RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Ōkami
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Relembrando a primeira mensagem :







tempos sombrios à luz da primavera



A



As sombras alçaram suas garras demoníacas sobre a vila da névoa. rastejando-se como serpentes à medida que o sol aos poucos se ocultava sobre o mar revoltoso. A tempestade se aproximava de Kirigakure lentamente, mas com uma força implacável e destruidora. O céu era riscado por gigantescos vórtices de cumulus nimbus cuja ira era entregue na forma de raios e com o forte som dos trovões.

Poucas horas depois a maior tempestade dos últimos cinquenta anos recaiu sobre kirigakure, pequenas lascas de gelo se desprenderam das gotas de chuva atingindo com violência os tetos da casa, os ventos uivavam e marchavam sobre as vielas, os ratos escapavam dos esgotos e guiavam se desesperados para qualquer lugar não inundado pela água.

Sobre o manto da tempestade dois monges  junto a outros ninjas surgiram na porta de kirigakure, o primeiro deles se apresentou como sendo os agentes da justiças, um grupo de doze ninjas todos eles com o simbolo da agua sobre os pesados elmos de ferro, suas armaduras eram de tons azulados com uma pesada coluna de peles sobre os ombros para repelir a chuva.

Sem demora ele informou que kirigakure teria uma hora para entregar a princesa traidora, caso não o fizesse a ira do regente recairia sobre a vila e que o proprio mizukage estava convocado para jurar lealdade ao novo senhor feudal e se explicar quanto a invasão a capital.  









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tempos sombrios à luz da primavera



Time de BercontzOs ninjas haviam sido separados em dois times, o primeiro era de bercontz e os outros gennins. Eles foram guiados pelos extensos do castelo, toda a área interna lembrava o modelo victoriano com grandes estátuas dos lordes feudais assim como seus descendentes, dentre eles era possível ver a princesa em formato de estátua junto a outros irmãos e pessoas da realeza.

O guarda que os guiava em direção a um segundo corredor, até finalmente chegarem a uma gigantesca sala de visitas. Era um lugar luxuoso, um carpete vermelho cobria boa parte do local, ao centro dois grandes sofás posicionados sobre uma pequena mesa de vidro com os mais variados tipos de bebidas, do lado oposto a porta havia uma gigantesca janela com sacada onde poderia ser vista toda a capital.

— Fiquem a vontade.—

Passou se cerca de vinte minutos até que a porta voltasse a se abrir, um homem conhecido em toda em kirigakure, um dos anciãos da vila que estavam na festa adentrou, era um senhor de idade e costas envergadas pelo tempo, carregava uma bengala de madeira.

Seu rosto era marcado por linhas da idade, seus labios ressequidos pelo tempo.

— Quem imaginaria que nós nos veríamos de novo em circunstâncias tão adversas.—  Ele olhou para Bercontz e depois para os gennins.— Por favor, suas dúvidas serão sanadas mas antes quero propor um pequeno negócio a vocês.—

Ele fez um breve silêncio.

— Por anos a antiga mizukage hesitou no plano de fazer o pais da agua um só unificado militarmente e economicamente, e impedisse que coisas como as favelas, ou mesmo a miséria chegassem aos pontos que chegaram, tanto dentro de kirigakure quanto fora, você entende não é? — Seus olhos se voltaram para Bercontz.— O assassinato dos pais de Warui foi consequencia de criarmos um Kage perfeito para o cargo, um que odiasse o sistema e o aprimorasse, mas infelizmente ele se afundou nos ideias da quinta mizukage, por isso decidimos apostar em um novo cavalo. então o que acham, vocês podem sair daqui como pessoas reconhecidas por salvar o pais da agua da decadencia.—

O velho por sua vez deixaria um pequeno recipiente com um liquido vermelho em cima da mesa.

— Isso é um pequeno item que ao ser usado em lâminas ou ingerido pode dar um fim ao sofrimento dessa nação— Ele olhou para Bercontz.— Claro isso é um conselho, mas se não obedecer uma certa dona de um bar pode acabar sofrendo de forma irremediavel, senhor bercontz.—

Não precisa ser um gênio para compreender as palavras do ancião, para atingirem o mizukage pelas costas com o veneno letal, ficava agora a escolha deles, e suas ações poderiam repercutir e fazer tremer todo o pais da agua.

Time do Mizukage

A princesa e o representante de kirigakure caminharam escoltados pelos doze guardiões da justiça até a gigantesca escadaria de mármore azul, após cerca de trezentos metros de caminhada pelos extensos corredores decorados eles finalmente chegaram a sala do trono, o local era iluminado por gigantescas colunas de pedra com vasos de ferro cheio de chamas, o que dava um ar rústico ao local, além de esqueletos de monstros marinhos e outros seres empalhados e cuidadosamente posicionados sobre fios de aço.

Acima de uma segunda escadaria havia um homem de cabelos loiros, pele clara e olhos azuis, ele se assemelhava a princesa exceto pelos tons do cabelo, sobre seu corpo ele usava uma tunica azul celeste, e sobre sua cabeça a coroa com o simbolo do pais da agua.

Estava cercado por varios outros conselheiros que imediatamente pararam de conversar quando o grupo do mizukage se aproximou.

— Minha irmã traidora e o mizukage… é bom ver vocês aqui, agora me diga, quanto minha irmã pagou para poder te fazer trair sua nação e ao meu pai o antigo senhor feudal.— Ele se levantou de seu trono e se aproximou da princesa.— Você deveria ter continuado em seu navio mofando com suas experiências grotescas.—

— Meu irmão, quando vai perceber que é apenas uma marionete… — Respondeu a princesa.

O principe ergueu seu braço e o voltou contra o rosto da princesa. Algumas gotas de sangue poderiam ser vistos dobre seu nariz, mas ela não abaixou o tom.

—Acho que você não entendeu, me deve respeito eu sou o senhor feudal—

Mayumi perdeu o pouco de paciência que tinha com toda aquela encenação barata, alguém muito provavelmente estava articulando tudo aquilo.

— Nosso pai não te ensinou, um rei que precisa se autoproclamar nunca será rei de verdade o poder por si só ja é poder—

— Basta levem essa mulher de minha frente, amanhã ela será executada como traidora.— Ele caminhou até o seu trono e voltou seus olhos para os que estava abaixo dele— Ontem houve um ataque sem precedentes a capital, por sorte conseguimos repelir o ataque, mas meu pai foi assassinado assim como o resto de meus irmãos, grande foi a minha surpresa quando capturamos ninjas anbus de kirigakure em meio aos atacantes que nos informaram de seu plano, Warui, agora quero uma resposta sua sobre seu envolvimento ou tera o mesmo destino de minha irmã.— Ele fez uma pausa.— Fiquei sabendo que existe uma técnica um tipo de selo ou algo assim, se você permitir receber esse selo de lealdade e obediência  eu vou confiar que sua palavras são verdadeiras.—

A jovem Haru ao lado começaria a sentir uma voz em sua cabeça, um ecoo baixo e uma voz leve ecoando em seu cranio, dando-lhe ordens.

"Faça esse homem aceitar... aceite.... aceite... aceite..."









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Ōkami
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Haru
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névoa da primavera
春の


   Após atravessarem o suntuoso pórtico, um mundo inteiro pareceu se desdobrar dentro do castelo da Água.

   O grupo da Névoa mais a princesa e os guardas azulados cruzaram largos corredores de opulência sem igual — nem mesmo Haru havia convivido com tal riqueza —, e subiram escadarias de textura e lustre intrigantes: eram feitas de um mármore de tom incrivelmente azul.

   Logo depois dos degraus cerúleos, eles foram levados a uma grandiosa sala ainda mais ostensiva que os corredores. Uma associação de anciões a usava como palco de sua mesa-redonda. Mas todas as falas se cessaram quando a Névoa chegou, e a atenção dos olhares frios e enrugados se voltou para ela.

   Ali no meio, um homem de cabelos dourados como o trigo naturalmente se destacou. A julgar pelo semblante imperturbável, Haru constatou que ele aguardava o grupo de visitantes. Ela reconheceu o anfitrião antes que ele se apresentasse como tal: era mais jovem que os demais, e seus traços lembravam os traços da princesa, além dos ares de realeza e soberania que o rodeava.

   É ele o herdeiro a tomar posse do título de Senhor Feudal.

   A Névoa, a princesa e os guardas azulados se estabeleceram diante daquela assembleia. E, sem se delongar, o anfitrião disparou falas afiadas contra a própria irmã. Os olhos violeta assistiram à cena, mas sem deixar de esquadrinhar os semblantes dos anciões que permaneciam inertes perante a situação.

   Aquele drama entre bem-nascidos culminou num estalo seco que se propagou até as paredes. O tapa desferido contra a princesa fez Haru tensionar os músculos e agitar o espírito. Havia sinal de que uma luta começaria, muito além das ameaças e sentenças disfarçadas de versos políticos. Os olhos violeta enxergavam o clímax, e a mente atinada trabalhava nas imagens do que estaria por vir.

   Mas então, enquanto se preparava para agir, um sopro veio e, de súbito, apagou o frenesi de Haru.

   O brilho violáceo dos olhos dela lampejou. Uma voz de timbre sobrenatural cruzou sua mente naquele instante, querendo instigar ações capciosas. Como um pensamento mal resolvido, Haru quis ignorá-la. Porém, ela não se foi. A voz continuava ali, ganhando mais força a medida que a pequena se recusava a segui-la; ecoando, cada vez mais contundente.

   O que foi apenas um sopro, tornou-se lufadas constantes que anunciavam o princípio de uma tempestade.

   Haru sentiu a lateral de seu pescoço arder, enquanto sua cabeça era abalada pelas constantes falas que queriam fazê-la impelir o Mizukage a aceitar a oferta do anfitrião.

   O reflexo natural a fez agir por instinto, levando uma mão à cabeça e a outra ao pescoço. Ela sentia sua jugular pulsar, mas entendia que não era meramente pelos batimentos acelerados. Tateando a própria pele, ela sentiu o fluxo da marca, a energia ardente que se desprendia dali. Então a imagem da cobra e da roseira surgiu em sua mente.

   Os olhos violeta se arregalaram.

   Shiro, percebendo o estado de sua companheira, silvou freneticamente e se agitou na direção de Warui.

   O pouco de consciência livre que ainda restava em Haru se agarrou ao silvo da serpente, apoiando-se nas vibrações da língua bifurcada para não ceder ao obscuro bote da marca. Ela logo pensou em ativar o selo de auto-amaldiçoamento, porém quis guardá-lo para quando chegasse a ponto de perder o controle do próprio corpo. Por enquanto, seus pensamentos eram os únicos a serem afetados.

   Haru inspirou fundo. Ela se submeteu a um regime de respirações controladas para diminuir a cadência do ar que adentrava seus pulmões. Ela trabalhava seu corpo a fim de forçar um desmaio.

   — Wa... Warui-sam... — balbuciou, cambaleando para trás.

   Ela já estava perdendo a força que sustentava o próprio corpo e, junto a ela, sua consciência.


Considerações:


Haru
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Jonin
Quanta conversa estranha e que pessoas mais precoces. Pediam armas, nós recusávamos e nem insistiam. Os argumentos de Nero eram bons? Não sei, mas, tanta faz também, me satisfazia que poderia manter pelo menos os meus recursos comigo. Vislumbres de um caminho que nos levavam à um antro de mulas e cervos, se é que não ofendo os animais, ao comparar tamanha tolice, ou ao parafrasear o tamanho de seus chifres pomposos que logo demonstravam em uma disputa de poderes sem presas. Mas, nestes eram ainda maiores. Tão fracos e tão arrogantes quanto cervos batendo suas galhadas, cuspindo suas nobrezas, ao menos, até que garras e dentes de um verdadeiro predador os colocasse em desespero e balbúrdia.

Uma ordem de execução. Afinal, por qual motivo precisaria eu matar alguém já moribunda? Condenada à morte de forma tão aleatória? Garantir as coisas? Culpar o príncipe de alguma forma? Ou, quiçá assim como eu tenho dificuldade para compreender esta ignorância, o pai de Haru também falhou em compreender o pensamento de pessoas que simplesmente não pensam? Um surto coletivo por um falso ataque logo em sequência de outro parecia até cômodo, mas, o que esperar deles após a breve conversa e o tapa que ecoava pelo ambiente? Haru iria intervir? Warui iria intervir? Afinal, jurar lealdade àquele homem parecia estupidez. Se eu fosse forçada a fazê-lo, se, não tivesse opção, ainda haveria o problema de eles não estarem ao meu lado e eu ser massacrada. Quatro contra uma guarnição ainda parecia melhor do que uma contra uma guarnição e outros três.

Tudo ainda piorava quando a violeta começava uma epifania, ficando bamba e chamando o nome de Warui. - Aí já é palhaçada. Balbucio em um tom irritado, avançando moderadamente na direção da outra assim que percebo. Warui hein... Penso ponderando o nome chamado, reafirmando mentalmente que se um ficasse contra provavelmente o outro também. A mão se erguia, e, se um primeiro já havia ecoado, outro se fazia presente. - Acorda fia. O gesto acompanhava o enrubescer dos meus olhos e uma sutil manipulação de sangue pela mão que apoiar-se-ia em suas costas. Conectando nossos fluxos de sangue, compartilharia uma pequena quantia, assim, também os nutrientes, principalmente glicose e glicogênio atribuído caso isso fosse a causa. Nada muito complexo. Por outro lado, pela manipulação, criaria uma intensificação bem rasa na área do pulmão, abastecendo os alvéolos e ajudando com a oxigenação.

Com tantas intervenções esperava que ela voltasse ao normal. Ninguém me deixa para fazer as coisas sozinhas, pelo contrário, elas devem é fazer por mim. Apoio o pergaminho no chão, com as agulhas, e, calmamente começo a espalhar meu chakra nele, mas ainda sem fazer nada. - Aí oh irmão da princesa, opa, desculpa. Lorde irmão da princesa... E anciões de enfeite. A vila teve um ataque falso mal faz dois anos, outro supostamente acontece e... Caos. A criança ali no centro eu já esperava. A velharia por outro lado, ou tem interesse nisso, ou já deixaram de mais os troféus agirem por conta, não acham? Sobre a mulher caída, pronta para o início de um combate se fosse necessário prosseguia. - O rei morre, depois a princesa, e, para alguém no interesse do poder que vem orquestrando tudo, qual acha que seria a próxima cabeça que faltaria rolar, senhor príncipe. É claro, tem a possibilidade de a cabeça ali seja tão vazia, que mantê-la no corpo não faça diferença.

Não precisava ser conselheira para ver quanta tolice acontecia. O mais provável era que os outros na verdade estivessem apreciando o rumo caótico das coisas e a fragilidade na nobreza central. Por outro lado, eu não esperava compreensão, já estava muito irritada, e, particularmente pronta para sujar minhas mãos de quanto sangue azul fosse necessário àquele dia. Como os outros agiriam? Uma sensação incomum para alguém que controla o sangue se faz presente. Palpitação. Quão tolo podia ser àquele homem? Realmente haveria luta? Não com um, mas, com quatro, talvez cinco heróis locais? Não, reis tolos não se lembra que seu povo no fim é seu maior calcanhar de Aquiles, sequer pensariam no risco de uma rebelião por exageros. O que faria Hoshi?

Informações gerais:
Habilidades e jutsus:
Arsenais:
Haruno Chi
Tecelã de sangue




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Warui
Mizukage






IV.


  Os passos do pequeno grupamento conduzido pelos doze guardas azuis estralavam contra o chão duro e gelado de pedra úmida. Os grandes corredores se estendiam por tantos metros e o Sexto mantinham um olho em cada uma das presenças no local. Uma grande sala se abriu iluminada por chamas intensas que ardiam em vasos robustos presos em colunas grossas nas extremidades do lugar.
  Seus olhos perscrutaram ao redor, observando vaidades desnecessárias espalhadas pelo lugar. Ossos de criaturas que sequer fazia ideia de onde vinham eram postos como troféus, dando um ar um tanto macabro a um local pomposo. Ao longe, uma presença se ergueu e caminhou na direção de todo o grupamento. Tantos outros o cercavam, de traços desgastados pelo tempo, tão velhos quanto a detestável Shijima, contrastando com a aparência jovial do rapaz de olhos azuis e fios dourados cuidadosamente deslocados de cima das sobrancelhas.
  As primeiras palavras irromperam dos lábios finos do outro que entregou quem o era ao se dirigir a princesa como “minha irmã”.
  — Quanto ela lhe pagou para poder te fazer trair sua nação e ao meu pai? — o outro disparou, com uma postura ofensiva bastante curiosa.
  — Um tanto precipitado assumir que eu trairia o País da Água sem considerar um assalto forjado como a última falsa invasão da Areia. — Warui foi tão seco quanto o corte de sua espada.
  O loiro não tardou em se dirigir à princesa, parecia bastante agitado e adotando uma estranha postura agressiva desde o primeiro momento. Uma necessidade constante de direcionar a culpa, como se quisesse tirar este peso dos próprios ombros. A fala de Mayumi lhe chamou a atenção e a reação do filho do antigo Senhor Feudal da Água pareceu endossar ainda mais suas suspeitas. Ele deseja autoafirmar a própria autoridade, a postura de quem possui um desejo latente de projetar a culpa sobre para que fique limpo, os olhos borgonha se afiaram como a lâmina guardada em sua bainha refletindo a luz da lua cheia.
  Cada vez que a princesa falava, parecia atingir com facilidade o irmão. A ordem para que a outra fosse levada foi seguida de uma saraivada de disparates, uma alegação de um ataque que o fizera se lembrar da forma como a reunião das Sombras caminhou. Ele ouviu pacientemente cada detalhe da história que não lhe soava tão verdadeira e o seguimento fizera seu instinto assassino rugir ao ouvir falar do selo. Foi como se pudesse ver claramente os olhos cor de âmbar da serpente brilhando por trás do príncipe, aquele sorriso sádico manipulando a Quinta como se fosse uma marionete na batalha estaria fazendo o mesmo com o rapaz?
  Uma agitação estranha vinda do fluxo de Haru tirou seu foco por um instante do desejo de beijar a garganta do autoproclamado senhor feudal com o aço da katana; a voz de violeta chamava por seu nome e aquilo o atingiu de uma forma que ele sequer imaginava. O corpo cambaleou dela para trás, antes que tombasse, o Sexto moveu-se tão leve e rápido quanto o vento, segurando-a com sua mão direita e pousando a pequena sobre a própria perna ao agachar. A garota de sangue se aproximou numa reação imediata, como se parte de si tivesse sido atingida, tamanha era a sinergia entre as duas. O segundo estalo foi da mão da kunoichi de fios turquesa contra o rosto da pupila, pouco antes dos olhos dela se moldarem em tons carmesim. Ela está fazendo shhh, lembrava perfeitamente da singular explicação dela em um tempo passado, quando tudo era mais calmo.
  O chakra de Chi se infiltrou em violeta e a mão da pequena Watanabi tapava forçando contra o pescoço. Entre os dedos finos, o lobo que outrora desenhava-se em sua mão parecia latejar em energia e os pontos foram rapidamente ligados. A proposta do príncipe era como o pedido da serpente, que antes ele aceitou para que as barreiras fossem rompidas e toda a aliança das nações pudesse lutar.
  Desta vez, a realidade era outra.
  Warui deitou Haru e se ergueu, esperando o discurso de sua outra parceira. O genin que os acompanhava parecia inquieto, tão incomodado quanto os outros; podia entender bem como ele se sentia e tocou-lhe outra vez o ombro esquerdo com a mão direita. Seus olhos transbordavam uma placidez que velava o desejo assassino que ecoava em sua mente enquanto terminava de ouvir as palavras de Chi. Em seu silêncio, anuiu para o rapaz como se pedisse um pouco mais de paciência, compreendendo o sentimento que urrava em seu âmago.
  — Muito bem apontado, garota de sangue. A morte dos Senhores Feudais e você vivo em nada seria benéfico para a princesa e bastante conveniente para você, mas ela livre parece incomodá-lo bastante. — começou por dizer, agora parando ao lado dela da Chinoike. — Quando soube deste ataque com autoria atrelada a mim, suspeitei que pudesse ter alguma ligação com a falsa invasão da Areia, que por acaso tive o desprazer de conhecer o verdadeiro autor. — controlou-se por alguns instantes, sabia que não era o momento ainda para um ataque, quero encurralá-lo primeiro. — Recebi uma marca como essa que me propõe ainda na incursão ao País das Ondas, que agora ela está em uma das pessoas mais próximas de mim e neste momento está com uma energia estranha se agitando dentro dela. É bom que tenha uma ótima explicação para filho do antigo Senhor Feudal da Água estar envolvido com gente que assassinou a Quinta e outras duas Sombras e vem sendo responsável pela morte de tantos inocentes nos últimos anos. — fez uma breve pausa, dando mais um passo adiante. — Tenho certeza que owari não soa estranho aos seus ouvidos.
  O Rokudaime fuzilou o outro com os olhos, sem ainda deixar sua intenção assassina transbordar.
  — A princesa estava certa ao dizer que é apenas uma marionete? — cutucou, sabendo que aquelas palavras poderiam cortar mais profundamente que sua espada.


