RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Ōkami
Mestres de RPG
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tempos sombrios à luz da primavera



A



As sombras alçaram suas garras demoníacas sobre a vila da névoa. rastejando-se como serpentes à medida que o sol aos poucos se ocultava sobre o mar revoltoso. A tempestade se aproximava de Kirigakure lentamente, mas com uma força implacável e destruidora. O céu era riscado por gigantescos vórtices de cumulus nimbus cuja ira era entregue na forma de raios e com o forte som dos trovões.

Poucas horas depois a maior tempestade dos últimos cinquenta anos recaiu sobre kirigakure, pequenas lascas de gelo se desprenderam das gotas de chuva atingindo com violência os tetos da casa, os ventos uivavam e marchavam sobre as vielas, os ratos escapavam dos esgotos e guiavam se desesperados para qualquer lugar não inundado pela água.

Sobre o manto da tempestade dois monges  junto a outros ninjas surgiram na porta de kirigakure, o primeiro deles se apresentou como sendo os agentes da justiças, um grupo de doze ninjas todos eles com o simbolo da agua sobre os pesados elmos de ferro, suas armaduras eram de tons azulados com uma pesada coluna de peles sobre os ombros para repelir a chuva.

Sem demora ele informou que kirigakure teria uma hora para entregar a princesa traidora, caso não o fizesse a ira do regente recairia sobre a vila e que o proprio mizukage estava convocado para jurar lealdade ao novo senhor feudal e se explicar quanto a invasão a capital.  









Spoiler:
Ōkami
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Warui
Mizukage






I.


Os céus estavam mais escuros que nos últimos dias e as brisas ainda mais geladas e úmidas que o normal. O ribombar veio distante logo após a luz roxa riscar o manto tempestuoso que dava ao vilarejo um ar macabro. Warui olhava pela janela de seu gabinete quando viu as primeiras gotas caírem pesadas. O frio parecia apertar os ossos naquele fim de tarde e o calor da porcelana provocado pelo café que acabara de passar lhe causava uma prazerosa sensação quando tocava a pele em seus dedos.
  A Tempestade veio, ele respirou calmamente o vapor que carregava o cheiro dos grãos torrados enquanto notava os ruídos sobre o telhado soarem diferentes de quando eram meras gotas d’água estralando contra o terraço. Uma pequena esfera branca invadiu seu gabinete pela janela aberta, logo sendo seguida por mais algumas intrusas. Granizo, deu um gole um longo, apreciando a queimação descendo pela garganta
  Warui fechou os olhos e apenas esperou até que ouvisse o ranger da porta atrás de si, a chama da presença que se aproximava era bastante conhecida e ele já havia percebido que rumava para o prédio. Olhou calmamente por cima de um dos ombros e viu que Raposa se postava ajoelhada atrás de si. Voltou-se calmamente para ela, ordenando com um menear desinteressado da mão direita para que se levantasse.
  — Eu já falei que você e o Cão só precisam dessas formalidades quando houver mais alguém por perto. — repreendeu a velha amiga, sabendo que a outra sorria por baixo da máscara.
  — Nós sabemos. — o tom de voz petulante denunciava que sequer havia a intenção de disfarçar. — Temos visitas importante. — o timbre de Ichika mudou completamente.
  — Quem são?
  — Se denominaram agentes de justiça, Aoba está junto a eles nos portões da aldeia. — naquele momento, ele sabia que falava com a caçadora e não com a amiga. — Disseram que a Névoa tem uma hora para entregar a princesa traidora e que você está convocado a jurar lealdade ao novo Senhor Feudal da Água e se explicar quanto a invasão da capital.
  — Obrigado, Raposa. — disse pouco antes de suspirar pesadamente. — Peça a Corvo que envie uma carta aos três genins do clã Yuki, ao espadachim novato e aos que estiveram no País das Ondas comigo, solicite a presença de cada deles nos portões dentro dos próximos trinta minutos. Violeta eu mesmo irei fazer contato.
  — Como quiser.
  Tão rápida quanto surgiu, a Yamanaka desapareceu.
  Moveu o pescoço de um lado para o outro, aproveitando o deleite do estralar aliviando um pouco a tensão. A velha Shijima é irritante, mas ela sempre me alertou do quão chato pode ser lidar com este tipo de assunto. Era natural que o filho se tornasse o novo Senhor Feudal, só lhe causava estranheza ele suspeitar que a irmã forjaria a morte dos pais e lhe desse tanto poder. Sinto que é apenas o começo de mais um problema. Levar consigo seus shinobis de confiança e a nova geração fora uma maneira que imaginou que pudesse mostrar ao irmão da princesa que não há a intensão de entrar em conflito. E aqueles que ajudaram a defender a vila do falso ataque da Areia poderão dar mais força às minhas palavras.
  Uma, em especial, levaria na viagem ainda que pretendesse ir sozinho. Violeta é uma das pessoas mais inteligentes que conheço, talvez até mais que Tomoko-sensei, pensou enquanto retirava a capa branca de sobre a poltrona e a prendia sobre ambos os ombros. Jogou um grande manto negro para protegê-lo do frio por cima de todas as vestes e caminhou até a porta após tomar o chapéu em mãos. Sendo filha de quem é e com a inteligência que tem, se eu não perceber alguma ponta solta, dificilmente ela irá deixar passar batido.
  A porte se fechou para seu gabinete e os ventos tempestuosos seguiram dançando pelas vielas da Névoa. Seus passos aceleravam por sobre os telhados e tão logo o guiavam pelo grande jardim de frente do laboratório da Watanabi. Na parte de dentro do local onde passava a maior parte do tempo, esperou pacientemente até que seus olhos encontraram aquele intenso e puro lilás que pintava as írises da kunoichi.
  — Preciso que me acompanhe. — foi breve lá dentro, tinha pouco tempo e pretendia esclarecer tudo no caminho. — É bastante urgente.
  Enquanto se deslocassem pelas sombras da Névoa, manteria a todo momento os olhos no trajeto. Era a primeira vez depois de dois anos que se uniam para uma tarefa de tamanho peso.
  — O Senhor Feudal foi assassinado junto de sua esposa. — começou, mantendo o tom brando. — Seu pai disse que um caçador foi visto saindo da residência deles após o assassinato e agora o antigo príncipe, o novo Senhor Feudal da Água, acusa a irmã de traição e acredita que eu esteja envolvido nisso. — a calmaria, ainda que diante de uma situação delicada, era a marca do quanto ele havia crescido enquanto líder. — O Senhor Feudal enviou doze agentes de justiça me convocando para encontrá-los nos portões e entregar a princesa acreditando que eu a estou guardando aqui, ao passo que ela disse que iria regressar a capital em nosso último encontro, seu pai estava junto.
  Não se preocupava em falar rápido demais com ela, tinha certeza de que ela acompanharia cada uma de suas palavras e já estaria matutando mil possibilidades.
  — Não descarto um outro ataque forjado, o homem que enfrentei no País das Ondas era o verdadeiro responsável por aquilo e não Namigakure. E da mesma forma, não faz sentido a princesa ordenar a morte dos pais e deixar o irmão vivo. Sinto que há muitas peças faltando...
  Podia sentir as doze presenças, não demorando a se por diante de cada um dos agentes. O homem de cabelos espetados cor de azeviche e óculos de lentes escuras estava à companhia deles
  — Mizukage-sama, é uma honra. — Aoba disse após uma meia reverência breve. — Estes comigo são os doze agentes de justiça do País da Água.
  — Fui informado.
  Precisou de poucas palavras e um tom firme para que cada um dos homens postados diante de si notassem sua presença. Todos eles estavam sob armaduras azuladas e com o símbolo da água talhado em seus elmos de ferro. Mantos de pele pendiam de seus ombros enquanto se espalhavam diante da entrada do vilarejo.
  — Não irei me opor em jurar lealdade ao novo Senhor Feudal da Água, o título é dele por direito. — dizia, fitando cada um dos cavaleiros por baixo do chapéu de Sombra. — Peço que esperem um pouco mais, pedi que todos os que estiveram comigo na incursão ao País das Ondas e defenderam a vila do falso ataque da Areia me acompanhassem, como esta ao meu lado. Os corvos foram enviados já há algum tempo. — Warui falava como o Rokudaime Mizukage, postura que sabia que por vezes tinha de adotar. — Também convoquei ninjas da nova geração para que o Senhor da Água veja que estou indo sem qualquer intenção de conflito e quanto à princesa... — fez uma pausa, olhando para cada um deles, ligeiramente incomodado por não conseguir ver seus rostos. — Estava com ela quando recebeu a notícia da morte dos pais, desde então afirmou que regressaria à capital para lidar com o irmão. Suas palavras, sem mudar uma letra, foram “nunca precisei e nunca precisarei me apoiar em homem algum”.
  Havia se esquecido da última vez que falara tanto, permitiu-se um intervalo um pouco maior, apreciando a carícia do vento úmido com gotas singelas estourando contra o rosto.
  — Relatarei ao Daimyō o que ele desejar saber, se há algo de podre na Névoa e na nação, tenho o mesmo interesse dele em dar fim.
  Um trovão explodiu logo após o relâmpago riscar os céus.
  A Tempestade havia chegado.


Armas (19/19 espaços):
Usados & Ativos:
Considerações:
Warui
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Void.
Kirigakure Chunin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Campo-de-girassois-14737039-311020181802
容赦ない嵐。

A escuridão da noite alcançou prematuramente a vila da Névoa naquele dia. Sentado em sua poltrona, Aslan havia acaba de encontrar refúgio sob o teto de sua casa e pôde ver claramente como o sol foi engolido aos poucos pelas trevas, desaparecendo sobre o mar e extinguindo seu brilho que fora substituído prontamente por relâmpagos serpenteantes que cortavam o céu violentamente por entre as nuvens cor de grafite acompanhados de estampidos que podiam ser ouvidos mesmo ao longe, como um deus furioso que grita denunciando a punição que está para se abater sobre a terra. Quando o rugido desapareceu, os barulhos do telhado aumentaram de intensidade, anunciando a presença de uma chuva mais feroz. - As coisas estão estranhas. - Matutou. E realmente estavam.

Aslan abandonou a poltrona caminhando até a janela para fecha-la no mesmo instante em que uma pedrinha transparente atravessou entre o vão semiaberto. Os barulhos no telhado ficaram ainda mais altos. - Hmpf, jogar gelo em um Yuki. - Se realmente havia algum tipo de deus por trás disso, ele certamente gostava de ironias. Seus dedos tocaram suavemente a janela, fechando-a. Aslan ficou parado ali por alguns segundos apreciando a sinfonia produzida pelas pedrinhas que batiam contra o vidro até ser retirado de seu estupor pelo barulho de uma carta passando sob o vão de sua porta. Poderia também jurar que viu um vulto pela janela. Ou talvez estivesse louco.

Caminhou até a porta, pegando o envelope com cuidado. O papel estava um pouco úmido e amarelado e sobre ele encontrava-se um selo conhecido por todos na vila da Névoa. O selo do Mizukage. Rompeu-o com cuidado, retirando o conteúdo e abrindo a carta. Tratava-se de uma convocação direta do líder da vila, solicitando a presença de Aslan nos portões da vila dentro da próxima meia hora. O Gennin foi incapaz de não ficar curioso com a ideia, afinal o que o ninja mais forte do vilarejo poderia querer com alguém de patente tão baixa. Precisava descobrir.

Abandonou a carta sobre a poltrona e recolheu os armamentos que estavam espalhados pela sala. Antes de sair pela porta, vestiu-se com um manto que cobriu-lhe da cabeça ao tronco, tapando os cabelos louros desgrenhados que caíam sobre os olhos e protegendo parcialmente seu corpo da chuva que ainda caía sobre o vilarejo. Passando sobre os telhados, avançou pela vila o mais rápido que pôde, alcançando rapidamente um ponto em que os portões já se faziam presentes em seu campo de visão. Prostrados ali, logo na entrada era possível vislumbrar doze homem com armaduras em tons de azul, todos com as cabeças cobertas por elmos de ferro. À frente destes, encontrava-se um homem de cabelos espetados, e logo ali próximo a ele, um homem com chapéu de Kage.

Assimilando a presença do líder da aldeia, Aslan abandonou os teclados, caminhando a passos largos até alcançar o portão da aldeia. - Mizukage-sama. - Cumprimentou em meio a uma reverência. -  Creio que o senhor tenha solicitado minha presença. Em que posso ser útil? - Questionou. Um tom de respeito em sua voz. Foi então que um relâmpago rasgou o céu. As coisas haviam de piorar.

