Kuchiyose no jutsu ─── Falei calmamente após mordiscar o dedo. As runas espalharam-se pelo chão e da fumaça surgiu minha invocação ─── Oi, Denka, é bom revê-lo. Como vai a Hina-chan?
─── Ranzinza, como sempre ─── o pequeno gato marrom com quimono vermelho cochichou, como se temesse que ela o escutasse ─── Por acaso você não a invocou também, né?
─── Pode ficar tranquilo ─── sorri, entregando-lho o mapa enrolado e marcado com o símbolo de um besouro ─── Preciso de sua ajuda pra desvendar um mistério. Será que você não poderia usar a invocação reversa e chegar até Kiri com urgência? Warui é o mizukage de lá e um grande amigo. Com certeza ele saberá ler essas marcações melhor que eu.
Expliquei para o gato com detalhes sobre o que havia acontecido. Desde o ataque até o fato de que com certeza a garota-raposa voltaria, então precisávamos nos precaver tentando encontrar um padrão em seus surgimentos. Com outro “puf”, Denka aceitou a tarefa e desapareceu, deixou-me sozinho novamente na sala. Já pela tarde, com o seu retorno, meu sorriso não poderia ser maior no rosto.
─── Ah, seu grande canalha ─── disse, olhando o mapa e vendo o círculo onde Warui havia marcado uma dica de onde ele achava que aconteceria o ataque — Você também é outro burro.
Estava feliz porque nem mesmo ele havia feito algo diferente do que eu já havia tentado antes. Agradeci ao pequeno felino que partiu definitivamente dessa vez. Já anoitecia e senti que seria impossível encontrar algo ali que fizesse sentido, mas foi quando usei da minha inteligência avançada - ou dica do narrador, chame como quiser - que finalmente consegui desvendar qual o próximo ponto do ataque: quando pensei que era o Fim, foi quando a resposta foi respondida. Marquei-o com um x, então levantei empolgado e retornei até a sala de Itsuki e entrei sem bater.
─── Oficial, acho que temos um bom começo ─── desenrolei o mapa sobre sua mesa, apontando para o centro ─── Veja, aqui. Vamos logo, precisamos armar nossa tocaia. Aliás, se vamos lutar contra ela juntos, preciso saber o que você faz numa batalha.
Esperaria sua resposta enquanto saltava por sua janela aberta.
─── Merda! ─── bati com o punho sobre o mapa riscado e o impacto fez com que o pincel e o cinzeiro caíssem do móvel ─── Vocês podem ficar calados só um pouquinho?
─── Capitão? ─── a voz de Áries cruzou a sala após abrir a porta. Dessa vez, não era um sonho ─── Ouvi um barulho e você parecia irritado, então…
─── Aí, entra ─── estendi o braço e mostrei o mapa à ela, claramente impaciente ─── Recebi a visita de uma mulher bem sedutora em meu dojô nessa madrugada que tinha umas habilidades incríveis. Ela quase acabou com toda minha energia, e nós destruímos o meu quarto. Preciso encontrá-la essa noite de novo, Áries. Será que você pode me dar uma força nisso?
Não entendi muito bem o porquê, mas a kunoichi saiu da sala sem me ajudar. E ainda bateu a porta com muita violência! Dá pra acreditar? Ela parecia bem irritada gritando daquele jeito. Além do mais, de onde ela tirou que eu era pervertido? Tsc, mulheres. Talvez lutar sozinho contra um esquadrão de elite inteiro seja mais fácil que entendê-las.
Bom, se minha imediato não ajudaria, talvez eu pudesse pensar em outro plano: foi assim que me vi por aí caminhando pelos corredores do quartel em busca de alguns conhecidos que pudessem me ajudar. Ninguém. Genryuusai não estava na vila e Squall até passou por mim, mas ele definitivamente era mais burro que eu, portanto incomodá-lo seria inútil. Mas por mil maldições, será que não havia ninguém nesse vilarejo que pudesse me ajudar a encontrar um padrão? Hm, espera aí! Quem disse que precisa ser apenas da Folha? Eu sou Treze, porra, o Deus Inseto. Meus contatos excedem fronteiras! Sendo assim, desenhei à mão um mapa sem muitas informações sobre Konoha, apenas demonstrando em desenhos quadrados onde foram os ataques e marcando-os.
─── Kuchiyose no jutsu ─── Falei calmamente após mordiscar o dedo. As runas espalharam-se pelo chão e da fumaça surgiu minha invocação ─── Oi, Denka, é bom revê-lo. Como vai a Hina-chan?
─── Ranzinza, como sempre ─── o pequeno gato marrom com quimono vermelho cochichou, como se temesse que ela o escutasse ─── Por acaso você não a invocou também, né?
─── Pode ficar tranquilo ─── sorri, entregando-lho o mapa enrolado e marcado com o símbolo de um besouro ─── Preciso de sua ajuda pra desvendar um mistério. Será que você não poderia usar a invocação reversa e chegar até Kiri com urgência? Warui é o mizukage de lá e um grande amigo. Com certeza ele saberá ler essas marcações melhor que eu.
Expliquei para o gato com detalhes sobre o que havia acontecido. Desde o ataque até o fato de que com certeza a garota-raposa voltaria, então precisávamos nos precaver tentando encontrar um padrão em seus surgimentos. Com outro “puf”, Denka aceitou a tarefa e desapareceu, deixou-me sozinho novamente na sala. Já pela tarde, com o seu retorno, meu sorriso não poderia ser maior no rosto.
─── Ah, seu grande canalha ─── disse, olhando o mapa e vendo o círculo onde Warui havia marcado uma dica de onde ele achava que aconteceria o ataque — Você também é outro burro.
Estava feliz porque nem mesmo ele havia feito algo diferente do que eu já havia tentado antes. Agradeci ao pequeno felino que partiu definitivamente dessa vez. Já anoitecia e senti que seria impossível encontrar algo ali que fizesse sentido, mas foi quando usei da minha inteligência avançada - ou dica do narrador, chame como quiser - que finalmente consegui desvendar qual o próximo ponto do ataque: quando pensei que era o Fim, foi quando a resposta foi respondida. Marquei-o com um x, então levantei empolgado e retornei até a sala de Itsuki e entrei sem bater.
─── Oficial, acho que temos um bom começo ─── desenrolei o mapa sobre sua mesa, apontando para o centro ─── Veja, aqui. Vamos logo, precisamos armar nossa tocaia. Aliás, se vamos lutar contra ela juntos, preciso saber o que você faz numa batalha.
Esperaria sua resposta enquanto saltava por sua janela aberta.
- Considerações:
- marcação no mapa: clique
- ações: a parte do Kuchiyose é mais narrativa pra homenagear os meninos que me ajudaram nessa empreitada pra desvendar o mapa! hahaha Eu termino o post chamando Itsuki e partindo para o local marcado no mapa. Marco 1 inseto e o armazeno no processo, contabilizando 2 totais. Como player passei 2 dias nisso, achei bem legal! Obrigado, Haru!
- lembretes: 2 insetos marcados armazenados;
- técnicas & cálculos:
- gastos:
- passivas
- Recupera 10% do Chakra e HP atual por turno devido aos Talentos;
- Custos de chakra reduzidos pela metade devido ao talento Mestre em controle de chakra;
- Redução de metade dos selos na execução de jutsus e necessidade de apenas 1 mão para realizar selos devido a talento Mestre em Selos.
- Bolsa de Armas:
- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Seg Jan 17, 2022 3:03 pm
o anoitecer
夜
TREZE USOU DE SEUS contatos para obter ajuda e decifrar as marcações do mapa. Ao que ele pôde constatar, as posições dos ataques não foram por mero acaso. Havia uma ameaçava velada por detrás da invasão da mulher-raposa. Como a senhorita Ito havia dito: ela era um arauto da guerra.
Itsuki ergueu a cabeça e se virou para a porta aberta de supetão.
— Deixe-me ver — disse ela, tateando o mapa estirado sobre sua mesa. Itsuki arregalou os olhos e completou: — Incrível, Treze-kun!
O local estipulado para o próximo ataque era próximo ao Estádio da Folha, onde comumente acontecem alguns exames de graduação e eventos de combate. Porém, o que exatamente a nove caudas faria naquele lugar? A oficial Anbu sabia que apesar de não haver evento algum nos próximos dias, o lugar era vigiado constantemente por seguranças e demais funcionários.
— Talvez o próximo ataque seja direcionado aos funcionários do estádio — observou Itsuki. — E sobre as minhas capacidades: possuo kuchiyose de corvos e sou especialista em shurikenjutsu.
A mulher desviou o olhar para a janela, seus longos feixes de ébano balançaram com o bater da brisa fria que adentrava a sala, então ela observou ao longe o crepúsculo vespertino. O anoitecer estava próximo.
— Vamos nos apressar — Itsuki soou categórica. — Temos que aproveitar que estamos um passo à frente.
Aquele mesmo corvo de antes surgiu pela janela, atravessando a esquadria como um vulto negro e pousando sobre o ombro da senhorita Ito. Após um breve corvejar da ave, a mulher disse:
— Lidere a missão, Deus Inseto.
