RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Bardo
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        Eu sabia que era arriscado, mas precisava tentar. Afinal, para um fugitivo da minha estirpe, o Relâmpago - ou qualquer lugar que seja - não serviria de abrigo por muito tempo. O mais inteligente a se fazer agora era despistar quem estivesse no meu encalço com uma mudança totalmente inesperada nos rumos minhas minhas pegadas, pois em breve a notícia de que o Deus Inseto foi avistado salvando o pequeno vilarejo na planície matizada branca pelas plantações de algodão se espalharia até os ANBUs da Nuvem e saberiam que estava em seu território. Até mesmo a Folha se tornou uma ameaça, e eu já quase conseguia ouvir o bufar sedento dos caçadores de recompensa que ao saberem que havia um prêmio pela minha cabeça não demorariam a chegar. Tsc, tolos, e maldito seja Danzou que me colocou nessa situação.

        No entanto, desde que meu chakra fora perturbado pelo poder amaldiçoado da manopla do Gato naquele fatídico dia, passei a evitar o uso do teletransporte e me propus à longas caminhadas pelos desfiladeiros infinitos do país montanhoso, pois perder-se no lençol que segura todos conceitos físicos de dimensão e espaço talvez seja a pior morte que eu poderia imaginar para alguém. Era o tipo de técnica que não aceitava erros. Por isso, nas semanas seguintes, não rasguei o véu nem ao menos uma só vez, sendo paciente e oferecendo ao meu corpo o descanso necessário para se recuperar totalmente após a sequência de batalhas que enfrentei quando fui traído pelo Hokage.  

        Olhei para a manopla e suas três saliências que saltavam como garras afiadas, presa de forma inseparável ao meu braço por alguma conexão que não podia ser desfeita de forma simples. Ainda assim, ouso dizer que me acostumava a ela, e que até mesmo aprendi a dominar o seu poder ao cobrir-me com o manto negro de aparência monstruosa que a arma proporcionava. Não importava agora. Apenas suspirei fundo, enchendo o peito de coragem, então saltei. Não como quem salta um barranco ou pula de um muro, mas atravessei a cortina do espaço-tempo de forma a vê-la dobrar-se entre meu corpo e a marca na shuriken há milhares de léguas de distância de onde eu estava um instante antes.

        ─── Puta que pariu ─── falei, aliviado ───, deu certo.

        A viagem durou um piscar de olhos, mas o clima úmido, a névoa sobre a grama e o grande lago à minha frente evidenciava que eu estava mesmo em outro país. Ali, na Água, o ar parecia mais leve e fácil de chegar aos pulmões, e o cenário era exatamente o mesmo de quando estive ali pela última vez - com exceção de que Warui não se encontrava por perto, iluminado pela mesma prata da lua.

        Gostava dali, com toda certeza. Era belo e misterioso, e talvez eu pudesse ir até a Névoa. Era amigo pessoal do Mizukage e quem sabe ele me garantisse algum tipo de anistia, mas eu não queria me tornar esse tipo de problema diplomático, ainda mais por não ter certeza de que ele acreditaria em mim. Merda, pensei, inebriado pela sensação de estar sem rumo. Ao menos, havia testado o salto e agora poderia voltar para buscar Squall e enfim poderíamos partir a qualquer momento para qualquer país agora que eu estava recuperado, mas lembrar do Uchiha me fez querer ficar um pouco mais sozinho. Quem sabe eu posso simplesmente não voltar para buscá-lo, não consegui evitar o pensamento. Portanto, escorei as costas na árvore ao sopé do monte em frente ao lago de águas calmas e saquei um cigarro do maço amassado no bolso. O acendi e tive tempo de apenas um trago, até que um barulho de grama sendo amassada por pés chamou minha atenção com um sobressalto.

        ─── Se acha que pode me matar, você está enganado ─── avisei com sinceridade, observando a silhueta na escuridão por cima do ombro ───, além do mais, não tenho nada de valor. Vai ser uma total perca de tempo ─── confessei, e depois fiquei ali, quieto, pois nada podia fazer além de esperar que a pessoa apenas seguisse o seu caminho e me deixasse sozinho contemplando a calmaria da água.