Armas (19/19 espaços):
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Warui
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Tempos de tempestade




Meus passos ecoavam junto ao agrupado de ninjas adentro das entranhas daquele castelo cinza e rustico. Meus olhos, por sua vez, perambulavam pelas paredes e enfeites destoantes que mais lembravam o dadaísmo, instintivamente ouriçando minha destra que já acariciava o cabo da katana como se o saque desta fosse subitamente necessário a qualquer segundo. E de fato seria. Estava tudo quieto demais até entrarmos naquele grande salão. O show estava prestes a começar.  

A figura em destaque ao centro era a primeira a começar com a sinfonia de petulâncias contra a princesa, essa que evidentemente respondia a altura, efervescendo e levando aquela discussão para um nível um tanto quanto intrigante. Sendo bem sincero, aquilo em suma não passava de baboseira para meus ouvidos, tão pouco me importava saber quem estava certo ou errado naquele momento, apenas estaria atento e disposto a realizar minha função de proteção e tão somente isso.

Se minha Yuki estivesse aqui, ela entenderia perfeitamente a situação e me contaria quem estava certo, mas naquele momento me contentaria apenas com a decisão do nosso Kage ou maioria. Entre nervos à flor da pele, ameaças e desordem, algo engatilhava minha atenção e aflorava meus instintos em um nível animalesco. - Você está ameaçando o meu Kage? - Diria em tom seco e feição impassível. Sacaria minha katana e deixaria meus olhos soltos por aquele cenário, buscando analisar qualquer sinal de movimentação ou reação em relação a minha atitude.  

Muito embora as falas se sucedessem ali, estaria mais do que pronto e disposto a realizar qualquer ação ofensiva ou defensiva para proteger aqueles próximos mim. Foi então que aquilo aconteceu. A moça violeta parecia se sentir mal, recebendo ajuda de nosso Kage enquanto a azulada ecoava sua voz. No fim, o que parecia apenas uma incessante troca de ameaças tornava-se um verdadeiro anuncio de guerra. - Basta apenas um comando, e eu te garanto, cortarei a cabeça daquele que o ameaçou! - Diria convicto, visando transparecer veracidade.  


Jutsu em preparação:

Inventário 04/30:


Naga
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Yuzu
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.
.
The pain
the sadness,
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
. Wrath is [ one of the  ] Forces of the Soul.
The Beggar Jounin

A raiva da princesa era compreensível. Eu tinha desnivelado seu trajeto e causado problemas para ela seguir adiante com seus projetos. Somente o respeito diante as palavras da menina eram emitidas. Seus gestos e toda comunicação não verbal emitida por suas atitudes, revelavam algo que estava entalado na garganta a muito tempo. Ficava contente em poder ao menos aliviar esse fardo dela.

Acredito em suas palavras. Assuntos shinobis com somente uma faca de cozinha empunhada por uma criança, já é suficiente para resolver problemas de nações. — Contava uma metáfora. — Não se preocupe, Mayumi. — Dizia casualmente. — O tempo é o maior professor. — Ia saindo, e lhe dando uma aviso. — Essa crise envolvendo a capital e minha vila pode trazer mais problemas do que imaginamos. Seria prudente desconfiar de todos, até mesmo de mim. Todavia, se quiser saber se sou eu mesmo, basta pergunta quem "eu sou". — Ficava a incógnita.

_______  /  /  _______

Warui e as duas kunoichis, juntamente do gennin espadachim, seguiam por um caminho. Quanto a meus alunos e eu, bom, éramos guiados por um militar daquela cidade em ruínas. Pude ver uma estátua da linhagem feudal até o presente momento, o que me arrancava algumas breves palavras.

Será o corpo verdadeiro da pirralha? — Não me lembrava mais como era sua face antigamente.

Durante o caminho, jogava alguns comprimidos pra dentro da goela, e os engolia em seco. Alguns instantes depois estávamos em um salão grande e bem confortável. O homem que nos levou até ali, se retirava, ficando a sós. Esperei a porta se fechar, olhando fixamente pra ela, para logo então começar a observar cada milímetro daquele ambiente.

Não consumam nada. — Ordenava aos gennins que não se deixassem levar pelo luxo do local e as ofertas presentes. Em uma situação como essa, todo cuidado é pouco.

Os minutos se passavam, e para nossa surpresa — principalmente a minha — uma figura conhecida surgia. A sombra por debaixo da porta, me alertava a presença de alguém chegando e abrindo passagem para entrar. Meus olhos se firmaram nele como uma carpa ao olhar o topo da cachoeira que quer superar.

"O que ele faz aqui?"

O homem abria sua boca imunda, e bostejava as primeiras palavras que logo me alertava algo.

"Negócio? Que tipo de ancião oferta algum negócio a um mendigo e três ninjas com as fraldas da academia ninja?"

Se o silêncio dele era breve, o meu era torturante. Não me movia, não piscava, sequer mudava a expressão.

O velho que mal se aguentava em pé, começava sua ladainha. Diante até mesmo dos gennins. Aquilo não era somente imprudente, mas perigoso pros três yukis que agora estavam em uma situação em que seus pescoços entravam em uma verdadeira forca, caso aquilo saísse daquela sala. E conhecendo meus jovens impulsivos, sabia que além de nós acabaria sabendo do que aconteceria.

Mas eu não deixava isso passar, apenas ouvi o que ele tinha a dizer. A finada mizukage era citada logo no começo. Qual a finalidade daquilo, era ainda um mistério. Por mais que ele tentasse arrancar de mim uma resposta, eu me mantinha tão sólido quanto o ossos da família Kaguya. Entretanto, algo fazia eu reagir por dentro e mudar meu olhar.

"Warui teve seus pais assassinados de forma premeditada?"

Eu não conhecia a vida do líder da vila, tampouco tinha tanta intimidade com o mesmo. Contudo, saber que aquele jovem rapaz foi vítima de um planejamento de fins políticos, me deixava com um sabor amargo na boca. Controlava minha respiração, pois apesar da descoberta surpreendente, ainda era um jounin experiente que já passou abalos mais caóticos na vida, do que receber uma notícia dessas.

Entretanto, a proposta a seguir realmente veio como um trovão explodindo nas montanhas congeladas de Kirikagure.

Kaguya Bercontz, Mizukage de Kirikagure... — Essas palavras sequenciadas nunca se passaram em minha cabeça. — Heh, que virada na vida. Um mendigo líder de uma vila. — Até rimava com a risada sincera e descontraída.

Não sabia o que Ashatar, Aizen e Aslan iriam pensar. Eles sabiam quando eu achava algo realmente engraçado e divertido. Não tínhamos tanta convivência, embora ensinasse eles, mas os momentos que compartilhamos já bastava para que eles reconhecesse estes tipos de coisas. Contudo, eu esperava que eles não se intrometessem, mas sei que serei infeliz nisso, portanto ignoraria qualquer intromissão deles.

Um recipiente por fim era depositado sob a estrutura próxima a nós. Olhei de canto dos olhos o frasco, e entendendo que aquilo era uma oferta, apanhava o recipiente para aproximar de mim afim de ver melhor o líquido. O velhote explicava do que se tratava, e por alguns segundos eu ficava em silêncio ouvindo tudo.

Entendo, há um preço para um peão se tornar um cavalo. É como naquele jogo que ele precisa se arriscar cada vez mais para se tornar uma peça valiosa.

Por fim, o ancião me encarava pela terceira vez de uma forma que me desagradava. Era nítido que ele parecia querer captar minhas reações a cada frase que dizia. Obviamente, eu estava sendo testado a cada segundo de forma culta e velada. E foi após essa breve última olhada que eu compreendia que não se tratava mais apenas sobre nós. Ia muito além.

Confesso, foi um choque alguém da minha vila ameaçar a pessoa que estava me ajudando a sair de uma condição horrível que me encontrava desde a perda da minha esposa e a guarda de minha filha que foi tomada de mim.

A minha sorte, é que eu uso um kimono que cobre facilmente meus braços, e ninguém pôde ver as veias saltando ao cerrar meu punho livre. A sensação era horrível e ficava a questão... O que fazer?

Mas a melhor parte do drama estava somente por começar. Suas últimas palavra após ameaçar a integridade física de Lizzye, era muito pior, e quando a palavra "esposa" começava a ser dita por aquela língua suja daquele velho decrepito, a paciência se esgotou.


Antes que ele terminasse de falar e fechar sua boca, com toda velocidade que possuía, avançava como um raio dentro do salão em direção ao velhote, enfiando o frasco maldito dentro de sua goela, forçando a mesma ficar presa la dentro. No avanço veloz, o corpo do idoso seria empurrado até a parede mais próxima naquela linha reta. Minha mão esquerda estaria o tempo todo segurando o punho direito dele para que não tivesse chances de usar ninjutsu.

Quando houvesse o choque contra a estrutura victoriana, não permitiria que seu corpo se desprendesse da parede, forçando-o com um dos joelhos em sua cintura, evitando qualquer deslocamento corporal. Enquanto isso minha mão direita manteria o frasco dentro da boca do homem que a essa altura já teria se partido em alguns pedaços e vazado o líquido tóxico, escorrendo pra dentro de sua traqueia.

Meus olhos se enfureciam e minha voz se alterava levemente, o suficiente para causar medo e mais pânico no ancião e não chamar atenção desnecessária de fora do salão.

Quem diria que Kirigakure estava cheia de víboras, HÃ?! — Fazia muito tempo que eu não me emputecia daquela forma. — Imagino quantos mais vocês chantagearam para chegar até aqui. Mas como sempre acontece, uma pedra no sapato há de se tornar um obstáculos. VOCÊ ESCOLHEU A PESSOA ERRADA! — Dizia firme. — Ameaçar Lizzye foi um erro. Eu sou um shinobi de merda que não tem onde cair morto. Eu não terei nada a perder se vocês derem um sumiço nela. E no fim, essa cena se repetiria. Eu caçaria todos vocês, criando um verdadeiro Massacre Sangrento da Névoa. — Acabava soltando um riso enquanto os pensamentos iam fluindo. — Heh... O mais engraçado, é que se você tivesse parado só na chantagem contra minha doce médica, eu talvez teria ficado quieto. Só que NÃÃÃÃO. VOCÊ TINHA QUE DESRESPEITA A MEMÓRIA DA MINHA ESPOSA!!! Eu não aceito isso. Fosse o próprio deus dos shinobis, ele pagaria por tal ofença, pois você deve se lembrar, já que estava no baila da princesa, "QUEM" eu sou. — Dava alguns breves segundos para ele pensar. — EU SOU O ORGULHO DA NÉVOA, EU SOU O ORGULHO DA ÁGUA. O ESPÍRITO AZUL QUE VAGA POR TODOS OS LADOS. E quando irritado, o orgulho se torna A IRA de KIRIGAKURE!.

Depois do meu discurso enfurecido, olharia com desdém pro desgraçado, e diria minhas últimas palavras para ele.

Tome de seu próprio veneno...

Se tudo ocorresse dessa forma e o corpo do maldito finalmente fosse pra vala, deixaria seu corpo cair de qualquer jeito no chão, olhando com desprezo.

Sem virar as costas, diria em tom de comando.

SE PREPAREM! Estamos em um ninho de cobras.

Por fim, esconderia o corpo morto em algum lugar do salão que desse pra cobrir e deixar lá por algum tempo sem que ninguém notasse.

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 7GjeyIx
Bercontz
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Hp10HP: 220/220
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Chackr10CH: 220/220
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Stamin10ST: 3/4

ArsenalKunai: 3 Unidades
Shuriken: 3 Unidades
Kibaku Fuuda: 8 Unidades
Kemuridama: 1 Unidade
Hikaridama: 1 Unidade
Katana: 1 Unidade Rank C


Yuzu
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dllack
Kirigakure Genin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Sidequest
Portões da Vila


Após receber as instruções, Mizukage mais 3 ninjas se dirigiram ao seu destino. Aizen e os demais ninjas acompanharam o velhote fedorento daquela vez. "Porque eu tenho que seguir ordens desse cara?! Ele não parece sei lá, grande coisa, mas enfim, sou um ninja de Kiri né, preciso honrar minha aldeia e meu líder." - Pensava ao ser guiado pelo homem de nome Bercontz.

Chegaram então a uma espécie de salão, Bercontz dizia para os Genins não tocarem nem consumirem nada. "Ahh de novo com essas chatices, ele acha que é  a autoridade aqui, eu não falo nada" - Aizen pensava olhando de uma forma meio que debochada para ele. Já dentro do salão um homem já meio idoso, dizia algumas palavras aos ninjas que ali estavam, parecia que ele gostaria de realizar um golpe de estado ou algo do tipo, algo que deixou Aizen pasmo. "Os líderes querendo dar um golpe de estado no nosso Mizukage, cara... se minha mãe estivesse aqui ele não gostaria disso."- Pensava. Algo surpreendia ainda mais Aizen, que foi a reação de Bercontz com a oferta do homem, parecia que ele estava tentado a trair a aldeia mesmo, e Aizen estaria disposto a impedi-lo mesmo que isso custasse  sua vida. Notou que Bercontz  havia pego o  pequeno frasco que seria usado para "assassinar" talvez o Mizukage, dai ele daria um passo a adiante em direção ao mesmo, já concentrando seu chackra para  tentar resfriar o campo para que a movimentação dele seja reduzida  e ele impedisse Bercontz seguir com essa traição. Só que antes de Aizen executar tal técnica, ele foi surpreendido com o Kaguya fazendo o idoso engolir o frasco, haviam insultado a sua família, era perceptível a ira  do rapaz.  O  que mais chocou Aizen foi sua frase dizendo lealdade a Kiri. Então a partir daquele momento Aizen passou a respeitar extremamente Bercontz, e não o ver apenas  como um "mendigo fedido" mas como um ninja leal a  Kirigakure.

- Sim senhor! - Respondia a frase de Bercontz quando ele diria para  os Genins tomarem cuidado.


Considerações:
Informações:
Equipamentos:
Técnicas/Habilidades:
Descrições:





Aizen
Toushirou





dllack
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Ashtar
Kirigakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título




雪はいつもここにあります
cap iv          .




Como não havia outra alternativa, dei uma última olhada no Mizukage e no resto de seu time e, em seguida, rumei na direção que o guarda traçava. Não tenho muito o que dizer dessa experiência, além de que ricos possuem um péssimo gosto para decoração; aquele castelo parecia mais um mausoléu do que qualquer outra coisa. Agora fazia sentido o motivo da princesa ser surtada; eu também surtaria vivendo numa residência como aquela.

Tentei decorar o caminho feito e observar a quantidade de guardas espalhado por ele. Quando finalmente chegamos ao suposto destino — uma sala de aspecto extremamente luxuoso; provavelmente um ambiente mais caro do que todo o apartamento que eu dividia com Aslan —,  imediatamente comecei a estudá-lo; procurar por outras saídas além da porta de entrada e da janela, qual a altura da sacada até o chão, se a área lá fora estava bem guardada. Porco-sensei nos disse para não provarmos nada, entretanto, apesar de não ter tido uma refeição decente nas últimas doze horas, eu estava mais preocupada em traçar rotas de fuga do que ingerir líquidos questionáveis na sala do inimigo. Na verdade, a única coisa que me tentava naquela sala era o sofá, mas me recusei a sentar sobre ele.