Armas:
Void.
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dllack
Kirigakure Genin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Sidequest
Portões da Vila


A imensa escuridão cobria a vila da Névoa naquele dia. O jovem Aizen estava em seu quarto pensando nas missões que haviam feito até o momento, todas elas tinham  sido tarefas bem simples, ele gostaria de algo que talvez pudesse o desafiar a praticar suas habilidades aprendidas até o momento. Também estava pensando em sua mãe, em como iria fazer para encontrá-la, porém esses pensamentos foram cortados quando o garoto ouviu alguém batendo em sua porta.

- Aizen?! Tenho um recado extremamente importante para lhe dar. - Diria Yukio seu "avô". - Vem direto do Mizukage. - Ao ouvir a palavra "Mizukage" Aizen  se espantou. "Mizukage? Mas o que ele quer comigo, eu não nunca tive contato direito com ele." - Pensava ao abrir a porta de seu quarto e receber das mãos de Yukio uma carta.

- Um corvo trouxe essa carta aqui a pouco tempo, receio que seja algo importante. - Citava Yukio. - O Genin abriu a carta e a leu, nela havia uma solicitação do próprio Mizukage dizendo que Aizen deveria comparecer ao portão da vila pelos próximos 30 minutos.  

- Garoto, não tenha medo, sei que é algo novo pra você que acabou de começar sua vida como um Shinobi, mas saiba que isso será um passo enorme para a sua carreira como ninja, principalmente para encontrar sua mãe. - Encoraja Yukio seu neto. Aizen apenas balançou a cabeça, como um sinal de "ok", pegou todos os seus equipamentos e utensílios ninjas, se dirigindo então até o portão da vila da névoa.

Chegando ao portão, poderia notar doze homens com  armaduras em tons de azul, todos com as cabeças cobertas por elmos de ferro. "Mais que merda é essa? Invasão do período feudal? Essa aula de história eu faltei." - Pensava o Yuki. - Depois notou o próprio Mizukage e outra pessoa  próxima a ele, era alguém loiro, com os tons de cabelos bem parecidos com de Aizen. "Que estranho... Seus traços são parecidos com os meus, enfim, isso não importa." - Pensava ao se dirigir ao líder da névoa e dizer:

- Mizukage-sama.  - Se ajoelhava rapidamente no chão  fazendo uma pequena referência em sinal de respeito ao seu líder. - Estou aqui conforme solicitado, o que lhe posso ser útil?


Considerações:
Informações:
Equipamentos:
Técnicas/Habilidades:
Descrições:





Aizen
Toushirou





dllack
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Haru
Kirigakure Jōnin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título





névoa da primavera
春の



   Ouvia-se o silvo fino da serpente com o ir e vir da língua bifurcada, enquanto a cabeça se apoiava no próprio corpo enrolado. Ela descansava sobre a mesa branca, quase se camuflando ali, e estava apontada para a garota que regulava o microscópio, como se pudesse enxergar com nitidez aqueles olhos cor de violeta, os feixes negros feito ébano e a pele pálida beirando a tonalidade de suas escamas.

   Um breve suspiro escapou dos lábios de Haru.

   A kunoichi se permitiu esticar a coluna e descansar as vistas, recuando do aparelho óptico e deitando as costas sobre o encosto da cadeira. Meneando a cabeça, avistou Shiro e, naturalmente, esboçou um ligeiro sorriso. Ter a cobra albina de companhia, poder escutar seu assobio em meio ao típico silêncio do Laboratório da Névoa era dulcificante.

   E então, bem de repente, uma melodia de estrondos começou a ribombar de fora para dentro do laboratório. Lembrava o cair de uma chuva forte, só que mais intenso.

   O barulho cercava a edificação, vindo de todas as direções. Haru se questionou, arqueando as sobrancelhas. Levantando-se, caminhou até a janela e, após puxar a cortina, deparou-se com o vidro embaçado. Alguns vultos esbranquiçados corriam de cima para baixo do lado de fora, e alguns até se chocavam no vidro.

   A mão pálida tocou na esquadria. Haru se arrepiou com a sensação gélida. O calor da palma fez o embaçado se dissipar por onde a mão passou. Então, com o rastro criado no meio do vidro embaçado, os olhinhos violeta se arregalaram para enxergar através dali: o que acontecia lá fora.

   — Granizo... — sussurrou Haru.

   Enquanto ainda observava o despencar das pedras de gelo, preocupando-se com a destruição do jardim que ajudava a cuidar, escutou o ligeiro abrir da porta atrás de si.

   Foi apenas o fino e quase inaudível ranger da madeira.

   Antes de se virar, Haru já imaginava quem era: só conhecia uma pessoa tão silenciosa, capaz de adentrar os lugares sem que sua presença existisse.

   — Warui-san — disse Haru em baixo volume.

   Então se virou e finalmente pôde contemplar aqueles olhos borgonha. Warui estava encharcado, mas ela sabia que ele não se importava. Afinal, ele era a própria tempestade.

   A garota escutou a voz de relâmpago que saiu da boca do rapaz. Pelas pequenas inconfidências do timbre, ela notou que estava falando com o Mizukage e não com Warui. O chamado proferido por ele era algo muito, muito sério.

   Em silêncio, Haru apenas fez que sim com a cabeça. Calmamente, andou até a mesa enquanto se despia do jaleco de cientista. Ela buscou seus pertences, ajeitando-os da melhor forma. Vestiu o manto branco que a ajudava a se proteger do frio que fazia na Névoa. Por fim, esticou o braço para a serpente que logo se rastejou até assumir sua posição: enrolada sobre os ombros estreitos da garota.

   Haru apanhou seu wagasa lilás pouco antes de deixar o lugar. Abaixo da proteção do guarda-chuva, acompanhando Warui, ela singrou a neblina intensificada pelo grazino daquele dia.

   Pelo caminho, a kunoichi teve que dividir sua atenção em três coisas: no trajeto, firmando seus passos para não escorregar no gelo; no ritmo da própria respiração, assumindo uma cadência que amenizasse o frio; e nas palavras de Warui que discorriam sobre alguns acontecimentos. Felizmente, a mente atinada de Haru era capaz de dar o devido foco a cada tarefa.

   O Senhor Feudal assassinado, ela assimilava vários pensamentos. Meu pai está metido nessa história... Ele tem algo a ganhar com isso, é uma certeza. O senhor Watanabi tem sempre algo a ganhar.

   Apesar de muito a ser tecido na trama daquela narrativa, não demorou para que os dois chegassem aos portões da vila.

   Haru permanecia calada, empunhando o wagasa, num silêncio taciturno. Ela estava na retaguarda da Sombra. Porém, seu olhar de violeta pulsante esquadrinhava a circunstância por completo. Estudava o comportamento dos doze soldados de vestes azuis e gravadas com o símbolo da Água que se empertigaram ali.

   Nada passaria sem que ela notasse, nem uma inconfidência sequer, por mais velada que fosse.

   Enquanto Warui exercia seu papel político, a garota percebeu a aproximação de algumas pessoas. Num rápido virar de sua cabeça, observou sobre o ombro dois garotos loiros que vinham andando: um mais a frente do que o outro. Eles faziam menção de que falariam com Warui. Deveriam ser outros shinobis convocados. Contudo, Haru não permitiria que qualquer interrupção atrapalhasse a continuidade da conversa que se desenrolava.

   Deixou que eles achegassem a até poucos metros. Mas, antes que conseguissem falar algo, Haru ergueu a mão na altura do rosto, dando as costas pálidas para os rapazes: um sinal de basta.

   Shiro complementou o aviso, virando seus olhos vermelhos para os dois e ofertando um assobio agudo.

   Haru tornou a olhar para os doze soldados. E os olhos violeta os perscrutavam.


Considerações:


Haru
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Naga
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade E14ad79331261a302d885cc4c5bc78c9

Tempos de Tempestade!  
 
Capitulo: 1  
| Localização: portão de kirigakure| Horário: ???| Clima: Fechado|

As noites em Kirigakure eram sempre uma grande surpresa. Seus ventos úmidos acompanhavam o véu negro que pintava aquele céu no mais puro preto, fazendo sinfonia com o cair de pequenos pedaços de granizo que se destacavam graças ao mais belo contraste. Aquele clima produzia devaneios dos mais variados sobre minha conturbada mente jovem, sendo impossível não retornar ao passado e lembrar da noite a qual me esforço tanto para recordar, mesmo sabendo que a ter esquecido seja uma dádiva e voltar atrás seja um ultraje para meu próprio eu. Talvez eu esteja confinado a essa dualidade labiríntica. Talvez essa seja a forma certa.... Mas...  

Minha destra, como de costume, repetia o movimento vicioso a qual possuía de desembainhar e embainhar parte da katana, enquanto me deleitava em pensamentos esparramado sobre o chão daquele dojo em tons de cinza. Olhando para o teto, erguia minha mão livre para o alto, como se de alguma forma pudesse alcançar aquilo que eu tanto queria. - Sinto que estou tão perto, mas ao mesmo tempo, sinto que isso tudo não passa de uma ilusão - murmurava em entonação melancólica. Em meio aquele momento introspectivo, um barulho um tanto quanto exótico quebrava o ritmo, tratava-se de um corvo, esse que consigo carregava uma carta.  

Apalpei aquele documento sucessivamente, como se quisesse ter certeza que aquilo de fato era real. Um shinobi de linhagem pobre e esquecida sendo lembrando por um mizukage. Minha garganta desfaleceu em um nó, meus olhos se apertaram e inconscientemente aquele papel era apertado ao cerrar de minha canhota. Um sentimento de progresso emergia ao meu peito e aquilo só me motivava a avançar mais e mais. Tentei me recompor, mas já era tarde, após ler o conteúdo contido apenas levei minha katana que já estava em mãos, deixando todo resto para trás e seguindo audaz pelas ruas de Kirigakure.  

Passos largos e firmes eram ditados em um ritmo conhecido de “1, 2, 1, 2” que seguia pertinente até chegar ao local marcado e vislumbrar aquela cena. Eram um agrupado de treze pessoas que se colocavam a frente de nosso portão, emitindo contato direto com o Mizukage que se encontrava a poucos metros de minha atual posição e, consigo, outras silhuetas também se situavam. Um diálogo se sucedia e como não me sentia no direito de interromper, apenas acenaria com a cabeça para qualquer olhar a mim desferido. Em caso de apresentação ou palavra dirigida a mim, responderia de forma direta e sem subterfúgios. - Sou Naga, o espadachim! Estou aqui graças a carta, o que está acontecendo? - Encerraria.



Carga 04/30:
Naga
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2980-ficha-hisoka#25127
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Hopeless
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Títulos : Sem título
Jonin
Meus pés descalços entrelaçavam-se pelo telhado da grande casa enquanto eu fitava o horizonte longínquo, perturbado e enegrecido por nuvens densas. Meus dedos que entrelaçam-se uns sobre os outros em ansiedade enquanto pondero minhas decisões são os primeiros os quais as gotas tocam, logo antes de erguer o meu rosto gélido e inerte. Pluc. Gota após gota, iniciando uma melancólica composição, logo umedecendo o meu rosto, percorrendo meus olhos secos, umedecendo a sombra ali presente e distorcendo-a em riscos sombrios.

Chora por mim quando eu não posso Neith? Sorrio de forma um tanto sinistra, gargalhando em certo ponto logo antes de ser interrompida por um pássaro negro pousando ao meu lado. O gralhado da ave ao ser atravessado por uma agulha ecoava pelo ambiente, como um acorde de início a percursão guiada pelo som das pequenas pedras caindo ao redor em uma composição incômodas de sons, piscina, telhado, as próprias batidas ocas contra a minha pele exposta deixando pequenas marcas vermelhas. Tsc. Minha língua estralava ao perceber que praticamente matei no impulso um daqueles malditos corvos. Pego a missão enquanto jogo a criatura a frente, afundando na piscina.

Uma missão. Meus olhos passeiam pelas letras antes de notarem um fio ruivo preso em uma faixa enrolada em meu pulso. Ah, que saco. Na ponta dos pés caminho, saltando até a água logo abaixo, pousando em um mergulho atrás da pequena criatura que lutava para não afogar-se enquanto tingia um pouco espaço ao seu redor com sangue. Sem grandes dificuldades contenho o sangramento manipulando-o, e, com jutsu medicinal arranco a agulha de forma agressiva, curando ela enquanto ela debate tentando escapar. Por fim, quando o buraco fecha-se ela sai em desespero enquanto me deixa para trás observando-a.

- Ah, eu deveria me arrumar. Saio dali entrando pela grande casa solitária. Me seco, observo se há algum ferimento e visto uma longa capa negra pesada, mais apropriada para chuva. Utilizo de longas botas, luvas bem fechadas, e, prendo meu cabelo em um coque deixando apenas algumas partes mais curtas soltas para controlar o quanto molhasse novamente. - Vamos para essa car**ha logo. Coloco uma boina por cima, utilizando do mesmo tecido e ativo o shunshin para me deslocar com maior velocidade na direção do local de encontro. Não pego um guarda chuva ou sombrinha, não acho que ela aguente a movimentação no jutsu de qualquer jeito.

