RPG ROLEPLAY AMBIENTADO NO UNIVERSO DE NARUTO
Shinobi World
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Lua Sangrenta
Arco 5 - Ano 785
Com a interrupção durante o Torneio Shinobi, Shin mostrou ao mundo seus verdadeiros poderes. O revelado Primeiro Hokage liberou sobre a Nuvem uma gigantesca besta de dez caudas que destruiu grande parte da Vila, se mostrando uma antagonista capaz de se opôr mesmo à quatro das cinco Sombras unidas. Com a união de todos os ninjas das cinco nações e alguns renegados, a besta foi finalmente derrotada.

Mas, para a surpresa de todos, o verdadeiro caos veio quando Shin liberou seu verdadeiro poder — Shinra Tensei —, assolando Kumogakure praticamente inteira. E, com o fim da batalha na Nuvem, um olhar sanguinário brilhou no céu, com a revelação da Lua Sangrenta.Um ano após os acontecimentos no País do Relâmpago, uma grande fissura surgiu na superfície da Lua Sangrenta, causando especulações de todos os tipos. As Nações, mais uma vez banhadas na incerteza e insegurança política, se vêem em uma tensão que pode eclodir em uma guerra à qualquer instante, entre qualquer uma delas. O ciclo, outra vez, se inicia.
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Publicado Qua Out 04, 2023 12:06 am
Kenyu


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Bardo
Nukenin Rank S
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Filhos do Fogo 火 [Invasão] Filhosdofogo


甲虫


    ─── Lembra? Foi aqui, nessa colina, que você me contou sobre Kenshi e Rinoa com aquele genjutsu que reproduz memórias. É bom revê-lo, amigo ─── cumprimentei o Uchiha com um abaixar de aba do jingasa de bambu em minha cabeça, pressionando a borda entre os dedos. Vendado, comecei a andar despreocupadamente, ignorando seu comentário sobre me acovardar e simplesmente seguindo ombro a ombro em direção aos muros da vila. Concordei quando me perguntou se eu estava pronto, mas algo em sua última frase me incomodou.

    ─── Como assim, precauções? Não se esqueça que não seremos melhores que Danzou se algum cidadão da Folha sair ferido. Nós temos apenas um alvo, e faremos isso de forma limpa ─── Embora hoje recebesse o nome de renegado, a verdade é que eu amava e admirava aquele povo dentro dos muros. Olhá-los nos olhos era o mesmo que voltar a ser aquele garotinho correndo entre as praças, cumprimentando as senhoras com suas sacolas enquanto treinava os selos com as mãos na volta pra casa da Academia. Por isso, queria dá-los a chance de escolher um lado antes de tudo virar um caos maior do que o que já estava instaurado pela guerra e mau governo.

    Pisar novamente naquela avenida fez com que eu me sentisse contemplativo, absorto num cenário que me era tão familiar, mas tão mais colorido em minhas melhores lembranças. Ao atravessar os arcos de pedra, notei de coração pesado que a fome só havia aumentado. O cheiro de podridão ardia ainda mais nas narinas, e alguns corpos mortos recentemente pela inanição eram carregados para fora das ruas a fim de serem descartados, provavelmente o serviço atribuído a genins agora. Éramos agora duas sombras com grandes casacos negros e capuzes levantados escondendo os rostos, misturados na multidão como fantasmas. Caminhei pelas laterais do vilarejo com os olhos atentos, observando os ânimos dos civis e nunca deixando que um militar me olhasse de forma que pudesse reparar em minhas feições.  

    ─── Parece que as coisas pioraram bastante. É tão… triste. Há quanto tempo não pisamos aqui? Dois anos? Que bagunça, cara. Veja ali, nos muros ─── mostrei à Squall as pichações em vermelho contra Danzo, onde os feitores clamavam por comida, saúde e direitos básicos. Aquilo mostrava que o poder do hokage estava enfraquecido e subitamente me dei conta de que essa fraqueza poderia ser usada contra ele. Sorri por baixo da gola alta do casaco, como quem acaba de ter um plano ─── O que eu acho, Squall, é que essa vila precisa de uma Revolução.




Considerações

Sobre o post:


- Continuando o post diretamente daqui: link da chegada

- Todas as descrições foram feitas pelos próprios narradores e players; A fome, por exemplo, foi representada na nossa última sidequest em Konoha (a mesma em que fomos traídos pelo Danzo).  





Informações Passivas:

- O personagem está no nível 32 de reputação positiva (Herói; Deus Inseto [alcunha regional], Besouro Samurai [alcunha mundial]): Todo o mundo shinobi tem ciência de sua existência ou já ouviu falar de si. As pessoas em sua própria vila procuram sempre expressar gratidão, sempre que em espaços públicos, todos vão procurá-lo para conversar, abraçar e elogiar afinal, és o herói da vila. Inimigos sempre vão procurar se preparar mais para enfrentá-lo por já terem ouvido falar de seus feitos.;

- O personagem recupera 10% do chakra e do HP atuais devido ao talento Recuperação Espiritual Aceleradas e Recuperação Vital Aceleradas;

- O personagem gasta 50% a menos de chakra devido ao talento Mestre em Controle de Chakra;



Cálculos:
° 85 de CH e 1 de stamina recuperados passivamente;




Jutsus usados:

-




Bolsa de armas:

- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)
- 1 Mushi Ha rank B (Lâmina de insetos)
- 1 Manopla de garras do Gato rank A;



Marcações Hiraishin & Selamentos

Konoha:
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital

Lugares relevantes:
- País do Fogo
- País do Relâmpago
- País das Ondas
- País da Água
- País das Cachoeiras
- País do Vento
- País da Grama
- País da Chuva
- País da Lua

Outros:
- Armamentos
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Templo do Fogo

Fuins aplicados:
- Venda Negra usada nos olhos








Última edição por Bardo em Qua Jun 01, 2022 5:31 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : adicionando [Invasão] ao título;)
Bardo
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2851-o-deus-inseto#23920
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t992-cj-bardo#6561
Leonheart
Konohagakure Jōnin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Filhos do Fogo II
Filhos do Fogo II




O kimono negro era levado em badaladas pelo vento. Balançava suas extremidades como uma dança ritmizada, acompanhada de nossos passos para o interior. - Se está tão preocupado, pode ficar de guarda para protegê-los você mesmo. Tão popular como é ao redor do mundo, presumo que não será um empecilho tão grande, Besouro. - O tom era sério, mas o outro saberia identificar o sarcasmo por trás, mesmo dois anos passados. Minhas mãos deixaram a manga longa do roupão, trazendo a bandana riscada da Folha à mostra, a qual deevolvi à testa, após tanti tempo. - Ele já está morto. - Respondi, quando a citação do nome sujo do Interino escapou a boca de Treze. O tom veio ríspido e acompanhado da mudança de cor de meus olhos para o vermelho do Sharingan.

Caminhando em proximidade aos muros, o pequeno sino atado ao chapéu insistia em soar vez ou outra, anunciando nossa passagem. Um guarda, não muito atento, percebeu nossa aproximação quando passávamos por ele. Tentou nos abordar, pedindo por identificações. Ergui meu rosto apenas um pouco, fazendo o chapéu de bambu revelar meus olhos vermelho-carmesin. O mero contato com os dele o fizeram cair em um profundo sono, sem pudor de deixar o corpo completamente relaxado cair no chão. - Parece que as coisas estão indo de mal à pior. Isso pode ser útil. - Enquanto falava, tocava as extremidades dos muros, deixando papéis-bomba ocultos aqui e ali. - Quando a luta começar, explosões vão acontecer em alguns pontos isolados, nada mais. Só quero evitar que três dúzias de caçadores ANBU's apareçam enquanto as coisas acontecem. Só não fique emotivo agora. Guarde para depois. - Respondi à sumária tristeza do garoto. Era genuíno sua preocupação e interesse com essa terra. Sentimento que talvez não fosse tão compartilhado entre nós.