Aslan. — Me aproximei de meu irmão após terminar minha avaliação. Meu tom era baixo, embora eu não me importasse que os demais ouvissem. — Não faça nada de estúpido. — E, com isso, eu queria dizer para ele não pensar com a cabeça de baixo e querer resolver tudo na porrada. Eu tinha uma lista infinita de situações que o gênio brigão do meu irmão tinha nos colocado em apuros. — A não ser que eu peça. — Adicionei. Nós dois tínhamos chegado ao acordo de que eu era a irmã inteligente e, a própria Violeta havia dito para eles me escutarem; não sabia dizer se o terceiro Yuki ou Porco-sensei iriam confiar em mim, mas, Aslan sim. Aslan sempre. — E, se eu pedir, ataque para matar.

Eu não entendia o que estava acontecendo, contudo, claramente se tratava de muito mais do que apenas uma visita diplomática. Na minha opinião, seria muito melhor aguardar e entender aquela situação antes de agir, porém, éramos a maioria genin ali; se fosse necessário matar para nos defender, eu não hesitaria, e não deixaria que Aslan hesitasse. Dei um pequeno toquinho em seu ombro com o meu próprio quando ele pareceu entender o que as minhas palavras significavam e, então, esperei.

Alguns pares de minutos se passaram até que a porta fosse aberta novamente. Um senhor caquético entrou, seu rosto conhecido por mim, embora o nome não me viesse à mente. Um dos conselheiros. Achei estranho o fato dele estar aqui, conosco, em vez de estar acompanhando o Mizukage para aconselhá-lo, mas continuei calada, apenas ouvindo-o. As palavras dele pareciam ser direcionadas à Porco-sensei, entretanto, tentei prestar o máximo de atenção. E a cada nova sentença do velho, mais o nó em minha cabeça se apertava.

Um golpe. Ele estava sugerindo um maldito golpe de Estado.

Enquanto o velho e Porco-sensei se entretiam um com o outro, sutilmente levei minhas mãos até as costas. Meus dedos alcançaram a bolsa ninja acoplada em minha cintura e eu a abri, tentando não me movimentar demais. A agulha envenenada era extremamente gelada ao toque, como se um pedacinho da própria morte houvesse decidido viver ali. Lembrei dos olhos violáceos me encarando enquanto ouvia que deveria usar com sabedoria; era sobre isso, não? Ela era uma cientista e deveria ser muito mais inteligente do que eu. Deveria saber que alguém tentaria trair a sombra de nossa vila. Mas eu deveria utilizar a arma no conselheiro, ou…

…Ou em quem lhe desse ouvidos?

Encarei Porco-sensei. Não importava se ele havia me ensinado ou não; minha lealdade estava com o Mizukage e, se a dele não, sinto muito. Assisti sua aproximação do frasco em silêncio, ao mesmo tempo em que envolvia a agulha com a mão destra. Me segurei, pois, era necessário saber o momento certo de fazer um ataque certeiro. Esperei e esperei, até que fui surpreendida por seus movimentos rápidos — ao fim do discurso do conselheiro, Porco-sensei simplesmente o atacou, tentando meter o recipiente contra o rosto enrugado.

Nesse mesmo instante, larguei a agulha; ela não seria necessária agora. Em vez disso, peguei uma kunai e três kibaku-fuuda. — ASLAN, AGORA! O VELHO! — Gritei para o meu irmão, desejando que nossa conversa de mais cedo ainda estivesse fresca em sua mente e ele soubesse o que fazer. Eu não sabia se Porco-sensei iria conseguir matar o conselheiro ao tentar envenená-lo, porém, eu concordava que ele precisava morrer. E uma lâmina em seu pescoço talvez fosse mais eficiente do que um líquido que nós sequer sabíamos a procedência. Poderia nem ser veneno, de fato.

Etiquetei a kunai com os três explosivos e lancei a lâmina na direção da porta, para que ela explodisse majestosamente. Minha intenção? Retardar a possível entrada de guardas e fazer o máximo de barulho possível. Porco-sensei havia pedido ao Mizukage para fazer barulho se estivesse em perigo; bom, eu esperava que o patrão ouvisse o som e discernisse que as coisas não iam bem com a gente. Não sabia que tipo de conversa ele estava tendo com o novo Senhor Feudal, mas, gostaria que ele soubesse que não estavam sendo tão amistosos quanto deveriam.

Por fim, tentei me recordar se havia alguma saída viável além da porta. Aquele não parecia o ambiente mais propício para nós momento.





Equipamentos:

Ashtar
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2872-ashtar
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Void.
Kirigakure Chunin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Tumblr_ph613qMBkP1x1wzbeo2_400
老人を殺します。

Com o grupo do Mizukage devidamente separado e pronto para sair ao encontro do Senhor Feudal, restou ao grupo de Aslan seguir o guardo pelo caminho que ele traçava no interior do castelo. A parte interna poderia ser considerada bela por qualquer um que goste de ostentar seu poder aquisitivo, mas não chamou atenção alguma do rapaz. Na verdade, até lhe causou certa irritação ver a forma que os nobres tinham de homenagear os antepassados mortos com estátuas. Seu pai também estava morto, havia morrido para salvar a vida de seus dois filhos e nem por isso havia recebido algo igual. A ideia matutou em sua cabeça pela maior parte do caminho, não lhe dando tempo para se atentar no trajeto que haviam feito, restava torcer para que Ashtar o tivesse feito.


Finalmente tendo alcançado nosso destino, o guarda que havia servido de guia nos deixou a sós em uma sala espaçosa e de aspecto luxuoso. Tudo naquele ambiente parecia extremamente caro, desde o piso até o grande lustre que pendia do teto. Bastou um olhar rápido para perceber que sua irmã havia começado a assimilar tudo que havia ali dentro, estudando cada pequeno canto. Se ela estava fazendo isso com aquele lugar, provavelmente teria feito o mesmo com o caminho. Pensar nisso fez com que o Yuki relaxasse um pouco.

O primeiro a quebrar o silêncio no ambiente foi Bercontz, ordenando enfaticamente que não consumíssemos nada. Não que eu tivesse pretensão de fazê-lo, mas acatei a recomendação, afinal nem sabíamos o motivo pelo qual havia sido convocados para estar ali, não seria seguro confiar em ninguém que não fosse da equipe. Ainda estava perdido em seus pensamentos e nas palavras do sensei quando Ashtar se aproximou, dizendo seu nome em tom banho. Olhou-a fixamente enquanto esta lhe dava uma recomendação. - Desde quando eu faço coisas estúpidas, irmãzinha? - Disparou em tom irônico. Já havia metido os dois em enrascadas mais vezes do que podia contar por pensar de menos e confiar demais nas habilidades que tinha. Quando ela completou a fala, Aslan se permitiu sorrir por um instante. - Você tá adorando isso de mandar em mim, né? - Questionou. Não precisava sequer de uma resposta, sabia que sim.

Levou alguns minutos, mas uma silhueta por fim se projetou para dentro do quarto. Um homem de pele enrugada e olheiras profundas causadas pelo tempo, movendo-se com o auxílio de uma curta bengala de madeira. Não sabia dizer se sua estatura era de fato baixa ou se tinha essa ilusão graças à envergadura de sua coluna. Seu rosto de lábios finos e ressequidos era conhecido por todos que habitavam a névoa. Um dos anciãos da vila. Ele mal havia fechado a porta às suas costas e palavras já haviam começado a sair de sua boca, uma voz rouca abandonando a garganta. Primeiro parecia se dirigir ao jounnin à frente do grupo, mas não demorou até que estendesse a fala a todos os presentes. Algo sobre uma proposta. Algo dentro de Aslan parecia lhe dizer que algo de bom não sairia dos lábios do ancião, mas limitou a ouvir em silêncio o que ele tinha a dizer.

Infelizmente seu pressentimento estava certo. Sem esperar qualquer resposta durante o breve silêncio que tomou conta do ambiente, o velho disparou a proposta, deixando um frasco cheio de um líquido vermelho sobre a mesa. Aquele maldito estava mesmo sugerindo a porra de um golpe de Estado? Aslan demorou a assimilar o que estava acontecendo. E as primeiras palavras do sensei à sua frente não ajudaram muito. Por um breve instante ele pareceu ponderar a possibilidade, por um segundo o rapaz chegou a achar que ele aceitaria a ideia e durante esse breve período, cerrou o punho com uma pequena sensação de ódio surgindo em seu peito. Ódio esse que desapareceu tão rápido quanto apareceu, quando o Jounnin se moveu velozmente pela sala, segurando o ancião e tentando forçar o frasco por sua garganta enquanto lançava enfurecido palavras sobre sua lealdade à Nevoa. A raiva em sua voz era tão evidente que cada palavras parecia um tapa na cara.

No mesmo instante, Ashtar gritou seu nome e num reflexo quase inconsciente o Gennin se moveu pela sala na maior velocidade que pôde. De sua bolsa, sacou uma ferramenta ferrosa e pontuda que voou pelo ar, dançando suavemente em direção àquela testa enrugada. Ainda em movimento, buscou aproximar-se o máximo que pôde da parede onde os dois membros mais velhos estavam, tentando encontrar uma posição em que o velho fosse um alvo fácil para seus ataques. Não contente com a possibilidade de cravar uma Kunai no crânio daquele maldito, seu chakra fluiu pelo corpo, fazendo surgir no ar uma barragem de dardos de gelo, todos arremessados sobre a figura curvada, tomando cuidado para não atingir Bercontz durante o uso.

Considerações:

Armas:

Jutsus utilizados:
Void.
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Ōkami
Mestres de RPG
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Título Aquí
fecha - clima - lugar - con Acompañante


Chi, Mizukage Naga


Quando o comandante demonstrar fraqueza, não tiver autoridade, suas ordens não forem claras e seus oficiais e tropas forem indisciplinados, o resultado será o caos e a desorganização absoluta.
Sun Tzu


O rosto do senhor feudal se avermelhou. Suas mãos se fecharam e seus dentes rangiam.  Seu semblante se fechou em uma irritabilidade tremenda. Não seria questionado pelos seus subalternos, muito menos acusado de tais palavras; ele era o senhor feudal e não um ninja qualquer daquela tribo de pescadores imundos.

Os conselheiros murmuravam palavras ininteligíveis aos cochichos. Outros observavam as ações do príncipe, afinal ele ainda era regente e deveria receber o apoio dos doze kizukis para se tornar verdadeiramente um senhor feudal, se ele mostrasse fraqueza, poderia ser considerado um homem fraco, e ninguém quer seguir fracos em tempos difíceis.

Seus olhos se voltaram para a menina de cabelos azuis.

— Me diga quem lhe deu permissão para abrir a boca? Você deve falar quando eu permitir. Ponha se no seu lugar, sua criatura insolente.— Ele olhou para o lider da vila da nevoa.— Você por um acaso perdeu a razão Mizukage? Sua maldita vila sobrevive com as migalhas que eu ponho em suas mesas. -- Ele caminhou em direção ao trono.— Ponha-se no seu lugar, ou colocarei a cabeça de vocês três no lugar correto. --ordenou.

Uma fileira de doze guardiões da justiça se interpos entre o príncipe regente e os kirinenses, o clima se tornava cada vez mais tenso e as paredes daquele gigantesco salão pareciam pequenas diante da voz do príncipe e do som dos escudos e lanças apontadas na direção dos quatro.

O silêncio foi rompido quando as portas se abriram repentinamente. Um dos guardas adentrou correndo o salão e caminhou até o senhor feudal.

Ele ficou em silêncio por alguns instantes antes de respirar fundo e voltar seus olhos cheios de raiva para os quatro.

— Você me acusa de me unir a um grupo e trair meu povo, sem quaisquer fundamentos ou provas concretas.— Ele ficou quieto por um instante.— Pode me explicar Mizukage, porque um de seus ninjas acabou de assassinar um dos meus anciões e varios os meus guardas? —

Os soldados marcharam diante dos tres agora estando a menos de oito metros da comitiva do mizukage, alertados principalmente pelas ameaças de assassinato do gennin que estava ao seu lado

Talvez Chi não se lembrasse, mas as palavras da princesa sobre seus irmãos não perdoarem afrontas se mostrava extremamente válida e com consequências terríveis para o país da água.


Haru

Enquanto isso, internamente Haru se veria em um local completamente branco, exceto por uma única e gigantesca porta fechada com grandes correntes ao seu redor. Não havia nada ali, naquele vazio infinito que pudesse dar lhe uma orientação exceto aquela gigantesca porta de concreto com várias inscrições e desenhos sobre sua extensão, a maioria delas fórmulas químicas e símbolos matemáticos complexos, ao passar a mão sobre ela um estranho pó vermelho se desprender das arestas do objeto, formando uma criatura antagônica ao dela, idêntica, porém diferente e distorcida, como se fosse um reflexo de um espelho cuja as distorções ficassem evidentes apenas para o indivíduo que estivesse de frente a ele.

— Você achou que conseguiria o amor de seus pais? Ou do menino da tempestade? — A criatura sorriu.— Não me faça rir, uma existência como a sua nunca vai compreender tais sentimentos, pois eles são sentimentos humanos, achou mesmo que as pessoas gostam de você? Esqueça isso, a unica coisa realmente útil em você é a sua beleza, seu status e posição social,—

A criatura estalou os dedos, e todo o cenário se movia na direção das lembranças de Haru, o momento em que ela conheceu o mizukage e sua amiga Chi, alem de outras pessoas importantes em sua vida.

Naquele instante era como se de alguma forma as vozes internas e mentais daquelas pessoas fossem audíveis para a jovem.

"-Tem um rosto bonito, é de família importante, ela irá servir aos meus propositos—” Warui.

O rosto se distorcia assim como as memórias e lembranças.

“— Essa garota… ela é patética em todos os aspectos, não sei como é possível ter alguém assim como ninja. --" Chi.

Em um instante depois ela se veria na visão de seus irmãos quando eles foram assassinados por Chi, um misto de sentimentos e sensações.

“Eu não quero morrer” Diziam as vozes.

Aquela tortura interna parecia durar meses ou anos em um looping de lembranças infernais, costuradas pela criatura que estava ali dentro, dissassociando memorias, fragmentando outras e distorcendo os sentidos e sensações.

Por fim, a criatura distorcida tocou no ombro da jovem, despertando-a de seu transe maligno.

— Tudo o que você acha que ama, tudo o que você sente é artificial— Após sibilar tais palavras a figura se afastou, sua aparência se tornava cada vez mais semelhante ao da Haru.— Eu sei de tudo isso, porque eu sou você.—

A coisa se desmanchou, seu pó voltou para a gigantesca porta flutuante de concreto. Um silêncio tumular cobriu o ambiente. Dias e meses e até anos se passaram dentro daquele local, era ainda mais enlouquecedor do que a tortura que sofreu.


Quando a loucura da solidão já estava atrelada a alma da ninja algo inesperado aconteceu.  A gigantesca porta de concreto reverberou violentamente, suas correntes empoeiradas se moveram violentamente para frente resistindo as pancadas do que quer que estivesse do outro lado.

As batidas continuaram, a cada instante mais violenta e furiosa, até que ela se partiu em vários pedaços. Uma gigantesca serpente feita de sangue ergueu-se das trevas internas, seus olhos se voltaram para a Haru, coincidentemente, aquela criatura se assemelhava muito à própria serpente branca. A coisa se inclinou com sua bocarra vermelha, agarrando a jovem com carinho e então fazendo com que as duas desaparecessem sobre as trevas.


Bercontz, Aizen, Ashtar Aslan


Finja ser fraco e seu inimigo se tornará arrogante e negligente.

Sun Tzu



As palavras daquele velho ancião tocaram profundamente nas feridas que não haviam sido cicatrizadas completamente. Desejos obscuros e sombrios que se ocultavam dentro de sua alma maculada de rancor e dor.

“Era como ele havia dito, tocar na esposa morta seria o estopim para os sentimentos mais bestiais desse ser” Pensou enquanto era arremessado contra uma das paredes e ouvia o bravejar furioso do homem.

Fosse pela fúria que incandesceu seu coração ou pela sabedoria que a princesa lhe aconselhou a ter, Bercontz segurou no vidro para fazer com que o velho o tomasse e imediatamente ele sentiu um calafrio lhe correr pela espinha, afinal, o que havia ali dentro era realmente veneno? Quais substâncias estavam mescladas aquele vidro de tons carmesins? Poderia ser uma bactéria ou vírus extremamente letal.

Suas mãos se moveram na direção do pescoço do ancião. E logo em seguida seu joelho, pressionando-o contra a parede e fazendo com que o barulho do móvel alertasse os guardas que estavam na porta.

O velho sorriu ao ver o líquido se aproximando de seus lábios ressecados e rachados, suas mãos estavam presas, mas ele era hábil o suficiente para que um pequeno fio de chakra se movesse até a chave na fechadura e a virasse.

Os chutes contra a porta se tornavam cada vez mais frenéticos.

Bercontz estava furioso, e sua respiração ofegante mesclado aos medos involuntários e inconscientes de seu cérebro diminuíram sua sabedoria e inteligência. E assim que ele se aproximou dos lábios do velho a frágil estrutura de vidro se estilhaçou em pedaços menores, cortando a mão do ninja, no mesmo momento ele sentiu que parte do veneno havia escorrido pelo ferimento, ele sentiu seu sangue arder como se estivesse em brasas, pouco tempo depois seus pulmões se encheram com sangue, forçando sua saida pela boca.


O velho por sua vez viu os estilhaços de vidro sangue e veneno escorrer para dentro de sua garganta ao mesmo tempo que o veloz gennin aproveitava a chance para acertar a kunai sobre os cílios do ancião.

—Por um fim glorioso—

Os olhos do ancião estavam cheios de loucura e trevas.  Suas risadas ecoavam dentro do quarto até que seu cérebro finalmente fosse espetado pelo beijo da afiada lâmina.

Tudo ocorria ao mesmo tempo, a porta explodia com as três kibaku fuudas da menina, a detonação arrancou lascas de madeira e concreto sendo lançadas em todas as direções inclusive na própria gennin e em seus companheiros, todos foram arremessados contra a sacada.

Demorou um tempo para que os nocauteados pelas explosões se levantassem e pudessem compreender o que estava ocorrendo ao seu redor, a primeira e mais abrupta das diferenças era o rosto do velho, que apresentava um tipo de descamação anormal, até que toda a face dele se mudou para a de um outro senhor, este com aparência bem diferente do ancião.

Tres guardas surgiram no buraco que antes era a porta, estes carregavam elmos azuis.