        


   


Considerações:
sobre técnicas:
Bolsa de Armas:
Selo Hiraishin:




Bardo
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Naga
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O bobo da corte




Após um tempo ficou fácil reconhece-lo, suas roupas extravagantes em tons de roxo e branco se destacavam perante o azul e cinza de kirigakure. Mas não eram só as roupas que o caracterizavam, sua risada anunciava o óbvio, era medonha e torcida, sempre sendo a primeira a emergir e a última a ecoar em campo de batalha, carregando sobre os lábios aquele sorriso largo e esbugalhado do início ao fim do espetáculo. Sim, espetáculo, era como ele definia aquilo tudo. As missões eram espetáculos de circo; os ingressos soavam como os ryous; o público eram seus oponentes e ele, bom, sempre era o palhaço. No fim, você já deve imaginar quem sempre ria por último.

Aprontava-se naquela manhã para mais um show, estava radiante e disposto visto sua maquiagem mais pálida que o normal. Tirou de seu imenso guarda roupa seus trajes mais chamativos, sendo o roxo e branco como cor de maior predominância, vestindo tudo e admirando-se em seu espelho de adornos dourados enquanto alargava o riso na medida que se auto elogiava. Aquele ritual durava minutos e não havia sequer um segundo que aquele sorriso se fechasse, sendo necessário ele mesmo corrigir forçadamente com os dedos, puxando seus lábios com o polegar e o indicador para o devido lugar.  

Lançou-se pela janela, afinal, para que portas? Elas eram sem graça demais para ele que já seguia caminho até os portões em um cantarolado infantil a qual foi ensinado na infância. Lá, encontrou ela, aquela à qual sua mão era prometida graças a um movimento econômico e social de sua família, visando estreitar os laços e os negócios entre os dois sobrenomes de peso de kirigakure.

Naga era como uma víbora astuta e audaz, não poupou em recepciona-la da maneira mais ideal possível, encurtando a distância e esticando seu braço contra a parede bem ao lado da cabeça da kunoichi, aproximando seu rosto ao dela e com a mão livre buscou seu queixo com o indicador e polegar. – Bom dia, coração! – Riria ao ser empurrado – Shishishi, você é sempre tão brava, Kashtar. Me pergunto como você deve ser na – Pausava, levando agora ambas as mãos sobre o rosto, simulando dessa vez estar envergonhado em uma atuação medíocre e torcida.  

Não enrolaram nas provocações, seguiam caminho como sempre faziam em missões como essa, era normal para os dois atuarem juntos, Naga sempre fez questão de tê-la por perto pois sabia que sua presença para a garota era um desagrado, então solicita-la soava como punição e contragolpe diante de seus olhos. Após minutos de corrida e salto entre árvores, uma labareda de chakra emanava dentre o alcance do kanchi e, com uma rápida sinalização e anunciação das coordenadas, eles se dividiam em uma estratégia já conhecida.

A garota iria cautelosamente pela frente, enquanto Naga investiria em um flanco lateral almejando a emboscada. Embora a missão indicasse o objetivo a mais alguns metros, era compreensível que ele também se move-se para essa área. Analisou tudo cautelosamente e iniciou o plano.  

Lá estava ele, um homem de cabelos longos e fios negros, totalmente desprevenido e de guarda baixa, o que se alastrou ao perceber a presença da garota. –  Isso vai ser tão chato, Shishishi, não acredito que me arrumei tanto pr – guardou suas palavras ao ver a reação do homem. O ruivo levou sua destra contra a boca de forma a conter o escanda-lo, era cômico demais para ser real, então é assim que se implora pela vida? Não aguentou por muito tempo e logo aquela risada esbugalhada tomava conta do ambiente.