Logo chego por um dos telhados próximos à entrada. Como sempre, mantenho uma substituição vinculada ao ponto ali, saltando com leveza sobre o solo onde consigo notar além de alguns homens com armaduras pesadas e pompa, a sombra, a violeta, e, umas outras figuras que eu ainda não conhecia. Meus passos são leves, não há palavras, Haru inclusive tomava a liberdade de pedir silêncio em um sinal. Se não é a primeira dama já agindo como tal. Sorrio com certo sarcasmo, passando no meio dos outros e me abrigando na mesma wagasa da garota. Mãos nos bolsos, olhos atentos, fitando o próprio grupo e o outro de forma analítica. Inimigos? Bem, todos podem vir a ser em certas circunstâncias, mas, parecia mais um embate político ali.


Informações gerais:
Habilidades e jutsus:
Arsenais:
Haruno Chi
Tecelã de sangue




Hopeless
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Yuzu
Kirigakure Jōnin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


.
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The pain
the sadness,
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
. Wrath is [ one of the  ] Forces of the Soul.
The Beggar Jounin

Bercontz! Bercontz!! Ahh, droga! — Reclamava a mulher no quarto que eu estava dormindo.

Lizzye corria de blusa e calcinha para fora da casa buscando recolher as roupas estendidas no varal.

Enquanto isso, eu estava em um profundo sono depois de um trabalho longo no dia anterior que não me rendeu nada, a não ser aborrecimento.

Entretanto, o som da chuva ficava cada vez mais forte e os estalos de verdadeiras pedras caindo sob o teto, me faziam despertar daquele sono profundo que lentamente ia indo embora.

Me levantei nu, aproximando-me da janela e vendo a cena caótica da médica recuperando as roupas quase secas que agora jaziam mais molhadas de quando as tinham sido estendidas.

Lá vem sermão...

Lizzye entrava encharcada dentro da casa. Sua feição era desgostosa, e com razão.

Não ouviu eu te chamar? Está surdo? — Reclamava, passando por mim, seguindo até o banheiro para se secar.

Preferi não responder nada, ela estava de cabeça quente e eu dopado de sono. Se aborrecer por causa daquilo, seria idiotice.

Entrei no banheiro lavando meu rosto, higienizando meus dentes e despertando, finalmente.

Tive um sonho doido.

Ah, não diga.

"Vish..."

Sai quieto do banheiro para trajar algumas roupas e ir comer na cozinha. Me alimentei como de costume, e pra variar um bicho ensopado pousava nas costas de uma das cadeiras. A moça estava comigo olhava aquilo desgostosa, embora sabia que fazia parte da minha rotina, ainda sim ela neste dia em especial se irritou.

Será que não temos mais privacidade?

Ouvi suas palavras atentamente, mas agi pegando a missão destinada a mim e comecei a ler.

"Assinatura do Mizu-kage?"

Não parecia ser algo comum, então a importância era relativamente maior. Contudo, minha enjoada estava naqueles dias ao que tudo indicava, então a nossa "sombra" que me perdoe, mas chegarei um pouco atrasado pra dar certa tenção a essa nojenta.

Fiquei com Lizzye um pouco mais do que devia, a chuva engrossava cada vez mais em plena primavera.

O tempo está louco hoje, Lizzye.

É... E pelo jeito vai ter que sair nesse clima horrível.

Infelizmente... Se não fosse tão urgente, adiaria pra abrir uma garrafa de vinho e passarmos um dia junto.

Ah, tudo bem. Me desculpe por mais cedo, tantos problemas.

Dei um abraço na moça que tinha literalmente a vida de tantas pessoas em suas mãos, ser médica é complicado, e logo mais fui me arrumar com roupas quentes e impermeáveis. Lizzye me obrigou a usar roupas assim em dias de missões chuvosos.

Estou indo

Um abraço e um beijo de despedida, e mal sabia que minha sobrinha nem isso podia. Segui como de costume ao local indicado, ou seja, furtivamente, cortando caminho entre uma viela e outra. Um mendigo conhece cada acesso que lhe dê vantagem em qualquer coisa. De longe via meus companheiros reunidos. E além deles, uma comitiva estranha. Estreitei os olhos quanto aquilo, e tomei uma decisão.

Um trovão rasgava novamente o céu, e com o barulho eu sumia rapidamente de onde estava, "me juntando" oculto ao pessoal. Ficaria longe, sem chamar atenção do time reunido por Warui, tampouco dos "visitantes" que tinha como objetivo algo relacionado a minha amiga princesa com alguns parafusos a menos. Ficaria somente ouvindo tudo que pudesse sem ser avistado por ninguém.

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade 7GjeyIx
Bercontz
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Hp10HP: 220/220
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Chackr10CH: 220/220
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Stamin10ST: 4/4

ArsenalKunai: 3 Unidades
Shuriken: 3 Unidades
Kibaku Fuuda: 8 Unidades
Kemuridama: 1 Unidade
Hikaridama: 1 Unidade
Katana: 1 Unidade Rank C


Yuzu
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Ashtar
Kirigakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título




雪はいつもここにあります
cap i          .




Na época em que eu morava no abrigo, não gostava de ninguém de lá. Eu chegava a sentir ódio, pois, estar ali significava que eu era órfã e, toda vez que eu pensava sobre isso, me recordava da imagem do meu pai morrendo para proteger a mim e à Aslan. Entretanto, uma de nossas cuidadoras quase conseguiu conquistar meu afeto; ela era estupidamente otimista e era impossível vê-la sem um sorriso nos lábios. Sempre que chovia muito forte, ela reconfortava as crianças menores dizendo que, depois da tempestade, a calmaria chegaria e, com ela, um lindo arco-íris.

Bem, eu não acreditava que a calmaria um dia pudesse chegar em Kirigakure.

Tampouco a porra do arco-íris.

A tempestade daquele dia açoitou minha janela como se fosse um carrasco particularmente envaidecido. Impediu que eu dormisse, que eu estudasse ou fizesse qualquer outra coisa que não fosse ficar jogada em minha cama, pensando que o mundo estava se acabando em água, raios e trovões. Eu tinha certeza que nem mesmo a tia do abrigo conseguiria fazer uma reflexão otimista com todo aquele chuvaral; era como se Susanoo estivesse particularmente puto e descontasse sua raiva sobre nós. Ou, talvez, particularmente feliz em descontar sua raiva sobre nós.


Fiz uma pequena prece, baixinho. Meu pai havia me ensinado a temer os deuses, coisas que eu nunca havia dado importância. Mas, aquela tempestade estava tão forte que parecia errado não pedir para que os céus se acalmassem. Em resposta às minhas orações, pedrinhas de granizo começaram a cair, fazendo um som quase confortável aos meus ouvidos. Decidi levar aquilo como um bom-agouro, afinal, o gelo nunca havia me incomodado.

Entretanto, o som desordenado de gelo caindo, eventualmente, deu espaço para algo mais rítmico. O que batia em minha janela agora certamente não era apenas a tempestade. Me levantei, um pouco letárgica devido ao tempo deitada, e segui o som. Do outro lado do vidro, molhado pela chuva, havia um pequeno pássaro negro, que batia seu bico contra minha janela de maneira obstinada. Abri um pequeno vão, apenas o suficiente para que ele entrasse, e a fechei novamente. Apesar de razoavelmente mais fraca, a tempestade ainda era fria lá fora.

A criatura pousou em minha cama, no emaranhado de cobertas que há momentos atrás, me esquentavam. — O que temos aqui, heim? — Me aproximei, pegando-o com ambas as palmas. Ele tremia, mas não se afastou quando eu segurei uma de suas pernas para retirar o bilhete anexado. O selo do Mizukage me distraiu momentaneamente do pequeno convidado e, ao ler o que estava escrito no pergaminho, cocei a nuca. Imediatamente, senti a vontade de afundar ao lado do pássaro nascer, crescer e tentar se apoderar de mim.

Ehhhhhh… Mas hoje é minha folga....

Supus, porém, que não havia muita escolha. Eu nunca tinha sido convocada pelo Mizukage antes, mas, duvidava ser possível negar um convite desses. O mais rápido possível, troquei minhas roupas maltrapilhas de ficar em casa por um uniforme decente e juntei meus equipamentos. Antes de sair, contudo, deixei pequenas lascas de pão para o bicho, que não parecia ter a intenção de abandonar minha cama tão cedo, e o envolvi com um dos cobertores, para que ficasse quente. — Certo! Até logo! — Me despedi, e rumei em direção ao quarto de Aslan, para avisá-lo sobre o que estava acontecendo.

Mas, em vez de meu irmão, encontrei uma convocação. Idêntica à minha.

Humpf! Ele sequer me avisou! — Resmunguei, encarando o cômodo vazio. Percebendo que, seja lá qual fosse o motivo daquele pedido, eu deveria me apressar em acatá-lo. Deixei nossa pequena residência, me locomovendo o mais rápido possível através das ruas até os portões da vila, o ponto de encontro segundo o bilhete.

Mizukage-sama! — Me reportei, juntamente com uma pequena reverência, ao me aproximar do grupo que se formara ao redor do líder. Em silêncio — se eu estivesse em apuros por ter sido a última a chegar, não gostaria de piorar a situação — procurei por meu irmão e, após encontrá-lo, há poucos metros de onde eu estava, assimilei o restante. Apertei a capa que eu utilizava por cima do uniforme e que impedia que eu ficasse encharcada; as doze figuras armadas com vestes azuis pareciam ter sido enviadas pelo próprio deus das tempestades, como se a chuva forte tivesse sido apenas um prelúdio do que estava por vir.





Equipamentos:

Ashtar
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Princesa Mayumi
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título






tempos sombrios à luz da primavera



A

A princesa chegou com suas roupas fidalgas. Olhos altivos, ela não fez questão nem sequer de olhar para o mizukage ou para os outros ninjas que o seguiam, se aproximou do grupo dos bastiões da justiça.

— Eu estou ocupada com um experimento social e vocês estão atrapalhando—

 Ela estava zangada, Kirigakure havia se tornado parte de seus experimentos sociais e odiava ser interrompida para resolver problemas políticos tão triviais quanto a morte de seus pais, horas se eles haviam morrido, era só enterrar os cadáveres pois não poderiam ser usados para a dissecação pelo tempo de pós mortis avançado. Não serviriam a ciência.

— Se querem me prender por algo que não fiz façam logo.—

Os homens simplesmente não conseguiam entender a forma de pensar da princesa, e decidiram não por algemas nela apenas guiá-la para uma carruagem bonita, onde a princesa petulantemente adentrou.









Spoiler:
Princesa Mayumi
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Ōkami
Mestres de RPG
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Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título






tempos sombrios à luz da primavera



A

O guardião da justiça voltou seus olhos para o mizukage e logo explicou a situação para todos os que estavam no recinto, de que iria por uma rota alternativa, pois estranhos desmoronamentos causados pela tempestade fizeram com que a rota principal se tornasse intransitável com uma carruagem, e a princesa havia se tornado intransigente quanto o assunto era caminhar a pé.

O trajeto seria um traiçoeiro caminho por entre as montanhas do leste, uma área pouco povoada cuja os desfiladeiros traiçoeiros acarretaram na morte de civis e até mesmo de ninjas menos experientes.

A carruagem partiu a frente  sendo escoltadas pelo ninjas de kirigakure, os guardiões se separaram em dois grupos de cinco, os mais velhos e experientes ficavam na retaguarda a cerca de cinquenta metros do grupo principal de kirigakure, o segundo grupo de guardiões tomava a dianteira, os dois unicos a se manterem ao lado da carruagem seria os lideres dis guardiões da justiça.

Seria um momento propício para eles se organizarem e que pudessem conversar entre si para ver como seria feito as divisões ao redor da carruagem.








Spoiler:
Ōkami
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Hopeless
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
Jonin
Que situação estranha. Já não era suficiente ser forçada a ponderar atividades dispersas e simultâneas em relação àquele trabalho graças aos meus infortúnios, tudo era formal de mais, desconexo de mais, e, principalmente, suspeito. Era difícil ter algum contato com a princesa naquelas condições, ficar perto era no mínimo suspeito, e, a maioria provavelmente esperaria as direções da sombra da névoa para fazer algo. Bem, eu não sou a maioria. Penso vendo os homens indo posicionar-se daquela forma um tanto curiosa, mas, interessante no mínimo. Conseguia ao menos notar alguma estratégia, diferente do velho gagá da nuvem e seus pensamentos, se é que houve algum.