- Considerações:
- • @Bardo este é o post 11/16 do seu Capítulo de 2 missões Rank S;
• Aparência da mulher-raposa aqui;
• Aparência de Ito Itsuki aqui;
• Mapa com as marcações aqui;
• Você deve ir ao local estipulado e se preparar pra o ataque da mulher-raposa;
• Você pode narrar o ambiente, implantar armadilhas e bolar alguma estratégia. Deixarei bem livre narrativamente;
• Considere que a noite está próxima e no final do seu turno já estará tudo escuro. Considere, também, que há poucas pessoas no estádio e são apenas funcionários;
• Para qualquer esclarecimento, fico à disposição via Discord; e
• Espero que se divirta! ;3
Bardo
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Seg Jan 17, 2022 7:00 pm
甲虫
─── Sabe, Itsuki-chan, tomara que no fim não seja você a kitsune ─── falei, já de fora de sua sala rumo ao estádio ─── Sabe como é, precisaríamos nos matar e eu não teria a oportunidade de te convidar ao Samurai Lámen.
Como pedido por ela, tomei a liderança da missão. No caminho, fingindo qualquer desculpa sobre o trajeto, tentava tocá-la nas costas para marcar a garota disfarçadamente. Para tal, usaria de minha alta furtividade na execução da tarefa para que o ato não fosse percebido. Não obstante, o estádio da Folha estava à minha frente. Lembro-me bem do valor emocional do lugar para mim, tendo meu alistamento e de todo aquele processo constrangedor entre os shinobi mais experientes acontecido ali. Eu? Estava maravilhado naquele dia. Para alguém que sempre teve seus dons tidos como demoníacos, aquela foi a primeira vez que tive a oportunidade de ser admirado por eles.
Adentrei o estádio batendo palmas e fazendo barulho.
─── Sorte grande, rapaziada. Dia de folga! Todo mundo pra fora ou o chupa-cabra vai pegar ─── uma vez lá dentro, evacuava os civis que trabalhariam no turno da noite enquanto movia energicamente a mão para apressá-los, enxotando-os ─── Isso mesmo, o próprio Deus-Inseto. Sabem que podem confiar em mim, certo? Corram! Rápido, vai, sai, sai, sai!
Desde o dia em que matei a Viúva Negra no ataque ao vilarejo, entre outras missões relevantes, sentia olhares de respeito e admiração da população. Ter minha alcunha sussurrada pelos corredores deveria me servir de algo, oras, então porque não usar da boa e velha carteirada? Precisava do lugar vazio, e é isso que eu teria. Logo, uma vez que ninguém mais estivesse no local, prepararia o cenário para receber a nove caudas da forma mais receptiva possível.
Para isso, usufruiria de duas habilidades de baixo nível que podem parecer simples ao primeiro olhar, mas que se usadas com inteligência poderiam servir de grande ajuda naquela empreitada: sendo assim, a primeira atitude foi convocar todos meus súditos ao meu encontro. Com a mão espalmada ao chão, bradei: “Mushiyose no Jutsu!”, espalhando uma teia feita com meu chakra a fim de atrair os insetos daquela região. Desde os que voavam por ali, que se rastejavam por debaixo das arquibancadas ou escondiam-se no subsolo da arena central. Ali, tinha certeza que seria ouvido e que meu pedido seria atendido, então os organizei espalhados pelo estádio de forma que poderiam me alertar telepaticamente como uma rede neural da colônia ao primeiro sinal do surgimento do alvo.
Em segundo lugar, deixaria que uma porção de insetos saíssem do meu corpo para se espalharem nas áreas nortes, sul, leste e oeste do estádio. Era o Mushi Jamingu no Jutsu, técnica onde eu espalho sinais falsos de chakras para confundir sentidos aguçados. Para cada um dos grupos, uma arma marcada seria designada e carregada pelos kikaichuu, servindo de ponto de teletransporte para onde quer que eu precisasse ir, sendo assim uma kunai no norte, outra no sul, uma shuriken ao leste e outra à oeste. E eu? Bom, como é sabido, Deuses não se escondem. Permaneceria, portanto, de pé no centro da arena com a katana em mãos de forma quase poética à espera da garota raposa. Deixei que um besouro marcado voasse me rodeando, então lembrei-me da oficial.
─── Você fica aqui. Precisamos nos ajudar contra aquele genjutsu ─── ainda que eu dissesse isso, também me tranquilizava poder ficar de olho em Itsuki. É o que eu sempre digo, nunca confie em mulheres bonitas ─── Aliás, seu corvo sabe cantar alguma canção?
Como pedido por ela, tomei a liderança da missão. No caminho, fingindo qualquer desculpa sobre o trajeto, tentava tocá-la nas costas para marcar a garota disfarçadamente. Para tal, usaria de minha alta furtividade na execução da tarefa para que o ato não fosse percebido. Não obstante, o estádio da Folha estava à minha frente. Lembro-me bem do valor emocional do lugar para mim, tendo meu alistamento e de todo aquele processo constrangedor entre os shinobi mais experientes acontecido ali. Eu? Estava maravilhado naquele dia. Para alguém que sempre teve seus dons tidos como demoníacos, aquela foi a primeira vez que tive a oportunidade de ser admirado por eles.
Adentrei o estádio batendo palmas e fazendo barulho.
─── Sorte grande, rapaziada. Dia de folga! Todo mundo pra fora ou o chupa-cabra vai pegar ─── uma vez lá dentro, evacuava os civis que trabalhariam no turno da noite enquanto movia energicamente a mão para apressá-los, enxotando-os ─── Isso mesmo, o próprio Deus-Inseto. Sabem que podem confiar em mim, certo? Corram! Rápido, vai, sai, sai, sai!
Desde o dia em que matei a Viúva Negra no ataque ao vilarejo, entre outras missões relevantes, sentia olhares de respeito e admiração da população. Ter minha alcunha sussurrada pelos corredores deveria me servir de algo, oras, então porque não usar da boa e velha carteirada? Precisava do lugar vazio, e é isso que eu teria. Logo, uma vez que ninguém mais estivesse no local, prepararia o cenário para receber a nove caudas da forma mais receptiva possível.
Para isso, usufruiria de duas habilidades de baixo nível que podem parecer simples ao primeiro olhar, mas que se usadas com inteligência poderiam servir de grande ajuda naquela empreitada: sendo assim, a primeira atitude foi convocar todos meus súditos ao meu encontro. Com a mão espalmada ao chão, bradei: “Mushiyose no Jutsu!”, espalhando uma teia feita com meu chakra a fim de atrair os insetos daquela região. Desde os que voavam por ali, que se rastejavam por debaixo das arquibancadas ou escondiam-se no subsolo da arena central. Ali, tinha certeza que seria ouvido e que meu pedido seria atendido, então os organizei espalhados pelo estádio de forma que poderiam me alertar telepaticamente como uma rede neural da colônia ao primeiro sinal do surgimento do alvo.
Em segundo lugar, deixaria que uma porção de insetos saíssem do meu corpo para se espalharem nas áreas nortes, sul, leste e oeste do estádio. Era o Mushi Jamingu no Jutsu, técnica onde eu espalho sinais falsos de chakras para confundir sentidos aguçados. Para cada um dos grupos, uma arma marcada seria designada e carregada pelos kikaichuu, servindo de ponto de teletransporte para onde quer que eu precisasse ir, sendo assim uma kunai no norte, outra no sul, uma shuriken ao leste e outra à oeste. E eu? Bom, como é sabido, Deuses não se escondem. Permaneceria, portanto, de pé no centro da arena com a katana em mãos de forma quase poética à espera da garota raposa. Deixei que um besouro marcado voasse me rodeando, então lembrei-me da oficial.
─── Você fica aqui. Precisamos nos ajudar contra aquele genjutsu ─── ainda que eu dissesse isso, também me tranquilizava poder ficar de olho em Itsuki. É o que eu sempre digo, nunca confie em mulheres bonitas ─── Aliás, seu corvo sabe cantar alguma canção?
- Considerações:
- ações: tento marcar Itsuki disfarçadamente com um toque nas costas (furtividade: 11); evacuo o estádio e espalho sinais de chakra falsos com besouros como iscas e kunais marcadas de norte à sul da construção para ter pontos rápidos de teletransporte. Convoco os insetos da região através do Mushiyose e mantenho uma linha de comunicação de colméia (são duas técnicas suplementares, porém por não ser situação de batalha e não ter técnicas de defesa ou ataque imagino que esteja tudo bem. Qualquer coisa me avisa!). Com a espada em mãos, fico no centro da arena há 5m de distância de Itsuki enquanto aguardamos. Corpo pronto para mover-se à 22 m/s, velocidade máxima (1 ponto de stamina descontado);
- lembretes: 2 insetos marcados (1 armazenado e outro voando ao redor da cabeça);
- técnicas & cálculos:
- gastos: 5 (rank D) + 5 (rank D) + 5 (marcação) = 15 de gasto + 30 de recuperação passiva;Hijutsu: Mushiyose
Rank: D
Requerimentos: Clã Aburame
Descrição: Com um simples toque em uma superfície com a palma da mão e os dedos, o usuário libera uma pequena teia de chakra que atrai insetos para esse local. Pelo Aburame poder ser de se comunicar com os insetos, isso pode ser útil para obter informações através da recolha de insetos locais.Mushi Jamingu no Jutsu
Rank: D
Requerimentos: Clã Aburame
Descrição: O usuário tem uma grande quantidade de seus kikaichū e espalha-os por uma vasta área em torno de si. Os insetos, em seguida, emitem uma pequena quantidade de chakra do seu respectivo hospedeiro que eles costumam se alimentar. Isso confunde a capacidade de detecção de chakra dos shinobi tipo sensor, como a distribuição e agrupamento irregular dos insetos resulta na criação de inúmeras "imagens" ou sinais de chakra falsos, tornando-se mais difícil distinguir a localização real do usuário.