— Avisem o castelo, os ninjas de kirigakure acabaram de assassinar um dos conselheiros do pais da agua.—

O azulado desapareceu por entre os corredores, enquanto dois dos  guardiões levantavam os escudos e lanças e começavam a caminhar na direção dos tres ninjas.

—Vocês estão presos por atentado no castelo do senhor feudal e pelo assassinato de um conselheiro, não movam um unico dedo sequer.— Disse um dos azulados.

Tio Takane Ama vocês:

@mm


Última edição por Ohkami em Dom Fev 13, 2022 9:39 pm, editado 1 vez(es)
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Tempos de tempestade




Eu já estou farto dessa guerra fria. Meu mestre sempre dizia que meu maior defeito era a paciência, muito embora atacar primeiro sempre me consagrasse o título de campeão, era nítido que minhas brechas eram evidentes. Meu sangue fervia facilmente e com isso aflorava a imprudência, eu não era um valentão caçador de brigas alheias, mas dispensar um combate era algo difícil, principalmente se meu oponente fosse alguém mais forte. “Enquanto houver chances, ataque sempre os mais fortes, ainda que sua derrota seja eminente. Ninguém será lembrado por ganhar de gente fraca”.  

Diferente da minha linhagem, meus instintos nunca me abandonaram. Eu não tinha os talentos da Yuki para estratégias, muito menos a extravagância de seu irmão. Mas nunca me senti inferior, muito pelo contrário, é por ter esse instinto que me sinto tão preparado para momentos como esse. Meus sentidos a flor da pele sequer me permitiam prestar atenção naquela nova troca de ameaças, meus olhos estavam cravados na figura de fios loiros assim como um leão encara sua presa. Nunca fui um espadachim de duas palavras, eu cumpriria as ameaças feitas mesmo que custasse minha vida. Arrancarei sua cabeça.

Apenas a marcha de doze soldados ecoava e, conforme se afastavam do príncipe obviamente se aproximavam de nós. Mas então, quem o protegeria? Meus lábios se espreitavam em um sorriso malicioso que denunciava minha investida, o que devia ser feito já se projetava de forma clara em minha cabeça.  

Me deslocaria em corrida à frente, não próximo o bastante daquelas tropas como também em uma margem segura para recuar e evitar algum golpe, visaria naquele momento apenas encurtar um pouco mais a distância para o loiro. Após conclusão, minha destra percorreria caminho até a katana de uma só vez, retirando-a em um corte horizontal totalmente energizado que já se formava conforme a lâmina fazia caminho a fora. - Eu não do a mínima para sua posição! - Vociferava, disparando um Issen contra o teto acima do príncipe, almejando derrubar o máximo daquela estrutura contra seu corpo e, se tivesse sorte, mata-lo ou machuca-lo seriamente.  

Independente da sucessão de movimentos que ocorreriam naquele momento, buscaria desviar ou bloquear com a Katana, utilizando o Kawarimi apenas em caso de extrema necessidade. Naquele momento eu não estava só, não precisava fazer tudo sozinho, sabia firmemente que meus companheiros cuidariam daqueles doze shinobis de ferro. Não viemos de tão longe para nós render.


Jutsu usado:

Jutsu engatilhado:

Inventário 04/30:


Naga
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Ashtar
Kirigakure Anbu
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雪はいつもここにあります
cap v          .



Tive tempo apenas de proteger o meu rosto com os braços, antes de ser arremessada para trás, as costas batendo com violência contra o chão. Por um instante, todo o ar sumiu dos meus pulmões e eu não consegui fazer nada além de sentir uma dor lancinante me queimar por dentro — e por fora. Notei antes de, de fato, olhar, que meus braços latejavam em fogo, como se não apenas o impacto, mas o calor da explosão tivesse me atingido. Foi inevitável pensar que, talvez, apenas dois kibaku-fuuda teriam sido suficientes.

Precisei de alguns segundos até conseguir mandar oxigênio para dentro e, meio capengando, ficar de pé. Meu primeiro instinto foi procurar meu irmão; para minha sorte, ele estava ao meu lado, dando indícios de estar acordando. O outro menino Yuki também estava próximo, apesar de eu não ter certeza se ele estava consciente ou não. E, por fim, porco-sensei.

Me recordava do vislumbre do recipiente que continha o veneno se quebrar em suas mãos, momentos antes de eu explodir a porta. Procurei o corpo do homem, encontrando-o também largado na área da sacada e, me perguntei se ele estava vivo ou morto. Havia sangue em seus lábios e, tal qual me lembrava, estilhaços de vidro em suas mãos, desfigurando-as em ferimentos delicados.

Se aquele era um veneno mortal como o velho tinha dito, as chances de Porco-sensei já estar morto eram grandes demais. Eu precisava pensar. O que fazer? Por enquanto estávamos sós, porém, era questão de tempo até que mais guardas chegassem e, eu  não tinha tantos kibaku-fuuda para nos proteger. Estávamos no castelo do próximo Senhor Feudal, e éramos apenas genins. O que fazer?

Revistei a sala. Não era mais o antro luxuoso de antes; havia destruição para qualquer direção em que eu olhasse; pedaços de madeira e cimento. Às vezes, meu olhar tocava um membro ou outro dos guardas que foram explodidos ao tentarem entrar. Meu estômago revirou com a ideia de aquilo tudo ser obra minha, entretanto, me mantive firme.

Encontrei o velho, que estava jogado em um canto mais longínquo; entretanto, não era mais o rosto do conselheiro que estampava o corpo desfalecido, mas, sim, de um outro homem. Havia algum tipo de descamação em sua pele, como se as feições do conselheiro fossem uma máscara a ser utilizada por outro. Não me aproximei devido os passos que se aproximavam, mas, encarei o rosto para saber se me era conhecido.

Esperava viver tempo o suficiente para conversar com Violeta e contar a respeito daquela mudança. Se fosse um jutsu, eu nunca tinha visto coisa parecida.

Chutei Aslan; não com força, apenas um toque em sua perna. — Temos companhias indesejadas. — Murmurei. Entrementes, os passos que ouvi finalmente nos alcançaram. Era três guardas, sendo que um deles nos deixou, indo levar as notícias para, suponho, o senhor Príncipe. Ao menos, se o Mizukage-sama estivesse com ele quando recebesse a notícia, saberia que estávamos em apuros. Mesmo que o som da minha explosão não o alcançasse, ele saberia.

Os guardas se aproximaram. Deram voz de prisão por atentado ao castelo e por assassinar um conselheiro. Senti um misto de ansiedade e… Graça. Aquela porra de velho era somente uma marionete; o verdadeiro conselheiro estava em algum outro lugar e, se dependesse de mim, iria morrer por sua traição à nossa vila. Contudo, antes era necessário cuidar daquela situação. Eu fui a primeira a levantar e, julgando que Porco-sensei poderia já estar morto e o terceiro membro da equipe era um Yuki, não vi motivos para  não esfriar as coisas sem me preocupar.

A temperatura começou a baixar sem que eu levantasse um dedo. Esperava que Aslan e o outro loirinho fizessem o mesmo — embora que, meu irmão com seu temperamento meio merda congelaria todos ali apenas por estar puto, e não como uma estratégia de retardar as ações dos guardas.

Ei, vocês gostam de brincar na neve? — Questionei, fazendo graça, assim que observei que a temperatura começou a atingi-los. Entrementes, fiz o selo necessário para utilizar o jutsu Frozen Capturing Field e prendê-los ao chão, evitando que se aproximassem mais. Essa seria a deixa perfeita para um ataque de Aslan e do outro, além de me dar tempo o suficiente para pensar em como sair dali antes que mais guardas chegassem.

O problema era que, estávamos em uma sacada há trinta metros do chão. Havia um lago próximo, entretanto, eu não sabia qual a sua profundidade para me jogar nele. Descer até o térreo nos deixaria vulneráveis, pois, poderiam nos atacar de todos os lados. Existia, contudo, uma janela abaixo de onde estávamos e, aquela parecia ser a melhor hipótese. Acessando o segundo andar, poderíamos usar outros cômodos para nos esconder e eu poderia nos guiar, caso os corredores fossem minimamente parecidos com o do terceiro andar. Ao menos, eu sei que conseguiríamos chegar até o ponto onde nos separamos do Kage.

Aslan, me cobre. — Murmurei, saindo da minha posição, apesar dos avisos dos guardas. Peguei uma kunai da bolsa e uma das unidades de fios que carregava; amarrei uma de suas pontas na arma e outra na sacada; meus movimentos sendo os mais rápidos possível. — Vamos para baixo! — Avisei, me  empoleirando no parapeito. Segurei o cabo da kunai e me lancei para baixo, as pernas esticadas para que meus pés destruíssem a janela. Se uma primeira tentativa não fosse o suficiente, iria chutá-la até que ela cedesse e eu conseguisse entrar. E, quando conseguisse entrar no cômodo, jogaria a kunai para a sacada, para que Aslan e o outro descessem.




Considerações:

Jutsus Utilizados:


Equipamentos:

* edição permitida pelo narrador.




Última edição por Ashtar em Ter Fev 15, 2022 6:24 pm, editado 3 vez(es)
Ashtar
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dllack
Kirigakure Genin
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Sidequest
Portões da Vila


Aizen teve muito pouco tempo para tentar evitar a explosão, o mesmo acabou recebendo os estilhaços de madeira sendo arremessado contra a sacada, por um breve segundo o mesmo tinha até meio que perdido a consciência, mas rapidamente retornou ela vendo que seus companheiros também estavam na mesma situação, com excessão de Bercontz, ele estava bem abatido e fraco, Aizen nem tinha certeza se  o mesmo ainda estava vivo. "Caramba, e  pensa que alguém com as habilidades dele acabou sendo envenenado..." - Pensava. Começou a analisar  o ambiente em volta  em busca de algum objeto para realizar seu Kawairi no Jutsu em um raio de 25 metros, caso conseguisse achar  ele executaria os devidos selos para deixar seu jutsu preparado.

Notava a chegada dos guardas com a missão de prender os Genins, a garota que  estava junto com Aizen parece que já  tinha sua estratégia planejada, ela e seu irmão. Então Aizen  resolveu seguir os  mesmos para o ajuda-los.

Os dois para surpresa de Aizen além de se parecerem com ele, também eram do clã Yuki, então a garota começou a esfriar o ambiente para que reduzisse a  movimentação dos guardas,  ela deu um sinal para atacar nesse exato momento. Foi  ai que Aizen agiu, concentrou  seu chakra e ativou seu kkg.

- Hyōton: Tsubame Fubuk - Aizen criava aglomerado de agulhas de gelo na forma de miniaturas de andorinhas de gelo preexistente, essas andorinhas se moveram indo para atrás dos guardas tentando acertas suas costas no qual eles nao tinham escudo.  Após isso Aizen tentaria seguir a garota que havia criado um caminho para que os mesmos fugissem para o segundo andar.

- Ei! Velhote! vamos acordar  precisamos sair daqui! - Essas foram as palavras de Aizen a Bercontz numa tentativa de saber se o mesmo ainda estava vivo  antes de  seguir a  garota do  clã Yuki.


Considerações:
Informações:
Equipamentos:
Técnicas/Habilidades:
Descrições:





Aizen
Toushirou





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Haru
Kirigakure Jōnin
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névoa da primavera
春の


   Um cântaro trincado, prestes a despedaçar, não serve para carregar água, e assim não pode saciar a sede de ninguém. Ele apenas pode ser usado para adornar uma prateleira, enquanto suas rachaduras não romperem de vez.

   O lugar imenso e branco. O portão de concreto marcado com escrituras e selado por correntes. O reflexo deturpado praguejando falsas histórias.

   Cenas de memórias forjadas passaram diante dos olhos de tom violáceo, preenchendo um espaço-tempo diferente da realidade.

   Haru nunca passou de um objeto para seus pais: uma arma defeituosa. Diferente dos irmãos que teve e sequer conheceu, era fraca demais para lutar... Pequena, sem vigor, sem quaisquer habilidades excepcionais.

   Desde criança sendo tratada como um estorvo, ela não foi capaz de aflorar sua própria essência. Abraçou o vazio; era a única coisa que havia em sua volta. Cresceu rodeada de pessoas mascaradas e, por fim, também aprendeu a vestir a máscara de um sorriso. Seguia ordens, mas, devido às limitações do corpo débil, falhava na maioria delas.

   O que os senhores Watanabi fariam com um cântaro trincado?

   Chi e Warui apareceram na vida de Haru, despertando sentimentos que ela não conhecera e que ainda não foi capaz de entender. Ao lado deles, ela estava se desabrochando. A primavera enfim ganhava vida e florescia.

   Porém, aquele reflexo corrompido havia de arrancar as flores cultivadas. Ceifando-as a cada praga que rogava. E então Haru começou a ver o vazio novamente.

   Depois de sufocar a roseira, para onde a serpente levaria a pequena garota marcada?


   As pálpebras de Haru começaram a se abrir lentamente, revelando os orbes violeta que agora emitiam um brilho incompreensível a qualquer mortal.

   Desarrumou o semblante. O sussurro de vozes abafadas incidia sobre seus ouvidos, mas era tudo difuso, como se viesse de muito longe. Outro daqueles sonhos?, pensou, atordoada. A visão era turva, assim como as demais sensações do corpo. Ou será que me espetei numa das agulhas de Hipnos?

   Ela ainda era apenas uma consciência flutuando no espaço.

   O som persistia, a ponto de fazê-la forçar os olhos a se abrirem por definitivo. A nitidez dos sentidos, pouco a pouco, era recobrada. Foi então que a dor a atingiu. Contudo, não foi uma sensação corpórea normal; foi o efeito da retomada de consciência da própria situação.

   Detidamente, virou a cabeça para a direita. Observou os célebres cachos azul-prateados de Chi que estava logo a seu lado. Naquele momento, Haru sentiu um incômodo em suas costas, e assim percebeu a ação da tecelã, pressupondo o uso das habilidades sanguíneas. Olhou para o outro lado e viu Warui empertigado e virado para as demais figuras que, durante aqueles segundos, não passavam de vultos azulados para ela.

   Shiro voltou a assobiar em sincronia com o despertar de sua companheira. Enquanto se levantava, Haru sentiu os arrepios que as escamas geladas da serpente provocavam em seu pescoço, principalmente quando se chocaram com as pontadas de calor que irradiavam dali.

   Ainda havia a marca e ela continuava pulsando.

   Haru ofegava. Recobrar os sentidos não estava lhe fazendo bem. A cabeça latejava com os pensamentos corrompidos que martelavam sobre ela. As mãos tentavam aparar o misto de sensação, apalpando o rosto e o pescoço. O corpo se retraía com o mesmo propósito. Mas de nada adiantava o esforço.

   — Chi.. Chi-sensei... — sussurrava. — Wa-Warui... Warui-sama...

   Os olhos violeta se encheram d'água. Ela tentava lutar contra as emoções avassaladores que vinham à tona em forma de cascata. E Haru nunca foi boa com emoções. As primeiras lágrimas começaram a umedecer as bochechas enrubescidas.

   Eu preciso... preciso canalizar isso, ela relutava nos pensamentos. Aquelas memórias. Chi-sensei e Warui-sama nunca fariam aquilo. Fariam? Não, não posso acreditar... Mas... Chi-sensei até mesmo esteve me protegendo por todo esse tempo... Eu preciso focar em algo.

   Apesar de todo o abalo psicológico, Haru ainda era dona de uma mente poderosa. Seu raciocínio tempestivo se concentrou naqueles guardas e, principalmente, no prelúdio da batalha: o movimento repentino do garoto espadachim.

   O ímpeto fugaz fez com que seu chakra se agitasse. Os orbes de violeta miraram os guardas, ao mesmo tempo que o corpo franzino se recompôs para ficar apoiado em um dos joelhos. As mãos pálidas se uniram, permitindo que os dedos finos se encontrassem para tecer um selo.

   As lágrimas secaram.

   Shiro silvou de modo peculiar: zuniu feito o fio de uma navalha. A serpente entrava em uníssimo com a determinação de sua parceira, rastejando-se do pescoço aos braços, entrelaçando-se ao selo tecido pelos dedos finos. Haru figurava um semblante diferente do comum: seu olhar era afiado e incisivo.

   Todo o ódio, o medo, o desespero e a dúvida eram direcionados aos corpanzis trajados de armadura.

   Num lapso de poucos segundos, a atmosfera se renderia à iluminação de incontáveis borboletas cor-de-rosa que seriam evocadas. O espírito da primavera dançaria no ar com a leveza de suas milhares de asas, juntas formando uma nuvem dispersa e incandescente. Uma beleza graciosa que, de modo velado, carregava um veneno mortífero.

   Ao sinal da serpente albina, abrindo sua boca para dar o bote, as borboletas voariam de encontro aos guardas. Elas buscariam por qualquer fresta existente nas armaduras para, com o menor toque que fosse, injetar o veneno existente em sua composição.


Considerações:


Haru
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Hopeless
Nukenin Rank A
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Jonin
Como suposto, argumentar com um completo imbecil era perda de tempo. A criança com mais poderes do que deveria possuir continuava ali cuspindo suas inúteis afirmações de poderes próprio conquistados à partir de "nada". Minha atenção dividia-se agilmente, Haru retomando lentamente sua consciência, Warui que a segurava felizmente deixando assim completamente livre para aquele preparo, o som de armaduras que rangiam com um certo movimento, e, até mesmo o garoto que movia-se de forma bastante ágil e brutal buscando um ataque contra o teto do local, que, poderia acabar detonando a estrutura, ou, talvez fragilizando-a.

Não sabia o quanto aquilo tudo podia ser aproveitado, mas, estava farta, exausta de toda aquela merda que ia nos cercando. Criaturas... Meus lábios moviam-se em um sorriso sombrio. Quanto tempo eu tenho para perder com um merda desses? Minha mente deturpava-se enquanto meu chakra ia recobrindo meu corpo e o jutsu deslacrado que ia preparando já estava ao ponto de ser utilizado. Eu estou falando com um monte de ratos de novo? Penso, pondero, mas descarto parcialmente a possibilidade imaginando que o outro agia diferente, e, a não ser que fosse parte do plano fazer o príncipe de idiota e este já estivesse morto, apenas devia ser o próprio já descrito pela princesa com aqueles mesmos traços.