Mas essa era uma briga para outro ringue.

- Se conseguirmos fazer a população se voltar contra ele, e começarem uma rebelião, isso pode sair à nosso favor. Afinal, como falei antes de tudo acontecer... - Pausei, baixando o rosto apra esconder o Sharingan outra vez enqaunto caminhávamos. - Estamos falando de matar a Sombra, não vamos para a lista dos mais bem quistos.

Informações:
Considerações:


Emme


Leonheart
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t4187-f-p-3-0-uchiha-squall#36128
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t996-cj-leonheart
Byakko
Konohagakure Jōnin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


" Frequentemente é necessário mais coragem para ousar fazer o certo do que temer fazer o errado



Elas retornavam mais uma vez. Maldito era o Sábio Macaco e suas reflexivas indagações matutinas. Os episódios protagonizados por Kojirō em suas mais recentes missões fomentavam ainda mais aquelas palavras. Fome, corrupto, condições dignas, um lado, certo e errado. Ele. O homem que ocupava o posto mais alto de Konoha tinha lá seus motivos para preocupar-se tanto com as mensagens de ódio e as manifestações públicas; elas tinham poder. Seu tio, por fim constatava, parecia ter precedido as dúvidas que agora pairavam em sua mente. Ele lhe preparava, pouco a pouco, para o pior cenário.

Deu-se de encontro aos portões da aldeia uma segunda vez num espaço de tempo de algumas horas. Os trabalhadores que retocavam os muros continuavam seu árduo serviço. Alguns lhe cumprimentaram, festivos, apesar de esgotados. Agora, tinham sua segurança assegurada pela intervenção do chunin. Isso, claro, se algum imbecil não decidisse ocasionalmente detonar os muros em cima deles. Não duvidava mais de nada.

Carregava consigo o corpo chamuscado de Hoshino - o traidor que havia capturado há pouco – devidamente coberto pelo tecido negro quando atravessou os portões e flagrou o oficial, que deveria estar em vigília, desacordado. Exausto e de cabeça quente, aquilo não passaria em branco.

- Ô, seu bosta! – Exclamou enfurecido para o vigia. O pisoteou repetidas vezes e com tamanha violência que lhe fez recobrar a consciência. Armou um verdadeiro estardalhaço. – É por causa de gente incompetente como você que essa merda tá do jeito que tá. Puta que pariu!

No auge da irritação, utilizou-se do mesmo corpo inconsciente do traidor para agredir o sujeito uma última vez.

- Leva isso aí pro hospital antes que eu te arrebente inteiro. Vai! – Ordenou para o sujeito, que mal parecia saber onde estava. Um pequeno conglomerado de civis reuniu-se para acompanhar a cena bisonha. – Que foi, heim?!

Fuzilou-os com o olhar enraivecido, facilmente enriquecido pela grande cicatriz em torno do olho esquerdo. Em meio a encarada, entretanto, vislumbrou a silhueta de dois indivíduos que, por incrível que pareça, trajavam-se das mesmas vestes do homem que havia caçado. Tá de sacanagem. Seriam mais psicopatas como os rebeldes que havia detido ou apenas meros viajantes trajados de vestes semelhantes? Não esquenta, Kojirō. Sua missão já foi cumprida.  


Infos:




Última edição por Koji em Qua Jun 01, 2022 6:18 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Bug no template)
Byakko
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Convidado
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Filhos do Fogo



Havia uma aura caótica que sobre tudo pairava. Os miasmas dos corpos famélicos flutuavam pelas ruas e caminhos, enquanto as próprias construções exalavam um aroma cadavérico, batendo na porta de cada uma das pessoas, como um anjo da morte que anunciava o findar de mais uma existência. Tomie estava no paraíso.

Notar que o tecido da realidade se rasgava a cada segundo naquele lugar, enquanto as pessoas, resilientes como baratas, resistiam em se entregar ao desespero total, fazia com que o cenário de tons verdes se tornasse cada vez mais acinzentado, até desaparecer no negro do iminente luto. Primeiro, pensava, cairiam os velhos, desnecessários que são para a sobrevivência humana, depois seriam as crianças, com seus corpos fracos, pouco adaptados a dura realidade e, por fim, os pais, mas Tomie também se questionava, até que ponto aguentariam?

***

Tomie, como uma ninja médica, costumava perambular pela vila oferecendo alguma ajuda. Seu objetivo, entretanto, nunca foi de fato estender a mão amiga que, segundo dizem, aflora até mesmo no pior dos seres humanos quando a própria existência de uma sociedade minimamente coesa está em jogo. Seu objetivo, portanto, muito mais escuso, era adquirir mais conhecimentos sobre a natureza humana, roubando órgãos e coisas afins apenas para vê-los desaparecer com suas experiências insólitas que, por motivos óbvios, não levavam a conclusão alguma.

Caminhou até um motim que se formava e viu um homem de Konoha com uma terrível cicatriz. Quão engraçada teria sido a cena que resultou naquele ferimento? Viu dali um outro homem que parecia perdido, um ninja também. Não era comum que guardas caíssem desacordados assim, mesmo num período obscuro como aquele, os soldados eram sempre os mais bem alimentados, não por simplesmente receberem ajuda de um governo que flutuava entre a psicopatia e a inanição, mas porque eram eles, os militares, que detinham todos os meios de roubar de civis e extorqui-los em nome de uma ordem paradoxalmente entrópica. Afinal, refletiu em doses cavalares de sarcasmos, tínhamos que proteger os civis das guerras, crises e conflitos que nós mesmos causamos — mas o que poderiam exigir os fracos?

— Está tudo bem aí? Sou médica, posso ajudá-lo? — disse, mantendo a seriedade em meio a multidão enfurecida. Embora não fosse alguém especialista em encontrar na face dos outros o mais profundo de seus segredos, apercebeu-se da expressão que o rapaz fez olhando para a direção de duas figuras que sabiamente escondiam-se em suas vestes negras. Naquele momento, cercada pela fome e medo dos transeuntes, não saberia dizer que o que o homem estava olhando eram os lacaios enviados pela própria morte que, segundo boatos, vagava pela aldeia como juíza e promotora, ou se eram meramente dois criminosos.

HP: 320/320 - CK: 320/320 - SN: 260/260 - ST: 0/8

Bornal:

Palavras (Microsoft Word 2021): 444
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Bardo
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甲虫





    São pessoas fortes, todos esses filhos do fogo. Estóicos, valentes e de uma austeridade inspiradora. Havia fome e medo nas ruas, mas também uma beleza melancólica que tem oportunidade de brotar apenas em tempos assim, e só era percebida se reparada com cuidado: na rua ao lado, um homem de idade avançada, cego e frágil, distribuía pães entre alguns refugiados que tinham a calçada como abrigo. Mais ao lado, uma criança suja e de pés descalços dividia seu precioso pedaço de carne com um cachorro, ambos magros e desgrenhados, tal qual tantos outros pelo cenário.  

    Desde que a guerra começou naquele fatídico dia no país das Ondas, tornou-se comum que camponeses abandonassem suas terras de plantio, agora perigosas demais para serem mantidas, buscando amparo entre os muros do vilarejo e agarrando-se à vida como podiam, ainda que isso significasse a mendigagem. Ali, ao menos, suas famílias teriam uma chance. Porém, isso também quebrava o sistema. Se ninguém plantasse, não haveria colheita. E com o alto risco de viajar pelas estradas, os alimentos tornaram-se escassos e caros, limitados ao transporte de alguns comerciantes corajosos o suficiente ou ricos o bastante para contratar jounins para acompanhá-los. Por isso, com a união do nosso povo mostrando-se tão necessária, senti-me orgulhoso pela forma que encontraram de se ajudar, como um à seu modo.              