Naga andejou para fora dos arbustos ainda em risada continua, seu chakra entonado buscava não só lançar sakki como pesar a atmosfera do ambiente de modo a intimidar o homem. - Você pode fazer melhor, eu sei que pode, vamos, aplaudirei você como incentivo – Diria embolando nas risadas, mas aplaudindo o homem um batidas sem ritmo algum. Subitamente sua feição risonha se tornava uma mais ríspida e maliciosa, olhos afinados e sorriso cerrado de canto.  


Considerações:

Habilidades Passivas:


Naga
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Ashtar
Kirigakure Anbu
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Eu não me lembrava do motivo que me levou a começar a fumar. Saí de casa em uma noite para espairecer e, em uma esquina qualquer, um velho me ofereceu um cigarro. E eu aceitei. Desde então, me via com o objeto entre os dedos, soltando fumaça pelas ventas, distraída enquanto sentia a nicotina baixar minha pressão.

Era exatamente isso que fazia quando a silhueta de Naga despontou há alguns metros, entre os civis. Ao vê-lo, fiquei tão embasbacada com a sua aparência que, por um momento, minha mão ficou suspensa no ar, o cigarro queimando, enquanto eu me perguntava que porra era aquela que ele vestia.

Com sua rápida aproximação, joguei o cigarro no chão de pedra, pisando sobre ele para apagar as chamas. Foi tempo mais que o suficiente para que ele me encurralasse contra a parede em que até então eu me escorava, botando aquelas garras brancas no meu queixo. — Você perdeu a porra da cabeça? — Proferi, com uma calma que não sentia.

Empurrei seu peito, afastando-o de mim. Esse era Naga. Ele tinha algum tipo de prazer perturbador em me irritar. Acho que essa era a maneira dele me punir por nossas famílias terem nos arranjado um para o outro. Me pergunto se ele seria menos mala se soubesse que eu não tinha a mínima intenção de me casar — com ele, ou com qualquer outro.

Você é nojento. E eu nem estou me referindo a essa maquiagem escrota. — Apontei o dedo em sua direção, deixando claro que não acreditava naquele teatrinho fajuto. Em seguida, um longo e dramático suspiro escapou de meus lábios, quando me recordei que ofendê-lo apenas iria fermentar seu gênio odioso. Era melhor simplesmente deixar pra lá.

Iniciamos nossa missão logo em seguida. Na teoria, era simples; precisávamos seguir pistas para encontrar e capturar um ninja desertor. Havia certa área no País da Água em que era comum renegados irem se esconder. E era em direção à ela em que estávamos nos dirigindo.

A despeito de nosso péssimo relacionamento, eu e Naga tínhamos um ótimo trabalho em equipe. Era raro ninjas trabalharem de maneira tão sincronizada naquela época, onde qualquer desentendimento levava à embates agressivos em nossa nação. Eu tomava a frente, uma vez que possuía mecanismos de ataque e defesas mais específicos para combates, e Naga me seguia, nos guiando através de seus sensores.

Não foi tão difícil encontrar o alvo. Ainda era necessário reconhecê-lo; entretanto, seu paradeiro praticamente confirmava sua identidade por si só. Diminui a velocidade, tratando o indivíduo à frente como um animal que eu caçava e esperava pegar de surpresa. Foi ali que ocorreu minha primeira frustração.

Ele não foi pego de surpresa. Soube que estávamos próximos antes mesmo de se virar e nos ver.

Aquilo era estranho; tínhamos informações sobre as habilidades do desertor, mas elas não eram nada demais — e esse era o motivo por uma chunin estar envolvida em sua captura. Naga, entretanto, não pareceu se atentar. O ruivo apenas tomou a frente, rindo da mesma maneira maníaca que sempre fazia quando queria se divertir.

Me aproximei, porém com cautela. Aquele homem não era um desertor da Água. Sua pele, ainda que clara, era bronzeada demais para os padrões de Kiri, que raramente deixava os raios de sol à mostra. — Ele não é nosso alvo. — Bradei, antes que meu companheiro nos colocasse em qualquer problema. Eu ficava com preguiça apenas de pensar em todas as burocracias que ninjas sofriam por machucar inocentes.