- passivas
- Recupera 10% do Chakra e HP atual por turno devido aos Talentos;
- Custos de chakra reduzidos pela metade devido ao talento Mestre em controle de chakra;
- Redução de metade dos selos na execução de jutsus e necessidade de apenas 1 mão para realizar selos devido a talento Mestre em Selos.
- Bolsa de Armas:
- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
Carga: 2 espaços
- Selo Hiraishin:
Links comprobatórios:[Konoha]
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital
[Lugares & Objetos]
- Armamentos (2 kunai, 2 shuriken, 1 tarja explosiva, Katana e Mushi Ha)
- Árvore nos arredores do Templo do Fogo
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Pilastra no interior do Templo do Fogo
- Sala do Líder no Templo do Fogo
- Árvore no País do Fogo
- Árvore no País do Relâmpago
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Sex Jan 21, 2022 1:12 pm
o encanto
魅力
ITSUKI OLHOU PARA TREZE com as sobrancelhas arqueadas, então respondeu:
— Ninguém nunca perguntou isso.
O corvo, sobre o ombro de sua dona, entortou a cabeça ao observar o rapaz, como se conseguisse entendê-lo e o respondesse com a mesma expressão da oficial.
Inerte logo no centro da arena, no célebre Estádio da Folha, o Deus Inseto aguardava pelo algoz de nove caudas. Itsuki estava próxima a ele, a cerca de cinco metros de distância, também à espera. O corvo estava em silêncio e com olhos bem atentos. O estádio estava infestado de insetos, os súditos de Treze, espalhados em pontos estratégicos. E os funcionários já não estavam mais por ali: foram dispensados sem ousar confrontar um Jōnin com tamanha relevância na vila.
Assim como a ave de plumagem negra, havia apenas o silêncio, mas um sentimento de ameaça velada alastrava-se no sopro da brisa fria da noite. Ali, a luz fraca e prateada da lua iluminava brevemente os ambientes com a ajuda de algumas lamparinas acesas nas paredes.
E então, sem qualquer anúncio precedente, breves risadinhas ressoaram pelo lugar, eram curtas como cochichos. Os representantes da Folha poderiam tentar, mas não conseguiriam identificar de que direção vinha o som: as risadas eram dispersas; vinham ora de um lado, ora de outro, ora até se mesclavam como se houvesse mais de uma pessoa rindo.
Houve o bruxulear repentino e acelerado das chamas acesas. Do laranja para o azul, o fogo das lamparinas piscou e reacendeu revigorado.
Aquela voz, tão suave, melódica e provocativa... aquela voz, que despertava desejo e medo ao mesmo tempo, soou uma vez mais:
— Olha só quem veio até mim. — Era impossível deixar de reconhecer o timbre da mulher-raposa. — Então você realmente quer brincar, não quer?
No topo das estruturas da arquibancada, encimando o canto mais alto do Estádio da Folha, diante da arena, a silhueta curvilínea mais suas nove caudas surgiram. O astro de prata estava justo atrás dela, deixando-a enegrecida perante a vista de Treze e Itsuki, e sua sombra projetava-se até as faces de ambos. Os olhos de brilho amarelo ao redor das fendas foram as únicas peças coloridas naquela cena.
— Vamos nos divertir de verdade — disse a Raposa.
Num lampejo, o brilho transmutou-se do amarelo para o violeta. Treze poderia reconhecer o que estava por vir, mas Itsuki não.
Em seguida, o ninja notaria a mudança de expressão da kunoichi, que estava bem de frente para ele, quando essa fechou os olhos azulados e se virou na sua direção. O corvo grasnou de imediato, sentindo a súbita mudança de sua dona, então voou para pousar no ombro de Treze. Quando Itsuki abriu de novos os olhos, Treze veria um reflexo da raposa: os mesmo orbes fendados e de brilho violeta agora estavam estampados na face da Anbu.
A partir de um movimento muito, muito rápido, a oficial demonstraria seu talento com um saque de arma quase instantâneo e o arremesso de uma kunai que atravessaria os cinco metros de distância num piscar de olhos para atingir seu parceiro.
- Considerações:
- • @Bardo este é o post 12/16 do seu Capítulo de 2 missões Rank S;
• Aparência da mulher-raposa aqui;
• Aparência de Ito Itsuki aqui;
• Mapa com as marcações aqui;
• A kunai lançada se move a 15m/s a partir de 5m de distância e dará 20 de dano caso acerte;
• A mulher-raposa está a 25m de distância, no ponto mais alto do lugar;
• Você pode fazer uso das armadilhas que implantou no turno anterior;
• Para qualquer esclarecimento, fico à disposição via Discord; e
• Espero que se divirta! ;3
Bardo
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Sáb Jan 22, 2022 3:30 am
甲虫
Já era noite e eu ainda não havia me recuperado totalmente da drenagem feita pela Raposa em meu chakra. Após gastar bastante tempo e neurônios em sua busca, a caçada me trouxe exatamente ao centro do estádio e sua aparição veio de forma gradativa, mas aquelas pequenas risotas que ressoavam por toda acústica me fizeram sentir pressa.
─── Não me vem com risadinha não, ôh garota-esquilo. Aparece logo para eu poder te moer ─── toda aquela atmosfera assustadora me deixava meio puto. Sempre reagi mal ao medo, mas não que eu o sentisse agora ─── Eu tô no meio de um encontro e quero te matar pra me mostrar um pouquinho pra ela. Você pode cooperar?
Por sorte, entre o crepitar oscilante do fogo e a dança das sombras emitidas por ele, logo veria a presença tão desejada. Se eu pudesse, preciso admitir, tiraria uma foto daquela cena. Daria um belo pôster, afinal, a silhueta negra cheia de curvas da Raposa eram contornadas pelo prateado da lua enquanto a íris medonha brilhava sobre a sombra como duas jóias; e eu tenho certeza que esses esquisitos que comem salgadinho o dia inteiro e gostam de mulheres com orelhas e caudas de animais iam se acabar.
Eu, no entanto, tinha assuntos sérios para tratar. E quer saber? A verdade é que respirei aliviado por saber que Itsuki não era a kitsune. Percebeu seus nomes? Parece até um anagrama, mas ver a oficial ali, totalmente sobre o domínio da inimiga me dava um alívio imenso. Nem teria tempo de demonstrar minha felicidade, afinal a nove caudas devia estar falando sério quando me chamou para brincar de verdade. Agora, era a anbu que me atacava, tomada pelo seu controle.
Uma kunai foi lançada em minha direção e eu sou obrigado a voltar a dizer: Deuses não se esquivam de ataques assim. Deixaria que a arma arremessada cravasse em meu ombro, embora mantivesse um semblante firme e impetuoso. Apenas me aproximaria da garota no mesmo instante após o lançamento do objeto e tocaria sua cabeça de forma gentil, descarregando parte do meu chakra para que a corrente imposta pelos padrões do genjutsu se quebrasse.
─── Kai ─── através da aptidão máxima com a energia vital, tentaria libertá-la. Também devolveria sua kunai, aproximando os meus lábios de seu ouvido e vendo uma ótima oportunidade de ser romântico. Disse, então: ─── Não me atrapalhe.
Um instante depois, dois selos seriam feitos pela destra enquanto todo meu corpo tornava-se mais leve que pluma. Com a gravidade alterada e capacidade de voar, focaria toda minha atenção no alvo.
─── Vamos começar logo com isso ─── faria meu trajeto pelos ares até a Raposa, movendo-me 11 metros em 0,5 segundos enquanto tecia dois selos no percurso, também nos exatos 0,5 segundos do avanço: era uma técnica de clã sendo invocada, o Mushitatsumaki.
Sendo assim, a nuvem negra sairia de minhas mangas e seguiria em direção à adversária para acertá-la de forma violenta, porém esse era apenas o começo de toda estratégia. Afinal, junto ao enxame, seguiriam também insetos manipulados e um dentre eles estava marcado pelo selo-fórmula de teletransporte. Ele avançaria utilizando como escudo o restante dos insetos que iam na frente para atacar, pois seu objetivo não era entrar em confronto com algum fogo místico defensivo ou seja lá o que essa mulher seja capaz de fazer, mas aproveitar a melhor oportunidade para pousar em sua roupa, nem que ele precise esperar mais um pouco a voar pelo cenário.
─── Não me vem com risadinha não, ôh garota-esquilo. Aparece logo para eu poder te moer ─── toda aquela atmosfera assustadora me deixava meio puto. Sempre reagi mal ao medo, mas não que eu o sentisse agora ─── Eu tô no meio de um encontro e quero te matar pra me mostrar um pouquinho pra ela. Você pode cooperar?
Por sorte, entre o crepitar oscilante do fogo e a dança das sombras emitidas por ele, logo veria a presença tão desejada. Se eu pudesse, preciso admitir, tiraria uma foto daquela cena. Daria um belo pôster, afinal, a silhueta negra cheia de curvas da Raposa eram contornadas pelo prateado da lua enquanto a íris medonha brilhava sobre a sombra como duas jóias; e eu tenho certeza que esses esquisitos que comem salgadinho o dia inteiro e gostam de mulheres com orelhas e caudas de animais iam se acabar.