    De fato, embora fosse rotineiro o uso de máscaras, chapéus, sobretudo e os mais estranhos acessórios no mundo shinobi, aquela indumentária não me protegeria contra olhares dos mais curiosos ou desconfiados, mas por enquanto, bastava que não me reconhecessem como o Deus Inseto. Danzou não podia ser alertado da nossa presença, não agora que estávamos tão perto, caminhando em direção ao seu gabinete ao passo que conversávamos.    

    ─── Você tá com medo de alguns coadjuvantes mascarados que só sabem arremessar kunais? Por favor, não seja tão amador ─── falei, mas não deixei de concordar com a ideia das distrações explosivas. Afinal, o esquadrão ANBU era composto por homens e mulheres da Folha, e se essas explosões atrasariam sua chegada, restaria menos chances de que eu precisasse enfrentá-los em combate direto ─── Fato é, nós não temos de fazer nada. Olhe em volta, os ânimos já estão contra ele. O que precisamos mesmo é dar vazão aos seus sentimentos, entende? Deixar a raiva fluir. Colocar pra fora toda indignação que esse povo acumulou. Basta um gatilho. Uma fagulha na serragem.

     Busquei nas proximidades algum grupo de esfarrapados, carentes de qualquer cuidado, e mostrei-lhes o dinheiro que eu carregava no bornal. Arremessei uma fração à eles com um sorriso gentil escondido por trás da gola alta do casaco.  

    ─── Mil ryous é bom valor, sim? Comprem comida para suas famílias com isso, é um presente. Agora, se quiserem mais Dez mil ryous cada um, precisarão fazer um pequeno trabalho pra mim ─── os valores altos foram propositalmente usados com o intuito de impressionar e ganhar qualquer faminto para minha causa, e eu não poderia estar sendo mais sincero quanto aos gastos que eu estava disposto a assumir ─── Encontrem tomates. Podres, que seja, e os distribua. Reúnam o máximo de pessoas que conseguirem em frente ao prédio do gabinete do hokage, todas que estão insatisfeitas e famintas. Chamem todos que conhecerem, gritem para os que estão nas ruas para que se levantem e protestem pelo bem de suas famílias. E nunca se esqueça de repetir a todo instante em seus ouvidos: "Temos fome, Danzo", "Porque Danzo não cuida de seu povo?".

    Faria o mesmo entre outros pequenos grupos de necessitados, abrindo mão de 300.000 ryous no total para que o levante pudesse ser formado, se tudo desse certo, primeiro pelos que contratei, segundo pelos que também seriam tomados pela fúria do efeito manada. O que eu queria? Gritos rente à janela daquele verme. Tomates explodindo em seu vidro. Os Filhos do Fogo mostrando a sua força e ímpeto.   

─── Queremos nossos direitos! Temos fome! ─── Me juntaria aos gritos da multidão, uma vez que os que estavam trabalhando para mim começassem. No meu peito, porém, havia outra fome, talvez ainda mais profunda ─── Vamos, interino. Dê as caras…      




Considerações

Sobre o post:


- Ao fim dessa RP, descontarei 300.000 RY na ficha;

- No post, eu nada mais faço que criar empregos. De quebra, incito ódio ao interino fedido e uma rebelião em frente ao gabinete através do efeito manada em um cenário que já estava totalmente tenso.

- O narrador de Konoha já está acompanhando o tópico, então após o turno de todo mundo, se tudo der certo e se for o caso do Danzou aparecer em sua janela, já quero pedir pra abrir a luta e fodase vamo de ataque surpresa;    





Informações Passivas:

- O personagem está no nível 32 de reputação positiva (Herói; Deus Inseto [alcunha regional], Besouro Samurai [alcunha mundial]): Todo o mundo shinobi tem ciência de sua existência ou já ouviu falar de si. As pessoas em sua própria vila procuram sempre expressar gratidão, sempre que em espaços públicos, todos vão procurá-lo para conversar, abraçar e elogiar afinal, és o herói da vila. Inimigos sempre vão procurar se preparar mais para enfrentá-lo por já terem ouvido falar de seus feitos.;

- O personagem recupera 10% do chakra e do HP atuais devido ao talento Recuperação Espiritual Aceleradas e Recuperação Vital Aceleradas;

- O personagem gasta 50% a menos de chakra devido ao talento Mestre em Controle de Chakra;



Cálculos:
° 85 de CH e 1 de stamina recuperados passivamente;




Jutsus usados:

-




Bolsa de armas:

- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)
- 1 Mushi Ha rank B (Lâmina de insetos)
- 1 Manopla de garras do Gato rank A;



Marcações Hiraishin & Selamentos

Konoha:
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital

Lugares relevantes:
- País do Fogo
- País do Relâmpago
- País das Ondas
- País da Água
- País das Cachoeiras
- País do Vento
- País da Grama
- País da Chuva
- País da Lua

Outros:
- Armamentos
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Templo do Fogo

Fuins aplicados:
- Venda Negra usada nos olhos






Bardo
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Leonheart
Konohagakure Jōnin
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título
Filhos do Fogo III
Filhos do Fogo III


Por cima do ombro, vi figuras se aproximando do homem que perdeu a consciência instantes antes. Parece que a cavalaria estava a postos e atenta. Continuei caminhando, assegurando-me de manter a identidade oculta. Não havia espaço para luxúrias e privilégios, pelo menos ainda não. - Quem está com medo de matá-los é você. - Respondi burburando ao comentário inicial.

A situação decadente do local tornava o ímpeto de uma revolução tão fácil quanto precisávamos que fosse. As pessoas já queriam isso; dava para se notar nos semblantes cansados dos pedintes nas calçadas. Mais que isso, expressões que exuberavam raiva. Rancor. Decepção contra um estado que não lhes fornecia o básico, que não lhes fornecia nem mesmo a segurança básica para o trabalho diário. Até que ponto aquele rato havia levado a Folha? Até alguns anos atrás, esse local estava à altura de sua glória. Mas olha para isso agora... - Comentei, assistindo o início do movimento populista, fagulha lançada por meu companheiro. O então capitão, agora um agitador. Um pequeno riso escapou por meus lábios com a comparação. Me aproximei de um pequeno grupo de militares em greve, aparentemente aqueles que cuidavam do serviço de segurança externa dos muros; sabidamente o mais perigoso e mal remunerado. — Aqui - Despejei aproximadamente cinquenta mil ryous em um pequeno alforje. — Seu líder não se importa com vocês. Valores como esse são pouco, quando comparados ao risco que vocês correm. Se juntem àquela multidão, e lutem por um estado melhor, um estado humanitário. Façam Danzo ouvir suas vozes e saber que não são apenas cães encoleirados que servem para fazer o serviço sujo. Vão. - Apontei com a cabeça, sem revelar o rosto.

Com o jutsu ocular de minha linhagem ainda presente em minhas vistas, segui pelas ruas com Treze até chegarmos ao apogeu de nossa missão. — Com tudo isso acontecendo, não teremos problemas de sermos vistos lutando. Mas... - Abaixei mais um pouco o tom de voz no meio da multidão. — Outros inevitavelmente surgirão. Espero que tenha se tornado homem o bastante para não ter medo de matá-los, se precisar. - Ergui o chapéu apenas um pouco, para conseguir observar a janela do Gabinete. — Vamos, coloque a cabeça para fora, pequeno ratinho... o pé que o esmagará está à espreita.