Entretanto, também não é nativo de nosso país. De onde você vem, estrangeiro? E por que está aqui? — Questionei, sem jamais abaixar a guarda. Ele podia não ser o objetivo de nossa missão, contudo, era um estranho, em um lugar ainda mais estranho.





Ashtar
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Bardo
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甲虫


               

                                    Busquei o último trago do cigarro e me demorei um pouco mais nele, lançando a bituca na água do lago com um peteleco antes de expelir a fumaça pelo ar, misturando-a com a névoa. Os passos continuaram em minha direção, mesmo sob os protestos entediados para me deixar sozinho. É óbvio que ele não iria embora - ou ela, como descobriria em algum tempo - afinal, assim são os shinobis independente de quais cores seus estandartes carreguem: verde ou azul, estão todos sempre se colocando em problemas maiores do que são capazes de lidar. E eu? Ah, eu adorava isso em nós.  

Dos arbustos, para minha sincera surpresa, surgiu um homem que gargalhava e aplaudia. Ele é silencioso, pensei, apenas percebi sua presença após ele mesmo entregá-la de propósito. No entanto, uma vez que fosse visto, era difícil não repará-lo. Suas roupas extravagantes ostentavam cores chamativas, assim como a cor de seu cabelo e maquiagem pesada. Um palhaço, tal qual um dia fui, deixava-me maravilhado, pois senti que suas vestes podiam ser encontradas com facilidade no fundo do meu baú de roupas antigas. Porém, a julgar por suas atitudes seguintes, foi fácil compreender que vínhamos de escolas diferentes de bufonaria.

Para aquele arlequim, apenas a sua própria diversão importava.

Tanto que, um instante depois do encontro, sua intenção assassina chegava até mim. Uma intimidação funcional, claro, se eu fosse uma pessoa comum. Agora, era meu sorriso que não se mantinha fora dos lábios. Para o bem da verdade, lembro-me de já ter sido acertado pelo peso do sakki de Kagushiki, o velhote burro também conhecido como senhor feudal do Relâmpago (que descanse em paz), e aquela sim era uma força totalmente diferente. Uma massa de chakra descomunal, opressora, que fazia meu estômago embrulhar e o oxigênio fugir do peito, como se o velho fosse capaz de trazer ao ambiente sua experiência de mil batalhas. Dessa vez, me peguei muito pouco impressionado, mas não devolvi a intenção. Você pode fazer melhor que isso, o arlequim pronunciou, eu aplaudirei você como incentivo, afirmou, e eu permaneci relaxado com as costas escoradas na árvore.  

─── E depois? Disputamos o tamanho do nosso pau? ─── respondi, alegre ─── Vamos, com essa intenção assassina, vou pensar que você quer mesmo é um abraço meu.

Do outro lado, através do corredor de árvores, a silhueta abria-se frente à luz para mostrar-me uma garota de feição ainda mais entediada que a minha. Ela era séria, mais alta que eu e ficava bonita quando a leve brisa do lago tocava-lhe os fios de cabelo que emolduravam o rosto pálido. Tinha olhos sagazes que pareciam decepcionados ao me ver, tanto que deixou logo claro ao seu companheiro que eu não era o alvo deles, pois reconhecia-me como estrangeiro apenas por suas capacidades de observação lógica, deduzindo bem sobre minha fisionomia de viajante que, nas últimas semanas, bronzeou-me ainda mais a pele sobre o torso tatuado sempre nu. Ela é inteligente, refleti, alguém do time precisava ser, já que o outro é meio maluco. E estão em busca de alguém que, por sorte, não sou eu.

Ela também era direta, interrogando-me tão logo teve a oportunidade. Eram tempos de guerra, eu sabia bem, portanto não seria capaz de julgar qualquer um dos dois por aquela interrupção. Não seria difícil apenas partir sem dar-lhes satisfação, no entanto, mantive-me curioso quanto à dupla. Como seriam os ninjas da Água, afinal? Havia conhecido apenas Warui, ainda antes que o mesmo portasse aquele chapéu ridículo pra cima e pra baixo, além daquela anbu mascarada que sempre o acompanhava. Ratazana? Chinchila? Não consigo me lembrar de como ele se referia a ela.