- Vamos ficar um pouco mais recuadas, sim. Digo em um tom de certa forma um pouco imperativo, mas, bem baixo e calmo, dando um toque sutil das costas dos meus dedos contra a testa da garota. Eu precisava de algum tempo com ela, e, assim se algo desse errado provavelmente seria com os da frente. Que os desfiladeiros os abrace e não a mim, ou, a nós, não quero morrer ou ficar em risco pelos caprichos de uma garota mimada. - Tome cuidado, tente sempre manter uma substituição em mente e condução de chakra nos pés pra o equilíbrio e tals. Você sabe neh... As palavras acompanhavam um gesto simples de me apoiar sobre seus ombros, colocando em sua bolsa ninja disfarçadamente um objeto.

- Hey, eu queria te pedir uns conselhos sobre amor... Sussurro em seu ouvido fazendo a voz de uma menina inocente, sorrindo de forma traquinas, ainda que forçadamente. - As vezes eu queria matar minha parceira sabe, mas, só quase, talvez até só fingir mesmo, não sei... Mudar o wioguu... A última palavra era uma codificação simples entre nós, o suficiente para que ela entendesse o resto das minhas intenções. - Quebrar a rotina, sei lá, família é complicado de ter neh. A fala acompanha um gesto da minha canhota deslizando sobre o queixo para uma codificação mais simples, secundária e comum, mas, ainda algo que no meio do assunto era só um movimento qualquer.

Esperava que ela entendesse, deixando o objeto ali. Ao mesmo tempo, me prepararia para seguir o caminho tal qual eu descrevi aconselhando.


Informações gerais:
Habilidades e jutsus:
Arsenais:
Haruno Chi
Tecelã de sangue




Hopeless
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Haru
Kirigakure Jōnin
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névoa da primavera
春の


   Um comportamento, depois de analisado, estudado, esquadrinhado, serve de escopo de ações, criando um padrão de reações primárias que têm maior probabilidade de serem executadas. Uma chave para descobrir a personalidade de uma pessoa. Ou seja, é possível desvendar o fator motivacional que impulsiona a tomada de decisões de alguém, desde seus mínimos gestos como um sorriso de canto ou um olhar de soslaio até um discurso completo.

   E pode-se dizer que Haru havia desvendado o fator motivacional que impulsiona as decisões de Mayumi.

   Ver a princesa atravessando os corredores da mais pura névoa e gelo até adentrar a carruagem fez Haru se lembrar dos momentos que tiveram juntas. O comportamento fanático mais uma vez suscitava palavras que, à vista de outros, poderiam ser descabidas, mas à vista dos olhos violeta era algo a ser esperado. A indiferença com a morte dos próprios pais não era tão pior do que optar por ver uma população inteira morrer pelo bel-prazer de estudar os impactos de um vírus autorreplicante.

   Haru atenuou a expressão aquilina e suspirou.

   Ela via que teriam uma longa viagem pela frente e o tempo não estava de bom humor. A chuva continuava a despencar dos céus com bastante força, fazendo-a se questionar quanto à durabilidade do wagasa que empunhava. Todavia, Chi estava a seu lado, dividindo a pouca proteção do guarda-chuva, e roubava-lhe a atenção quando fez menção de um discurso, à primeira vista, trivial.

   Enquanto as palavras entravam diretamente ao pé de seu ouvido, sentiu a mão da tecelã escorrer por entre suas vestes até alcançar sua bolsa de equipamentos. E não foi preciso muito para compreender a real conversa que Chi iniciava. A palavra "wioguu" mais o gesto de acariciar o queixo denunciavam a mensagem velada.

   Wioguu... Outra vez criptografando nomes, Chi-sensei?, pensava Haru, descodificando a palavra criptografada por Chi. É uma cifra de substituição, cujo código não me surpreende se for 1412764, o aniversário de Chi... Com sua mente atinada, ela rapidamente realizava as substituições até encontrar a palavra certa. E continuou a pensar: Veneno. Deve ser o que ela depositou na minha bolsa. E o gesto no queixo é um sinal para pai, ou seja, meu pai... Como eu pensava, Bison está metido nessa situação. E não só isso, tentou tramar algo com Chi por saber de sua proximidade comigo e com Warui e, principalmente, de sua índole imprevisível. Bom, ele só errou numa coisa: eu conheço mais a imprevisibilidade de Chi.

   Os raciocínios ocorreram num lapso de poucos segundos, o que permitiu que Haru devolvesse um curto e doce sorriso para sua sensei, sinalizando que havia entendido o recado.

   A viagem iria se iniciar e a garota se aproximou de Warui. Com seus olhos violeta ela o fitou, esboçando um leve rubor nas bochechas, então disse:

   — Warui-san, vamos nos organizar para partir. — Ela olhou em volta, contando cada um dos ninjas convocados. Então tornou a olhar para Warui, complementando: — Estão presentes todos os convocados?

   Haru sabia das capacidades sensitivas do rapaz, então seria natural apoiar-se nisso para concluir com exatidão quantos estavam ali e a força das chamas de cada um. A partir desse interesse, ela confiava que Warui lhe contaria o que era capaz de observar com os olhos de sua mente. Então, após arquitetar brevemente um esquema de posições, ela diria em bom tom:

   — Creio que você, Warui-san, pode ficar na linha de frente, junto do outro garoto que usa espada. — De soslaio, ela fitou a katana nas mãos de Naga. — Os três loiros podem cobrir o meio, ficando pelas laterais ou, até mesmo, no topo da carruagem. Chi e eu cobrimos a retaguarda, nas costas. E o outro... — Haru pensava no homem que até então estava de atalaia. — Bom, ele decide o que é melhor para ele.

   Se nas Ondas Bercontz não quis dar ouvidos às estratégias mais sensatas, por que agora daria? O próprio Mizukage está aqui, então deixo para ele o papel de se preocupar com ninjas irresponsáveis.

   — Enfim, está de acordo com a sugestão, Mizukage-sama? — continuou Haru, colocando ênfase na mudança de tratamento para demonstrar que a resposta dele seria a decisão.

   Ela logo notava a apresentação dos demais shinobis e os estudava.

   O primeiro a se apresentar era Naga, o espadachim, seus olhos eram sombrios e ele passava a impressão de que sua espada não era um mero armamento; ele a empunhava como parte de seu corpo. Os dois que foram interrompidos vinham em seguida, Aizen e Aslan, eles eram curiosamente parecidos fisicamente — e Haru não deixou de se atinar aos fenótipos de cabelo loiro e olhos azuis que não eram tão comuns na Névoa. Por último, uma garota, Ashtar, que também se assemelhava aos outros dois já muito parecidos.

   Ambos demonstravam personalidades contrastantes, porém Haru enxergava o ar promissor que exalava daqueles quatro ninjas. E isso a reconfortou por um instante.

   — Sou Haru e esta é Chi — disse a kunoichi, apresentando-se e tomando a liberdade de fazer o mesmo com sua amiga.

   Shiro sibilou, agora esboçando mais alegria, parecia agradado pelo cheiro da nova geração da Névoa.

   — Sei que não fomos contratados para proteger a princesa. Mas ela está conosco, saindo pelos portões da nossa vila — disse Haru, dando uma pausa ligeira e sentindo um calafrio ao retomar o fôlego com o vento gélido. — Qualquer coisa que aconteça com ela pode resultar em mais problemas para nós.


Considerações:


Haru
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Yuzu
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A princesa como sempre parecia ser ela mesma, envolvida tanto em seus interesses que tudo ao seu redor parecia ser fútil ou sem valor. Quem sabe se ela soubesse da minha genética ou de Chi, começaria a dar mais valor a quem está ao seu redor?

Suas grosserias com aqueles que eram para lhe proteger, e agora a caçavam, transparecia sua indelicadeza como alguém que detinha um grau de importância no país. Observei os gennins ao redor e como eles reagiriam as atitudes dela. Eu era um professor, e me questionava que tipo de primeira impressão ficaria para a geração atual. Seria uma pena o futura da nação reter somente péssimas experiências vinda da garotinha do País da Água.

Notei também que Haru e Chi cochichavam como sempre. Ambas pareciam desfrutar de uma grande amizade, além da própria relação pupilo/sensei.

Olhei para Warui, ele parecia um pouco passivo quanto ao desenrolar daquela tarefa de escolta, basicamente. Haru tomou a dianteira da situação, algo que não era lá muito inteligente se fazer na frente dos guardiões do Daimyou.

"O que ela pensa que está fazendo? Dentre todos, ela está em quarto em função hierárquico. Alguém ta querendo manchar a honra do kage da vila diante os guardiões da Água. Já imagino eles pensando que Warui não tem competência pra liderar, e precisa de uma garota pra tomar a frente."

Tcs...

Tentei ignorar aquilo por hora. Por mais que eu me preocupasse com a imagem do líder da aldeia e de como erámos visto, eu não queria me meter nessas merdas. Se o namoro subiu a cabeça de Haru, tanto faz. Só me envolverei quando me afetar diretamente. Enquanto isso...

Quando a carruagem ameaçou dar seus primeiros ciclos nas rodas, e o pessoal se posicionar, antes que os líderes guardiões fossem até as laterais do veículo, me aproximei rapidamente da carruagem, e me puxei para dentro após abrir a porta em um movimento breve. Eu tinha meus interesses com aquilo, e taticamente seria adequado ter alguém com a princesa para tirar ela de dentro do local, caso algum imprevisto ocorrese. Se nada me impedisse de entrar, me sentaria no lado oposto da princesa e olharia em seus olhos enquanto ficava bem confortável no macio assento.

Como vai princesa? Já faz um tempo... — Cumprimentei a "menina" que na verdade era uma adulta formada que transferiu seu consciente para um corpo de criança por motivos maiores. — Se importa de conversarmos? Há algumas coisas que queria falar contigo.

Aguardei a resposta da princesa.

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade 7GjeyIx
Bercontz
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Hp10HP: 220/220
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Chackr10CH: 220/220
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Stamin10ST: 4/4

ArsenalKunai: 3 Unidades
Shuriken: 3 Unidades
Kibaku Fuuda: 8 Unidades
Kemuridama: 1 Unidade
Hikaridama: 1 Unidade
Katana: 1 Unidade Rank C


Yuzu
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Naga
Nukenin Rank A
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade 200

Tempos de Tempestade!  
 
Capitulo: 2  
| Localização: portão de kirigakure| Horário: ???| Clima: Fechado|


Aquela atmosfera pesada em junção ao silêncio era como o pressagio da sétima trombeta bíblica. Aquilo não parecia condizer com a verdade, era como se estivéssemos prestes a gerar uma grande guerra, mas em vez de sacar armas e emanar chakra, erguíamos belas frases e sorrisos cintilantes. Me restringia apenas a observar, mas meus instintos insistiam em levar minha destra sobre a katana, aquela sensação estranha me dizia que o desenrolar poderia ser extremamente problemático e eu, por ser provavelmente o leão menor daquele bando, deveria me preparar antecipadamente se quisesse rugir e não apenas ser protegido.

Engolia seco por um instante enquanto pressionava o cabo da minha Lâmina, como se aquilo recarregasse minhas energias e motivações durante o processo. Não poderia me abalar com as circunstâncias, embora fossem algo totalmente fora da minha atual realidade, eu deveria me acostumar com situações como essa, pois no fundo, sabia que seriam vívidas em minha trajetória assim como a petulância anseia o audaz.  

Respirei fundo por uma última vez, compreendendo aquilo que esperavam de mim: sou um ninja de kiri, convocado pelo próprio mizukage! Sou do bando, então preciso me manter firme como os ninjas de elite ou então nunca serei um ninja de elite. Ao soltar aquele ar inalado, trazia comigo uma feição mais firme e condizente com os demais. Meus olhos, outrora em alerta, adotavam uma posição levemente cerrada, não de forma rude ou despretensiosa, mas focada e imponente. Estou pronto, repetia comigo mesmo.  

Agora, mais confortável com a situação, perambulava meus olhos sobre aqueles que foram convocados juntos a mim e, antes mesmo que fosse possível proferir algo, toda a atmosfera era alterada novamente por ela. A suposta causadora daquele furdunço passaria sobre nós, indo até o agrupado de ninjas de armadura e, após a sucessão de suas falas, era chegado o momento. A imponente Chi era a primeira a se manifestar, já havia ouvido falar sobre seu nome como também seus feitos, essa que junto a Haru, a famosa cientista, ditavam os comandos e táticas que seriam efetuadas naquele momento.

As moças exibiam um semblante destoante entre elas, uma exalava um ar misterioso e denso, enquanto a outra um ar doce e leve. A segunda, por sua vez, tratava de arquear a voz e deixar todos antenados sobre o que se passava de forma clara e acima de tudo, cortês. - Estou aqui para servir, assim como uma arma! - Simulava um corte ao vento com minha katana. - Que protege quem a empunha e fere quem a toca! - Encerrando com uma breve inclinação da cabeça em afirmativo.