Era inevitável. À medida que a hora ia se aproximando, sentia meus ânimos se elevando. Meu semblante se entregando ao ódio, o desejo pelo sangue. Precisava me conter, sabia, mas ficava cada vez mais difícil. O instinto se tornava mais vívido, e a razão ia se esvaindo aos poucos.


Informações:
Considerações:


Emme


Leonheart
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t4187-f-p-3-0-uchiha-squall#36128
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t996-cj-leonheart
Ookami Zoldycks
Konohagakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


01
È hora de caçar

HP:600/600
Chakra:800/800
Estamina:12/12


Sangue e ossos alimentam as raízes de Konoha. Na superfície tudo é belo, as folhas transbordam sobre as casas e trazem paz, frutos e sombra para os moradores do país do fogo. Tudo isso é uma ilusão, uma sombra na parede. Uchiha Ookami havia se mudado de Iwagakure, como refugiada buscava um local que pudesse lhe trazer algum alento, uma paz mesmo que curta.

Aparentemente as vilas estavam cercadas por desesperança e caos, na vila da folha havia a ignorância do hokage em ser um merda e em iwagakure um incopetente. Deveria ser de alguma forma uma maldição das vilas.

Do alto do muro a Anbu se mantinha de pé, observando o horizonte sobre o tapete verdejante da floresta. Dedilhou sua mão sobre a máscara de cachorro e abriu uma pequena abertura para poder dar um trago em seu cigarro mentolado. A fumaça quase a fazia esquecer das dezenas de cadáveres que haviam empilhado outro dia, todos aqueles que eram contrários ao líder da folha, tornou-se apenas mais sangue para alimentar a fome insaciável da sombra.

“Que se foda… pessoas morrem o tempo todo”

Ao longe avistou duas figuras estranhas. Acostumada a viver entre a estirpe da sociedade, a loba sabia reconhecer todos os esquisitões da vila da folha, e nenhum deles tendiam a usar roupas extravagantes.

A loba inclinou seu corpo e em um movimento leve girou-o em trezentos e sessenta graus em pleno ar antes de cair de joelhos na viela ao lado. Seus passos eram lentos, através da máscara e da capa que cobria sua faceta a loba procurava dispensar os curiosos.

— Quem são vocês, e sugiro escolher bem as palavras. -- Disse aos desconhecidos.

Ookami estava excitada. A batalha era algo incutido em sua mente. Por trás da máscara Anbu e das palavras em um tom sério, ela estava sorrindo, com seus caninos à mostra.
Ao ouvir as palavras do homem, Ookami fechou o cenho e ergueu suas mãos para a multidão.

— Aqueles que derem um passo em direção a desordem estão sentenciados à morte.— Seus olhos se tornaram vermelhos em sua mente enlouquecida ela rugia para que aquela população não desse ouvidos para suas palavras.— Sugiro que voltem para vossas casas ou devo cumprir minha obrigação como ninja da vila de manter a ordem.—

Ela pausou as palavras e sacou uma kunai.

— E quanto a vocês dois, não deem mais um único passo.—


Bolsa de armas:
Jutsus:

Informações:

Missão:

Emme


Ookami Zoldycks
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t4203-ficha-de-personagem-ookami
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Convidado
Convidado


Filhos do Fogo



Quando soube que a chama da revolução começou a crepitar, a chunnin não tardou em se encaminhar para o lugar onde as mais variadas línguas diziam ser sua origem, o cérebro da aldeia, o gabinete do Hokage. Ao chegar lá, a cena era de uma sangria popular que dificilmente iria ser estancada tão facilmente. Entre as figuras, a inconfundível imagem da loba, sua mestra. Tomie começou a se emaranhar em meio a multidão até ficar alguns metros dela.

— Sensei… — disse, bem baixinho, depois começou a olhar de um lado para o outro, vendo como a insatisfação popular tinha tomado proporções inimagináveis. Sentiu sua mão tremendo ao ouvir a voz da cinzenta desafiando as duas figuras encapuzadas. Quem seriam aqueles homens? E que tipo de poder teriam para incomodar a sombra da Folha e por que tinha um mau pressentimento sobre isso?

Independente do que acontecesse, entretanto, já tinha decidido não ser apenas uma espectadora, lutaria para manter aquela ordem que gerava tamanho ódio e sofrimento, mas faria com uma condição, a de não ser protagonista. Decidiu ficar atrás da mestre não à toa, primeiro não queria atrapalhá-la, segundo, daria apoio a ela, caso o conflito se escalasse e, por último, seria muito fácil dispersar aquela multidão de famélicos dali, mas primeiro precisava entender quem eram aquelas figuras e o que elas estavam fazendo profanando o sagrado solo do medo e horror.

Obviamente o seu apoio não era incondicional, e não é exagero pensar que ela se satisfaria em ver Ookami sucumbir diante das duas figuras.

HP: 320/320 - CK: 320/320 - SN: 260/260 - ST: 0/8

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甲虫





    “Nós temos fome, Danzou!
Meu filho morreu na sua guerra!
Não há empregos, Danzou!
Só há fartura em sua mesa, Danzou!
Você trama com a igreja!
Verme! Filho da puta!”



[...]



    O primeiro tomate podre voou. A multidão faminta erguia o clamor em uníssono, um coral desordenado e cheio de ira. Como uma onda que se alastrava em fúria, mãos erguidas ansiavam por suporte, por esperança, por um herói. Mas ele não viria daquela janela, por mais alto que gritassem ao homem dentro de seu gabinete. Danzou não era Shanks, nem de perto. Shanks havia morrido por nós, os mesmos dois garotos que agora regressavam à sua pátria mãe. Em contrapartida, o interino - e chamo-o assim pois nunca blasfemaria contra o cargo que já foi ocupado pelo espadachim ruivo -, ao perceber que não seria capaz de controlar os dois melhores ninjas de seu séquito, tentou silenciá-los. “Treze, eu realmente achava que você poderia ser uma boa ferramenta…”, ainda me lembro de suas palavras, tão venenosas quanto poderiam ser as de um traidor.      

    Em meio ao caos, o calor da situação animava-me, mesmo nossa presença não passando despercebida durante muito tempo. Alguns semblantes já olhavam para mim e Squall com estranheza, mas a primeira voz a ter realmente coragem de nos interceptar, embora abafada pela máscara de cachorro, trouxe-me uma familiar sensação de alívio. Mas como poderia ser? A loba ainda era uma shinobi de Iwagakure no fatídico dia em que lutamos contra os kages ressuscitados. Se fosse mesmo ela, talvez… Talvez eu tivesse acabado de reencontrar uma amiga ao invés de uma adversária. Independente de quantos anos passassem, lembrava-me da garotinha prateada que conheci naquelas ruínas e que esteve ao meu lado muitas vezes depois. No entanto, ela poderia não pensar o mesmo do garoto com nariz de palhaço que outrora já a protegeu de sua própria irmã psicopata. Eu precisava arriscar, ainda assim, e confiar de que ela não havia mudado.   

    ─── Tsuki…? ─── minha voz soou curiosa entre os gritos da multidão. Gostava de pensar que só eu no mundo a chamava assim ─── É assim que fala comigo após dois anos?  

    Estava cansado de me esconder. Havia feito isso por tempo demais, e não era pra ser assim ao pisar em minha própria terra, no meu próprio lar. Me vi subitamente tomado pelo enjoo de tal injustiça. E quer saber? Que se foda. Sem me importar com os olhares, retirei o jingasa junto ao capuz e abri o sobretudo preto, revelando minhas vestes originais, cabelos negros trançados e venda selada nos olhos. Talvez estivesse um palmo mais alto que da última vez, mas ainda era a mesma pessoa. O mesmo que retribuía sorrisos e consideração dos moradores daquela vila pouco tempo atrás.  