─── Venho do Relâmpago, senhorita ─── respondi com uma meia-verdade ───, e estou aqui apenas para fumar um cigarro em paz. Coisa que, como podem perceber, falhei miseravelmente ─── meu tom era leve e despreocupado ─── Me chamo Treze, e esse lugar foi o próprio mizukage que me apresentou da última vez que nos vimos. Eu adoro a calmaria desse lago, vocês não?

Era provável que, por serem da Névoa, a dupla conhecesse os feitos de sua Sombra na guerra, o que abria brechas para reconhecerem o nome de quem lutou ao seu lado naquele lugar esquecido pelos deuses, mas torci para que a associação passasse batida. Afinal, me pouparia em várias outras explicações. Ou poderia haver ali uma oportunidade?

─── De onde venho, é de boa fé que digam seus nomes após alguém dizer o seu. Aliás, como prova de que não agiremos por mal, porque não fechamos um acordo? Vocês vão adorar, principalmente você, Arlequim da Névoa ─── finalmente me levantei e limpei a grama na calça com alguns tapas, agora voltando-me para a garota de semblante gélido ─── Vocês transmitirão um recado para mim ao garoto-tempestade, e eu conto-lhes um segredo. Não soa interessante?




Considerações



Mapa de ações:

- ação ofensiva:
- ação suplementar:
- ação defensiva:
- ação rápida:  
- ação de manipulação:
- ação bônus:  



Cálculos:

n/a  



Jutsus usados:

n/a



Bolsa de armas:

- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)
- 1 Mushi Ha rank B (Lâmina de insetos)
- 1 Manopla de garras do Gato rank A;



Marcações Hiraishin

Konoha:
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital

Lugares relevantes:
- Árvore no País do Fogo
- Árvore no País do Relâmpago
- Árvore no País das Ondas
- Árvore no País da Água
- Árvore nos arredores do Templo do Fogo
- Pilastra no interior do Templo do Fogo
- Sala do Líder no Templo do Fogo

Outros:
- Armamentos
- Roupa de Gen/Bandana de Squall






Bardo
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O bobo da corte




Que intrigante - pensou ele ao destoar seu riso esbugalhado em um de surpresa. Sua feição maliciosa transitava novamente para uma mais humorada e torcida, visto que aquele valete a frente não se infligia com sua aura. – Nada, é? Shishishi – Comentava, percorrendo sua língua pelos lábios de canto a canto. Aquela reação, essa afronta e sua postura relaxada não só provocavam fascínio ao palhaço como também uma estranha excitação, não estava habituado com a plateia roubando as luzes do palco, normalmente elas só gritavam e morriam de rir – literalmente. Estava diante de algo novo, uma interrogação a qual lhe provocava a curiosidade, uma outra carta sem numeração.

Contudo, embora sem numeração, era mais do que explicito o naipe que aquele valete arqueava em sua voz. - O tamanho? - Retrucou, levando ambos os polegares sobre a calça e a puxando para frente, olhando adentro por alguns segundos antes de retornar os olhos para frente no mais puro deleite e riso, pondo sobre o rosto uma das mãos como quem quisesse esconder a timidez. Abafou sua risada, elevando a mão livre em um sinal de “espere”, parecia solicitar um pequeno tempo para se recuperar de toda cena. – Ele não é o nosso alvo? – Desmanchou subitamente toda a encenação. – Acho que isso não importa agora, Mashitar – Entonou seco.  

O ruivo arqueou um olhar frio, esse não condizente com seu sorriso quase que costurado em seu rosto, agitando seu chakra ferozmente de modo a premeditar o óbvio. Seus dedos também reagiam a suas intenções, sendo visível os espasmos graças a sua imaginação doentia e estranha, parecia alucinar com as possibilidades, mas cessou - por hora - graças a sucessão das falas do homem. – Relâmpago, é? –  Indagou curioso, mas o fato mais anômalo viria a seguir. - Mizukage? Você ouviu isso, Gashitar? Ele quer que entreguemos uma mensagem, Shishishi – Tossia algumas vezes ao embolar nas próprias risadas.