Ao ouvir as demais instruções ditas pela jovem, me posicionava próximo a Warui, soltando um seco e direto – Conte comigo! Farei o que for necessário para o nosso sucesso! - Naquele momento em diante, me manteria atento a qualquer tipo de ruido ou ação suspeita, estava ao lado do Mizukage, embora fosse uma extrema zona de conforto, seria eu que deveria protege-lo e não ao contrário e me certificaria de cumprir isso, ainda que não fosse o principal objetivo da missão.

Carga 04/30:
Naga
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dllack
Kirigakure Genin
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Títulos : Sem título
Sidequest
Portões da Vila


Aizen notava a chegada de mais ninja da névoa, pessoas que nunca havia visto, notou também outra pessoa com a coloração de cabelos loiros, e seu traços também se pareciam demais com o de Aizen. "Caramba, que estranho, esses 2 são bem parecidos comigo, mas enfim, é melhor focar na tarefa".

Uma moça com olhos violetas estavam dando as diretrizes da tarefa, quando falavam de princesa pra cima e pra baixo Aizen ficava viajando, afinal o Genin não conhecia essa tal "princesa" estava totalmente desligado, mas ele estava disposto a seguir sua aldeia, tal como seus líderes e ninjas superiores. A tarefa aparentemente se tratava de uma escolta, a garota com a cobrinha nos ombros haviam dado a instrução dos 3 Yukis loiros se posicionarem no meio da carruagem, por uma leve ironia os 3 Yukis eram os 3 que se pareciam com Aizen mas o Genin não deixou isso o abalar e rapidamente já iria começar a se posicionar no lado esquerdo da carruagem, mas antes disso ele deu um pequeno "alô" aos seus companheiros. Aizen era frio e não era de muitas palavras, mas também não era mal educado, era leal a sua aldeia e aos seus companheiros. Quem mais chamou a atenção de Aizen foi Haru, além daquele espirito de liderança, era parecia exalar uma maestria descomunal. "Uma cobra, hmm, interessante, não se vê uma assim todos os dias" - pensava ao cumprimentar também a cobra com um balanço de sua cabeça.

Após as saudações, o Genin iria se posicionar no lado esquerdo do meio da carruagem da tal princesa que deveriam escoltar.


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Aizen
Toushirou





dllack
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Warui
Mizukage






II.


  A princesa surgiu de dentro do vilarejo com passos tão pesados quanto os que pudera ouvir alguns dias atrás contra a madeira de seu gabinete. Correu os olhos a acompanhando sem dizer uma única palavra enquanto a outra tomava sua posição dentro da carruagem. Ela disse que regressaria à capital quando soube da morte dos pais e ainda está aqui, analisou, guardando a placidez nos traços de seu rosto. Quanto mais contato temos, mais problemática ela se mostra.
  Os homens sob armaduras azuis explanaram para todos ali presentes a real situação e o caminho que iriam tomar: uma rota alternativa. O Sexto franziu o cenho, um tanto incomodado, mas compreendia os motivos dos cavaleiros. Cada um dos que convocara estavam lá: a garota de sangue, que logo fez questão de se aproximar de violeta; os novatos do clã da neve, assim como o espadachim; e o mendigo de fios de cabelo ciano.
  Seus olhos e os de Haru grudaram-se por alguns breves segundos, pouco após sua peculiar mestra e ela cochicharem qualquer coisa que não teria sido capaz de captar detalhes – pouco importava naquele momento. Viu as bochechas da menina tingirem-se em um tom vermelho suave, que naquela pele branca a outra jamais seria capaz de esconder.
  — Estão todos aqui. — respondeu, sem rodeios.
  Seus pensamentos divagavam imaginando as possibilidades levantadas pela neta de seu conselheiro mais leal. O comportamento da princesa, acusada de assassinato dos próprios pais, demonstrava que a situação não parecia incomodá-la de maneira alguma, ainda que não fosse apenas o nome dela sendo julgado. Um tanto inconsequente e individualista, Warui ouvia violeta ditar as ordens de como cada um deveria se distribuir. Depositava nela uma confiança tão grande quanto em sua sensei, quiçá seria um dos motivos para tanto admirá-la: a inteligência incomparável. Portanto, se permitiu focar em Mayumi e em si próprio. Toda essa tranquilidade e indiferença podem pesar a nosso favor, ela não demonstra o remorso de alguém que carregue culpa.
  As palavras de Haru disparavam como ordens dadas por si próprio, fazendo-o lembrar de quando ele, Cão, Raposa e a mulher Nara formavam o time dez. Seus passos o guiavam para a frente da carroça tão logo sua companheira terminou de distribuir as equipes. Ela e a garota de sangue parecem ter algo a tratar, seu olhar se cruzou com o dela e de Chi brevemente no caminho, não dizendo uma única palavra até então; o Sexto apenas acenou para ambas, conferindo-lhes plena confiança.
  — Violeta, — quebrou os cantos da natureza, havia um detalhe que o deixara curioso. — quando possível, gostaria de ouvir seus relatos sobre a incursão no País das Ondas.
  Conhecia-a bem para saber quando algo ou alguém a incomodava. Ainda que assumidamente admirasse a genialidade da jovem Watanabi, ele próprio estava longe de ser limitado.
  — Obrigado por vir, garota de sangue. — cumprimentou Chi, parte de si desejando que o reencontro dos três fosse em um ambiente mais leve.
  Seguiu sem pressa para sua posição, voltando-se para olhar para toda a sua equipe no dispositivo.
  — Aos jovens da nova geração, agradeço por virem. Vocês representam a intensão de paz de nossa aldeia para com o novo Senhor Feudal da Água.
  Percebeu a aproximação daquele que seria a primeira defesa do grupo junto de si. O espadachim mais velho, em contrapartida, não se dispôs a fazer o mesmo e entrou na carruagem da princesa com sua já reconhecida petulância. Bem, ele descobrirá uma hora ou outra como ela se sente, o Sexto lembrava-se do semblante retorcido de Mayumi quando ouvira o nome do velho ser oferecido para acompanhá-la em uma viagem. Ele seria mais útil comigo e o garoto, é um ótimo espadachim.
  A voz do genin ao seu lado era firme e ele não parecia melindrado em estar ali. Os outros também não titubearam e atenderam ao chamado, a primeira impressão da nova geração da Névoa era bastante positiva.
  — Se algo acontecer, quero que me dê cobertura. — foi direto ao responder o rapaz. — E isto é uma ordem. — a lembrança do sacrifício da Quinta era bem viva e carregava consigo a lição que aprendera de forma dura. — Eu sou a Névoa e a Névoa sou eu, se algo acontecer a vocês, eu também estarei sendo atingido.
  Ao grupo, restava acompanhar os passos guiados pelos guardas de justiça da Água. A Sombra poderia antecipar qualquer aproximação num raio de cem metros de si; Chi e Haru possuem mentes afiadas o suficiente para pensarem em alguma estratégia enquanto ele próprio e o jovem ao seu lado interceptam um primeiro assalto. Os irmãos Yuki podem fazer uma primeira blindagem direta a carruagem e o mendigo apara caso alguém os alcance. A equipe estava bem distribuída, a comitiva da Névoa e a guarda da Água estavam prontos para marchar.
  — Quando quiserem. — findou, alertando os cavaleiros azuis.


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[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Banana-fish-ash-lynx
霧のキャラバン。

Era evidente a importância da situação. A atmosfera do local denunciava prontamente esse fato a qualquer que chegasse ali. Ciente disso, assim que recebeu bruscamente o sinal de silêncio, tratou de observar em silêncio todos os detalhes que pudesse. Sobre o ombro, foi capaz de ver também quando sua irmã se aproximou do local e se sentiu um pouco surpreso por alguém como ela, que possivelmente estaria dormindo em um tempo de chuva como aquele, ter deixado a casa e comparecido àquele lugar. De soslaio, deu-lhe uma piscadinha provocativa. Nesse mesmo instante, o motivo de todo aquele alvoroço havia chegado.

Aquela princesa estava longe de ser como uma daquelas de conto de fadas. Esta não era calma e cortês como se espera da realeza. Pelo contrário, havia um tom de agressividade em sua voz e parecia agir de forma impulsiva. Aslan claramente gostava muito mais desse tipo de princesa. Acompanhou atento os passos da garota até ela finalmente alcançar a carruagem que a levaria, a qual eles teriam que escoltar. Com a princesa em seu devido lugar, Haru - a conhecida cientista da névoa - quebrou o silêncio, disparando instruções para todos os presentes e organizando de forma balanceada toda a equipe para que a proteção fosse a melhor possível. Não havia motivos para discordar de alguém com tamanho conhecimento, afinal, a inteligência contida naquela mulher de olhos violetas era algo que todo membro da aldeia conhecia.

Antes que pudesse tomar seu lugar, assistiu enquanto outros membros mais apressados partiam para suas posições. Primeiro o homem mais velho com cabelos ciano que se espalhou confortavelmente dentro da carruagem. Em seguida, o espadachim mais jovem tomou seu lugar à frente da carruagem. Depois, o jovem garoto loiro também membro do clã Yuki, o qual Aslan notou que tinha uma estranha semelhança com ele e com a irmã. Para este, acenou com a cabeça como forma de responder ao cumprimento que o rapaz lhe dirigiu. Por fim, o próprio Mizukage tomou seu lugar ao lado do Gennin de cabelos negros depois de agradecer a presença dos mais jovens. Agradecimento que Aslan aceitou em silêncio.

- Devo dizer que é um prazer conhecer vocês duas. Aliás, vocês três. - Completou, dando um pequeno sorriso em direção à pequena cobra albina no ombro de Haru. - Eu sou Aslan. E essa - indicou a irmã com a cabeça - é minha irmã Ashtar. - Por fim, voltou-se para a garota loira - Estou surpreso que tenha vindo. Hoje era sua folga, não? Bom, de qualquer forma, acho que devemos tomar nossos lugares e, se eu te conheço tão bem quanto acho que conheço, você vai querer ir em cima da carruagem. Sendo assim, fico com a direita. - Terminou, avançando para sua posição designada. Não sabia ao certo o quão perigosa a viagem poderia se tornar, então manteve a guarda alta a todo instante enquanto acompanhava a carruagem que começara a avançar.

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雪はいつもここにあります
cap ii          .




Um prelúdio do apocalipse.

Eu tinha uma vaga impressão de que aquela não seria uma noite de sorte e, não achava prudente realizar uma missão — ou seja lá o que aquilo fosse — na noite cuja tempestade tinha sido a mais rigorosa nos últimos anos. Minha opinião, entretanto, poderia ser bastante impopular, visto que toda maldita chuva era bem vista em Kiri. Um resumo rápido sobre minha vida? Enquanto os demais agradecem pela água que cai dos céus, eu choro, me recordando de que todas as minhas maiores perdas ocorreram em noites como aquela.

Entretanto, entre pensar bobagens e responder a piscadela de Aslan com um semicerrar de olhos extremamente arisco, a voz feminina captou a atenção de tudo e todos, fazendo com que eu desviasse minha atenção,, seguindo sua figura esguia e arrogante. Eu a conhecia; era a princesa…. Bem, eu a chamava de cientista louca, em minha cabeça, motivo pelo qual não havia guardado seu nome. Porém, sabia que ela era filha do falecido Daimyō e, portanto, era ela a responsável por eu estar aqui, debaixo dessa chuva irritante, em vez de em casa, descansando, como costumo fazer nos dias de folga. Desgraçada.

Pude ouvir a respeito da rota que tomaríamos. A palavra “traiçoeiro” acendeu em minha mente, como se fosse feita do brilho da explosão de vários kibaku fuuda. A situação apenas piorava, e a chuva continuava a cair truculenta sobre nós; a capa que eu utilizava já não era mais o suficiente para me manter enxuta. Senti quando a primeira gota passou pela gola do uniforme, escorrendo através da lombar, fazendo com que eu sentisse um arrepio incômodo.

Me aprumei quando a dupla se aproximou, tentando não demonstrar desconforto. Eu as conhecia, embora não conseguisse me lembrar de seus nomes — e, dessa vez, nenhum apelido mental era o responsável por tal falta. Mas, eu sabia que uma delas era uma ferreira, cujas expressões me intimidavam levemente sempre que a via pelos corredores do prédio do Kage; a outra, definitivamente menos assustadora, uma cientista — que, por todos os deuses, eu esperava que fosse menos louca que a princesa.

Foi a segunda que nos organizou, deixando-me surpresa, uma vez que supus que seria uma decisão do Mizukage. Todavia, não havia motivo para reclamar, na medida em que uma mulher dando ordens era muito melhor do que um homem, não importa qual sua patente.