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Unknown

Meus olhos deslocam-se em um tom já azuis na direção dos homens, do príncipe e dos velhos tolos que estavam ao seu entorno. Todos eles. Uma chacina não fazia parte da missão dada pelo amontoado de ratos e seu líder de igual espécie. Também não era ordem de Nero, todavia, também não foi desaconselhada por ninguém, certo? Matar um tolo, salvar alguém vista pelo povo como heroína ainda que provisoriamente, o quanto isso me queimaria? Em meus planos, e, com Hoshi... Não, tudo já estava arruinado. Quando foi que senti raiva assim? Em verdade, nunca senti. - Eu não lembro de ter pedido a sua permissão... A voz balbuciava, não muito baixa, mas, o suficiente para que meu foco não se perdesse do que eu realmente fazia.

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Xayah-league-of-legends

O pergaminho se abria após preparado, e, dali o jutsu selado emergiria violentamente, voraz e poderoso pelo ápice de meu controle e capacidades. As agulhas emitidas pela mariposa de Neith, a tecelã de sangue, e, carregadas de toda frustração e ódio que vinha sido acometida. Eu poderia reclamar, poderia falar o quão inútil ele era ou me gabar em qualquer tolice, mas, estava cansada de mais pra essas trivialidades. Guardas, anciões, e, principalmente o príncipe, buscaria todos com os disparos menos aqueles ali dentro que considerava aliado. As agulhas avançariam, atingindo e contornando os guardas, entrando por frestas, percorrendo todo o ambiente para fincar-se em pessoas e lugares. Suas curvas cintilariam ao redor de Haru, Warui e Naga, desviando-se pelo controle de chakra que adquiri à algum tempo quando procurava uma técnica definitiva, apesar de não ter ainda encontrado-a.

Não puxá-las-ia em primeiro momento se não conseguisse notar por suas teias nenhum movimento para escapar, aproveitar-me-ia do efeito de mantê-los presos pelo controle de sua corrente sanguínea por um tempo breve. Talvez, tempo para uma ordem, talvez, tempo para uma prerrogativa investigativa, e, talvez até tempo para ver se encontrava dentre os presentes outro feito das mesmas criaturas dos esgotos. Com diversas agulhas conseguiria prender não somente uma, mas, várias pela saraivada que atingiria cada um caso obtivesse sucesso. Mas, a verdade mesmo é que queria matá-los, e, se algo não muito fora do normal acontecesse, o faria.


Informações gerais:
Habilidades e jutsus:
Arsenais:
Haruno Chi
Tecelã de sangue




Hopeless
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Yuzu
Kirigakure Jōnin
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


.
.
The pain
the sadness,
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
. Wrath is [ one of the  ] Forces of the Soul.
The Beggar Jounin

Não importava os pensamentos daquele velho e as informações que tinha a meu respeito, insultar minha esposa após declarar suas intenções sorrateiras, não era somente motivo para eu puni-lo por sua arrogância, mas uma legitima execução por alta traição. Hoje eu seria o juiz, o júri e principalmente o carrasco, pois traidores não tem vez.

Alguns instantes antes de enfiar o frasco goela abaixo dele, pude sentir aquela tensão de segurar algo letal. Não era todo dia que se tinha algo tão perigoso e delicado em mãos. Mas aquilo não me conteve, qualquer ansiedade ou medo que pudessem me atrapalhar foram totalmente atropeladas junto daquele corpo que viajou de um ponto a outro em um instante quando empurrava o vidro para dentro de sua boca.

O sorriso debochado do sujeito me arrancava ainda mais desprezo pelo idoso. Ele não se importava com sua própria vida? A causa era maior que ele mesmo? Não se difere dos inimigos causando massacres em todo canto. Digo, talvez eu esteja errado, pois enfrentei vários desses fanáticos, e pude visualizar um apego a causa, porém um amor com seus companheiros que faziam suas covardias. Imagino que a velhice fosse tamanha, que tanto faz viver ou morrer, deste que se cumpra o que foi planejado.

O "trovão" então ecoou e o vidro se partiu após o Espírito Azul deixar seu rastro para trás. A força desregulada pressionou a lâmina cristalina feita de um amontoado de minerais que foi formada após quebrar-se com minha ação. A dor do corte foi irrelevante, nem senti no calor do momento, contudo, instantes depois o pouco do veneno invadiu meu corpo por aquela pequena fissura na pele que foi suficiente para causar problemas terríveis dentro de mim.

A sensação era incomum. O sangue fervendo como em brasa era tremendamente estranha, principalmente por causar uma sensação de estar inalando fumaça ou coisa semelhante que causava um desconforto enorme ao respirar. Meu corpo logo identificava o invasor indesejado e já trabalhava para expulsar parte dele para fora.

Isso veio em forma de um cuspe que eu tratava de por o braço na frente dos lábios e sujar a manga do kimono na parte interna de forma que não fosse visível para meus subordinados. Tinha meu próprio orgulho como professor e jounin para proteger, e não queria preocupar eles, portanto mantinha aquilo escondido.

"Merda, fui infectado."

Enquanto pensava, uma kunai cravava em sua testa para confirmar o fim. Olhei surpreso, não esperava que algum dos gennins fossem se meter naquilo. Nem precisava, pois já estava decretado o futuro do velhote.

As palavras do idiota não significavam nada. Não havia glória naquilo. Morrer daquela forma? Como um capacho de alguém? Ridículo.

Todavia, o que foi mais ridículo foi a sensação que tive logo a seguir quando olhei novamente para o corpo do defunto. Depois de uma explosão sem aviso e um momento de raiva por mim questionando o motivo daquilo após se recuperar do ocorrido.

Mas que porra?

Visivelmente aqueles ali pareciam precisar de mais treinamento. Eles sabiam onde estavam?

Que ideia maluca foi essa de jogar explosivos na porta? O traidor foi abatido, não precisava daquilo.

Suportando os males que me afetaram, voltava minha atenção ao cadáver. Estranhei quando focalizei sua face que havia mudava para o rosto de um outro homem.

Só pode ser pegadinha...

Me sentia ridicularizado por ter caído em um truque daqueles. Era óbvio que o inimigo não daria as caras daquela forma. Certamente usaria um capanga descartável. A causa não era maior que sua vida, mesmo estando no fim. Infelizmente, a raiva foi maior que a razão, e acabei cometendo esse erro.

Enfim, a merda estava feita e alguns guardas entravam no salão. Olhei brevemente para eles, e pensei.

"Agora só resta explicar. Há um corpo aqui de alguém que não é o ancião, somente usa as roupas dele."

No instante por estar mal, nem cogitei a ideia de uma técnica diferenciada que não fosse algo como "henge". Meio desnorteado pelo que sentia interiormente, mas tentando ainda manter a compostura e certa lucidez quase inexistente, dava dois tapas no rosto com ambas as mãos para despertar e ingeria algum remédio pra combater minha loucura.

NÃO, NÃO. ME OUÇAM. ESTE NÃO É O ANCIÃO, É UM IMPOSTOR! — Falava de forma bem audível.

Me abaixava junto do corpo e erguia seu tronco, deixando o mesmo de frente para os protetores do feudo. Eles não precisavam acreditar em mim, e sim nas evidências.

Vê? Não é o ancião. Precisamos reportar ao atual senhor da Água.

Eu respeitava as ordens de me manter quieto, afinal estava meio acabado. Além disso, depois daquela armadilha, ficava óbvio nossa desvantagem. Conseguir credibilidade seria difícil por iniciar um combate e abater alguém que parecia uma figura importante no país.

O que eu não esperava era que os pirralhos fossem se rebelar logo agora, começando uma sequência de ataques um atrás dos outros.

NÃO FAÇAM ISSO!

Sentia-me sem voz nesse momento. Alunos inexperientes fazendo o que bem entendiam sem esperar qualquer ordem de seu responsável e superior. Pela primeira vez sentia o amargor de duvidar de Warui por ter trazido essas crianças conosco em algo político como este. Eu tinha aprendido minha lição pelos acontecimentos do baile, mas ainda sim era uma situação diferente que remetia nenhuma periculosidade. Estávamos lidando com os donos de um país que com uma palavra podem decretar a morte de alguém.

Eu realmente não sabia o que fazer diante daquilo, era tudo muito confuso no estado em que eu me encontrava. Minha mente perturbada com os danos sofridos me deixava fora de mim quase que por completo. Os três estavam errados em confrontar os guardas naquele momento de incertezas. Era necessário um diálogo antes, mas eles cruzaram a linha que não deviam.

Eu me opor aos guardas, me desmereceria. Contudo, também não sabia se meus subordinados ficariam bem confrontando a guarda feudal. Soldados de um lugar assim costumam ser até melhores do que eu, pois é a imagem do próprio país que precisam proteger. Amadores não são selecionados para isso, e gennins costumam estar longe de sequer serem metade de pessoas tão bem treinadas.

Minhas incertezas apesar de tudo não me impediriam de resguardar a integridade física dos imaturos gennins. Se eu visse que eles pudessem ser golpeados e atingidos por algum ataque, avançaria em velocidade superior contra os oponentes afim de bloquear com minha espada os seus ataques com lanças que aparentavam ser suas principais formas de combate. Não devolveria nenhum movimento ofensivo, somente pediria calma.

Precisamos pensar direito. Sem afobação. Me ouçam por favor. Ninguém tem que se machucar por causa de um impostor.

Esperava que me ouvissem, ou o pior poderia ocorrer.

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 7GjeyIx
Bercontz
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Hp10HP: 220/220
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Chackr10CH: 220/220
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Stamin10ST: 3/4

Considerações:
- Só vai haver intervenção na luta, se o narrador julgar que os gennins não tem chance.
- Bercontz escondeu o fato de ter sido envenenado.
- Bacon é bom.

ArsenalKunai: 3 Unidades
Shuriken: 3 Unidades
Kibaku Fuuda: 8 Unidades
Kemuridama: 1 Unidade
Hikaridama: 1 Unidade
Katana: 1 Unidade Rank C


Yuzu
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Void.
Kirigakure Chunin
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Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Original
警備員を殺します。  

De repente tudo se transformou em um borrão. O corpo do jovem ninja que se movia em direção ao ancião foi arremessado para o lado contrário com violência, batendo com força no chão firme. Aslan buscou ar, mas ele não parecia mais existir. Tentou respirar fundo mais uma vez, mas ao serem preenchidos, seus pulmões pareceram recusar o conteúdo, fazendo o Gennin tossir com força. Levou alguns segundos até perceber que algo também ardia no exterior de seu corpo. Ergueu os braços em frente aos olhos, encontrando uma vermelhidão indesejada e ardente sobre a pele. Ofegante e ainda meio atordoado pela pancada, escorou o braço esquerdo no chão, forçando-se a levantar.

De pé, a primeira pessoa que viu foi Ashtar. A irmã já havia levantado, apesar de não parecer completamente firme no chão, mas seus olhos já corriam pelo quarto. Aslan conhecia a gêmea bem o suficiente para saber que a esse ponto ela já estava buscando um meio de escaparem dali. Ao lado dela, o outro Gennin de cabelos loiros também olhava ao redor, vasculhando o cômodo que agora havia deixado de ser uma sala luxuosa para se tornar uma pilha de sangue e destroços. Com esse, são três vivos. Falta um. E Aslan encontrou o último membro do grupo de Kirigakure. O homem mais velho estava deitado ali, também próximo à sacada, mas esse ainda permanecia no chão com um fio de sangue escorrendo de seus lábios e cortes finos nas mãos, e vê-lo assim acendeu uma lembrança recente na mente do Yuki. Lembrou-se de, em meio ao seu movimento ofensivo, enxergar o vidro nas mãos do sensei estourar, ferindo-o e derrubando o conteúdo do frasco sobre os cortes causados pelo vidro. Se aquele veneno era mesmo tão mortal quanto o velho havia dito, havia grandes chances do homem não sair mais daquela posição. Uma pena.

Abandonou o corpo do Jounnin, encontrando agora o do ancião que haviam matado. Mas aquele não era mais o ancião. O rosto descamado não tinha mais a feição enrugada e de olheiras profundas, agora tinha uma aparência completamente diferente de antes. Mais um problema nas mãos. A explosão com certeza chamaria mais guardas em breve e agora não tinham nem mesmo se livrado de um dos anciãos, provavelmente aquele velho traidor ainda estava em um lugar seguro, o que só podia significar uma coisa para Aslan. Teria que matá-lo de novo, mas dessa vez o de verdade.

Foi tirado de seu estupor pelo toque de Ashtar em sua perna. - Sabíamos que isso ia acontecer. - Sussurrei em resposta enquanto observava os guardas chegarem no cômodo. Um deles, ao assimilar tudo no cômodo - os braços e pernas de guardas, o corpo desfalecido que outrora pertenceu ao ancião -, saiu correndo pelo corredor. Esperava que fosse por medo do que haviam feito, e não porque estava indo buscar ainda mais reforços. Os dois que restaram prontamente apontaram que eles seria presos pelo que fizeram. Isso fez Aslan rir. - Vocês são muito burros se acham que a gente vai se entregar agora. - Debochou, pronto para avançar. O questionamento de Ashtar foi o que o impediu. Brincar na neve? Sei o que você está aprontando, irmã. E no mesmo instante, resolveu fazer o mesmo. Colocou os poderes do seu clã em prática, baixando a temperatura do ambiente com a gêmea. Quando terminassem, aqueles desgraçados estariam tremendo dentro das armaduras.

Enquanto terminava de "refrigerar" o lugar, Ashtar já havia começado a tecer selos, liberando um jutsu que prenderia os guardas ao chão. Se havia um momento para assassinar aqueles dois, era aquele. Sem relutância, avançou com tudo que tinha em direção aos guardas. Infelizmente, durante o percurso foi lembrado da explosão da pior maneira possível. O ar gélido cortava sua pele, fazendo arder as queimaduras no corpo. Manteve a compostura e resistiu à dor. Finalmente, alcançando uma distância em que o ataque seria eficaz, realizou os selos necessários, transformando a umidade presente no ar em finas agulhas do mais puro gelo. Com todas formadas, não restava mais nada a fazer que não fosse lança-las em direção aos dois homens, na tentativa de atravessá-los até a morte.

Com o ataque realizado, Aslan ficou de prontidão, cobrindo a irmã enquanto preparava a rota de fuga. Com sua irmã fora do quarto, agarrou a kunai e repetiu o movimento dela, utilizando o mesmo caminho para deixar aquele quarto para trás. Precisavam encontrar Warui logo ou as coisas ficariam ainda piores.


Considerações:

Armas:

Jutsus utilizados:

Void.
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Warui
Mizukage






V.


  O olhar da tempestade baixou lentamente após ouvir o príncipe perder a compostura e, sobretudo, não responder nenhuma de suas perguntas ou as da garota de sangue. A marca em seu pescoço brilhou como fogo e preencheu seu corpo lentamente conforme ele ouvia os passos dos doze guardas azuis se aproximando. O Sexto deixava sua energia derramar na direção do príncipe, que mesmo de costas poderia sentir sua esmagadora intensão assassina caindo sobre si.
  — Sempre que confrontado e encurralado, você rebate tentando impor sua autoridade sem responder à uma pergunta sequer. — Warui já estava completamente despido de paciência e seu eu mais sombrio parecia emergir junto à energia do juin.
  A escuridão que habitava em si e se guardava em um selo amaldiçoado embrenhava-se com seu chakra naturalmente intenso. Sobre os doze guardas, ele projetaria o seu desejo quase animalesco por sangue, um comum primeiro ato quando em batalha, mirando-os com os olhos borgonha tão afiados quanto a lâmina guardada em sua bainha.
  — Um homem envolvido com gente que derramou sangue na Névoa jamais nos terá como seus aliados. — disse, desta vez como a Sombra que era.
  A mão direita tocou o cabo após desenhar os selos rapidamente e seus pés o fizeram desaparecer de onde pisava e ressurgir por entre quatro dos doze. Balançaria a espada banhada pelo brilho negro de seu raiton buscando um golpe no pescoço do dois à sua frente, movendo-se com a velocidade que o tornara tão mortal em combate. A eletricidade seria capaz de cortar mesmo as armaduras como se fossem papel, mas desejava apenas oferecer o beijo do aço no pomo de adão de cada uma de suas presas. O Mizukage respondia os disparates do príncipe com o dialeto da espada.
  Notou a agitação na energia dos três companheiros enquanto corria, violeta despertou; ele sabia. O ataque do espadachim mirava a estrutura do lugar, um assalto diretamente ao príncipe marionete. Pouco após, as borboletas rosas dançaram em perfeita sincronia com o brandir de sua katana buscando levar consigo as duas primeiras vidas que atacou. As agulhas da garota de sangue voaram em na direção de suas presas, quiçá aproveitando a distração de segundos criada por seu ataque e do genin que trouxera.
  Warui fincou a lâmina contra o chão e o manto negro que a adornava se espalhou buscando os corpos sob armaduras celestes que estavam à sua direita e à sua esquerda como serpentes caçando na noite. Os mil pássaros entoavam o grito de guerra da tempestade, ensandecidos pelo desejo de limpar a nação da podridão que tomava a Água sorrateiramente. Os trinta metros diante de si seriam varridos buscando adornar os ataques de Naga e Chi direcionados ao príncipe e seus anciões.
  A Névoa nunca se curvará ante um rei corrompido.


Armas (19/19 espaços):
Usados & Ativos:
Resumo:
Considerações:
Warui
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Ōkami
Mestres de RPG
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tempos sombrios à luz da primavera



s
O primeiro a se mover em alta velocidade foi o ninja cabeça quente de Kirigakure. E era sem sombra de dúvidas o que os ninjas azuis mais observavam as ações. Normalmente quem brandia as palavras no calor do momento era o primeiro a morrer por elas.
Ele contornou o grupo de ninjas e continuou a avançar, sibilando sua lâmina um preparativo para um ataque que se acertado poderia ceifar facilmente a vida do regente e de todos os outros conselheiros que estavam próximos a ele.

Os ninjas azuis não era apenas um grupo qualquer de guardas com baixa capacidade de combate, suas vidas e treinamento foram feitos para deter os mais diversos tipos de inimigos, dentre eles os mais comuns eram renegados que atentam contra a vida de sua majestade e de seus herdeiros, portanto, no momento em que o Issen era preparado e lançado, um dos homens que estava na fileira virou-se com sua lança e arremessou contras o braço do ninja, a força empregada naquele lançamento ultrapassou em muito as capacidades de percepção do menino. A lança atravessou o seu braço esquerdo rasgando a carne e o músculo do bíceps braquial, o golpe fez com que ele fosse jogado contra o chão a inércia completou o trabalho de fazer com que seu corpo caísse próximo ao príncipe. Naga ainda estava desperto com seu braço perfurado pela lança quando sentiu uma pancada contra sua cabeça, era os chutes do príncipe contra a sua tempora.