Eu, no entanto, tinha assuntos sérios para tratar. E quer saber? A verdade é que respirei aliviado por saber que Itsuki não era a kitsune. Percebeu seus nomes? Parece até um anagrama, mas ver a oficial ali, totalmente sobre o domínio da inimiga me dava um alívio imenso. Nem teria tempo de demonstrar minha felicidade, afinal a nove caudas devia estar falando sério quando me chamou para brincar de verdade. Agora, era a anbu que me atacava, tomada pelo seu controle.
Uma kunai foi lançada em minha direção e eu sou obrigado a voltar a dizer: Deuses não se esquivam de ataques assim. Deixaria que a arma arremessada cravasse em meu ombro, embora mantivesse um semblante firme e impetuoso. Apenas me aproximaria da garota no mesmo instante após o lançamento do objeto e tocaria sua cabeça de forma gentil, descarregando parte do meu chakra para que a corrente imposta pelos padrões do genjutsu se quebrasse.
─── Kai ─── através da aptidão máxima com a energia vital, tentaria libertá-la. Também devolveria sua kunai, aproximando os meus lábios de seu ouvido e vendo uma ótima oportunidade de ser romântico. Disse, então: ─── Não me atrapalhe.
Um instante depois, dois selos seriam feitos pela destra enquanto todo meu corpo tornava-se mais leve que pluma. Com a gravidade alterada e capacidade de voar, focaria toda minha atenção no alvo.
─── Vamos começar logo com isso ─── faria meu trajeto pelos ares até a Raposa, movendo-me 11 metros em 0,5 segundos enquanto tecia dois selos no percurso, também nos exatos 0,5 segundos do avanço: era uma técnica de clã sendo invocada, o Mushitatsumaki.
Sendo assim, a nuvem negra sairia de minhas mangas e seguiria em direção à adversária para acertá-la de forma violenta, porém esse era apenas o começo de toda estratégia. Afinal, junto ao enxame, seguiriam também insetos manipulados e um dentre eles estava marcado pelo selo-fórmula de teletransporte. Ele avançaria utilizando como escudo o restante dos insetos que iam na frente para atacar, pois seu objetivo não era entrar em confronto com algum fogo místico defensivo ou seja lá o que essa mulher seja capaz de fazer, mas aproveitar a melhor oportunidade para pousar em sua roupa, nem que ele precise esperar mais um pouco a voar pelo cenário.
- Considerações:
- ações: Recebo 20 no hp da kunai, o dano se regenera com a passiva enquanto me aproximo os 5m e uso o Genjutsu: Kai em Itsuki. Depois faço 2 selos (0,5 seg) para usar o Doton: Keijūgan no Jutsu. Desafio a Raposa e subo 11m voando (16m de movimentação total no turno); Durante o trajeto que demora 0,5 seg, também faço 2 selos de 0,5 seg e invoco o Mushitatsumaki (175 de dano; 20 m/s), demora 0,7 seg para chegar até ela (dos selos até o ataque derradeiro, dá 1,2 seg para pegar); Insetos manipulados também vão junto ao enxame para combar o dano (+40; 215 de dano infligido total caso pegue). Um deles está marcado e tem o intuito de pousar na roupa da Raposa.
- lembretes: 2 insetos marcados (1 armazenado e outro na nuvem manipulada de insetos em direção à Raposa);
- técnicas & cálculos:
- gastos: 20 (rank B) + 20 (rank B) + 10 (manipulação) = 50 de gasto (286) + 30 de recuperação passiva = 316;
obs: to acertando a contagem de stamina pra forma crescente e não decrescente como estava!Doton: Keijūgan no Jutsu
Rank: B
Classe: Suplementar
Tempo de prepraração:
Alcance: 5 metros
Requerimentos:
Descrição: Ao contrário de sua contra-parte, essa técnica reduz a gravidade da pessoa, tornando-a muito mais leve. A atmosfera, juntamente com o seu corpo, pode ser aliviada para se levantar e aumentar a manobrabilidade. Com prática suficiente, o usuário pode controlar seu vôo pelo céu com movimentos corporais específicos. Entretanto, uma consequência do uso dessa técnica em si mesmo ou em outro indivíduo é uma diminuição na força física dos ataques da pessoa afetada. Ōnoki, que possuía domínio sobre essa técnica, também era capaz de manipular o peso de outros alvos. Ao tocar seu alvo, ele pode tirar sua gravidade e regular o quanto é necessário.Hijutsu: Mushitatsumaki
Rank: B
Requerimentos: Clã Aburame
Descrição: Esta técnica cobre todo o corpo do inimigo com os kikaichū que vivem dentro do corpo do membro do clã Aburame. A detecção de chakra dos kikaichū se espalha por uma vasta área. No momento em que localizam o inimigo, os insetos, seguindo ordens do usuário, reunem-se uma vez que envolvem completamente o alvo, criando um tipo de tornado de movimento rápido.
- passivas
- Recupera 10% do Chakra e HP atual por turno devido aos Talentos;
- Custos de chakra reduzidos pela metade devido ao talento Mestre em controle de chakra;
- Redução de metade dos selos na execução de jutsus e necessidade de apenas 1 mão para realizar selos devido a talento Mestre em Selos.
- Bolsa de Armas:
- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
Carga: 2 espaços
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Sáb Jan 22, 2022 4:35 pm
o fogo
火
A KUNAI CRAVOU NO ombro do rapaz que sequer tentou se esquivar. Para ele, um verdadeiro Deus não recuaria perante um ataque tão básico como aquele. E, pelo visto, estava certo: o ataque sequer o fez titubear. O Deus Inseto continuava a esboçar um semblante obstinado.
Rápido de raciocínio e de corpo, Treze avançou em direção a Itsuki. A mulher, ainda sob o controle da Nove Caudas, tentou se esquivar, porém de nada adiantou. O Aburame era mais rápido. Então o toque do Deus injetou uma quantia de chakra suficiente para restaurar o fluxo espiritual que era corrompido.
A Raposa rosnou. E comentou:
— Saboroso, porém inconveniente.
Itsuki, recobrando seus sentidos, balançou a cabeça e arregalou os olhos para o ferimento no ombro de seu parceiro. Mas antes que ela pudesse tomar qualquer atitude, o sussurro ao pé de seu ouvido a fez estremecer, arrepiando-a com um calafrio. Ela não deveria atrapalhar o admirável Deus Inseto da Folha.
Alçando voo na companhia de seus servos leais, o Aburame singrou o ar, cruzando o cenário de atmosfera mística. Porém, a imponência quase sobrenatural da mulher-raposa o atingiu com um arrebatamento de sensações: desejo, abominação, hesitação, paixão, aversão, pavor, excitação.
Assim como o Deus Inseto, a Raposa de Nove Caudas não se esquivou do ataque.
Ela recebeu a infestação de incontáveis insetos. Nuvens negras formadas pelos famosos kikaichū ergueram-se em volta dela. Um turbilhão escuro rodopiou como um verdadeiro fenômeno da natureza. E justo no centro da tempestade ela mantinha-se aprumada, impetuosa, com uma obstinação espiritual que a deixava de pé e com as suas nove caudas empertigadas.
A verdade era que, de fato, o sentimento de batalha de Treze estava certo.
No olho do furacão negro, fogo azul surgiu. Uma detonação de labaredas azuladas contornou a Raposa, inflamando suas orelhas e suas caudas. Eram chamas dançantes que se expandiram e incineraram todos os insetos que giravam mais próximos de seu redor — foram, literalmente, reduzidos a pó.
A Raposa então disparou em uma explosão de fogo azul, como um dardo em chamas ela cruzou o ambiente.
Treze a veria como um cometa flamejante voando em sua direção. Entretanto, não seria ele o alvo. Muito pelo contrário. Quando ela estava quase para chocar-se com o Deus Inseto, passou reto. Então seguiu, deixando para trás um rastro de labaredas cintilantes, já prestes a colidir com Itsuki.
Todavia, o ataque estratégico do Aburame não foi de todo em vão. Um inseto restou, um que conseguiu entrar no quimono da mulher-raposa antes do fogo azul acender. E esse inseto era justo o que fora marcado com o selo de deslocamento.
- Considerações:
- • @Bardo este é o post 13/16 do seu Capítulo de 2 missões Rank S;
• Aparência da mulher-raposa aqui;
• Aparência de Ito Itsuki aqui;
• Mapa com as marcações aqui;
• Desconte 80 de CH por ter libertado Itsuki do controle da Raposa;
• A mulher-raposa partiu dos 25m de distância e avança com 20m/s de velocidade para colidir com Itsuki;
• Para qualquer esclarecimento, fico à disposição via Discord; e
• Espero que se divirta! ;3
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Sáb Jan 22, 2022 9:23 pm
甲虫
─── Ah, agora sim! ─── sorri, animado ─── Tô começando a esquentar.
Movimentei os ombros em movimentos circulares, como um atleta aquecendo-se. Pairando no ar com os olhos fixos no ataque, contente, vi os insetos formarem um tornado negro ao redor da Raposa que, elegante como era, queimou-os todos com seu fogo azul. Bem, quase todos. Causando uma chuva de fuligem pela arena, a adversária não percebeu o espião marcado infiltrando-se em suas vestes. Dei-me tempo para apreciar a defesa, feliz pelo combate que se seguia.