Infortunamente, isso não pareceu agradar Bercon-san. Pude ouvi-lo estalar a língua, com uma cara de poucos amigos. Tive o ímpeto de questionar se ele havia defecado hoje e, se sim, em qual via pública, para evitarmos. Mas ele não estava próximo o suficiente, e eu não queria chamar a atenção. E, também, iniciou-se uma rápida apresentação, que me fez focar mais uma vez no pequeno grupo ao meu redor. Haru e Chi; tentaria me recordar dos nomes, embora tivesse certeza que, daqui há dez passos, voltaria a chamá-las de ferreira e cientista em minha cabeça. Aizen, que não parecia ser de muitas palavras, embora seu rosto fosse assustadoramente familiar. Talvez fossem os fios dourados, que eram idênticos aos de Aslan?

Muito prazer em conhecê-los. — Fiz uma pequena mesura; não vi a necessidade de repetir meu nome, visto que meu irmão já tinha tomado a dianteira. Encarei todos os presentes, embora tenha me demorado nas garotas,  chegando a ser descarada, sorvendo de traços que eu conhecia apenas de longe. E, droga! Haru-san possuía um animal com ela. A cobra sibilou, fazendo com que eu crescesse os olhos em sua direção, curiosa e encantada. Era branca e pequena, o tipo de animal que faz com que você sinta vontade de passar a mão — e que, certamente, a tiraria em segundos.

Segurei as mãos atrás do tronco, apenas para não cair em tentação. Foi o tempo de Naga chamar a atenção para si; ele sempre fazia isso. Não havia um único momento que compartilhamos juntos, que ele não tenha sido protagonista — e isso não era uma reclamação. Era reconfortante que a atenção recaísse sobre ele; assim eu podia passar despercebida. E quem passa despercebido, tem paz. — Espere. Eu poderia recusar? — A voz, até então comedida, subiu alguns tons.

Como assim eu poderia ter ficado em casa? Como não deixaram isso explicito no maldito recado?

Aquele corno do Mizugake.

Não nego que tive vontade de dar meia-volta e ir embora. Mas, todos já tinham ocupado uma posição e, aparentemente, eu era a única que não estava no lugar correto, sendo assim… — Você está correto, minha cara cópia irresponsável. — Aslan, que me conhecia da unha do dedinho dos pés, até o último fio-de-cabelo estava certo; eu jamais caminharia quando poderia ir confortavelmente em cima da carruagem. Qualquer outra opção sequer passou pela minha mente, a não ser a de ir dentro da carruagem.

Mas, que os deuses me livrem de ficar mais de um segundo diante da presença irritante da princesa.

Com um salto, montei em cima do transporte, sentando-me ali. De pernas cruzadas e mãos sobre os joelhos, respirei fundo o ar úmido pela chuva; estávamos realmente fazendo aquilo. Meus olhos pairaram sobre a figura do Kage, que ia à frente. Eu esperava que ele tivesse um bom plano para caso as coisas saíssem do controle.

Porque eu tinha certeza que iriam sair.





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Ashtar
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tempos sombrios à luz da primavera



A

notações da princesa para os acontecimentos futuros.

“Se algum dia me dissessem que gennins iriam salvar a nação, com total certeza diria que aquela pessoa estava enlouquecida.”

Olhou uma ou duas vezes para o exterior da carroça, primeiro para os dois gêmeos.

Um relâmpago cortou os céus iluminando as sombras internas da carruagem. Demorou um pouco para que seus olhos se acostumarem com a escuridão interna da carruagem e logo notou que já não estava mais sozinha.

— Eles estão aqui, tem certeza que não quer vê-los?— Disse a princesa ainda com o olhar em Aslan. — Você pode não ter outra chance—

A figura estava completamente encapuzada, com uma máscara sobre o rosto, deixando escapar apenas alguns fios loiros sobre o manto carmesim. Preferiu ignorar as palavras de sua mestre.

— Princesa, a senhorita corre perigo, devemos fugir, ou ao menos informar o mizukage-sama. -- alertou a mulher.

A princesa olhou para Haru se ruborizando com as palavras do Mizukage e com a estranha relação com aquela menina de cabelos azuis e de língua afiada.

—   Ohime-sama temos que avisar o mizukage— Repetiu a figura encapuzada.

— Desde criança eu sempre fui curiosa. O que há atrás daquela colina? Quais caminhos devo tomar? São tantas perguntas… — Havia um sorriso sinistro nos lábios da princesa.

Dedilhou  os entalhes e gravuras nas paredes de madeira .

— Eu lhe rogo, avise-os de que estes homens que estão ao redor deles não são quem pensam que são.— Disse a encapuzada.

— Não! Se eu os alertar, nunca saciarei minha curiosidade, é melhor me divertir com meus pequenos ratinhos de laboratório, agora volte para a capital e descubra mais informações.—

Apesar de contrariada a mascarada assentiu com a cabeça e desapareceu rapidamente em uma técnica de espaço tempo.

Naquele momento outra figura se aproximava de sua carruagem, era o ninja que havia salvo sua vida e quase arruinado seus planos de reconstruir Kirigakure. Ela abriu a porta da carruagem para que ele pudesse adentrar.









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tempos sombrios à luz da primavera



A

A estrada estava lodosa e escorregadia, as rodas finas da carruagem formavam sucos fundos que logo desapareciam sob o manto de lama. Os céus aparentavam estar ainda mais furiosos que outrora e todos ali tinham dificuldades para poder manter o passo.

Poucas horas atrás a montanha havia colapsado sobre seu próprio peso e a terra havia se aberto, era como a casca de um ferimento que não havia se cicatrizado, com uma parte ainda encoberta pelo verde arbóreo e a outra descamada e revirada. Parte dessa mesma terra agora se depositava em grandes massas barrentas que atrapalhavam  sobre a estrada.

A princesa recusou todos os tipos de apelos para que o trajeto fosse feito a pé, e foi necessário a força de vários homens para desatolar o meio de transporte.


[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade 4e836fca5b3a1897e91f4d7ddadbebf454a05610_hq


Demorou cerca de doze horas de caminhada até que finalmente sobre uma colina alta eles pudessem avistar a silhueta circular da majestosa capital do país da agua e de seus muros, mas somente ao se aproximar eles puderam perceber quão colossal era a construção, e quão arruinados eles estavam. Fissuras se erguiam sobre a muralha, marcas recentes de um bombardeamento pesado aparentemente vindos do céu pela forma com que as torres de vigília haviam sido destruídas.

As pesadas portas de ferro haviam sido arrancadas e suas partes se encontravam em cima de telhados e outros maiores haviam destruído parte de casas próximas.

Corpos eram empilhados do lado externo e outros eram trazidos em carruagens para alimentar   a enorme vala comum que parecia nunca estar satisfeita com os cadáveres que eram arremessados dentro de sua faminta mandíbula.

Ao adentrarem poderiam ver que a destruição externa era apenas um aspecto belo dos atos hediondos que ocorreram por toda a cidade. Bairros inteiros haviam sido reduzidos a nada, escombros e as chamas haviam reduzido as antigas casas dos moradores a nada mais nada menos do que destroços e cinzas, o estrago teria sido pior se não fosse o fato a chuva da noite anterior.

— Os pássaros foram mortos um dia antes do ataque, outras pessoas envenenaram o mantimento de nossos guardas. -- Disse o guardião da justiça.

Com dificuldade a carruagem passou pelas ruas esburacadas e continuou a seguir em frente passando por uma avenida em declive baixo e adentrando uma segunda camada de montanhas e muralhas até alcançar o local mais baixo onde o castelo se encontrava.

O guardião da justiça parou de frente ao gigantesco portão do castelo, os guardas desceram a princesa de sua carruagem e logo se aproximaram dos ninjas.

— Escolha tres ninjas para poder lhe acompanhar Mizukage-sama, além disso, vou pedir para que deixem suas armas com nossos guardas.—









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Ōkami
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Warui
Mizukage






III.


  A viagem sequer havia começado e o Sexto já estranhava o desenrolar no momento em que sentiu outra presença ao lado da princesa dentro da carruagem. Quando estava voltado para todo o seu grupamento, notou surgir uma chama ao lado da irmã do Senhor Feudal, e não havia ninguém lá dentro quando ela entrou. Uma agitação no chakra momentos depois fez quem quer que fosse desaparecer tão rápida e estranhamente quanto surgiu.
  Tem algo acontecendo e o cheiro podre fica cada vez mais forte; em seu olhar, Warui não deixava que notassem nada que não fosse a indiferença transbordando em borgonha. A viagem seguiu sem grandes entreveros, as maiores dores de cabeça do trajeto foram causadas pela princesa e sua enorme carruagem que vez por outra afundava na lama. Ele não saberia dizer o motivo, mas a jovem não rejeitou a presença do espadachim, e dias atrás só mencionar o nome dele pareceu incomodá-la mais que a morte dos próprios pais.
  Todas as vezes que o veículo atolava, a Sombra se unia aos guardiões para forçá-la para fora dos sulcos e, no mínimo, esperava que seus homens fizessem o mesmo. Aquela amiga da garota de sangue agora viria a calhar, pegou-se lembrando da enorme kunoichi de cabelos de fogo em uma das vezes em que a petulância da princesa ameaçou irritá-lo. Em seu âmago, a perturbação maior era guardar a curiosidade e a preocupação latejando em seus pensamentos: quem quer que estivesse com Mayumi mais cedo, ela no mínimo devia explicações. Não é como se ela fosse a pessoa mais normal do mundo, mas está mais estranha que de costume. A forma como reagiu a morte dos pais, o “experimento social”, a presença misteriosa, a repentina aceitação ao mendigo azul que outrora parecia enojá-la. Não acho que seja culpada ou tenha qualquer envolvimento com o assassinato do Senhor Feudal, mas irei ter com ela assim que isso tudo for resolvido. Passou do tempo de termos mais transparência na relação.
  Doze horas se alongaram do instante que deixaram a Névoa, quiçá a primeira viagem longa de cada um dos genins. Imaginava que Chi estaria, no mínimo, disposta a reclamar quando enfim chegassem e achava graça apenas da idéia, guardando-a por trás de seu rosto impassível. O cenário que encontraram era pouco diferente de um campo de batalha e espantava qualquer sorriso que pudesse se bordar em quaisquer lábios. O cheiro de sangue encrustado nas brisas que dançavam entre destroços chamuscados e cadáveres dava ao lugar uma aparência macabra e lamurienta.
  Seus calçados estralavam contra a terra molhada da capital, observando filetes de fumaça bruxuleando de residências arrasadas por chamas até se perderem nos céus gelados e cinzentos do País da Água. Um dos guardiões se aproximou, explicando brevemente como se sucedeu a ofensiva de quem quer que tenha atacado. Se suspeitam mesmo de mim, por que estão me relatando algo que acreditam que arquitetei? Warui se manteve calado até que chegassem a frente dos grandes portões do castelo do Senhor Feudal da Água.
  — Escolha três ninjas para poderem te acompanhar, Mizukage-sama. — a voz de um dos guardiões rugiu.
  A Sombra se virou para seus companheiros, sem ao menos titubear ao decidir os dois primeiros nomes. Violeta e a garota de sangue certamente irão comigo, restava apenas bater o martelo quanto ao último nome. Não confio no mendigo para se envolver num assunto de tamanha importância, temo por um novo discurso como aquele do baile, analisava, lembrando exatamente de cada expressão torcida no rosto da alta classe, inclusive da princesa. E eu não poderia deixar quatro genins sozinhos num lugar que parece ter sido bombardeado. Ele é forte o suficiente para proteger os que ficarem.
  — Levarei comigo Haru e Chi — disse em bom tom, tendo aproveitado o tempo para analisar sua terceira companhia também para lembrar daqueles nomes. — e este rapaz que viajou ao meu lado. — o Sexto tocou o ombro direito do espadachim com sua mão esquerda, esperando que ele não percebesse que já havia esquecido como se chamava.
  — Além disso, peço que deixem suas armas com nossos guardas. — concluiu o homem sob armadura azul.
  As últimas palavras ligaram um alerta em sua mente. Ele se virou calmamente e mirou na fresta do elmo do guardião de justiça.
  — Acabamos de cruzar uma capital devastada por um ataque recente e, embora suspeitem que eu tenha envolvimento, se estiverem errados terão a Sexta Sombra da Água, o Senhor Feudal, a filha de um dos meus conselheiros e uma das kunoichis de maior patente da aldeia expostos. — começou por dizer, esperando a aproximação dos seus escolhidos. — E como eu havia dito, estou levando um shinobi da nova geração como prova de que não temos intenção de combate. Acredito que se lembram da morte da Quinta.
  Tocar naquele ocorrido foi como apunhalar a si próprio com uma faca no estômago, mas era necessário para dar força ao seu argumento. Quando os três estivessem ao seu lado, permaneceria firme diante do guardião de justiça, com sua espada embainhada presa à sua anca, fitando-o com o olhar afiado como a própria lâmina.
  — Estamos prontos.