— Quem você pensa que ameaçou? seu merda! Eu sou o Senhor feudal —

Gritava o príncipe em fúria enquanto desferia violentos golpes contra o rosto do garoto. O sangue vertia gota a gota, do rosto do jovem parte do seu rosto sendo afundado contra o piso azulado. O Issem não havia sido capaz de causar danos massivos, mas foi o suficiente para que uma das colunas do local recaísse sobre o autodeclarado senhor feudal e a corte.

Gritos ecoavam pelo grande salão, por um azar do destino a gigantesca estrutura de concreto havia caído sobre a perna esquerda do príncipe, esmagando-a no processo. Por sorte do destino, Naga não havia sido atingido pelas gigantescas estruturas do teto, ficando desnorteado no chão o que o salvou de ser atingido pelas escarlates que zuniam sobre sua cabeça.

— Alguem me ajude… Por favor… Eu não quero morrer—

O príncipe buscava de todas as maneiras escapar das rochas que delimitavam o possível fim de sua vida, sangue e urina escorriam de suas pernas formando uma pequena poça que eram absolvidos pelas trincas no piso. Logo em seguida os gritos cessaram, o príncipe estava coberto de agulhas escarlates, Naga agora desperto poderia finalmente dar um fim ao que eles acreditavam ser parte do mal absoluto.

Uma onda de borboletas cobriu o espaço entre eles e os guardas, cobrindo-lhes a visão apesar das mesmas não conseguirem encontrar espaço entre as armaduras para injetar o veneno, aquelas ainda eram armaduras de alto nível, porém, serviu para o papel de distração, e tambem para que um dos lanceiros errasse a cabeça do mizukage e permitisse que este lançasse seu golpe rasgando os escudos e seus corpos no processo, o pouco tempo que sobrou foi para que estes ficassem paralisados com a onda de choque que rasgou o solo azulado e os impedisse de se mover.

Os poucos que sobraram foram acertados pelo ataque retardadario de Chi acertando partes onde as armaduras não os protegiam, como olhos e parte das juntas das armaduras.

Warui naquele instante sentiu uma presença que surgiu atrás do trono, seja quem fosse o seu chakra era tão grande quanto o do próprio Mizukage. Mas mesmo aquele chakra absurdo era infinitamente menor do que estava ao lado dela, apesar de este se mostrar difuso e difícil de entender, pois não parecia ser a assinatura de um único indivíduo, mas sim de uma dezena deles mescladas.



Grupo 2


O ataque inicial não veio dos guardas que buscavam apreender o grupo, mas sim pelos próprios gennins que já haviam perdido qualquer chance de barganha quando assassinaram os guardas da entrada.

Seu primeiro movimento foi tentar baixar a temperatura do local, um erro que custaria caro para ela.

Assim que o ninja sentiu o frio extremo se condensar pelo local, a primeira lançada foi arremessada com violência contra a menina, defendida pelo Jounin se Kirigakure, mas a segunda, ele não teve tempo de desviar, disparando em alta velocidade contra o ombro esquerdo da menina que preparava um jutsu de rank C, que mal teve tempo de ser concluído quando a lança a atingiu no ombro atravessando-o. A força aplicada pelo golpe foi tão forte que a jogou para peito abaixo em queda livre contra o solo.
Quando a mesma sentiu um toque leve em seu ombro, segundos depois ela desapareceria em pleno ar junto com a figura encapuzada.
A mesma criatura surgiria para os outros dois loiros presentes. A encapuzada surgiria em suas costas e segundos depois os dois desapareceram em pleno ar

Quando abrisse seus olhos veriam-se dentro das masmorras do castelo, do outro lado estava a princesa com a cabeça baixa presa a correntes.

— Princesa por favor salve ela… —

Implorou a figura de cabelos loiros e máscara de Fuiinha sobre o rosto.

— Eu acredito que disse a você me deixar em paz, já estou farta de ninjas e de problemas reais…— Murmurou a princesa.

A mulher de máscara parecia não compreender os olhos vazios da princesa, e ela se quer parecia conseguir enxergar sua mestre, visto que ela aparentemente se direcionava pelo som que ecoava pela cela.

Não precisava ser um gênio para perceber que a princesa estava em uma ilusão que a fazia parecer querer desistir de tudo.

— Meus pais estão mortos, meus irmãos também… o país da água está dividido e alguém está mexendo as peças no tabuleiro… porque raios eu deveria continuar a viver nesse mundo?—

Caso qualquer um deles conseguisse despertar a princesa daquele transe e libertá-la da prisão, ela rapidamente despertaria e começaria a aplicar iryou ninjutsu na menina Yuki.

— Você quebrou a sua promessa comigo… sabe disso não é? — Repreendeu a princesa.

— Sim eu sei… e faria novamente para salva-la.— Murmurou a mulher ofegante.— Me perdoe Hime-sama.

— Esqueça isso… me informe o que está acontecendo.—

— Eles implantaram bombas no castelo e pretendem pôr a culpa nos ninjas de Kirigakure— Murmurou.

—Sim, eu já suspeitava disso, eles aplicaram algum tipo de genjutsu em mim, acredito que pensavam que me manteriam sobre ela… não suspeitavam que eu tinha você ao meu lado— Os olhos da princesa se voltaram para a mascarada.

— Eu não sei como estão as coisas no salão real, mas se eles matarem o príncipe… bem, as coisas podem sair do controle.— Murmurou a guardiã.

— Já saiu… seja quem for que estão fazendo isso… estão sempre um passo à nossa frente…nos manipulando como peças de um xadrez—

A princesa concluiu o trabalho de cura enquanto a mesma era carregada por sua guardiã, aparentemente nem a guardiã nem a princesa aparentavam ter grandes reservas de chakra.

A dama de gelo teve seus ferimentos curados pela princesa e assim pode se pôr de pé para a nova batalha que viria.

Os passos de botas de aço ecoaram pelos corredores da masmorra. As tochas anunciavam a aproximação de tres inimigos e estes não pareciam ser guardas ja que trajavam roupas ninjas e bandanas de kirigakure. O primeiro apontou na direção da princesa.

— O nosso alvo.—

O segundo olhou para os gennins.

— Escute, vocês são ninjas de kirigakure, por isso darei a chance de ficarem do lado certo… do nosso lado.—

Caso a resposta fosse negativa o primeiro sacaria duas kunais com kibaku fuuda do bolso ( tempo de 1 segundo a cerca de 9 m/s por segundo) e então iria lançar na direção deles com o intuito de explodi-los ou criar uma densa camada de poeira para que o segundo aproveita-se para correr na direção do grupo (8m/s) com uma espada pequena em mãos com o intuito de decapitar a cabeça de Aizen.

O terceiro ninja por sua vez prepararia uma gigantesca fuuma shuriken (1.5 segundos a 9 m/s ) para disparar contra Ashtar e seu irmão com o proposito de atingir os dois com um unico golpe.

Bercontz por sua vez agia tentando acalmar a situação, mesmo que esta se mostrasse completamente fora de controle, gospiou mais sangue, e sentiu o veneno se alojar nas membranas dos pulmões, afogando-os aos poucos o que permitiu que um dos guardas acertasse o escudo em seu pescoço predendo-o ao chão  o segundo com uma espada curta aproveitou-se do movimento encurtando a distancia entre eles e acertando a lamina dentro de sua garganta, o ferimento por sua vez transpassou a coluna rasgando parte do seu pescoço matando o ninja no processo.








Spoiler:
Ōkami
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Yuzu
Kirigakure Jōnin
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The pain
the sadness,
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
. Wrath is [ one of the  ] Forces of the Soul.
The Beggar Hero

Dizem os romances mais antigos sobre a vida e a morte que quando a sua hora chega, todo trajeto que você fez até o fatídico momento final passa por seus olhos. Eu sempre pensei que isso fosse uma grande besteira, e poxa, eu estava completamente certo.

Os guardiões agiam rapidamente para retalhar as ações dos pobres genins. Sendo o responsável por eles, movi como uma sombra perseguindo seu dono, e parei o primeiro. Todavia, o segundo aproveitou a oportunidade para efetuar um arremesso de lança. Meu oponente não me deixava sair dali, e com isso não pude defende-la. A lâmina presa ao cabo, cravava-se perfeitamente no braço da garota.

NrrÃO!! — Gritei aflito e engasgando com a situação, olhando para trás.

Era a última vez que eu veria Ashta, me questionava se a última coisa que ela lembraria de mim, fosse meu trasseiro desnudo.

Neste momento o guardião aproveitou minha distração, e me colocou para baixo, mantendo-me colado no chão com seu escudo pesado.

"Meeeeerda..."

Por mais que eu tentasse reverter aquela situação horrível, nada acontecia. Foi então que o brilho da espada do homem reluziu no ar. A lâmina descia violentamente, penetrando aos poucos meu corpo. O sangue escorria como uma represa que fosse destruída. Meus minutos ou segundos estavam contados.

Não havia mais volta. A vida de shinobi não era longa mesma, e a minha perdurou pelos anos em desgraça que passei vivendo na rua. Mas será que meu fim tinha que ser como todos esses últimos anos? Não poderia haver uma luz no fim do túnel para eu provar para mim mesmo que não era somente o mendigo da névoa? De fato conquistei tantas coisas nesses anos que seria impossível alguém imaginar que um morador de rua pudesse se tornar um homem importante para vila. Mas será que... Eu pudesse... Talvez... Assim como muitos no passado. Me tornar um herói? Todo herói está morto, então teria eu chance de me juntar a eles?

Ali caído, olhava pela passagem que a menina foi atirada. Os outros guri acabei vendo que saiam dali de uma forma misteriosa, como se alguém tivesse tirado eles dali. Seja quem fosse, era um aliado.


O sabre ia sendo desfincado de meu corpo, e um desejo ia nascendo com aquilo. Meu último ato não seria desvanecer-me daquela forma estirado no chão sem fazer nada. Precisava garantir que os inimigos presentes não fossem atrás dos "malditos pirralhos".

Os homens me tinham como morto. Admito que minha consciente já estava além do limite. Todos meus problemas mentais me atacando, e do nada a calmaria da morte me abraçando. O Espírito Azul da Névoa de fato se tornaria aquilo que tanto citava. A ironia fazia-me rir como se a loucura tivesse atingido seu ápice pela vida que ia embora.

Tcs... Hrihri.

Daquela forma mesmo, todo fodido. Eu liberava meu Raiton no Yoroi suavemente em meu cérebro, forçando minha mente a raciocinar melhor, acelerando minha atividade cerebral e todos os nervos do meu corpo a obedecerem meu desejo de me manter vivo temporariamente. Meus ossos começavam a se moldar em meu corpo. Primeiro, recriei os ossos da garganta e fiz um tampão no pescoço para evitar mais vazamento de sangue. A seguir fazia que três grandes ossos saíssem por trás dos ombros e um no centro da coluna, fazendo-me levantar por meio do apoio ósseo, assim ficando de pé.

Ao mesmo tempo eu já fazia a ativação do meu jutsu que nunca tive o prazer de usar contra ninguém.

"Karamatsu no Mai..."

Ficava finalmente de pé, e meus olhos se voltavam para ambos os adversários. Não tinham me dado ouvidos quando eu tentei ser pacifico, então era hora de mostrar o porquê de não querer combater com eles.

Os ossos iam se projetando para fora, revelando uma aparência grotesca e anormal, como se fosse algum tipo de besta imortal que se negava a morrer. A espada de ossos era feita em minha mão direita. Eu morreria como um Kaguya orgulhoso. Mesmo após negar por tantos anos meu vinculo com eles, hoje seria o desabrochar tarde da revelação de algo que sempre amei.

Acho que ficava claro que eles não poderiam se aproximar de mim com aquela proteção ofensiva dos ossos. Queria resolver aquilo como um espadachim que sempre fui. A eletricidade correndo por todo meu corpo, me dava mais ânimo, até mesmo pra mostrar uma expressão mais risonha e debochada.

Com o corpo trêmulo, o corpo banhado a sangue, a voz meio engasgada e doendo, forçava algumas palavras para aqueles homens.

CONTEMPLEM! — O eco profundo do trovão explodia sua última vez por intermédio da minha pessoa. — O SIGNIFICADO DA VELOCIDADE!

E com essas palavras, eu fazia minha última investida para proteger aqueles que amo. Os jutsu que estava preparado, finalmente colocado em atividade ofensiva. Estacas e mais estacas voavam para todos os lados possíveis, tornando o ambiente uma ratoeira sem saída. Os projeteis voavam a toda velocidade que eu podia lançar junto dos benefícios do raiton no yoroi e o esforço final do herói.

Conforme os ossos terminavam de sair de meu corpo, eu me impulsionava contra eles usando minha katana. A velocidade era espantosa, sumindo como se fosse um verdadeiro Espírito. Avancei no primeiro e desferia meus ataques com raiton banhado na lâmina óssea. Sem demoras, saltava para o outro, e ficava controlando cada passo deles com extrema velocidade do ninja mais veloz de Kirigakure.

A Ira era refletida pelos ataques ensandecidos que eram realizados. Os ataques só cessaram quando o cansaço atingisse os músculos e o chakra já não era mais facilmente usado, ou os inimigos fossem derrotados finalmente.


Após a última batalha que enfrentaria na vida. Olharia exausto para os corpos caídos no chão. A passagem que os gennins haviam sido levados. A bagunça que ficava o lugar. E por fim a passagem na qual entramos.

Meu corpo estava severamente destruído e eu já não tinha mais condições de continuar. No entanto, alguma força fora da minha compreensão movia meu corpo.

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Unknown

Preciso... Avisar... O Mizu... Kage. — Tocia muito no processo de tentar falar.

Movi a perna em direção a passagem. Depois mexi a outra perna dando um passo lento. O fôlego já era somente minha energia vital que ia se esvaindo aos poucos. A visão turva me acompanhava a cada centímetro percorrido. Quando cheguei na porta, me escorei no concreto ou seja lá do que fosse aquilo. Tentava respirar, mas inutilmente.

Ergui o queixo olhando adiante no extenso corredor. Parecia tão longe agora que estava todo acabado.

Só mais um pouco. Gleeer gler grraa..

O corpo se mexia balançando de um lado a outro. Uma trilha de sangue ficava para trás. Não sabia se viriam reforço para aquele local. Mas sabia que já não tinha mais condições de continuar. No meio do caminho já não podia mais suportar o fardo e meu corpo cedeu, finalmente. Cai de bruços olhando para o lado, com um braço estendido para frente e as pernas numa semi abertura.

Os pensamentos começavam fluir, e na calmaria do leito da morte a vida começava a passar por meus olhos. Pude ver meus primeiros passos como um futuro ninja, treinando com meu pai rigoroso que eu não falava por tanto tempo. Minha querida mãe que sempre me protegeu daquele velhote antiquado. O dia em que conheci Hotarubi e todos nossos momentos juntos. E finalmente o momento mais especial de todos, quando conheci minha esposa. Um sorriso se abriu em minha face.


Logo estarei contigo, meu amor.

Aquelas palavras me lembrava o que eu deixaria para trás.

Me perdoe Lyzzie. Eu sinto muito. Sempre te amei.

Alucinava como se estivesse falando frente e frente com a médica que conseguiu tornar meus últimos anos, mais confortáveis.

Chi... Haru... Warui... Ashta... Aizen... Aslan... Naga... Lupina viciada...

Falava todos os nomes importantes ou aleatórios que passava por minha memória. Esperava do fundo do coração que todos ficassem bem. Todavia, um último nome surgia no final. Não antes de um objeto ser retirado de dentro do kimono, e mantido sob a vista deste que perecia. Era uma foto meio amassada e com alguns tantos de arranhados e demais imperfeições, retratando uma criança de colo.

Foto:

E você. Que está perdida nesse mundo. Saiba que estarei sempre ao seu lado, esteja onde estiver. Seu pai te ama... — E antes do último suspiro, o nome era pronunciado. — Sayuri.

Os olhos vagarosamente se fechavam com a visão final de sua pequena. O corpo jazia estirado no chão de um jeito de quem lutou bravamente até o último segundo.

Aquela era o fim de um homem que teve uma vida difícil.

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 7GjeyIx
Bercontz
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Hp10HP: 000/220
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Chackr10CH: 000/220
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Stamin10ST: 0/4

Considerações:
- 33 m/s pra tudo.
- R.I.P Mendigo.
- Quero funeral comovente e flores.
- Não esqueçam o Sake.
- Chorei litros, admito.

Jutsu:

ArsenalKunai: 3 Unidades
Shuriken: 3 Unidades
Kibaku Fuuda: 8 Unidades
Kemuridama: 1 Unidade
Hikaridama: 1 Unidade
Katana: 1 Unidade Rank C


Yuzu
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t4850-ficha-yuzu#42394
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2878-c-j-sayuri#24156
Naga
Nukenin Rank A
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título



Tempos de tempestade




Então é essa a sensação de estar prestes a morrer? É quente, mas, ao mesmo tempo, tão frio. Porque não consigo reagir? Porque meu corpo me força a ficar ao chão? Ele está me chutando, me denegrindo, me humilhando e eu estou aqui, largado as traças permitindo que tudo isso aconteça. Eu quero lutar!!! Eu quero lutar!!! Se mexa corpo idiota, eu ordeno que você se mexa agora mesmo! Por favor... Eu imploro, se mexa... Por favor, não me abandone também... Me responda, pois não quero morrer de novo!


- Você foi abandonado, mais uma vez! -



Talvez o erro esteja em mim por achar que buscar força incessantemente me garantiria sucesso, mas porque alguém como ele está fazendo isso comigo? Porque fui trazido aqui, Porque estou passando por isso? Eu não estou compreendendo qual pecado cometi para enfrentar essa punição. Pagarei por ser fraco? Então os fracos serão sempre oprimidos no fim? E todas aquelas histórias que ouvi para dormir, elas são falsas? São apenas uma forma de nós encher de esperança e colocar para dormir?