    ─── O que eu vejo aqui são amigos ameaçando amigos. Não tem quer ser assim! Vocês não deveriam passar por esse tipo de escolha ─── falei com a voz imposta após a anbu ameaçar os cidadãos, tentando fazer-me valer do respeito que os que estavam ali haviam nutrido por mim durante todos esses anos. Um inseto voou da minha manga e alcançou os ares ─── Ouçam-me, Filhos do Fogo! Vocês me conhecem! Já sangrei por vocês, aqui, nesse mesmo chão que estamos pisando. Vocês se lembram? ─── a essa altura, gesticulava e falava com intensidade ─── Invadiram nossos muros, mataram nossas famílias, mas eu nunca deixei de estar lá para lutar por cada um aqui! O líder daquela invasão pereceu pela minha espada e eu faria mil vezes se fosse preciso. Você… ─── e apontei para um senhor que observava o discurso com uma feição impassível ─── Sr Mitsuki… lembra-te de quando estive lá para ajudar em sua forja! E você aí! Era um chuunin na época, lembra? Salvei a sua vida em missão. Ou você, Yuhei, lembra-te do dia em que te encontrei na floresta, com frio e medo, e te trouxe de volta para casa…

    ─── É verdade! ─── uma mulher gritou ao fundo, recebendo uma parcela da atenção da multidão ─── No dia em que foi dado como morto, a vila já sofria com a fome e Treze me ofereceu sua casa enquanto estivesse fora em missão. Deu-me ryous para que nos alimentássemos. Hoje, eu e meus filhos temos onde dormir apenas por sua atitude. Ele não imaginava que não retornaria!

    Algumas pessoas juntaram-se às falas, cada uma tendo algo a complementar sobre a reputação heróica cultivada durante a minha vida. Continuei falando, cortando-os gentilmente como uma katana bem afiada.  

    ─── Sim, eu me lembro de você! E de você! E de tantos outros que estão aqui, que me chamaram de Deus Inseto e depositaram a confiança de suas vidas em mim! ─── agora, meu tom tornava-se mais sério ─── Acham mesmo que eu sou o inimigo? Não! O único perdão que devo a vocês foi por ter sido deixado enganar por Danzou, que deveria ser meu líder e exemplo, mas que tramou minha morte e espalhou tal notícia mentirosa para todos! Hoje, estou aqui para reivindicar o que é meu: um lugar dentro desses muros. Sem medo! Sem precisar ver um povo tão forte perecer nas mãos de um ditador que mata seus próprios conterrâneos. Estou aqui para que ele não possa fazer o mesmo com vocês! Portanto, uma única coisa peço a vocês: não lutem entre si! Nós temos apenas um inimigo!

    A essa altura, o inseto marcado já deveria ter chegado à janela do interino. Agora, restava muito pouco para que o verdadeiro encontro acontecesse. Restava saber: minhas falas alcançariam os ouvidos de todos?  





Considerações

Sobre o post:


- Como trago em "informações passivas" mais abaixo nesse post, o personagem tem grande reputação entre seu povo, sendo cumprimentado na rua (em condições normais) e sempre é demonstrada muita gratidão por seus feitos. Há muito orgulho depositado em um ninja da vila que é mundialmente conhecido. Nas falas, tento trazer isso a tona ao contar a verdade para o povo de Konoha sobre Danzou;

- Aqui estão os links das citações no post sobre alguns personagens: Sr. Mitsuki, Yuhei, A mulher que ficou com a casa no bosque (aqui, o interessante é que eu simplesmente não fazia ideia de que seria traído e iria viver como nukenin, fiz por puro rp e aprofundamento do personagem).

- Manipulo um (apenas um) inseto até a janela de Danzou (range de 45m, máximo de uma rank B); Fui pesquisar e 45m equivale a um prédio de mais ou menos 10 andares, então imagino que seja distância suficiente pra chegar até lá. Leva 2 segundos e pouquinho pra manipulação chegar na distância máxima.    





Informações Passivas:

- O personagem está no nível 32 de reputação positiva (Herói; Deus Inseto [alcunha regional], Besouro Samurai [alcunha mundial]): Todo o mundo shinobi tem ciência de sua existência ou já ouviu falar de si. As pessoas em sua própria vila procuram sempre expressar gratidão, sempre que em espaços públicos, todos vão procurá-lo para conversar, abraçar e elogiar afinal, és o herói da vila. Inimigos sempre vão procurar se preparar mais para enfrentá-lo por já terem ouvido falar de seus feitos.;

- O personagem recupera 10% do chakra e do HP atuais devido ao talento Recuperação Espiritual Aceleradas e Recuperação Vital Aceleradas;

- O personagem gasta 50% a menos de chakra devido ao talento Mestre em Controle de Chakra;



Cálculos:
°  




Jutsus usados:

Nome: Ryokounin 旅行人 ─── Viajante
Rank: Estilo de Luta
Requerimentos: Aburame & Hiraishin
Classe: Suplementar
Tempo de preparo: -
Descrição: O manuseio de insetos marcados por selos-fórmula Hiraishin é uma arte que Treze se orgulha de ter criado. Com o tempo, já era de se imaginar, a evolução biológica fez com que após gerações de insetos marcados se reproduzindo dentro do corpo Aburame, veio à luz uma nova geração de kikaichuus que desde o nascimento são conectados à técnica de teletransporte de forma natural. A seleção acabou tornando-se um estilo de luta utilizado pelo shinobi, portanto, pelo consumo de +10 de chakra somado aos gastos, qualquer técnica em que são usados os besouros Aburame como elemento, torna-se garantido que estarão entre eles insetos capazes de se conectar com o Hiraishin do Deus Inseto, marcando o lugar em que pousarem ou favorecendo o próprio corpo em vôo para que Treze se teletransporte.  




Bolsa de armas:

- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)
- 1 Mushi Ha rank B (Lâmina de insetos)
- 1 Manopla de garras do Gato rank A;



Marcações Hiraishin & Selamentos

Konoha:
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital

Lugares relevantes:
- País do Fogo
- País do Relâmpago
- País das Ondas
- País da Água
- País das Cachoeiras
- País do Vento
- País da Grama
- País da Chuva
- País da Lua

Outros:
- Armamentos
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Templo do Fogo

Fuins aplicados:
- Venda Negra usada nos olhos






Bardo
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Byakko
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Permanecia imutável. A irritabilidade não cessara um segundo sequer ao perceber a aproximação da kunoichi de cabelos pretos. Assimilou o questionamento apenas por fazê-lo, uma vez em que a atenção da menina voltou-se abruptamente para um segundo alvoroço. Conteve a resposta e a acompanhou com os olhos. Já não importava mais.

A índole cômica da cena transformou-se antes mesmo que pudesse se dar conta. A ilustre amálgama de zombaria e perplexidade cedera espaço às vozes dos miseráveis. Mais que isso, compreendia-os de imediato, talvez tivesse passado horas demais engolfado dentro dum contexto rebelde para refletir com justiça; Konoha havia acordado. Era o brado retumbante dos negligenciados que tomava forma no coração da aldeia.

O fervor da situação lhe fez destravar e seguir pelo caminho que Tomie havia tomado. Esgueirou-se dentre um ou outro que o separava do epicentro do manifesto e teve o vislumbre de seus protagonistas. Não eram apenas dois viajantes ao caso, afinal, tampouco degenerados como aqueles que havia detido há pouco. A intervenção do mascarado o introduziu ao que poderia ser o estopim de um combate.


"   Frequentemente é necessário mais coragem para ousar fazer o certo do que temer fazer o errado.


Estava claro como o sol do meio-dia.