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Yuzu
Kirigakure Jōnin
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.
.
The pain
the sadness,
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
. Wrath is [ one of the  ] Forces of the Soul.
The Beggar Jounin

Meu temor maior era os guardiões tentarem me impedir com alguma desconfiança de que eu tentaria leva-la para longe afim de evitar que eles fizessem o que desejavam com ela. Entretanto, nada disso ocorreu e pude entrar facilmente na carruagem.

O silêncio da princesa após eu demonstrar interesse em uma conversa com a mesma, refletia a permissão de iniciar o diálogo. Observei suas expressões atentamente e a forma como ela me olhava. Poderia estar errado, mas sentia uma tensão estranha. Talvez com razão, já que o passado me condenava por causa de uma noite, e era justamente disso que queria falar com a excêntrica princesa da Água.

Já fazem pouco mais de 2 anos desde a última vez que nos vimos. Imagino que sei o motivo, e é disso que irei falar. — Pausei momentaneamente, e continuei. — Eu lhe devo desculpas por aquela noite. Fui ingênuo ao pensar que nobres ouviriam um homem como eu que pouco entendia sobre política. Eu era bastante ignorante e minha inteligência era escassa. Sinto que te envergonhei, além do meu próprio kage. Mas naquele dia caótico, eu só queria mirar o ódio das pessoas em mim mesmo. Acho que de certa forma, consegui. Até demais. — Soltava um riso no fim desse trecho. — Contraditoriamente, o que sugeri que não foi aceito naquela noite, acabou tornando-se realidade na prática. A vila prosperou, a força náutica se fortaleceu e as favelas de Kirigakure se oficializaram dentro do vilarejo.

Eu não sabia se no fundo foi pura coincidência ou alguém acabou me ouvindo. Mas isso não importava agora, pois eu não estava tentando me vangloriar de nada, afinal, não foi eu que mudei nada, e muito provavelmente foi de fato coincidência.

Não sou de me abrir com ninguém. Até mesmo com minha mulher eu falo pouco do meu passado. Porém, senti a necessidade de falar contigo e explicar o que me levou a tomar aquela atitude. Não pretendia me expor em público, mas o clima naquela noite estava terrível, e as futuras gerações tinham se expostos desnecessariamente. Fiquei com medo de como as pessoas veriam nossos pequenos. O motivo de eu valorizar tanto esses tolos, é difícil explicar. Deve ser por isso que acabei virando um professor da aldeia da Névoa. — Acabava revelando uma conquista pessoal. — Enfim, acho que era isso que tinha a falar de importante. Fora isso... — Mudei um pouco minha expressão para uma mais "dura". — Você não me engana, princesa. Pode se fazer de forte, mas no fundo sei que está ferida. Então quando cansar de carregar esse peso amargo no coração e querer desabafar ou descarregar toda essa carga emocional que deve estar sentido e relutando em demonstrar, pode vir até mim que estarei lhe esperando. — Sorri por fim, mas sem deixar de prestar atenção na reação dela.

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Unknown

Olhei para para janela, observando meus companheiros do lado de fora.

Bom, falei tudo que queria. É melhor eu ir lá pra fora, ou vão achar que estou de moleza. Até mais tarde.

Abri a porta com a carruagem ainda em movimento, e saltei para fora, fechando imediatamente a porta. Me aproximava dos gennins dos fios loiros, principalmente da menina, e questionava-os.

Como se sentem saindo pela primeira vez da vila em uma viagem junto do Mizukage?

Como professor, me forçava a querer saber mais sobre meus alunos.

O restante da viagem foi um caos, e a chegada na capital foi a visão costumeiramente vista por mim em tanto infortúnios que já estive presente. Em dado momento, uma condição foi conferida ao kage, e ele fazia suas escolhas. Ficava grato de não ser escolhido, pois não queria me meter nesses assuntos burocráticos. Uma noite de pompa foi o suficiente para mim. Meu lugar é nas ruas como sempre foi.

Vocês três... — Reunia os gennins restantes comigo. — Fiquem juntos de mim e não percam o foco. — Após isso me aproximava do kage, e sussurrava em seu ouvido. — Se algo acontecer, faça "barulho." — Infelizmente a Leth não poderia ser explodida dessa vez por ficar comigo, mas esperava que ele pudesse usar algum meio de chamar atenção, caso precisasse.

Me afastaria daquele local, e buscaria me posicionar com os três diabinhos loiros invernais em um local estratégico para combate ou fuga. Enquanto isso, observaria bem a situação da região, tentando encontrar algo que me chamasse atenção.

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade 7GjeyIx
Bercontz
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Hp10HP: 220/220
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Chackr10CH: 220/220
[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Stamin10ST: 4/4

ArsenalKunai: 3 Unidades
Shuriken: 3 Unidades
Kibaku Fuuda: 8 Unidades
Kemuridama: 1 Unidade
Hikaridama: 1 Unidade
Katana: 1 Unidade Rank C


Yuzu
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t4850-ficha-yuzu#42394
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2878-c-j-sayuri#24156
Naga
Nukenin Rank A
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Ee5ba92a76e4f08f7c3f78166395a83e

Tempos de Tempestade!  
 
Capitulo: 3  
| Localização: portão de kirigakure| Horário: ???| Clima: Fechado|


Para ninjas como eu, apenas ser lembrado não é suficiente. Cresci sabendo que para fugir de minha realidade seria necessário me esforçar dez vezes mais que qualquer outro ninja e, para isso, coragem, confiança e disposição não poderiam faltar. Eu não era o mais fraco dentre aqueles ninjas de armadura, apenas não era o mais forte e tão somente dessa forma circundava meus pensamentos. Se caso isso se tornar um combate, derrubarei um e protegerei o mizukage. Eu estava convicto, ainda que isso fugisse de minha realidade, acreditar que tenho poder para isso é sempre o primeiro passo. Minha mente, meu desejo e meu orgulho próprio sempre serão a minha lâmina mais afiada.  

Todos esses pensamentos afloravam com o fixar de olhos daquele homem, chegando ao seu ápice com o termino de suas palavras. “Eu sou a Névoa e a Névoa sou eu, se algo acontecer a vocês, eu também estarei sendo atingido” Apenas um afirmativo com a cabeça era emitindo e, junto a isso, minha destra outrora rígida e firme no cabo da arma tornava-se leve e precisa. Eu estava focado. Todo o trajeto era seguido dessa forma, sem muitos ruídos ou conversas paralelas, mas tão somente o barulho da carruagem colidindo contra as pedras no caminho e lutando para não atolar entre os lamaçais.  

Horas e mais horas de viagem monótona se tornavam a primeira adversidade daquela missão, assim como o cansaço físico para aqueles menos aptos se tornavam um obstáculo. Voltava minha atenção para a Yuki, observando por cima dos ombros como estava seu desempenho e acima de tudo sua situação, afinal, ela e seu irmão eram – junto ao Mizukage – minhas maiores prioridades. Entre analises e observações, bastou um rápido vislumbre junto a um arregalar de olhos sobre toda aquela estrutura para perceber o nível da situação que nos encontrávamos. Aquele cenário de guerra pós apocalíptico evidenciava a derrota massacrante contra seja lá o que estava aqui.  

Firmei minha destra sobre o cabo - costume esse bem vívido - visando não desmanchar o semblante impassível que tanto insistia em transparecer. Nosso destino se encerrava bem diante ao imenso portão do castelo e, junto a nossa pausa, uma solicitação um tanto quanto intrigante aflorava dentre os doze. Apenas três? Sem armas? Aquilo me incomodou. Porém, um simples toque daquele ser fora suficiente para me puxar de volta. Ele era imponente, firme e convicto de seus atos, tão somente assisti-lo me dava um pequeno feixe de tudo aquilo que eu almejava. Eu ainda irei superar você!  

Após sua convocação, essa que se sucedia junto ao aviso de representatividade de paz, me mantive junto daqueles citados, seguindo seus passos e qualquer comando a mim emitido. - Sei que minha lâmina está aqui representando paz, mas quero que saibam que sou capaz de enfrentar todos os doze com ela caso ataquem qualquer um de vocês! - Proferia firme para os três, não exalando nenhum ar soberbo, mas inteiramente convicto. Eu acreditava fielmente em minhas habilidades, mas cegamente em meu potencial. Tentava, diante da katana, mostrar meu valor e determinação para aqueles que ocupam o lugar que tanto almejo.


Carga 04/30:
Naga
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Hopeless
Nukenin Rank A
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Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
Jonin
O ambiente era um tanto inóspito. Todos pareciam um tanto desconfortáveis, e, tudo aquilo era apenas estranho de mais. Aperto meus olhos, vejo caos, danos causados por aparentes explosões e muitos mortos. Parece até curioso acusarem a princesa, pois, simplesmente não consigo notar qual seria o interesse que ela teria em tamanho prejuízo e perda. Outra coisa um tanto engraçada é o que escuto a seguir, logo depois de falarem sobre as condições de entrada. Só entrarmos em três já era um tanto estranho, apesar de taticamente talvez não ser um problema ter menos variáveis, mas, desarmados? Meus lábios se movem quase naturalmente por um instante, balançando a cabeça, e, sendo feliz em não precisar tomar à frente quando o próprio Kage já buscava argumentar por contra própria.

Simplesmente não havia o menor sentido. Já estávamos perto o bastante para iniciarmos um ataque caso desejássemos, o lugar arrasado e a baixa nos guardas era favorável o suficiente para estar armado ou não nem ser o problema por ali. Por quê tem tantos imbecis em posição de poder. Resmungo mentalmente deslizando a mão pelo senhor. Não faço o menor movimento de remover qualquer uma das minhas armas, em verdade, continuo apenas me mantendo atenta para ter sempre um ponto de troca disponível, e, atenção aos guardas que passavam longe da minha confiança. Me aproximo, e, escuto o rapaz trazendo um discurso um tanto curioso. Que encorajador. Penso com certo sarcasmo olhando para o genin, que, até certo ponto lembrava Hoshi em sua forma de agir. Espero que não seja sequestrado com frequência também... Fito-o de canto, fazendo um comentário de forma despretensiosa com a mão no peito. - Meu herói, agora me sinto segura. Quando chegar a hora, me esconderei atrás de você. Que foi? Ele que disse! E quanto mais alguém fizer por mim melhor.


Informações gerais:
Habilidades e jutsus:
Arsenais:
Haruno Chi
Tecelã de sangue




Hopeless
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Haru
Kirigakure Jōnin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título





névoa da primavera
春の


   Depois de longas doze horas de viagem, o caminho levou o grupo da Névoa ao cume de uma colina. Dali de cima, a paisagem caótica da grande cidade da Água em ruínas bagunçou, por um breve instante, o semblante sereno de Haru. O tom desordenado do silvo de Shiro fez alusão a uma reação também nada agradável.

   O que deixou a Água nesse estado? questionava-se a kunoichi de olhos violeta, enquanto continuava a caminhar em direção aos portões da cidade.

   Passos vagarosos levaram Haru a cruzar as ruas molhadas e malcheirosas, mantendo sua posição na retaguarda e ao lado de Chi. Durante o percurso, ela quis ser tão forte quanto à tecelã, pois imaginava que aquele cenário em nada influenciaria nos pensamentos da cabeça de feixes azul-prateados. Tentou se concentrar no barulho constante que a chuva produzia ao colidir em seu wagasa, além de adotar um regime tranquilizante por meio do controle da cadência de sua respiração.

   Ela se lembrou do pequeno vilarejo que morreria infectado pelo vírus. As casas, as ruas, a atmosfera... era tudo parecido. No entanto, produzir um antídoto não salvaria o País da Água; isso angustiava o coração da pequena.

   Ainda em silêncio taciturno, Haru voltou a se aproximar de Warui assim que chegaram ao castelo, logo depois da carruagem cessar. Naquele momento, ela apenas permaneceu estudando o comportamento dos guardas de azul, dando a devida atenção até mesmo ao timbre de voz que o bastião da justiça usava pra falar.

   Algumas instruções foram proferidas. Haru sequer hesitou, pois já imaginava as resposta do Sexto. Ele não aceitaria que seus ninjas ficassem desarmados. Afinal, é uma exigência completamente sem sentido, mas que dá margem para muitos pensamentos. A mente atinada da garota já se colocou a raciocinar acerca das possibilidades que poderiam justificar aquele pedido capcioso. Seria uma forma de deixar a Névoa indefesa?

   Os olhos violeta também não expressaram surpresa quando Warui disse quem eram os três escolhidos. E pensou: Naga era, de fato, meu palpite para ocupar a última vaga. O Genin possui algumas semelhanças com Warui, além de terem passado a viagem toda lado a lado... em todos os momentos ele se mostrou muito prestativo.