– Segredo me lembra uma história engraçada, olha, deixa eu te contar, eu aqui, deixa, vai. Vou contar! – Anunciava maliciosamente, mas com requintes infantis. – Uma vez, bem longe, um rapaz tinha um segredo muito importante que não podia contar para ninguém. Então, um palhaço bateu a sua porta, ele queria o segredo – Pausou, levando ambas as mãos sobre os lábios de modo a conter a risada e o possível escanda-lo – O rapaz, com medo, cortou a própria língua com uma faca de cortar pão. Mas o palh- Shshshs, o palhaço – Riria bisonhamente. – Mas o palhaço, ele podia entrar em sua mente! Que idiota! Me diga, ele não foi idiota? Fala pra mim, porra, fala!  – Passava os dedos entre os cabelos, esticando-os, enquanto pausava a risada lentamente, até falhar e se tornar algo sem ritmo.

Não havia segredos que ele não pudesse desvendar, mas qual graça teria em conquistar algo tão facilmente? O palhaço queria o ridículo, sua exposição e suplicas, ele queria fazer valer o ingresso, então porque não se divertir em um jogo já ganho? - Arlequim da nevoa, é? Shishishi. Sou como uma charada. Uma interrogação. Não possuo nome, apenas um adereço chamado Naga – Encerrou, sério e sem risadas, aflorando tão somente uma feição duvidoso e malicioso para o rapaz.

"Quem vem lá, trovejando cânticos eloquentes em meu circo. Não fode, cara. Eu sou o rei, eu sou a rainha e eu sou o bobo da corte"


Considerações:

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Naga
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Ashtar
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A presença de Naga era sempre acompanhada de um drama exagerado e brega, algo que me dava uma puta preguiça. Para ele, toda oportunidade era o momento perfeito para brincar e se divertir e, não houve uma única missão em que suas atitudes de psicopata não tenha nos atrasado. Eu gostaria de dizer “cale a boca, e vamos continuar nossa tarefa”, mas sei que seria ignorada. Porque, mesmo que gostasse de fingir que não, era Naga quem estava no comando, por ser de uma patente maior que eu.

Gzzzz. E pensar que nos graduamos juntos na academia. Quando foi que ele tinha se tornado tão forte?

Virei o rosto para o lado, evitando a visão da encenação do jounin. Um sutil bufar escapou pelos meus lábios e, quando voltei a encarar as figuras masculinas, meus olhos repousavam unicamente na figura desconhecida. Do relâmpago? Seria ele um ninja de Kumo? Aquele rapaz falava de maneira estranha, como se houvesse uma infinidade de pequenos enigmas em suas palavras. — Você está longe de casa, não acha, Treze?

Seu nome era familiar, embora eu não conseguisse encontrar motivos para isso em minhas memórias. Se ele fosse amigo do Mizukage-sama, talvez a própria Sombra pudesse tê-lo citado em alguma ocasião em que eu estivesse por perto. Entretanto… Se ele realmente fosse amigo do Mizukage-sama, por qual motivo ele precisaria do auxílio de dois ninjas desconhecidos para levar-lhe um recado?

Que descuidado, pensei, sentindo um pouco de pena do moreno. Ele, de fato, não estava a par da atual condição do País da Água. Não sabia do ódio que muitos sentiam pela Tempestade Sombria. Não fazia ideia de que qualquer um, inclusive Naga e eu, poderia utilizar segredos para manchar ainda mais o mandato do atual Mizukage.

A despeito da história perturbadora contada por meu companheiro, apenas balancei a cabeça quando o rapaz se levantou e mirou em minha direção. — Não existe segredos bem-guardados o suficiente que Naga não consiga desvendar. — Expliquei, ligeiramente desinteressada em sua oferta. Contudo, talvez ele devesse nos dar algo. Assim, Naga não se sentiria compelido a tirar algo dele. Ou, ao menos, tentar.