- Quem esse pela saco tá achando que é? – Rosnou em meio aos civis, empurrando-os para que lhe dessem passagem. A alteração de humor fizera-se visível uma vez em que o ouviu levantar a voz para os inocentes. Pouco importavam os juramentos; era o seu povo que estava ali. Homens e mulheres oprimidos que reivindicavam um mínimo de dignidade. Era fácil ameaçar famintos e moribundos enquanto as forças corruptas de Danzou enchiam suas barrigas com os recursos que lhes eram vetados.

Tomou a frente de uma parte do grupo de manifestantes, como quem simula uma espécie de escudo humano silencioso. A surpresa lhe arrebatou quando um dos supostos viajantes removeu os trajes e deu forma ao Deus Inseto da Folha. Era sangue verde aquele que protagonizava a cena. Havia-o visto ao acaso, vez ou outra. Talvez partilhado ensinamento ou outro, mas tivera pouca oportunidade de conhecê-lo. O semblante cedeu minimamente ao sentimento de nostalgia e reflexão enquanto absorvia o discurso.


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Byakko
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Filhos do Fogo IV
Filhos do Fogo IV



Tudo mudou.
Tudo parou.

Como em cenas clichés de histórias que ouvíamos dos senseis mais velhos na época da academia, parecia que o tempo havia desacelerado. Tudo parecia mais lento. O barulho parou. As vozes que clamavam e reivindicavam, pareciam sons distantes, abafados. Senti minha destra, que estava coberta por faixas até o fim do antebraço, começar a vibrar. E sabia exatamente do que se tratava...

...a marca estava despertando. E não poderia ter escolhido hora pior.

Senti como um sussurro brotar em minha mente, mandando explodir tudo. Cada uma das dez tarjas explosivas depositadas em pontos distintos, a voz me sugeria dar ignição. Somado ao distúrbio que já se assentava bem ali, isso resultaria no completo caos. Minha respiração ficou pesada por um instante, e meu semblante demonstrou dúvida enquanto levantava a mão para perto do rosto. Seguia vibrando, e agora, o som agudo ecoava em meus ouvidos, como um uivo da marca estampada em minha carne como uma cicatriz irremovível. Virei o rosto de lado, apenas um pouco, encarando de soslaio a dona da voz feminina que me ameaçava. O fitar dos Sharingan gerou uma centelha invisível, mas que podia ser sentida. Meu olhar era diferente do dela; não era apenas violência ou prazer, era um sentimento muito mais primitivo. Como uma besta atrás de um par de grades, olhando para uma presa parada do lado de fora, à poucos centímetros de ter seu corpo espalhafatado por vários metros em volta. Mordi o lábio discretamente, deixando o filete de sangue me trazer de volta ao controle, mesmo que apenas parcialmente. Não podia estragar tudo. Não agora. — Eu não sou nenhum herói, como nosso amigo aqui. Então, se não quer descobrir o que esses nossos olhos podem fazer nas mãos de um verdadeiro herdeiro, sugiro que se afaste e volte para o maldito buraco de merda de onde saiu, vira-lata. — Com a menção ao animal representado na máscara, voltei-me para frente outra vez, me movendo através da multidão.

Desinteressado em shows e ameaças, mantive-me atento e pronto para o caso da garota me atacar por trás. Mas meu interesse estava em outro lugar; a janela, manchada pelas frutas que eram arremetidas. Aguardava ansiosamente, impacientemente, pelo revelar do rosto que se escondia como um cãozinho acovardado no interior da sala. Minha destra vibrava cada vez mais intensamente; a marca daquele maldito sacerdote estava cada vez mais perto da superfície, como uma consciência que tentava tomar o controle. Meus olhos rubros ardiam, e minha feição já não se escondia no chapéu, nem no sobretudo. A raiva estava detalhadamente talhada em meu rosto, nítida à qualquer olho que ousasse mirar minha direção. Estava farto de conversas e discursos. — Não vim para reencontros, nem reaver amizades. Vim para cortar uma cabeça.

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必要な
hitsuyōna shi


    Deixou o prédio para se deparar com uma multidão em fúria. Ali, por um breve momento, sentiu como se sequer existisse de fato. As dezenas de pessoas que se amontoavam na frente do edifício miravam somente um único lugar, a janela mais alta do gabinete. Eles externalizavam o mais puro dos descontentamentos, a mais genuína das insatisfações perante o governo de “Danzou” — como Akusei havia acabado aprender. Danzou... repetiu internamente. Você nem se deu o trabalho de me dizer o seu nome. Adentrou na multidão com uma certa dificuldade. Os ombros batiam contra os das outras pessoas que ali estavam, a maioria de braços erguidos e em frenesi. Outros atiravam tomates contra a janela do Hokage, e aqueles civis pouco a pouco se reuniam como uma força mordaz na porta de Danzou, quase como se estivessem a um pequeno passo de invadirem o gabinete dominados pela fúria e saírem de lá somente com a cabeça do Hokage enfiada em um espeto.


    No meio de todo aquele alvoroço, outra situação se formava para aquecer os ânimos ainda mais. Uma aparente indisposição surgia no interior da multidão, guiada por dois homens que pareciam liderar todo aquele tumulto e uma outra ninja mascarada. Antes que pudesse firmar sozinho que eram eles os alvos que o Hokage havia descrito, um deles o fez por conta própria. O Deus Inseto, como ele mesmo dizia. Apoiado pela multidão que o próprio incitava, aqueles que já havia servido num passado não muito distante, como confirmavam alguns no meio do amontoado de civis. Não era somente um rebelde que buscava criar a anarquia, ele fazia parte dela. Era peça fundamental dentro dela, talvez até mesmo a mais importante entre todas elas. Ele encorajava a rebeldia na população, era claramente um inimigo de Danzou e certamente um daqueles que deviam ser controlados, como foi pedido pela própria Sombra do Fogo.


    Um ditador, como o tal Deus Inseto havia descrito. Danzou não se preocupava com a honra da Folha, como tinha falado para o garoto quando o recrutou para fazer o seu serviço. Rasgar o papiro que Akusei carregava no bolso não era uma maneira de provar o seu valor, mas sim de render-se ao homem que largava a população — que tinha o dever de proteger — aos horrores da fome e da miséria, uma maneira de mostrar que apesar de tudo, Danzou ainda exercia suas vontades dentro do País do Fogo e assim, toda aquela exaltação não valia de absolutamente nada. Enquanto qualquer um ali ainda estivesse disposto a servir as ordens do Hokage, a chama do seu desgoverno jamais iria se apagar.


    Em prol da Folha, como eu havia prometido. Retirando o papiro do bolso de trás da calça e retornando para a entrada do gabinete, parou de andar quando estava de frente para o prédio e com toda aquela multidão em suas costas. Esticou o item à frente, segurando seus extremos com as duas mãos. Como Danzou havia instruído, rasgou o item em direção ao gabinete do Hokage, onde ele se encontrava. Não sabia o que iria acontecer dali pra frente, isso se o selo no papel sequer fosse realmente fazer alguma coisa. Independentemente do que fosse, não seria como Danzou havia ordenado. E para Akusei, aquele simples ato de rebeldia já fazia valer a sua viagem até a Konoha.


Informações 552 palavras.
A aparência de Akusei é essa.
Tirei o papiro do bolso e rasguei ele de frente para o gabinete do Hokage, com o selo apontado para o edifício.

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Shuriken: 10
Fio: 10m
Espada pequena: 1

Jutsus Usados


Hayao
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o reencontro




  O garoto desertor da Pedra havia deixado a sala do interino. Uma voz grave e seca vindo de um lado escuro do gabinete indagou a Sombra sobre poder confiar ou não em Akusei. — Isso não é importante agora, mas se ele quer permanecer aqui, vai fazer o que eu ordenei.