Após proteger-se, ela encontrou uma brecha para atacar. Lançou-se no ar como flecha sendo impulsionada pelas chamas azuladas, então recuei o equivalente a um passo para trás no ar por puro instinto ao vê-la começar seu movimento. Mas não era eu o alvo. Uma vez que a nove caudas tinha como intenção acertar Itsuki com a investida, quase a aplaudi com um sorriso de canto a canto quando percebi. Perfeito, é claro! Gentileza a dela me dar a oportunidade de ser o herói da garota anbu. Nem eu teria pensado em algo tão estratégico.
Portanto, esperaria que o impacto estivesse próximo o suficiente para que a Raposa tivesse a certeza de que seu golpe acertaria, então as trocaria de lugar de forma instantânea. Itsuki estaria à salvo após ser movida entre os dois pontos e o avançar acelerado da kitsune não encontraria alvo algum além do chão do estádio, mas eu não pararia por aí, obviamente. Uma vez que ela se desequilibrasse pela falha de seu golpe, abaixado e oportunista como um fantasma, já estaria ao seu lado com a katana na canhota, chegando lá tão rápido graças ao teletransporte marcado em suas vestes.
─── Eu disse que ia me mostrar um pouquinho ─── ao proferir a frase, movimentei os cotovelos com leveza, desferindo o corte em seu abdome ─── Hiraishingiri.
A lâmina deixaria um rastro tão prateado quanto o próprio luar. Junto a ela, uma sombra de insetos a acompanharia para somar-se aos danos, pois kikaichuu manipulados também participariam do ataque infiltrando-se no talho deixado pela espada e comendo sua carne no processo.
─── Tente não morrer, temos muito o que conversar ─── diria à raposa, confiante, embora parte disso fosse blefe: eu estava ciente que minhas reservas de chakra aproximavam-se de seu limite. Após o corte, voltaria para o lado de Itsuki alguns metros de distância e aproveitaria o instante para conversar com a oficial, embora ainda me mantivesse concentrado na Raposa ─── Tá contando? Já foram duas.
Me referi ao fato de tê-la salvado pela segunda vez. Quem sabe na terceira, ela quem me convide ao Samurai Lámen.
Movimentei os ombros em movimentos circulares, como um atleta aquecendo-se. Pairando no ar com os olhos fixos no ataque, contente, vi os insetos formarem um tornado negro ao redor da Raposa que, elegante como era, queimou-os todos com seu fogo azul. Bem, quase todos. Causando uma chuva de fuligem pela arena, a adversária não percebeu o espião marcado infiltrando-se em suas vestes. Dei-me tempo para apreciar a defesa, feliz pelo combate que se seguia.
Após proteger-se, ela encontrou uma brecha para atacar. Lançou-se no ar como flecha sendo impulsionada pelas chamas azuladas, então recuei o equivalente a um passo para trás no ar por puro instinto ao vê-la começar seu movimento. Mas não era eu o alvo. Uma vez que a nove caudas tinha como intenção acertar Itsuki com a investida, quase a aplaudi com um sorriso de canto a canto quando percebi. Perfeito, é claro! Gentileza a dela me dar a oportunidade de ser o herói da garota anbu. Nem eu teria pensado em algo tão estratégico.
Portanto, esperaria que o impacto estivesse próximo o suficiente para que a Raposa tivesse a certeza de que seu golpe acertaria, então as trocaria de lugar de forma instantânea. Itsuki estaria à salvo após ser movida entre os dois pontos e o avançar acelerado da kitsune não encontraria alvo algum além do chão do estádio, mas eu não pararia por aí, obviamente. Uma vez que ela se desequilibrasse pela falha de seu golpe, abaixado e oportunista como um fantasma, já estaria ao seu lado com a katana na canhota, chegando lá tão rápido graças ao teletransporte marcado em suas vestes.
─── Eu disse que ia me mostrar um pouquinho ─── ao proferir a frase, movimentei os cotovelos com leveza, desferindo o corte em seu abdome ─── Hiraishingiri.
A lâmina deixaria um rastro tão prateado quanto o próprio luar. Junto a ela, uma sombra de insetos a acompanharia para somar-se aos danos, pois kikaichuu manipulados também participariam do ataque infiltrando-se no talho deixado pela espada e comendo sua carne no processo.
─── Tente não morrer, temos muito o que conversar ─── diria à raposa, confiante, embora parte disso fosse blefe: eu estava ciente que minhas reservas de chakra aproximavam-se de seu limite. Após o corte, voltaria para o lado de Itsuki alguns metros de distância e aproveitaria o instante para conversar com a oficial, embora ainda me mantivesse concentrado na Raposa ─── Tá contando? Já foram duas.
Me referi ao fato de tê-la salvado pela segunda vez. Quem sabe na terceira, ela quem me convide ao Samurai Lámen.
- Considerações:
- ações: Recuo 1m no ar, o que me deixa há 15m da minha parceira de missão (range necessário para realizar a próxima ténica). Como Itsuki e a Raposa agora estão marcadas, as troco de lugar com o "Aomushi Chikan" no momento em que o ataque a acertaria, na intenção de fazer com que a adversária passe reto em sua tentativa. Um instante depois, com uma movimentação também de cunho instantâneo, eu já estaria próximo à Raposa para desferir-lhe o Hiraishingiri aproveitando da surpresa e provável desequilíbrio, se houver (370 de dano + 40 da manipulação = 410 no hp caso acerte). Acabo o turno movimentando-me 10m para me aproximar de Itsuki e deixar essa distância entre mim e a Raposa.
- lembretes: 2 insetos marcados (1 armazenado e outro nas vestes da Raposa);
- técnicas & cálculos:
- gastos: 30 (rank A) + 40 (rank S) + 10 (manipulação) + 80 (genjutsu: kai) = 160 de gasto + 15 de recuperação passiva = 171;Nome: Aomushi Chikan ブルビトルエ — Troca do Besouro Azul
Rank: A
Requerimentos: Hiraishin, Mestre em Ninjutsu & Perito em Espaço-Tempo
Classe: Suplementar
Selos/Tempo de preparo: Instantâneo
Alcance: 15m
Descrição: Criada por Aburame Treze, a técnica consiste em fazer com que troquem de lugar simultaneamente, por meio de teletransporte, dois objetos ou pessoas marcados previamente. Ou seja, tendo feito a aplicação do selo-fórmula da técnica Hiraishin seguindo as regras da individualidade, a troca é liberada, desde que as marcas estejam próximas dentro do alcance (tendo o próprio Treze como centro). A técnica não funciona em jutsus ofensivos (ex: katon, suiton ou chakra expelido), matéria que não seja sólida ou tangível (ex: névoa, água) ou objetos grandiosos e pesados que fujam ao bom senso (ex: uma pequena árvore sim, um bloco de pedra, uma pessoa, um barco ou uma estátua também, mas nunca uma casa, objetos colossais ou grandes estruturas). Graças ao uso do Hiraishin que garante ações instantâneas, a técnica não requer o uso de selos. As duas marcas trocadas ocuparão exatamente o mesmo lugar no espaço-tempo em que a outra estava anteriormente feita a ativação da técnica. Só pode ser usado 2 vezes por tópico e tem o gasto de chakra que segue regras do Hiraishin.Hiraishingiri
Rank: S
Classe: Ofensivo
Tempo de preparação: Instantâneo
Requerimento: Estudado em Bukijutsu
Descrição: Uma técnica que combina o uso de uma arma laminada e ninjutsu de espaço–tempo. O usuário se teletransporta para um alvo, com a arma na mão, para entregar instantaneamente um rápido e devastador corte a seu oponente. A velocidade pura desta técnica, é tal que mesmo um indivíduo que possui o Sharingan é incapaz de reagir a tempo. O ninja pode usar uma kunai marcada escondida com outra kunai lançada, permitindo-lhe atacar um alvo que se esquivou de seu ataque de projétil.
- passivas
- Recupera 10% do Chakra e HP atual por turno devido aos Talentos;
- Custos de chakra reduzidos pela metade devido ao talento Mestre em controle de chakra;
- Redução de metade dos selos na execução de jutsus e necessidade de apenas 1 mão para realizar selos devido a talento Mestre em Selos.
- Bolsa de Armas:
- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Dom Jan 23, 2022 3:54 pm
o prazer
喜び
QUANDO SE LUTA CONTRA um deus, espera-se um combate digno da divindade. Uma luta que transcenda os limites comuns, fazendo qualquer humano sentir a impotência de sua mortalidade. E era bem isso o que acontecia naquela noite, no famoso Estádio da Folha, sob a luz prateada da lua e o arder de chamas sobrenaturais.
Em um piscar de olhos — talvez até em menos tempo —, Raposa e Itsuki trocaram de lugar.
A oficial caiu no chão do outro lado da arena, em sua nova posição, buscando apoio com suas mãos e joelhos sobre o solo. Ela moveu-se apenas por instinto, pois tudo aconteceu dentro de um intervalo curto demais para que ela acompanhasse. Primeiro estava na arena à espera da invasora, depois mergulhou num sonho profundo, então quando acordou já não conseguia entender mais nada.
Já a Raposa, colidiu no centro da arena. O impacto levantou o fogo azul em sua volta, explodindo com brasas cintilantes no formato de cúpula. Aqueles olhos amarelos se arregalaram, com as pupilas fendidas se dilatando. Mas antes que pudesse se dar conta do que havia acontecido, piscou novamente e se deparou com a presença do Deus Inseto. Ele estava muito, muito próximo. E junto da aparição divina, veio um súbito ardor em seu abdômen.