Mas, sim. Faremos este trato, então. Transmitiremos seu recado, em troca de seu… Segredo. — Não pude conter o tom de ironia ao pronunciar tal palavra. Não parecia que aquele rapaz pudesse nos dizer qualquer coisa que nos fosse interessar. Porém, vivíamos uma era em que informação era a moeda de troca mais valiosa para um shinobi. Acho que valia a tentativa. — Meu nome é Ashtar, é você tem a minha palavra — embora ela não sirva de muita coisa. — Avisei, despreocupada.





Ashtar
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甲虫


               

                                    De repente, explodi em risadas ao fim da história do arlequim, aplaudindo-o como apenas um bom amante de histórias poderia fazer.    

─── Sim! Esse cara foi mesmo um idiota! Cortar a própria língua? Tsc… ─── tão rápido quanto a risada, o rosto sério tomou conta de toda feição ─── Pois ele deveria ter apontado a navalha em outra direção. Palhaços mortos não podem bisbilhotar.

Se seu pequeno conto tinha o intuito de soar como uma ameaça, minha frase teve o mesmo tom. O melé, louco e macabro, agia de forma impetuosa, trajada de uma malícia infantil, e estava claro que nossa presença no mesmo ambiente era disfuncional - como dois predadores vivendo no mesmo ecossistema. Não que eu não me divertisse com a situação, mas eu tinha pressa. Dei de ombros, desinteressado em continuar com aquela bobagem. Definitivamente, eu precisava me preocupar com coisas maiores.

─── Ashtar, o Deus Inseto sente-se honrado pela garantia de sua palavra, não que minha honra também valha de muito ─── fiz uma mesura curta e educada ─── Sabe, eu costumava ser um herói, mas só te chamam assim enquanto você mata as pessoas certas. Vilas são grandes ilusões, meus caros, e estou farto de enxergar sozinho as cordas das marionetes. Então, como rebeldes não são bem vistos, minha cabeça hoje vale um bom dinheiro, reputação e fama para quem consegui-la. Eis o meu segredo e singelo presente: daqui há quatro luas, estarei na cachoeira mais alta do País das Cachoeiras, pronto para enfrentá-los caso queiram tentar minha captura. Nenhum maldito anbu conseguirá me pegar, então ofereço-lhes uma chance, quem sabe, a única. Estarei sozinho, pronto para cumprir minha promessa para com vocês, desde que a mensagem chegue à Warui. Contem a ele que o Besouro da Folha está vivo! Que Danzou, aquele corrupto nojento que porta o chapéu do fogo, precisará de muito mais caso queira me matar e me calar. Digam apenas a verdade, que me viram no país da Água, e que a notícia se espalhe. Deixe que a Folha me procure aqui, mas saibam, os únicos que podem me pegar são vocês.

Com um sorriso, fiz outro movimento cortês, inclinando-me levemente para a frente. Seria o momento perfeito para ouvi-los, caso tivessem algo a dizer, pois um instante depois, após acenar com a cabeça positivamente, já não estaria mais presente no país da água, como uma brisa que sopra e logo parte.



Considerações



Mapa de ações:

- ação ofensiva:
- ação suplementar:
- ação defensiva:
- ação rápida:  
- ação de manipulação:
- ação bônus:  



Cálculos:

n/a  



Jutsus usados:

n/a



Bolsa de armas:

- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)
- 1 Mushi Ha rank B (Lâmina de insetos)
- 1 Manopla de garras do Gato rank A;



Marcações Hiraishin

Konoha:
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital

Lugares relevantes:
- Árvore no País do Fogo
- Árvore no País do Relâmpago
- Árvore no País das Ondas
- Árvore no País da Água
- Árvore nos arredores do Templo do Fogo
- Pilastra no interior do Templo do Fogo
- Sala do Líder no Templo do Fogo

Outros:
- Armamentos
- Roupa de Gen/Bandana de Squall






Bardo
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título



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• 8 XP.
(Gaiden Jogador Nível 30+)


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