Talvez a culpa disso seja toda minha e eu mereça pagar com a vida, afinal, sou fraco. Seus golpes eram como o processo de criação de uma katana, onde seus chutes seriam como o fervor que elimina as impurezas e torna o aço mais afiado, e meus pensamentos infantis e de mundo perfeito, esses eram como as impurezas exauridas pelo calor do sangue que esguichava de meu corpo. Era meu fim. Mas, eu desfalecer por completo, me via em uma grande sala escura que aos poucos clareava-se, mostrando um ambiente onde apenas eu e meu agressor habitava.


- A alucinação -



- Garoto. Erga-se pela minha voz, erga-se. Não persevere no pecado da vida, enfureça a lâmina e derrame o sangue a qual é fruto de seu rancor – Vociferava a voz rouca e imponente. - O sangue que corre em suas veias por eras me pertenceu, és meu filho e eu te darei a força necessária para matar exércitos! Nunca sentiras fome de vida ou fraqueza pecadora! Jamais se rebaixaras a ficar de joelhos perante aqueles que não perduram sobre a vida - Ele pausava para rir. - Eles irão, meu pequeno. Mas você, você reinara para todo sempre! Mate esse homem em meu nome e todas as coisas vos serão acrescentadas - Concluía a voz em tom macabro e ao mesmo tempo acolhedor.  

Aquele salão escuro se tornava vermelho carmesim. Minha espada aflorava a minha frente e sobre ela três serpentes se entrelaçavam. Ela chamava meu nome tão melodicamente que me gerava devaneios, fazendo o dueto perfeito com as suplicas que o miserável a qual eu deveria matar emitia. Peguei aquela espada de uma só vez e por segundos, toda a minha dor se exauria e em mim apenas a força habitava.  

Em uma manobra rápida e precisa, cravava aquela espada diversas vezes na perna a qual me chutava, me certificando de girar e balançar a lâmina quantas vezes fosse preciso até sentir seu osso esfarelar. Subiria sem retirar a arma de sua carne até a região da bacia, osso grande demais para quebrar, indo direto para seu tórax e seguidamente traqueia, golpeando aquela região diversas vezes sem desviar o olhar dos seus olhos.


- O retorno a consciência -



Ao terminar o que devia ser feito, aquele imenso salão escuro voltava ao seu habitual, revelando todo o ar catastrófico que ali pairava. Meus olhos corriam para minhas mãos banhadas a sangue enquanto meu estomago revirava, meus pensamentos gritavam incessantemente enquanto minha consciência se forçava a lembrar do que havia ocorrido. Mas bastou recordar daquela voz, aquela doce e melódica voz para a plenitude percorrer por todo o meu ser. Eu estava calmo. Minha feição se tornava impassível, minha cabeça estava vazia e minhas mãos, bem, essas estavam fartas de vermelho. Seja lá quem for, ele estava orgulhoso de mim.

Voltei meus olhos para a direção de meu pequeno grupo e quase como um gatilho, a dor retornava de uma só vez. Meu rosto ensanguentado era limpo nas roupas, deixando essa quase que inteiramente carmesim. Meu braço perfurado seria obstruído de qualquer movimento e apenas minha destra, segurando a lâmina, estava totalmente firme. Tentava me levantar aos poucos, esgueirando a dor na medida do possível.  

Caso meus olhos cruzassem com os do Kage, me certificaria de anunciar a boa nova – Eu falei que o mataria! - Proferia ocamente. Tentaria de todas as formas sobreviver, utilizando qualquer objeto ao meu alcance para ativar o kawarimi engatilhado se fosse necessário. Mais uma vez eu havia morrido, mas algo me dizia que aquela seria a última. 


Jutsu engatilhado:

Inventário 04/30:


Naga
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2579-c-j-naga#21905
Hopeless
Nukenin Rank A
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Jonin
Caos e balbúrdia que balançavam a minha mente. Quanta tolice podia haver dentre de um ambiente tão pequeno. O príncipe ainda encontrava-se tão confiante de si em um show de destruição, que, era de um sarcasmo cômico sua mudança tão rápida de postura quando um ferimento tão simples lhe era acometido. Se fosse hábil ainda conseguiria defender-se, se tivesse seus súditos do seu lado, haviam duas médicas ali capazes de curá-lo, mas, éramos suas inimigas, eles nos fez assim.

Meus passos são frios, observando cada pedra, cada corpo jogado ao chão, e, principalmente o príncipe ali caído ao chão. Vale a pena perguntar algo... Não, ele era imbecil de mais para isso. Ele nem mesmo tinha certeza de como funcionava o tal "selo", e, ainda assim esbraveja sobre induzi-lo sobre nós, era de mais esperar dele qualquer coisa mais que suas habilidades limitadas demonstradas até então. - Shhh... Ergo minha mão com um sussurro frio de silêncio, de uma racionalidade doentia e um semblante vazio que não refletia a circunstância toda. -  Me diga quem lhe deu permissão para abrir a boca? Meus olhos viram-se por um breve instante em sua direção. - Cadáveres deveriam ficar quietos, sua voz é irritante.

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Dou um sorriso fraco de lábios cujos olhos não acompanham. - Não é engraçado que seu fim seja por alguém de sangue azul. Bem, por outro lado não foi o da sua irmã... Com a palma aberta, se fosse alertada pelo mizukage sobre a presença dos indivíduos, puxaria as agulhas de corpos e cenários como gêiseres de sangue explodindo com violência, alvejando aqueles que de alguma forma haviam escapado da primeira instância da minha habilidade. Agulhas, diversas, preparadas pensando naquele oponente que podia dividir se o confrontasse de novo para cuidar de cada "rato". Em nenhum momento na sua missão dizia que eu não poderia tentar matá-lo. É claro, no processo, alvejando ele ou não colocaria um fim à todos os outros incluindo o príncipe. - Apesar... Que eu à avisei algo que eu mataria você um dia se você me irritasse...

Meus olhos novamente viram-se na direção do garoto caído que esforçava-se para levantar. - Hey Haru, não fique aí parada. Você é melhor que isso... Eu realmente confiava nela o bastante para nem fazer drama, imaginando que ela não perderia para algo tão "trivial" ainda que não fosse, mas, perto da minha confiança sobre ela era. - Gastei muito chakra, você poderia curá-lo. Ele disse que ia me proteger e nesse estado lastimável vai ser difícil. Termino de forma seca, vendo algumas gotas do meu sangue já sem chakra caído sobre os fios negros dela me dando um gosto amargo na boca e lembranças inevitáveis.


Informações gerais:
Habilidades e jutsus:
Arsenais:
Haruno Chi
Tecelã de sangue




Hopeless
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2937-j-tanya#28507
Haru
Kirigakure Jōnin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título





névoa da primavera
春の



   Bastiões da Justiça. Guerreiros que envergavam armaduras especiais, forjadas de metal prata-azulado, e que erguiam as pontas de suas lanças em nome de um príncipe corrompido pelo poder.

   As borboletas não encontraram as frestas nas armaduras. Não houve meios para que o veneno fosse injetado. Mas, ainda assim, as milhares de asas cintilantes cumpriram o propósito de distração, abrindo uma janela de oportunidade para o poderoso avanço da Tempestade da Névoa.

   Enquanto o relâmpago singrava a enxurrada cor-de-rosa, a tormenta de pensamentos perdia força dentro da mente da pequena Watanabi.

   Haru já era capaz de se concentrar nas suas próprias razões. As cenas projetadas pela imagem-espelho adormeciam no escuro absoluto, nas profundezas do subconsciente da garota.

   Pouco a pouco, ela conseguiu reaver o controle de sua respiração, possibilitando-a realizar seu célebre regime de tranquilização com a frequência respiratória devidamente compassada.

   Um suspiro. Uma pausa. Outro suspiro. A oxigenação do cérebro era regulada. A frequência cardíaca, agora comedida, amenizava a tensão. E então, para Haru, tudo parecia mais simples de analisar.

   Os olhos violeta recuperaram um pouco do seu lustre, e observaram a cena com as pupilas menos dilatadas. Havia foco no olhar, o que possibilitou a observação do cenário além do caos mais superficial. Ela viu Naga e conseguiu se concentrar nas feridas do garoto. Logo, vinha a pergunta: ela deveria fazer algo?

   No meio tempo de seus pensamentos, quando sua mente julgava a necessidade de ação contrapondo com os riscos e as projeções de probabilidade, Chi levantou a voz. As palavras da sensei ecoaram na mente de Haru: Você é melhor que isso... Você poderia curá-lo.

   Mais um suspiro.

   Haru meneou a cabeça e fez que sim.

   A seguir, como uma mímica das ações de sua mestra, a pequena kunoichi retiraria de sua bolsa um de seus pergaminhos. O sliph característico do rolo se abrindo seria ouvido logo em sequência. Apoiado sobre o chão, Haru pousaria ambas as mãos nas gravuras seladas no papel e, após um único selo de mão, evocaria o jutsu selado.

   Novas borboletas voariam pelo grande salão, que sairiam diretamente do pergaminho. Dessa vez, porém, não carregariam veneno; carregariam chakra de cura.

   Naga receberia o alento de parte da nuvem cor-de-rosa. Algumas borboletas pousariam sobre os ferimentos do garoto, despejando o chakra necessário para curá-lo. Já as demais borboletas voariam na direção de Warui, prontas para fazerem o mesmo por ele.

   Chi-sensei e Warui-sama sempre dizem que sou melhor do que penso, que sou melhor do que os meus pais, ponderava Haru. E eu quero acreditar neles.


Considerações:


Haru
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2857-f-haru
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Ashtar
Kirigakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título




雪はいつもここにあります
cap v          .



Eu nunca tinha estado em uma batalha como aquela; ao menos, não em uma em que minha vida dependia apenas de movimentos certos, ou eu poderia morrer. Esse tipo de situação, principalmente a primeira vez ao desfrutá-la, causa mudanças quase que irreparáveis. Em minha ânsia de proteger a mim e ao meu irmão e, de certa forma, nossa vila, ao tentar encontrar o Mizukage o quanto antes, deixei de dar a devida importância a qualquer outra coisa, pois eles eram o que eu tinha de mais precioso.

Entretanto, talvez, não fosse sobre fazer qualquer coisa pelo o que você ama. Talvez, os fins não justificassem os meios tanto assim. Refleti sobre isso quanto notei Porco-sensei vivo, e não morto, como havia pensado inicialmente. E com o alívio que a informação me trouxe. Eu estava lidando com aquela missão da forma mais insensível que eu conseguia, pois, supunha que era essa a maneira de agir de um ninja experiente.

Mas eu não era um ninja experiente.

Entretanto, eu não conseguia compreender a postura defensiva que o jounin havia tomado para si. Os guardas não pareciam ser adeptos ao diálogo — e não digo isso em defesa da minha atitude de explodir tudo, mas, sim, de uma análise da situação ao todo. O príncipe não nos levaria ali se houvesse alguma outra possibilidade se não a de fazer exatamente o que ele queria. Aquela visita tinha se tornado nossa ruína; perderíamos nossa liberdade ao concordar com qualquer coisa dita, ou seríamos mortos. E, entre as duas opções, eu escolhi encontrar outras.

Lutar para sair dali.

Ou morrer em meus próprios termos.

Claro, eu não esperava morrer. Por isso eu não queria realmente lutar com os guardas. Queria alcançar o segundo andar e abrir uma distância segura entre nós. Porém, tudo deu estupidamente errado. Não consegui concluir meu jutsu para imobilizá-los; a dor lancinante em meu ombro impediu que eu continuasse os selos. A lança tinha vindo tão rápido em minha direção que sequer houve tempo para eu racionar sobre o que tinha acontecido, apenas senti, e foi como se tivesse ido ao inferno.

Contudo, o grito que escapou de meus lábios não era de dor; era de advertência, medo ou horror, ou talvez algo que pudesse nascer dos três. Ainda assim, de nada adiantou, pois Porco-sensei foi atingido pelo escudo, caindo no chão em seguida. O brilho da lâmina em direção ao seu corpo foi a última coisa que vi, antes de tudo sumir; Porco-sensei, a espada, seu algoz, a sala.

Foi num piscar de olhos. Eu fui a primeira a atingir o chão da masmorra, mas logo Aslan e Aizen foram trazidos, também. A falta da presença de Porco-sensei significava apenas uma coisa e, a certeza de que ele estava morto era tão perturbadora quanto a maneira que eu tinha ido parar naquele lugar. E ainda havia a dor… Sangue fluía de meu ombro e era impossível mexê-lo sem querer chorar. Eu sequer me permiti olhar para o lado e ver a extensão do estrago que haviam feito.

Com o braço bom, procurei a mão de Aslan, apertando-a para conseguir forças naquele momento. Eu sequer conseguia pedir para alguém me ajudar, tamanha a vertigem que sentia. Entretanto, eu não podia simplesmente me tornar um peso morto para o grupo; me agarrava a cada palavra que era trocada pela princesa e a figura desconhecida, enquanto meus olhos procuravam por uma maneira de sair daquele ambiente.

Eu gostaria de saber com quem a princesa conversa em sua ilusão. Porém, mais do que isso, eu gostaria que ela acordasse e me curasse logo.

Aslan tomou a frente e libertou a mente da princesa, fazendo com que ela voltasse a si. Não recusei seus toques; embora não fosse a maior fã daquela mulher, sabia que não estava em posição de negar qualquer coisa que me fosse dado. Enquanto era curada, mantive o interesse sobre a conversa das duas adultas; a figura máscara chamando minha atenção como a luz chama a atenção de um mosquito. Quem era ela, e por qual motivo nosso bem estar era tão importante, ao ponto dela pedir à princesa para que cuidasse de mim, quando ambas estavam tão acabadas?

Quando a princesa terminou seu trabalho, me pus de pé, com a ajuda de Aslan. Era uma sensação estranha, a de ter o ombro perfurado e curado em um espaço de tempo tão pequeno; como se meu corpo não tivesse tido tempo para processar todo o ocorrido. Contudo, eu conseguia movimentar o braço mais uma vez, motivo pelo qual foi possível realizar os selos de mão ao ouvir os passos vindo em nossa direção.

Acho que terei de discordar de vocês. — Murmurei, num fiapo de voz.

Eu não poderia entregar a princesa. Não apenas por ela ter acabado de me curar, mas, também, por aparentemente ter mais informações do que demonstrava. Ao menos, era o que eu tinha concluído ao ouvir sua ilusão. Portanto, realizei o jutsu Hyōgan Dōmu,  que poderia nos proteger adequadamente, por comportar mais de um aliado. Eu não sei o que faríamos em seguida, em como iríamos nos livrar dos três ninjas, principalmente agora que eu estava ficando sem chakra, mas contava com Aslan.





Considerações:

Jutsus Utilizados:


Equipamentos:


Ashtar
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Warui
Mizukage






VI.


  Os raios negros dançaram por entre as carapaças azuis dos guardas corrompidos do príncipe e os ataques de seu jovem espadachim causavam o estrago que desejara pouco após ser alvejado por uma das lanças inimigas. O sangue da Névoa derramado naquele castelo fizera seus instintos assassinos rugirem mais intensamente em seu âmago, mas a garota de sangue e violeta complementavam os seus passos na dança da morte, não restaria uma alma viva ali para que se vingasse.
  Pode vislumbrar aflorar no genin um desejo feroz por sangue que o jogara num passado não tão distante quando ele próprio descobria adormecido em si o desejo por ser a causa do último suspiro de um inimigo desprezível. A brutalidade com que o espadachim dera cabo a vida do príncipe o remetera ao momento em que esquartejou um inimigo no País das Ondas quando ainda era um chunin. Há muito de mim neste rapaz, Warui não conseguia lembrar do nome, mas certamente sentia-se grato por tê-lo ao seu lado e vivo.
  As agulhas de Chi e as borboletas de Haru voltaram a dar adornos ao, agora, antro de morte e sangue, quando duas presenças surgiram de trás do trono, tão subitamente que era como se sequer estivessem lá durante todo o tempo. Mas não haveria como entrarem sem que eu percebesse, matutava, embora soubesse que habilidades como as de Cão em esconder a própria energia fossem mais do que comuns. De soslaio, percebera que Haru havia voltado a si e ajudava a todos, podia sentir o chakra dela fluir junto a sua, o revigorando ainda mais e ele agradeceu em seu silêncio. A escuridão o transbordou, a marca consumiu todo o seu ser e sua pele tornou-se cinzenta como um céu tempestuoso.
  Seus fios de cabelo tornaram-se azuis desbotados e as escleras engras como a noite. Suas írises ganharam a cor de âmbar, tão intensos quanto os da serpente que um dia confrontou e marcara a menina de olhos violeta. Ele soltou o manto de Sombra deixando eles cair de seus ombros e suas asas rasgaram por suas roupas tradicionais. Warui despia-se pouco a pouco de sua humanidade e tornava-se o demônio que protegeria a Névoa e aqueles três consigo com a própria vida se fosse necessário. Sua espada ainda emanava o brilho negro e entoava o grito dos mil pássaros enquanto as duas presenças se aproximavam.
  Uma delas talvez tivesse o volume de energia tão intenso quanto o seu; a outra, até maior. Mantinha a guarda alta e o olhar afiado, confiando sua retaguarda aos três que estava ali para preservar com a espada que empunhava, sem erguê-la ainda para um combate. O dialeto da espada não resolverá neste momento contra um desconhecido que sequer posso chamar de inimigo ainda.
  — Não pude notar suas presenças até então. — sua voz soou branda e nada confrontadora ainda. Uma delas tinha o fluxo como o de uma legião de shinobis dentro de si. — O que querem com a Água?


Armas (19/19 espaços):
Usados & Ativos:
Resumo:
Considerações:
Warui
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2909-arashi-warui
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Void.
Kirigakure Chunin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade - Página 2 Original
警備員を殺します。  

A sensação que os acontecimentos provocavam em Aslan era estranha. Ao mesmo tempo que era excitante poder finalmente lutar por algo, também era um pouco perturbador pensar que um erro ali poderia lhe causar a morte. Até o momento não havia hesitado, talvez pudesse ter sido até mesmo impulsivo, mas até o presente momento estavam bem. Ou tão bem quanto poderiam depois de tudo que aconteceu. Ashtar estava viva, o outro garoto Yuki parecia querer ajuda-los e para a surpresa do garoto, seu sensei ainda estava vivo, diferente do que tinha imaginado.