Após varrer a situação com o lampejo dourado de seu olhar, a mulher-raposa encheu-se de fôlego. Ela gritou, colocando para fora toda a raiva, a fúria por ter sido atingida, a ira por ter sua pele macia sendo danificada. O fogo reagiu ao seu lamento estridente e esganiçado: rodopiando em sua volta e arrebentando o solo abaixo de seus pés. As nove caudas se contorceram, agitando freneticamente, golpeando a terra e o ar.
Caso Treze não tivesse tomado distância, teria sido queimado pelas labaredas cintilantes.
O grito dela era como o grito de uma banshee: espectral, místico, sobrenatural, aterrador.
Mas, enquanto gritava, todo o seu ódio foi moldando uma melodia de prazer. Aquele lamento espiritual, gradativamente, dava espaço para gargalhadas insanas de excitação.
As chamas de azul intenso tomaram conta do corte. Os insetos foram incinerados, o sangue secado e os tecidos da pele cauterizados. Com o calor que apoderou-se de todo o seu corpo, o kikaichū escondido não resistiu e foi fundido dentro das vestes da mulher-raposa, desmanchando o selo que nele foi marcado junto do quimono de seda vermelha.
A Nove Caudas se revelava nua, expondo um corpo esculpido pelos deuses, forjado pela luxúria, ornado pelo amor e pelo prazer. O fogo azul vivia sobre ela, em cima das regiões mais íntimas de seu corpo: acendendo logo abaixo de seu ventre e sobre os seus seios e ainda sobre as nove caudas e as orelhas.
— Se achou esperto, não é mesmo? — a Raposa provocou. — Fazia tanto tempo que eu não me sentia viva assim. Venha, querido... mostre-me tudo o que você tem.
Treze se veria encantado pela beleza da raposa, seduzido pelas suas curvas, sendo esse um obstáculo que ele deveria enfrentar caso quisesse continuar aquela luta. Ela era tão, mas tão bela, que sua imagem quase totalmente exposta o fazia delirar apenas ao observá-la. A imagem da Nove Caudas era como um verdadeiro Genjutsu, dos mais difíceis de resistir.
— Chegue mais perto — ela continuava as provocações, e sua voz soava como uma ilusão.
A Raposa aguardava Treze de peito aberto e as nove caudas preparadas para abraçá-lo.
- Considerações:
- • @Bardo este é o post 14/16 do seu Capítulo de 2 missões Rank S;
• Aparência da mulher-raposa aqui;
• Aparência de Ito Itsuki aqui;
• Mapa com as marcações aqui;
• Treze está ao lado de Itsuki que está de joelhos no chão, ambos estão a 10m de distância da Raposa;
• A beleza da Raposa é tamanha que deixou Treze em um estado de severo Confusão (-5m/s de velocidade e -2 de Inteligência);
• Desconte 80 de SA para resistir à tentação (e narre resistindo). Após isso, a Confusão irá passar aos poucos;
• Para qualquer esclarecimento, fico à disposição via Discord; e
• Espero que se divirta! ;3
Bardo
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Dom Jan 23, 2022 9:56 pm
甲虫
─── Você precisa se concentrar, Treze! Pelo amor de Shinshū.
Uma das palavras em sua frase soou nova em meus ouvidos e só por isso retirei os olhos das nuvens, voltando a atenção para o que meu professor dizia.
─── Nobu-sensei, o que é amor? ─── perguntei, curioso.
─── Amor? Bom… ─── o homem achou a pergunta inesperada. Levou um tempo para responder ─── Eu penso que… É a capacidade de querer o bem de alguém acima até da sua própria vida. É um sentimento muito genuíno, garoto. Há quem sinta por todos, ou por uma só pessoa durante toda sua existência. São os laços mais fortes a serem amarrados ─── ele limpou a garganta, tomando ar para continuar ─── Sabe, na vida de um shinobi esse sentimento pode ser uma fraqueza, mas o amor também é âncora. Precisamos encontrar algo para se apegar ou nada mais fará sentido.
─── O que você sentia por Kagure, era amor? ─── mais uma vez, minha pergunta pareceu desconcertar o jounin.
─── Sim, aliás, ainda o amo. Como eu disse, são laços que não se desfazem nem mesmo após a morte, mas essa é só uma das maneiras de amar ─── agora era Nobu quem observava o céu. Kagure foi seu marido, o shinobi responsável pela missão de libertar as crianças de um laboratório da igreja cujo qual eu vim para konoha como refugiado. Infelizmente, ficou para trás e morreu para que nós pudéssemos sair de lá com vida ─── E ele era uma das pessoas que conseguia amar a cada um de uma forma que eu nunca entendi como. Quando ele te encontrou lá, Treze, mantido como um animal engaiolado, tenho certeza que ele amou sua vida, tanto que deu a sua própria em troca de você estar aqui hoje.
─── Eu… sinto muito ─── sabia que para ele era difícil me treinar quando tanta raiva ele poderia carregar sobre mim. Era quase como uma provação do destino.
─── Não sinta. Isso fazia parte do que fez com que eu o amasse. Se fosse diferente, não seria o Kagure ─── ele sorriu, parecia querer mudar de assunto, mas finalizou ─── Heróis sempre partem cedo, ele dizia.
A forma de amor dos dois me fez refletir por talvez um minuto.
─── Como eu devo agir com as pessoas que amo? ─── minha curiosidade era inacabável na época, lembro-me bem.
─── Você vai saber como agir, e vai sentir bem aqui, e aqui também ─── o homem apontou para onde meu coração pulsava e também para minha barriga ─── Na vida, você provavelmente terá vários amores. Também será o amor delas. Pessoas que te admiram, que confiam em você. Só não as chateie, entende? Seja gentil, bondoso, e nunca parta seus corações. Todos admiram e seguem aquele que age com respeito. Tá me ouvindo?
─── Sim, sensei ─── respirei fundo e posicionei-me com a espada que era muito maior que minhas mãos, cujo a lâmina refletia o sol forte que assolava o quintal do dojô —, e obrigado, sensei.
─── Agora vamos continuar ou você nunca será capaz e manipular um simples besouro.
─── Você está errado, sensei. Um dia, eu serei o próprio Shinshū, o Deus Inseto.
Quando dei por mim, estava de joelhos, com a cabeça doendo e alguns sussurros uivando em minha mente graças ao desgaste de resistir aos delírios proporcionados pela mulher. Havia avançado metade do caminho, arrastando-me, e ela parecia apreciar o arrastar agoniante rumo aos seus braços mortais, então eu ofereceria-lhe um segundo a mais de entretenimento, curvando-me e encostando a testa no chão do estádio. Bastava um segundo para que eu escondesse com o corpo os selos sendo feitos. No próximo segundo, todos meus insetos já estariam espalhados pela arena, voando e formando uma cúpula negra desordenada e barulhenta. Todo aquele lugar agora era meu domínio.
─── Inegavelmente, você é bonita, Raposa ─── minha voz soaria como a de um fantasma, afinal eu me movimentaria de posição para confundi-la, queria que ela se sentisse como um espantalho solitário em meio à infestação rodeada de zumbidos incessantes emitidos pelas asas dos besouros sedentos por seu chakra ─── …mas eu convidei Itsuki-chan pra esse encontro, e eu nunca seria deselegante de desejar outra mulher no meio disso!
A expansão da técnica omnidirecional me oferecia movimentação instantânea para onde a Raposa estivesse enquanto ali dentro. Se tentasse saltar pelo lugar que entrou, eu a atacaria. Para esquerda, direita, ou qualquer outro lugar do estádio, haveria um inseto ou kunai marcada. Eu era o Mestre daquele lugar. Uma vez que a cúpula enchesse o cenário e qualquer ponto pudesse ser alcançado, apareceria rente às costas da kitsune. De um besouro próximo, eu apareceria tal qual um vulto para desferir-lhe outro corte leve como o pousar de uma abelha, rápido como o bote de uma serpente.
─── Hiraishingiri ─── outra vez invocava o nome da técnica e minha espada rasgaria o ar acompanhada pela sombra de insetos manipulados que ofereciam ainda mais letalidade ao movimento: um predador na bruma que se afastaria outros dez metros após o impacto do corte, levado pelo impulso do golpe. Agora, eu só possuía energia para mais um hiraishingiri. Estava exausto e ofegante, mas ainda assim não poderia deixar de debochar da situação ─── Estranho... sentir-se tão viva na hora da morte.
Uma das palavras em sua frase soou nova em meus ouvidos e só por isso retirei os olhos das nuvens, voltando a atenção para o que meu professor dizia.
─── Nobu-sensei, o que é amor? ─── perguntei, curioso.
─── Amor? Bom… ─── o homem achou a pergunta inesperada. Levou um tempo para responder ─── Eu penso que… É a capacidade de querer o bem de alguém acima até da sua própria vida. É um sentimento muito genuíno, garoto. Há quem sinta por todos, ou por uma só pessoa durante toda sua existência. São os laços mais fortes a serem amarrados ─── ele limpou a garganta, tomando ar para continuar ─── Sabe, na vida de um shinobi esse sentimento pode ser uma fraqueza, mas o amor também é âncora. Precisamos encontrar algo para se apegar ou nada mais fará sentido.
─── O que você sentia por Kagure, era amor? ─── mais uma vez, minha pergunta pareceu desconcertar o jounin.