  Uma silhueta feminina emergiu das sombras daquele cômodo, postando-se ao lado do outro homem. — As coisas estão piorando do lado de fora, Hokage. Cada vez mais pessoas estão se juntando e caminhando até aqui, será difícil conter a situação. — O interino buscou em sua mesa um cachimbo de fumo, o posicionou bruscamente em seu lábios já ressecados e velhos e o acendeu. — Chame aquele maldito de Suna, vamos precisar dos serviços dele imediatamente. — A mulher acenou positivamente ao comando de Danzo e então desapareceu novamente nas sombras.

  Alguns minutos se passaram e então o homem na presença da Sombra disparou que o selo havia sido aberto. Não demorou nem mesmo dois segundos para que o gabinete tremesse, sua estrutura na parte inferior havia sido tomada pelo jutsu do selo e após alguns segundos parte da base e também do segundo andar havia desaparecido logo ao fim da esfera negra que havia surgido por conta do papiro. Entretanto, não foi a estrutura que teria desaparecido, civis que protestavam na frente do edifício também haviam sido sugados e selados no jutsu que estava anteriormente preso aquele pedaço de papel.

  O interino buscou manter o equilíbrio ao ponto que o gabinete tremia, aos poucos diminuindo o nível e se estabilizando novamente, mas este já havia sido parcialmente destruído. — Aquele vermezinho vai pagar caro por isso! Chega de mandar crianças fazerem o trabalho de adultos. Vamos! — Seguido pelo mascarado, a Sombra deixou o interior daquela estrutura pela janela, indo na direção da assinatura de chakra correspondente aos dois invasores que o ANBU ao seu lado sentia.

  Não tardaria até o Hokage encontrar os dois alvos. Cercados por civis e até mesmo shinobis da Folha, o Deus Inseto e o Uchiha haviam retornado em busca de vingança. — Achei que os dois imprestáveis estavam mortos, mas aparentemente me enganei. Em que posso ajudar as duas crianças? — O interino buscaria também fitar todos os outros ninjas de Konoha que ali estavam presentes. — E vocês? Não deram cabo nesses palhaços ainda por qual motivo? Francamente, é preocupante o quão inúteis vocês são.


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Jutsu do Selo:


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Filhos do Fogo V
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Os ânimos da multidão estavam cada vez mais aquecidos, e a atenção do rato no alto já devia ter sido chamada. Arremessos constantes faziam com que a vidraça da janela fosse banhada no vermelho intenso dos tomates podres, desferidos pela multidão em forma de exigências.

O plano estava funcionando.

Mas, o inesperado parecia estar sempre à porta. Uma grande explosão ocorreu, causando um leve tremor, ao menos ali. Uma esfera negra se desenhou em torno do prédio do interino, cobrindo sua parte inferior. A estranha técnica, com causa e fonte desconhecidas, abocanhou parte da edificação, bem como algumas pessoas nas imediações mais próximas. As primeiras vítimas eram ceifadas. Meu cenho se fechou quando a figura deixou a janela, acompanhado. Meus punhos se cerraram, e o encarei por alguns instantes dali debaixo. Retirei o chapéu vagarosamente, revelando o Sharingan que o fitava, enquanto a marca em meu pescoço ia gradualmente se espalhando por meu corpo. — Eu avisei naquele dia, não avisei? — Disse, em tom sério mas ainda contido, enquanto minha pele mudava de cor, meu cabelo crescia e um par de asas nascia em minhas costas. Pessoas indo de um lado à outro, em pânico, dificultavam o contato visual direto entre nós dois, mas meus olhos estudavam a cena detalhadamente. — Você já está morto.

Com uso do Sunshin no jutsu ampliando a velocidade de meus movimentos, me lancei em zigue-zague, usando-me de movimentos rápidos para ir de um lado à outro no meio das pessoas. Com isso, a dificuldade deles em manterem noção de meus movimentos talvez aumentasse. O Sharingan ativo me permitiria ler e, de certa forma, quase que antecipar os movimentos da multidão furiosa que corria, assegurando que não esbarraria em ninguém. Uma das asas em minhas costas cobriria minha retaguarda, como um escudo; medida protetiva contra as ameaças da vira-lata de antes. Teci uma série curta de selos com a canhota enquanto reduzia a distância, e dei vida à uma nascente de relâmpagos em minha mão. Mas a estratégia era justamente a distração; não avançaria até chegar à queima roupa. Não. Cinco metros antes, meu punho miraria o peito do homem, e uma lâmina fina se estenderia de meu punho, destinada à atravessar o coração do parasita que se assentava em uma cadeira que não era sua. Alcei voo, me distanciando do chão e planando no ar. Meu sangue fervia, e o calor da batalha era como uma brisa refrescante perto da pressão interna que me tornava cego à qualquer coisa que não fosse meu objetivo;

Ver o corpo dilacerado daquele inseto.


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       Tamanha era a neurastenia dentre aqueles que protagonizavam o epicentro do furdunço. Kojirō, relativamente distante do embate principal, permanecia em seu posto, frente à parcela de manifestantes que embananavam-se entre si. Eles, os subjugados; carcaças vazias, mas ricos em fervor. Percebera quando parte deles pareceu absorver o desgosto do Sarutobi e seu esmero perante o povo. Muitos disparavam troças em direção ao mascarado que antagonizava o embate. 'Abaixo a opressão', 'porco imundo', 'putinha do estado'. Diziam eles. Mediante a conjuntura cada vez mais caótica, era difícil manter as atenções voltadas para um ponto em específico. Era questão de tempo até a primeira faísca ascendesse o pavio que eclodiria no pior cenário, supunha. E lá estava ela.

        Percebeu, como parte dos manifestantes mais atentos, quando uma silhueta deslocou-se do interior do prédio em destaque e misturou-se aos civis. A priori, não o reconheceu. Certamente não era o homem que procuravam. Alguns desavisados perceberam-no com uma súbita apreensão, temendo as medidas reativas de Danzou.

        Bastaram poucos segundos após o surgimento do indivíduo para que a tensão da atmosfera fosse atravessada pelo desespero. Percebeu de soslaio quando a vasta esfera negra varrera homens, mulheres, concreto e toda e qualquer matéria à sua frente. A multidão estremeceu junto dos escombros do térreo do prédio. Estendeu ambos os braços para que os mais próximos de si permanecessem numa distância segura, uma reação protecionista natural. A surpresa de Koji, no entanto, cedeu ao furor quando teve um vislumbre mais claro da cena. No seguimento onde vidas reivindicavam por seus direitos, apenas um grande lastro de vazio separava a estrutura do homem que possivelmente a havia causado: Akusei. Aqueles que manifestavam ao seu entorno dispersaram-se em desespero após o atentado, o que tornava sua silhueta cada vez mais reconhecível. O Sarutobi então moveu-se, enfurecido.

        - Desgraçado! - Exclamou há poucos centímetros do refugiado, às suas costas. O braço esquerdo simulou um arco cujo qual envolvera o esquerdo do rapaz, fazendo-o derrubar o pergaminho. O direito encaixou o cotovelo em suas costas, derrubando-o com violência. Atirou-se junto do genin, pressionando-o contra o chão com o joelho. Prosseguiu com a abordagem, proferindo rente ao seu rosto. - Eu sabia que não devia confiar em gente da sua laia.

        Julgava o livro pela capa. Tudo o que compreendia, até então, era que as ações de Akusei acometeram contra dezenas de seu povo. Permaneceu no embate físico com tamanho furor que pouco importou-se com os dizeres de Danzou, que não passara despercebido. Constatou que uma boa parcela do fervor rebelde havia se esvaído em temor frente ao homem que governava a Folha com mãos de ferro.