Por um instante, foi estranho pensar que havia aceitado a perda de seu professor com tamanho facilidade. Talvez tenha focado tanto seus pensamentos em proteger a irmã, que agora era tudo o que importava. De qualquer forma, era inegável que havia sentido um pequeno alívio ao ver o Jounnin de pé. Alívio esse que, na mesma velocidade que surgiu, desapareceu. Um grito irrompeu pela sala e não precisou nem mesmo olhar para saber quem era. Ouvir o grito da irmã o fez olhar sobre o ombro, enxergando algo que preferia não ter visto. A irmã havia sido atingida e era incapaz de não se culpar por aquilo. Se tivesse sido mais ágil, mais forte, se tivesse matado aquele maldito guarda dez segundos antes, aquilo não teria acontecido.

Quase ao mesmo tempo em que viu a irmã ser atingida, um outro membro do grupo também foi incapaz de desviar de um ataque. Bercontz foi ao chão, atingido por um golpe de escudo. No instante seguinte, uma espada atravessou o homem. Aslan não teve tempo de esboçar uma reação. Sentiu um toque nas costas e tudo pareceu ficar preto por um instante. Quando a escuridão deixou sua visão, suas costas atingiram o chão com força. Não sabia como, mas aparentemente não estavam mais na sala de antes. Vasculhou assustado a sala quando sentiu uma mão tocar na sua. Era Ashtar. Pela intensidade do toque em sua pele, Aslan sabia que a dor que ela sentia não estava sendo fácil de suportar.

Tirando por um instante os olhos da gêmea, enxergou a princesa presa à sua frente presa por correntes e com a cabeça baixa. Próximo a ela, uma figura encapuzada se mantinha, pedindo para que ela curasse Ashtar. A prisioneira prontamente se negou de forma grotesca, lamentando a morte do pai logo em seguida. E por mais que ela não fosse a pessoa mais simpática do universo, era improvável que agisse daquela forma se não estivesse sob efeito de algo. Aslan levantou-se, soltando a mão da irmã e se aproximando da princesa.

- Kai. - Balbuciou, buscando liberta-la. Com a princesa agora acordada, Aslan soltou as correntes da princesa. Libertada, felizmente ela resolveu curar Ashtar. Enquanto fazia isso, o garoto prestou atenção na conversa que as duas tinham. A princesa parecia saber de mais coisas do que Aslan imaginava. Salva-la realmente havia sido ótimo. Teria a irmã curada e novas informações sobre o que estava acontecendo. Infelizmente não teria tempo para fazer perguntas. Passos ecoaram pela masmorra, anunciando a chegada de novos guardas. E antes que pudesse dizer qualquer coisa em resposta aos homens ali presentes, Ashtar já havia se pronunciado, negando a possibilidade de qualquer tipo de negociação. Teriam que lutar novamente.

Ao ver a primeira movimentação de um dos homens, começou a realizar selos, lançando pelo ar estilhaços de gelo que rebateriam as primeiras armas que voaram na direção deles. Além disso, estilhaços extras tentariam atingir o corpo dos homens à frente.


Considerações:
Armas:

Jutsus utilizados:
Void.
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Ōkami
Mestres de RPG
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título






tempos sombrios à luz da primavera



s

“Por de baixo de toda a epiderme, indiferente de sua reputação ou grau social todo sangue é vermelho.”

O coração do ninja de kirigakure vacilava, normalmente aquele pequeno pedaço de músculo apenas bombeava sangue para as articulações e veias do corpo de um ser humano médio, mas ali, o ventrículo direito e esquerdo já não bombeia sangue e sim ódio.

Aquele sentimento crescia dentro do jovem Naga. Frustração, arrependimento, dor e desprezo, mesclado a eles um tipo diferente de voz ou entidade gutural que ele ouvia sussurrar em seus ouvidos. Talvez fosse apenas sua mente enlouquecida tentando buscar uma razão para poder se levantar mais uma vez, ou talvez fosse uma entidade que despertou nele a vontade de subjugar aquele ser desprezível à sua frente.

Não demorou muito para que aquele sentimento se tornasse uma verdadeira força motriz que impulsionou a sede de sangue do ninja para cima do amedrontado príncipe, e uma a uma o sangue que verteu destruiu a perna do inimigo, tornando-se assim um alvo fácil para a ninja de kirigakure que concluiu o trabalho de assassina-lo.

O primeiro a perceber que havia alguém atrás do trono foi o jovem mestre de kirigakure, ele logo atuou para que a mesma saísse de trás de onde estava escondida.

A surpresa veio na forma de uma mulher alta, cabelos roxos e uma clara semelhança com Haru.

As duas na verdade pareciam irmãs gêmeas se não fosse a clara diferença de idade e do volumoso corpo da mulher. Ela carregava ao seu lado uma pequena menina de cabelos curtos e olhos baixos. A mesma criança era idêntica a Aslan, exceto por aparentar ter seis ou sete anos e os olhos sem qualquer resquício de brilho.
Segurava na barra dos vestidos da desconhecida e era tímida o suficiente para se esconder quando percebeu estar na presença de muitos chakras diferentes.

A mulher de cabelos roxos apenas ignorou a menina e continuou a conversar.

— Prazer em conhecê-lo Mizukage-sama, vejo que fez um trabalho melhor do que eu pensava para a igreja, devo parabenizá-lo por isso—

Seus olhos se voltaram para Naga sorriu e deu uma leve piscadinha para o mesmo.

—Eu sou o Rato, prefiro esse termo do que a ratazana.— Brincou.— A por favor, evitem tentar me atacar como fizeram com o principe, implantei uma dezena de kibaku fuudas sobre kirigakure e todas elas estão seladas por um ninjutsu marcado por mim, então caso decidam me atacar, bom não vai sobrar muita coisa para retornar.—

Do lado de fora era possível escutar os sinos de emergência, aquela mulher de cabelos roxos já havia alertado a guarda principal.

— Sobre sua pergunta, sendo bem sincera, não quero nada de mais com aquele lugar, apenas destruir cada resquicio de existencia de vocês da face da terra, mas aparentemente só precisava deixar as coisas fluírem— Ela lançou um pergaminho gigante na direção do mizukage.— Ei toma cuidado com isso, você não quer que o corpo daquele ninja chamado bercovitz fique danificado não é? Ele lutou bravamente defendendo aquelas crianças—

Uma coluna de gelo se formava a frente do grupo da princesa na forma defensiva, enquanto seu irmão aproveitava-se da brecha para poder lançar kunais contra os ninjas de sua própria vila, no mesmo instante a mascarada jogou a princesa nos ombros como um pedaço de trouxa velha e então com uma de suas mãos manipula o elemento raiton para induzir uma alta condutividade entre as agulhas do ninja e os inimigos.

— Ela não vai sobreviver por muito tempo— Murmurou a princesa olhando para a menina.— Eu acredito que ela vai morrer envenenada afinal apenas curar o ferimento.—

— Sei que você vai encontrar uma forma de livrá-la disso…— Murmurou a mascarada.

— Acho que você está me confundindo com uma santa e eu não sou isso.—

— Eu sei disso princesa, mesmo assim, você vai arranjar um jeito de tratar dela.—

Eles não demoraram para poder alcançar o salão superior e se encontrar com o mizukage e a trupe de ninjas, o rato por sua vez olhou para a mesma havia um certo ar de irritabilidade pelo fato do seu plano não ter sido perfeito.

— Não posso assassiná-la diretamente, infelizmente. -- Murmurou.

As duas criaturas então desapareceram em pleno ar usando-se de uma marcação de hiraishing. Ao mesmo tempo Nega e Ashtar começaram a sentir fortes dores no corpo, o ferimento apesar de estar cicatrizado ainda ardia como se estivesse em chamas.

— A lança dos guardiões são envenenadas com um tipo de composto que transforma o sangue em água pura… praticamente é morte certa.— Disse a princesa ignorando o desaparecimento do rato e voltando o seu ar monótono de sempre.

— Eu posso salvá-los, mas terão que ir comigo para um de meus laboratórios de qualquer forma se forem com vocês só irão atrasá-los— Completou.

A princesa caminhou em direção a um pequeno pedestal e apertou um pequeno bloco de concreto revelando uma passagem secreta dentro da sala real.

— Se forem por aqui poderão sair pelos esgotos da cidade, eu vou por outro caminho, existe um laboratório meu em que poderei tratá-los adequadamente.—








Spoiler:
Ōkami
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Haru
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névoa da primavera
春の



   As borboletas sobrevoavam, cintilando com seus corpos de pura energia, os escombros do cenário devastado do que antes fora um belo e suntuoso salão.

   A calmaria depois da batalha enchia a atmosfera com o som seco e angustiante de poeira derramando e pedras quebrando. Haru escutava os passos apressados de Warui, e as passadas baqueadas de Naga. Já as borboletas, cutucavam o silêncio com o farfalhar de suas pequenas asas rosadas.

   E foi então que duas novas presenças surgiram e, junto a elas, um novo lampejo no olhar violáceo de Haru.

   Uma mulher de longos cabelos roxos, tez branca e olhos violeta se erguia de trás do trono do jazido príncipe. Haru, ao admirá-la, foi acometida por uma súbita compreensão: fitar aquela figura era como fitar um espelho, encarando o próprio reflexo. Segurando a barra do garboso vestido da mulher, havia uma criança aparentemente amedrontada.

   Recobrando-se do fascínio repentino, a jovem Watanabi esquadrinhou as duas e se atentou ao discurso da mais velha. As palavras foram reveladoras, e acabavam por adicionar mais algumas peças ao quebra-cabeça que Haru montava em sua mente.

   O veneno que Chi me entregou mais cedo... o encontro com o meu pai... o rato que se esconde debaixo da Névoa... Essa mulher, essa semelhança...

   Ainda eram muitas as lacunas, porém, aos poucos, a verdadeira história seria delineada. Haru sabia e acreditava nisso.

   O barulho estridente dos alarmes de emergência da cidade soaram com força pelas ruas, invadindo o salão por todas as portas e janelas. E Haru pensou: Faz parte da trama nos colocar como vilões. Apreensiva, ela enrolou o pergaminho que havia estirado no chão e o guardou de volta na bolsa de equipamentos, ficou de pé e varreu o ambiente com seus olhos.

   Sob o monitoramento dos orbes violeta estava Naga, o Genin espadachim. Haru observou que os ferimentos expostos haviam se fechado com o advento das borboletas, mas algo ainda injuriava o garoto. Ela logo se lembrou da Raposa e do Cão, de quando os encontrou à beira da morte. Veneno?

   De repente, mais presenças se somaram ao grupo no salão em ruínas. Porém, dessa vez, eram conhecidas: a equipe de Genins e a princesa Mayumi.

   Como uma nítida reação, a mulher de cabelos roxos não fez questão alguma de disfarçar seu descontentamento em ver a princesa. E, diante do murmúrio proferido pela mulher, Haru fisgou uma ponta solta no ar. Ela queria ter assassinado a princesa? Então o veneno que Chi me deu... era pra isso!

   Tanto a misteriosa mulher quanto a criança, em seguida, desapareceram de modo tão súbito que nem sequer um estouro de fumo branco foi deixado para trás.

   Contudo, Haru abandonou sua curiosidade em detrimento das urgências trazidas pela princesa. As lanças usadas pelos guardas estavam, de fato, envenenadas. E não apenas Naga fora atingido, como também Ashtar, a kunoichi de cabelos dourados como o trigo.

   Com um simples sinal de mão por parte de Haru, a nuvem de borboletas que voava ao redor de Warui seguiu para a Genin envenenada, abraçando-a com chakra curativo a fim de retardar os danos da toxina.

   Ela pensou, de imediato, em tentar fazer algo para ajudá-los, pois só o Espírito da Primavera não seria o suficiente. Afinal, além de kunoichi, Haru era também uma cientista. O ambiente não estava a seu favor, porém. Bastou uma rápida olhada em volta para constatar que aceitar a ajuda de Mayumi seria a melhor opção.

   O flash de uma memória cruzou a mente dela: a promessa de Warui. Todos devem voltar para casa.

   Haru respirou fundo. — Eu vou com vocês — afirmou.

   Ela estava determinada em auxiliar a princesa, confiava que seria capaz de usar seus conhecimentos para salvar a nova geração da Névoa.


Considerações:


Haru
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Ashtar
Kirigakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título




雪はいつもここにあります
cap vii          .



Algo estava errado.

A princesa havia me curado. Apesar da dor, eu assisti enquanto ela aplicava iryouninjutsu na ferida, curando-a até a área não passar de um vergão avermelhado. Apesar de jamais ter me acidentado de maneira tão séria, era de se supor que ficaria bem quando ela terminasse. E, por alguns momentos, de fato, o ombro não incomodou, ao ponto de eu conseguir realizar o jutsu defensivo sem quaisquer problemas.

Entretanto, o alívio durou poucos segundos; talvez fosse apenas o calor do ninjutsu médico mitigando os resquícios do que quer que tivesse sobrado. Uma vez que a barreira de gelo se ergueu entre nós e os demais ninjas de Kiri, senti algo pulsar no membro, como se meu coração tivesse deslizado para o ombro atingido. Foi algo tão intenso que tive que segurá-lo, como se pudesse cair a qualquer momento.

A dor era tanta que se tornou difícil respirar. Foi necessária muita concentração, para que eu não entrasse em pânico, e para que eu conseguisse fazer o ar entrar e sair decentemente. Contudo, ainda assim pude ouvir a conversa entre a mascarada e a princesa. Havia veneno na lança, heh? Não me admirava. Eu sempre pensei que aqueles homens queriam nos subjulgar ou nos matar. Parece que eles estavam conseguindo.

Não entendia o interesse da mascarada em me manter viva. Estava agradecida por alguém lutar pelo meu bem-estar, porém, era estranho que esse alguém fosse alguém que eu não conhecia. Mas eu não estava bem o suficiente para sequer questionar, motivo pelo qual apenas olhei para Aslan. Ele era meus braços, minhas pernas, meus olhos e minha boca, enquanto estes pareciam não funcionar. Eu esperava que percebesse o quão estranha era aquela situação — além de, claro, eu estar morrendo.

Eu não queria morrer. Havia tantas coisas… Havia…

Eu tentava pensar no que eu deixaria para trás, mas, até mesmo meus pensamentos estavam nublados. Cheio de névoas, tal qual minhas origens. Enquanto era praticamente arrastada pelos corredores por Aslan, enquanto a mascarada os guiava, pensei que jamais iria encontrar o Mizukage, e lhe dizer o que tinha visto e ouvido. Jamais seria uma boa ninja para Kiri. Jamais protegeria pessoas como meu pai, ou encontraria minha mãe.

Uma vida inteira desperdiçada, sem alcançar qualquer meta pretendida.

Meus passos trôpegos nos levou até o encontro do mizukage de maneira mais lenta que o necessário. Olhei para o meu líder, envolvido por um inusitado halo violáceo, buscando enxergar um quê de esperança em seu semblante; eu confiava nele o suficiente para ter fé que poderia viver, se assim ele decidisse que era possível. Entretanto, minha visão começava a turvar, fazendo com que fosse difícil ler suas expressões.

Meus olhos, então, passaram por Violeta. Ela era uma cientista, não? Tal qual a princesa. Eu queria levantar a voz e dizer que gostaria que ela me tratasse. Eu confiava nela, mais do que na figura real. Porém, minha voz não saía, e eu não sabia como pedir por ajuda. Ainda assim, a garota, com um aceno, enviou o que envolvia o Mizukage em minha direção; pude ver que se tratavam de delicadas borboletas, cuja cor das asas me lembrava a cor dos olhos da cientista.

Fechei os olhos por um momento; pude sentir os sintomas sendo retardados. Contudo, eles continuavam ali, dificultando minha existência. Abri os olhos mais uma vez, conseguindo respirar um pouco melhor. Onde estava Naga? Meus olhos alcançaram o líder, a cientista, mas não o espadachim. Onde ele estava? — Nnhnnnão… — Tentei retrucar, ao ser levada na direção de um caminho recém-aberto no salão.

Mas eu estava fraca demais para me recusar a ir; como se fosse um saco de batatas, fui carregada pelo caminho. Eu encarava as paredes escuras da passagem, até que não visse mais nada além da escuridão.






Equipamentos:


Ashtar
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2872-ashtar
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Naga
Nukenin Rank A
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título



Tempos de tempestade




Meu espirito estava firme, meu corpo estava quebrado. Meus olhos buscavam esbarrar os do Mizukage, mas ainda que encorajados e cheios de fervor para relatar a conquista, meus orbes negros não transpareciam meu verdadeiro estado. Era como se por fora eu estivesse cheio de vida, mas por dentro: morto. Tentava me levantar e andejar - ainda que com dificuldade - mas meus movimentos eram brecados por uma súbita dor no peito, levando o cair por terra de ambos os joelhos. - Droga, droga, droga! - Vociferava comigo mesmo, sendo interrompido pela dificuldade respiratória que aflorava ao termino da fala.  

Fechava ambos os olhos e deixava meu corpo cair contra o chão, levantar era um luxo que eu não possuía naquele momento ainda que me esforçasse. Eu realmente não esperava morrer, eu realmente não queria morrer, mas algo dentro do meu peito insistia e lutava pelo contrário. Entretanto, de olhos fechados e completamente entregue, meu corpo era invadido por uma sensação única, era como se algo banhasse meu corpo na mais pura essência de vida e, por alguns instantes, toda a dor cessasse gradativamente.  

Contudo, meu corpo outrora quebrado se mantinha firme, mas desta vez era meu espirito que estava danificado. A esperança já não brilhava em meus olhos. Escutava os passos e vozes que emergiam, mas nada muito claro, para meus ouvidos eram como zumbidos e algazarra, estava tudo muito bagunçado, mas aquele tom de voz não havia como esquecer. - Asht... - A falta de ar insistia em me calar.  Eu não quero morrer!  

Meu coração perdia as forças, meus olhos, já fechados, desta vez ainda que se abrissem não poderiam ver nada além do mais puro breu. Sentia meu corpo sendo erguido e levado para algum lugar, mas nada parecia importar naquele momento, era como se eu estivesse transitando por um tubo, mas sem o prestigio da luz no fim do túnel. Espero que ao menos meus atos sejam lembrados, já que este corpo não foi capaz de realizar esse desejo em vida.



Inventário 04/30:


Naga
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2980-ficha-hisoka#25127
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2579-c-j-naga#21905
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