─── Sim, aliás, ainda o amo. Como eu disse, são laços que não se desfazem nem mesmo após a morte, mas essa é só uma das maneiras de amar ─── agora era Nobu quem observava o céu. Kagure foi seu marido, o shinobi responsável pela missão de libertar as crianças de um laboratório da igreja cujo qual eu vim para konoha como refugiado. Infelizmente, ficou para trás e morreu para que nós pudéssemos sair de lá com vida ─── E ele era uma das pessoas que conseguia amar a cada um de uma forma que eu nunca entendi como. Quando ele te encontrou lá, Treze, mantido como um animal engaiolado, tenho certeza que ele amou sua vida, tanto que deu a sua própria em troca de você estar aqui hoje.
─── Eu… sinto muito ─── sabia que para ele era difícil me treinar quando tanta raiva ele poderia carregar sobre mim. Era quase como uma provação do destino.
─── Não sinta. Isso fazia parte do que fez com que eu o amasse. Se fosse diferente, não seria o Kagure ─── ele sorriu, parecia querer mudar de assunto, mas finalizou ─── Heróis sempre partem cedo, ele dizia.
A forma de amor dos dois me fez refletir por talvez um minuto.
─── Como eu devo agir com as pessoas que amo? ─── minha curiosidade era inacabável na época, lembro-me bem.
─── Você vai saber como agir, e vai sentir bem aqui, e aqui também ─── o homem apontou para onde meu coração pulsava e também para minha barriga ─── Na vida, você provavelmente terá vários amores. Também será o amor delas. Pessoas que te admiram, que confiam em você. Só não as chateie, entende? Seja gentil, bondoso, e nunca parta seus corações. Todos admiram e seguem aquele que age com respeito. Tá me ouvindo?
─── Sim, sensei ─── respirei fundo e posicionei-me com a espada que era muito maior que minhas mãos, cujo a lâmina refletia o sol forte que assolava o quintal do dojô —, e obrigado, sensei.
─── Agora vamos continuar ou você nunca será capaz e manipular um simples besouro.
─── Você está errado, sensei. Um dia, eu serei o próprio Shinshū, o Deus Inseto.
[...]
Quando dei por mim, estava de joelhos, com a cabeça doendo e alguns sussurros uivando em minha mente graças ao desgaste de resistir aos delírios proporcionados pela mulher. Havia avançado metade do caminho, arrastando-me, e ela parecia apreciar o arrastar agoniante rumo aos seus braços mortais, então eu ofereceria-lhe um segundo a mais de entretenimento, curvando-me e encostando a testa no chão do estádio. Bastava um segundo para que eu escondesse com o corpo os selos sendo feitos. No próximo segundo, todos meus insetos já estariam espalhados pela arena, voando e formando uma cúpula negra desordenada e barulhenta. Todo aquele lugar agora era meu domínio.
─── Inegavelmente, você é bonita, Raposa ─── minha voz soaria como a de um fantasma, afinal eu me movimentaria de posição para confundi-la, queria que ela se sentisse como um espantalho solitário em meio à infestação rodeada de zumbidos incessantes emitidos pelas asas dos besouros sedentos por seu chakra ─── …mas eu convidei Itsuki-chan pra esse encontro, e eu nunca seria deselegante de desejar outra mulher no meio disso!
A expansão da técnica omnidirecional me oferecia movimentação instantânea para onde a Raposa estivesse enquanto ali dentro. Se tentasse saltar pelo lugar que entrou, eu a atacaria. Para esquerda, direita, ou qualquer outro lugar do estádio, haveria um inseto ou kunai marcada. Eu era o Mestre daquele lugar. Uma vez que a cúpula enchesse o cenário e qualquer ponto pudesse ser alcançado, apareceria rente às costas da kitsune. De um besouro próximo, eu apareceria tal qual um vulto para desferir-lhe outro corte leve como o pousar de uma abelha, rápido como o bote de uma serpente.
─── Hiraishingiri ─── outra vez invocava o nome da técnica e minha espada rasgaria o ar acompanhada pela sombra de insetos manipulados que ofereciam ainda mais letalidade ao movimento: um predador na bruma que se afastaria outros dez metros após o impacto do corte, levado pelo impulso do golpe. Agora, eu só possuía energia para mais um hiraishingiri. Estava exausto e ofegante, mas ainda assim não poderia deixar de debochar da situação ─── Estranho... sentir-se tão viva na hora da morte.
- Considerações:
- ações: Tudo à seguir é tentativa -> Começo do post baseado na saída do genjutsu ao acessar uma memória. Depois, uso o meu corpo curvado para esconder a mão que faz 4 selos (devido ao talento mestre) e demora 1 segundo para a área ser tomada pela infestação (20m) em forma de cúpula omnidirecional graças a técnica Yurei no Man'en — 幽霊の蔓延 Infestação Fantasma (365 de resistência). Uma vez que invoco o domínio, movimento-me 10m pela infestação para confundi-la enquanto converso, então uso a movimentação instantânea e corto a Raposa com um Hiraishingiri + manipulação pelas costas (410 de dano). Termino o turno 10 metros afastado dela.
movimento em velocidade máxima: 22 - 5 (debuff) = 17m/s
- lembretes: 2 insetos marcados (1 armazenado);
- técnicas & cálculos:
- gastos: 40 (rank S) + 40 (rank S) + 10 (manipulação) = 90 de gasto + 8 de recuperação passiva = 81Nome: Yurei no Man'en — 幽霊の蔓延 Infestação Fantasma
Rank: S
Requerimentos: Hiraishin, Aburame, Grande Controle de Chakra & Reservas Aumentadas
Classe: Suplementar
Selos (+tempo de execução): 8 selos (2,0 segundos) + 1 segundo para os insetos se espalharem por completo pelo ambiente
Alcance: 20m
Descrição: Após o tempo necessário de preparação dos selos, Treze espalha a partir de seu corpo uma nuvem de insetos selados pela fórmula Hiraishin, estes que permanecem voando ao seu redor enquanto a técnica estiver ativa. Uma vez dentro da infestação, a visibilidade é comprometida e olhos comuns apenas enxergam vultos: fator que deu nome à técnica. Graças às marcações do selo em vários insetos que voam pela área, o usuário é capaz de se teletransportar instantaneamente para qualquer localização dentro dessa nuvem, como, por exemplo, até um inimigo que esteja lá dentro. Após ser invocada, a técnica permanece ativa por até dois turnos com o consumo de metade do chakra necessário para realizá-lo. Só pode ser usado 2 vezes por batalha.Hiraishingiri
Rank: S
Classe: Ofensivo
Tempo de preparação: Instantâneo
Requerimento: Estudado em Bukijutsu
Descrição: Uma técnica que combina o uso de uma arma laminada e ninjutsu de espaço–tempo. O usuário se teletransporta para um alvo, com a arma na mão, para entregar instantaneamente um rápido e devastador corte a seu oponente. A velocidade pura desta técnica, é tal que mesmo um indivíduo que possui o Sharingan é incapaz de reagir a tempo. O ninja pode usar uma kunai marcada escondida com outra kunai lançada, permitindo-lhe atacar um alvo que se esquivou de seu ataque de projétil.
- passivas
- Recupera 10% do Chakra e HP atual por turno devido aos Talentos;
- Custos de chakra reduzidos pela metade devido ao talento Mestre em controle de chakra;
- Redução de metade dos selos na execução de jutsus e necessidade de apenas 1 mão para realizar selos devido a talento Mestre em Selos.
- Bolsa de Armas:
- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
Carga: 2 espaços
- Selo Hiraishin:
Links comprobatórios:[Konoha]
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital
[Lugares & Objetos]
- Armamentos (2 kunai, 2 shuriken, 1 tarja explosiva, Katana e Mushi Ha)
- Árvore nos arredores do Templo do Fogo
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Pilastra no interior do Templo do Fogo
- Sala do Líder no Templo do Fogo
- Árvore no País do Fogo
- Árvore no País do Relâmpago
- Árvore no País das Ondas
Haru
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Seg Jan 24, 2022 9:15 pm
as cinzas
灰
MEMÓRIAS REPLETAS DE CARINHO eram acessadas pela mente debilitada de Treze, elas vieram à tona como uma reação àquele encanto devastador. Além de deus dos insetos, ele também era humano e, como tal, era agraciado com um dom que o diferia dos seres extraordinários: ele conhecia de perto o amor e não viveria o suficiente para que esse sentimento perdesse a essência.
A Raposa observava sua vítima rastejando-se a seu encontro. Ela salivava, lambendo os lábios carnudos que mais pareciam peças de veludo. As fendas nem se apresentavam mais em seus olhos, pois as pupiladas se dilataram muito para captar bem aquela cena: quem mais lhe deu prazer, Aburame Treze, aproximando-se para o caloroso abraço de suas nove caudas flamejantes.
Então o rapaz devolveu-lhe as provocações. Mostrando-se como humano, ele exibiu sua coragem e seu ímpeto mais ardente que o fogo azul.
O zunido ecoante de milhares de insetos aturdiu a mulher-raposa logo no primeiro instante em que sacudiram as asas, ganhando o cenário em um piscar de olhos. A infestação criava um domo, um ringue: era o domínio do Deus Inseto.
Dali de dentro a Raposa não via nada além de vultos, oscilações nos véus formados pelo colossal enxame sedento por chakra.