   Apesar do sinal de prontidão da Sombra, Haru teceu mais uma observação sobre todos os presentes. Em especial, os demais Genins que ficariam sob a proteção de Bercontz. Ela não confiava na competência daquele ninja nem mesmo para carregar um hitai-ate da Névoa, quem dirá para cuidar da nova geração de ninjas.

   — Só um momento, Mizukage-sama — disse Haru.

   Ela fixou seu olhar violáceo na garota de olhos lilases, a única mulher do grupo que ficaria para trás. Caminhou com serenidade até ela, com passos de leveza ostensiva. Quando, enfim, achegou-se, estendeu o braço por baixo do manto branco, deixando uma de suas agulhas ocultas sob as mangas cair até sua mão. E então ofertou o metal que refulgia com a luz.

   — Pegue — soou Haru com uma voz hipnotizante. — Tome cuidado, pois essa agulha carrega uma dose de veneno letal.

   Em seguida, lançou o mesmo olhar para os outros dois garotos loiros.

   E mais uma vez Haru entonou sua voz como um feitiço: — Confiem na garota. Ela é a mais inteligente de vocês.

   O silvo da serpente ecoou de um jeito místico, selando o encantamento.

   Depois de horas analisando o comportamento de ambos através de suas reações, ela confiava que estava certa quanto a presumir quem dos três teria a maior inteligência. Além, é claro, da inclinação natural das mulheres a serem mais pensantes. E, como um bom pensamento racional, entendia que uma mente mais treinada é capaz de assegurar, com menos riscos, a sobrevivência da espécie.

   Após isso, Haru retornou à retaguarda de Warui.


Considerações:


Haru
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Void.
Kirigakure Chunin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

[Sidequest-Kirigakure] Tempos de tempestade Bananafish11
水の残骸。

Um silêncio taciturno envolveu o grupo durante a maior parte do caminho. Isso até o Jounnin de cabelos ciano deixar seu lugar confortável na carruagem e começar a caminhar ao lado deles. - Não esperava uma convocação de alguém tão importante tão cedo, mas qualquer oportunidade de desenvolver minhas habilidades e meus poderes é bem vinda. - Proferiu em resposta ao questionamento do ninja mais experiente, tornando a ficar em silêncio no instante seguinte.

Com exceção de alguns momentos em que a carruagem da princesa teimava em atolar no chão lamacento, o caminho havia sido curiosamente tranquilo demais e Aslan se espantou ao ver que sua irmã havia deixado seu lugar para ajudar quando isso acontecia. Quando ela decidiu ficar ao seu lado, lançou um pequeno sorriso para a única pessoa da família que ainda tinha. Podiam ser opostos, mas ela ainda era o único laço sanguíneo que ele tinha, era inevitável gostar daquela companhia.

Já tinha perdido as contas de quantas horas estavam caminhando quando finalmente alcançaram o alto de uma colina. A visão a partir dali era devastadora. As enormes muralhas que serviam de proteção estavam cheias de rupturas, marcas aparentes de um bombardeio brutal. O ambiente o interno era ainda pior. Pedaços dos pesados portões de ferro estavam sobre os telhados, destruindo as construções. Carruagens subiam e desciam carregando centenas de corpos que era despejados na fogueira infernal que consumia carne e ossos de maneira insaciável. O vento gélido trazia consigo o aroma de sangue e carne carbonizada, ferro e fumaça. Se o inferno realmente existe deve se parecer com isso.

Com o ambiente assimilado, a carruagem parou. Aslan aproximou-se o suficiente para ouvir o homem de armadura pedir ao líder do grupo para escolher apenas três dentre eles para segui-lo. Também pôde ouvir as escolhas do homem que decidira levar Naga consigo, além das duas kunoichis mais experientes. Não bastasse a ideia de nos separarmos, o guardião também solicitou que entrássemos desarmados. Felizmente o garoto não precisar externar sua insatisfação, já que o Mizukage prontamente recusou o pedido.  

Com a escolha do líder da Névoa feita, a cientista se aproximou dos gêmeos, entregando um item metálico nas mãos de Ashtar antes de dizer a eles para que confiassem nela. - Infelizmente tenho que concordar com a coisa da inteligência. - Indagou, soando divertido. - Não sei onde vão nos levar, mas se qualquer imprevisto acontecer, daremos conta. - Fez uma pequena pausa. - Cuide dele. Ele pode ser imprudente às vezes. - Pediu, apontando com a cabeça para o jovem espadachim de cabelos escuros. Terminada a conversa, aproximou-se do Jounnin que ficaria com eles, seguindo seus passos para onde ele fosse. Enquanto caminhavam, mantinha sempre seu olhos sobre Ashtar, afinal, mantê-la viva e segura era sua prioridade.

Armas:
Void.
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dllack
Kirigakure Genin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Sidequest
Portões da Vila


O caminho da escolta havia sido razoavelmente tranquilo, Aizen estava se posicionado a esquerda da carruagem da tal princesa que deveria escoltar. Os outros ninjas de Kiri também faziam o mesmo, cada um em sua posição, tudo nos conformes para proteger e cuidar da princesa. Mizukage estava indo na frente liderando a escolta, próximos a ele estava a garota da cobra que havia chamado a atenção de Aizen e também um outro garoto que ficavam o apelidando como "espadachim". "Será que ele é um espedachim mesmo?" - Pensava o garoto só chegarem ao seu destino.

Na entrada das muralhas do país da água, haviam dado algumas instruções aos ninjas, o Mizukage deveria escolher 3 ninjas que o acompanhassem rumo ao país, os demais iriam para um sala de espera, Aizen nem cogitou que ele seria escolhido para ir com o Mizukage, por isso se atentou ao seguir com seus companheiros até que... Ele notou alguém familiar... Uma figura no qual o pequeno Aizen havia visto em sua infância, ele não era lá bom de memória mas
quando se separou com o homem como poderia esquecer aquele cheiro. Era o homem daquela vez que havia deixado um "presentinho" e botado o terro em Aizen e em seus amiguinhos, até que por um relance e também percebeu que a garota loirinha se parecia muita com uma das crianças que brincou juntas no parque da praça.

- É... Sim? Nós três... Quer dizer, eu acho que é... - Respondia ao homem que dizia para ficar próximo a ele. "Eu devia te congelar pelo o que você fez comigo aquela vês seu bobão" - Pensava silenciosamenre quanto seguia seus companheiros até o local que lhe foram instruídos esperar.


Considerações:
Informações:
Equipamentos:
Técnicas/Habilidades:
Descrições:





Aizen
Toushirou





dllack
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Ashtar
Kirigakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título




雪はいつもここにあります
cap iii          .


A ideia de ir sobre a carruagem não tinha sido tão boa quanto eu achei que seria; o transporte balançava com o desnível da estrada, fazendo eu chacoalhar de um lado para o outro. E, embora minha teimosia em não querer ir a pé tenha me mantido quieta em meu lugar grande parte da viagem, eventualmente tive que descer, uma vez que haviam impedimentos naturais. Massas barrentas se espalhavam através do trajeto devido um deslizamento de terra; parte de minha calça ficou simplesmente arruinada com a tarefa de desatolar a carruagem, uma vez que a princesa se recusava a simplesmente abandoná-la. Depois do acontecido, me mantive ao lado de Aslan; nossos braços quase se tocando, como se fossemos uma extensão um do outro.

Essa não é a primeira vez que eu saio da vila. — Respondi Bercon, o tom ligeiramente mal-humorado devido a necessidade de estar à pé. A capital do país não chegava nunca? — Eu apenas nunca fui tão longe… — Principalmente andando. Mordisquei os lábios, evitando reclamar sobre o trajeto. — Mas, de fato, nunca imaginei que minha primeira ida ao coração do País da Água fosse acompanhando o Mizukage. Não sei se fico feliz com isso, acho que as chances de serem minha primeira e última viagem longa são grandes. — A despeito da expressão de poucos amigos que eu ostentava, o tom da última frase havia sido claramente brincalhão. Eu estava com receio daquela viagem? Sim. Mas eu também estava acompanhada do ninja mais forte da vila.

É algo que poderia dar muito errado ou muito bom. Entretanto, me sentia segura. Razoavelmente segura.

A caminhada durou algumas horas até que pudéssemos ver os muros da capital. A crescente animação que eu sentia pela viagem estar terminando foi rapidamente substituída pelo horror ao observar a paisagem. Qual fosse o lado para qual eu olhava, via apenas destruição e morte. A aparência do interior conseguia ser ainda pior; aquilo era apenas um fantasma do que a cidade um dia tinha sido. Áreas inteiras haviam sido devastadas, corpos desfalecidos eram resgatados, todos com uma aparência lastimável. Segurei brevemente o dedo mindinho de Aslan, precisando de apoio para processar aquela visão. Contudo, tão rápido quanto o momento de fragilidade veio, se foi, e eu pude retomar a postura impassível de sempre, como se o caos daquele lugar fosse tão comum quanto as chuvas de nosso país.

Nossa jornada terminou aos pés de um enorme castelo. Foi orientado ao Mizukage que ele levasse três outros ninjas consigo. Não me surpreendi com a escolha da ferreira e da cientista — se eu fosse ele, também as levaria, visto que pareciam ser as mais fortes ali depois do próprio —, entretanto, ao ouvir que Naga também iria junto arregalei sutilmente os olhos. A possibilidade de ficar sem meu armamento não me baqueou tanto quanto me separar do espadachim; éramos uma dupla, trabalhávamos juntos há anos. Seria estranho entrar em uma batalha, caso ocorresse, sem a presença dele. Mas, apesar da reação contida de Naga, eu sabia que, em seu íntimo, ele gostou da chance que havia lhe sido dada com aquela ordem. Eu só esperava que ele não precisasse realmente enfrentar todos os doze guardiões.

Devido à minha preocupação com Naga, demorei alguns segundos para notar os olhos da cientista sobre mim; eu não estava acostumada a ser o centro das atenções, motivo pelo qual sua aproximação parecia vir a mim como um sonho. Contudo, o frio do metal sobre a minha mão quando ela deixou a agulha cair era real, assim como suas palavras adocicadas. Fechei os dedos delicadamente ao redor da arma, assentindo, hipnotizada com sua aura. Naquele momento, compreendeu o motivo do Mizukage parecer confiar mais nela como nele mesmo. Eu mal a conhecia, e me sentia impelida a fazer o que quer que ela desejasse naquele momento.

Irei usá-la com sabedoria. — Respondi, o tom baixo, porém firme. Não houve um agradecimento; com o presente havia uma ordem que, ainda que não dita, era clara. A agulha foi cuidadosamente guardada em minha bolsa ninja, longe das demais agulhas que eu carregava, para que não houvesse nenhuma confusão. Ao fim, esbocei um sorriso de canto ao ouvir Aslan reforçar a respeito de minha inteligência; tinha que concordar que, provavelmente, os três remanescentes não pareciam ser dados à planejamentos.

Meus olhos pairaram sobre o Mizukage, a ferreira, a cientista — e sua bela cobra — e, por fim, Naga, me demorando um pouco mais neste. Não iria me despedir formalmente; mas aquela era a minha forma de dizer até logo, eu suponho — não era muito boa em demonstrar, ou me expressar. Em seguida, me aproximei de Bercon, atenta, como ele havia sugerido — e por outros motivos óbvios, aguardando.

Pelo o que, eu não sabia dizer.





Equipamentos:

* Edição de post permitida pelo narrador.

Ashtar
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2872-ashtar
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Princesa Mayumi
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título






tempos sombrios à luz da primavera



A
princesa fechou o cenho e por diversas vezes tentou dizer alguma coisa, apenas para poder ser calada com outra resposta do colosso. Respirou fundo e voltou seus olhos para o lado externo, as gotas de chuva caíam pesadas sobre o céu.

— Sim você foi um idiota completo, quase destruiu meus planos, demorei anos para reunir o poder politico necessario para atrair tantas pessoas e demorei mais dois anos para que aquele erro fosse reparado.—

As mãos da princesa se fecharam assim como sua face. Ela havia guardado aquele sentimento por muito tempo.

— Eu ja sabia sobre a morte de meu pai e das acusações infundadas de meu irmão, enviei cartas para que recebesse apoio político a fim de evitar consequências graves para mim, para que intercedesse por mim na capital até ir la, e acredite, fui ignorada porque me tornei uma piada entre os lordes e comerciantes, o mundo político e muito mais complicado e sensível que o shinobi…—  Ela respirou fundo.— Mas está tudo bem, e quanto aos meus pais, não se preocupe, eu chorei o que tinha que chorar, e me lamentei pelo que tinha que me lamentar. Bercontz eu gosto de você e espero que o tempo que esses dois anos tenha se tornado mais sabio.—

Ela abriu a porta da carruagem para que o ninja saísse. Do vidro conseguia observar a gigantesca e odiosa cidade se formar no horizonte.










Spoiler:
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Princesa Mayumi
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
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