Ela rosnou, e suas nove caudas se agitaram, chicoteando todas as porções negras de inseto que se aproximavam dela, queimando-as com suas chamas espirituais. Porém, mesmo que conseguisse afastar os besouros de si, continuava presa ali dentro, virando a cabeça para todos os lados à procura de sua presa — talvez, agora, fosse predador.
Exasperada, a Raposa confundiu suas possibilidades, caindo no truque do garoto. Até que...
Treze lhe deu o golpe final.
A lâmina atravessou os véus oscilantes e rasgou a carne da mulher-raposa. Ela sentiu suas costas arderem, como seu abdômen havia ardido. Então o fogo azul bruxuleou, fazendo menção de apagar. As pupilas se reduziram a dois riscos negros no meio de orbes amarelos e opacos.
— Você não faz ideia do que fez — disse ela, ainda com a lâmina fincava em sua carne. — Você... você me libertou. Aburame Treze, Deus Inseto... suas memórias são doces e suas ações são formidáveis. — Cambaleou para frente, virando-se para fitá-lo nos olhos. — Mas hoje ele conseguiu o que queria. Eu sou... eu fui apenas... um arauto dessa guerra.
Depois de fechar os olhos, o fogo azul a consumiu até restar apenas cinzas.
Fora da cena de ação, ainda um pouco desnorteada, Itsuki balançou a cabeça para se recompor e tentou se levantar. Porém, quando colocou força nas pernas ela sentiu sua panturrilha esquerda esquentar e golpeá-la com fisgadas de dor. A oficial olhou para baixo e viu que sua perna havia sido queimada.
— Treze! — gritou Itsuki, levantando a mão para que ele a ajudasse. — As brasas daquela colisão devem ter se espalhado pelo cenário e me queimado. — Ela contraiu a mandíbula, soltando um gemido de dor. — Como arde...
E o corvo grasnou, alçando voo para longe dali.
A ave carregava a mensagem da vitória de Treze, mas também da certeza de que a guerra continuava.
- Considerações:
Bardo
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Re: [Rank S] Ímpeto Espiritual - Postado Ter Jan 25, 2022 9:36 am
甲虫
Inspirei e expirei com calma, diminuindo a velocidade em que meu coração bombeava sangue para o corpo ao relaxar músculos e pensamentos. Os movimentos se tornaram mais lentos, assim como o raciocínio, que agora dava-se ao luxo de não precisar estar em alerta contínuo como quando numa luta. A lâmina da katana pingava sangue no chão do estádio formando pequenos sinais circulares carmesim sobre a terra, e eu soube no momento do corte que não precisaria mais usá-la contra a Raposa.
─── Acabou ─── disse, mas ela ainda encontrou forças para mais. “Você não tem ideia do que fez”, ouvi sua voz antes tão melodiosa agora soar fraca. Quando cambaleou e virou-se para me encarar, nem sequer pisquei em titubeio ─── Ah, é? Pois diga então para “ele” que venha buscar seus desejos pessoalmente da próxima vez, maldito filho da puta!
Não tenho certeza se ela pôde ouvir meu clamor de ânimo alterado, pois desfez-se em pó e foi levada pela brisa até seu descanso eterno. “Você me libertou”, suas palavras me perturbaram. Porque eu sempre tinha essa sensação? Que lutava contra o inimigo errado, enquanto o verdadeiro sorria, nas sombras, nos enfraquecendo e consumindo vagarosamente.
Eu estava cansado de estar sempre um passo atrás.
Não houve tempo, porém, para outras reflexões. Os kikaichuu retornaram ao meu corpo e toda cacofonia caótica proposta pelo domo teve seu fim. Estava exausto, queria me deitar, fechar os olhos e ter uma noite de sono honesta, talvez pudesse até usar o chakra que me restava para teleportar-me ao dojô e jogar-me sobre algum colchonete. No entanto, o grito feminino que chamava por meu nome fez com que me lembrasse de Itsuki.
A olhei rapidamente, outra vez em alerta, e vi que ela havia conseguido se ferir em meio ao embate da infestação contra fogo místico. “Merda”, pensei, aproximando-me da garota. Seu tornozelo havia sido queimado e agora reclamava do ardor, pondo-se a pedir minha ajuda para se levantar. Abaixei-me, passando seu braço ao redor do meu pescoço e erguendo seu corpo.
─── Porra, Itsuki ─── apertei a fronte com o indicador e o polegar ─── você não podia só ter corrido para um lugar seguro?
Quem sabe os sussurros proporcionados pela confusão estivessem tirando parte da minha paciência, então tentei mais uma vez respirar fundo e manter-me calmo. A verdade é que a batalha, embora tenha parecido extensa e repleta de feitos emocionantes, provavelmente não durou mais que alguns segundos. Para ela, que foi pega no poderoso genjutsu logo no começo, tudo deveria estar realmente confuso à partir daí.
─── Perdoe-me, o erro foi meu por não ter te tirado daqui quando pensei em fazer ─── olhei uma última vez o estádio e fiz com que os insetos trouxessem de volta minhas armas marcadas ─── Agora vamos cuidar de você.
Noutro piscar de olhos, estaríamos no hospital da soberana Folha e para isso usaria o chakra que me restava. Para o bem da verdade, bem que eu poderia ficar ali também. Não havia me ferido no corpo, mas sentia minha mente pesada, desgastada e estranha. Será que tem algum psicólogo por aqui?
─── Acabou ─── disse, mas ela ainda encontrou forças para mais. “Você não tem ideia do que fez”, ouvi sua voz antes tão melodiosa agora soar fraca. Quando cambaleou e virou-se para me encarar, nem sequer pisquei em titubeio ─── Ah, é? Pois diga então para “ele” que venha buscar seus desejos pessoalmente da próxima vez, maldito filho da puta!
Não tenho certeza se ela pôde ouvir meu clamor de ânimo alterado, pois desfez-se em pó e foi levada pela brisa até seu descanso eterno. “Você me libertou”, suas palavras me perturbaram. Porque eu sempre tinha essa sensação? Que lutava contra o inimigo errado, enquanto o verdadeiro sorria, nas sombras, nos enfraquecendo e consumindo vagarosamente.
Eu estava cansado de estar sempre um passo atrás.
Não houve tempo, porém, para outras reflexões. Os kikaichuu retornaram ao meu corpo e toda cacofonia caótica proposta pelo domo teve seu fim. Estava exausto, queria me deitar, fechar os olhos e ter uma noite de sono honesta, talvez pudesse até usar o chakra que me restava para teleportar-me ao dojô e jogar-me sobre algum colchonete. No entanto, o grito feminino que chamava por meu nome fez com que me lembrasse de Itsuki.
A olhei rapidamente, outra vez em alerta, e vi que ela havia conseguido se ferir em meio ao embate da infestação contra fogo místico. “Merda”, pensei, aproximando-me da garota. Seu tornozelo havia sido queimado e agora reclamava do ardor, pondo-se a pedir minha ajuda para se levantar. Abaixei-me, passando seu braço ao redor do meu pescoço e erguendo seu corpo.
─── Porra, Itsuki ─── apertei a fronte com o indicador e o polegar ─── você não podia só ter corrido para um lugar seguro?
Quem sabe os sussurros proporcionados pela confusão estivessem tirando parte da minha paciência, então tentei mais uma vez respirar fundo e manter-me calmo. A verdade é que a batalha, embora tenha parecido extensa e repleta de feitos emocionantes, provavelmente não durou mais que alguns segundos. Para ela, que foi pega no poderoso genjutsu logo no começo, tudo deveria estar realmente confuso à partir daí.
─── Perdoe-me, o erro foi meu por não ter te tirado daqui quando pensei em fazer ─── olhei uma última vez o estádio e fiz com que os insetos trouxessem de volta minhas armas marcadas ─── Agora vamos cuidar de você.
Noutro piscar de olhos, estaríamos no hospital da soberana Folha e para isso usaria o chakra que me restava. Para o bem da verdade, bem que eu poderia ficar ali também. Não havia me ferido no corpo, mas sentia minha mente pesada, desgastada e estranha. Será que tem algum psicólogo por aqui?
- Considerações:
- ações: nem consigo explicar o quanto me diverti com essa missão!
- técnicas & cálculos:
- gastos:n/a
- passivas
- Recupera 10% do Chakra e HP atual por turno devido aos Talentos;
- Custos de chakra reduzidos pela metade devido ao talento Mestre em controle de chakra;
- Redução de metade dos selos na execução de jutsus e necessidade de apenas 1 mão para realizar selos devido a talento Mestre em Selos.
- Bolsa de Armas:
- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)Mushi Ha (Lâmina de insetos)
Rank: B
Uma simples manopla sem lâmina, com cabo prateado com adornos dourados. Sua capacidade é revelada quando um portador dos insetos do Clã Aburame libera estes sob a manopla, formando uma Lâmina de Insetos, que apesar de ser incapaz de cortar, possuirá as habilidades dos insetos utilizados em sua composição.
Habilidade: Cria uma lâmina sem capacidade de corte, que recebe a habilidade dos insetos usados. Só poderá ser usado um tipo de inseto por vez entre os que o usuário possuir. Custo de ativação é 10 CH. (cabo marcado com Hiraishin)
Carga: 2 espaços
- Selo Hiraishin:
Links comprobatórios:[Konoha]
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
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- Armamentos (2 kunai, 2 shuriken, 1 tarja explosiva, Katana e Mushi Ha)
- Árvore nos arredores do Templo do Fogo
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
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