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Convidado
Convidado


Filhos do Fogo



— Por que você está chorando, Meiko?

A pequena garota de cabelos negros chorava, estática na sua cadeira de rodas.

— Papai disse que eu não posso ir à academia com você…

Tomie sorri para a irmã, um sorriso meigo e inocente.

— E quem ele pensa que é pra decidir por você?

— Você acha que eu posso ir?

— Sim, não importa o momento, sempre que a gente tomar uma decisão nós vamos fazer nós duas e ninguém mais, ok?

As duas selaram o pacto, entrelaçando o dedo mindinho.

Naquele dia ela carregou a irmã nos ombros até a academia ninja, obviamente a cena não agradou o professor, mas a menina insistiria, dia após dia, de que sua irmã estivesse lá e fosse alguém assim como todos os outros.

***


Em meio aquele caos a ninja não sabia porque aquela memória lhe vinha de assalto. Despertou-se daquele estado diante da muvuca que afligia todos ali, em especial os civis. O caos estava oficialmente instalado, a morte e a violência eram as senhoras as quais todos ali deviam prestar algum tipo de homenagem e, assim como um príncipe do inferno não pode ser exorcizado por meros padres, Danzou erguia-se diante daqueles homens que lutavam em prol de algo que nem eles mesmo sabiam. A única certeza da moça era que no momento não podia confiar em ninguém, nem mesmo sabia os efeitos que a frase do lendário ninja da Folha poderia causar em sua mestre.

Aproveitando-se da correria generalizada, Tomie contorna o  caminho, até alcançar um menino esfarrapado que, acompanhado de seu cachorro, parecia ter sido tragado em meio a multidão.

— Me dê suas mão — disse a moça. — Eu vou te ajudar!

O menino, com a face suja e corpo magricela pela penúria, deu a sua mão a garota.

Ela vai me salvar.

Tomie toca a mão do menino e deixa na mão dele um papel bomba, depois, empurra ele em direção a um punhado de gente, na tentativa do papel bomba explodir, causando ainda mais alvoroço, nesse ínterim, ela usaria um jutsu de transformação e, se misturando à multidão ensandecida, tentaria se deslocar até os anbu e ao Hokage, estava decidida.

— Assim como todo mundo negou a sua humanidade, eu vou defender o homem que vai negar a humanidade a todo mundo.

Por um momento no meio da multidão ela pareceu ver a parada, olhos vidrados nela com um sorriso no rosto e milagrosamente de pé, um mau presságio, não, não mesmo, elas tinham tomado aquela decisão juntas


uma pena.

HP: 320/320 - CK: 315/320 - SN: 260/260 - ST: 1/8

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01
È hora de caçar

HP:600/600
Chakra:800/800
Estamina:12/12


O primeiro a se apresentar era alguém que ela a tanto tempo procurava. Seu melhor amigo e também uma das poucas pessoas das quais ela podia e deveria confiar no mundo. Como ele havia mudado, suas costas estavam mais largas, seus cabelos ondulavam como folhas ao vento, finos, leves e sedosos. Seu sorriso era exatamente como a loba se lembrava. Além do nariz de palhaço que era a característica estar ausente, revelando uma faceta mais adulta, porém, em sua concepção mais fragil. Era como se ele fosse de uma porcelana quebradiça que Ookami temia em tocar, pois tudo o que ela tocava até então havia se espatifado em mil pedaços.

— Ola Taichou, a quanto tempo meu amigo…—

As palavras estavam cerceadas de carisma e gentileza, apesar de estar com o manto e a máscara o jovem conseguiu reconhecer sua voz, e ela não havia se surpreendido com isso, já que passaram tantos dias investigando os complexos labirínticos da igreja.

Os dois eram amigos.
Confidentes.
Companheiros.

Ele era o mais próximo de um irmão que a loba poderia ter, uma das poucas aberturas na armadura de ferro que ela mesma havia criado. Para proteger  a si mesmo e os outros.

Mas aquele era mesmo o Taichou?

A explosão que rugiu logo atrás de suas costas em meio a massa de pessoas fez com que a loba abrisse os braços e olhasse fixamente para Treze, enquanto pedaços de carne, sangue e visceras voavam em todas as direções.

— O que você achou que aconteceria quando envolvesse pessoas comuns contra um déspota?— Puxou a gigantesca Fusion sword de suas costas e a apoiou do seu lado— Eu te amo como um irmão Taichou, mas suas ações não o tornam melhor do que aquele homem que está ali em cima.—

Filhos do Fogo 火 [Invasão] Giphy

Relâmpagos começaram a emanar da pele a loba. A capa que cobria seus cabelos e pele desprenderam-se com a constante energia propagada pela loba.  O raio ao redor de seu corpo se desprendia energeticamente. Seus olhos vermelhos observavam com toda a atenção as ações de treze e do Squall.
Ela não confiava em Danzou, havia visto a mesma situação de merda em iwagakure, alem de ter vindo para a vila e quando descobriu que ele havia entrado no bingo book queria compreender o que havia acontecido para tornar as coisas daquela forma, mas acima de tudo, queria que ele ficasse bem e vivo, e se isso significava forçar ele a fugir dali então ela o faria, mesmo que apos isso tivesse que ela mesma assassinar Danzou.


Havia lágrimas que escapavam por entre a máscara fria de cachorro e se dissolveram sobre as ondas elétricas.

— Eu sei que você é bom o suficiente para escapar de Konoha se a situação se virar contra você, por isso, vou matar o seu companheiro e depois te forçar a sair de Konoha e nunca mais voltar… Somente assim eu saberei que estará seguro.—

Os relâmpagos tomaram uma maior intensidade ao redor do corpo da loba, não havia invocado sua assinatura ainda, mas estava evidente que logo o faria.

Filhos do Fogo 火 [Invasão] BqtF

Inclinou seu corpo e apertou Kunai em suas mãos, as lágrimas escorriam pela máscara de lobo, sua mão tremeu. Já estava adaptada a lutar contra pessoas, mas nunca ergueu sua mão para um amigo.

Respirou fundo. Contou até tres e então quando estava preparada para atacar o seu amigo com o intuito de tira-lo daquele antro de insanidade chamado Konoha, ela escutou a voz de Danzou. Indagando-se porque eles não haviam assassinado os dois ninjas.

— Estava prestes a fazer isso Danzou-sama.— Disse em um tom respeitoso e frio.— Estava primeiro tentando dispersar a multidão para não se ferirem em um combate.—



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必要な
hitsuyōna shi


     Rasgar o papiro em suas mãos foi o último passo necessário para Akusei selar o destino de Konoha e de todos os civis que estavam em volta do garoto. Foi a pequena centelha que muito em breve incendiaria todas as árvores do País do Fogo. Uma explosão emergiu do papel quando seu selo foi rompido, devastando a estrutura do edifício que estava à frente e ceifando as vidas dos inocentes ao seu redor. O garoto estava intacto, a técnica não havia o atingido, mas desprendeu-se de seus sentidos quando notou todo o caos que havia criado em frações de segundos.


     Voltou à realidade quando estava de peito para o chão, ao que parecia ser contido por um garoto menor e bem mais leve do que ele. Que merda é essa? Com a mão direita livre, forçou-a contra o solo e ergueu o ombro do mesmo lado, tentando empurrar para a o lado esquerdo o indivíduo sobre as suas costas num ato de se desprender e assim, ficar em pé novamente.


    — Sai fora! — exclamaria para o menino de rosto marcado assim que estivesse de pé. — Eu nem sabia o que essa merda de selo ia fazer! — Deu com os palmos sobre as suas roupas repetidas vezes em movimentos de cima para baixo, para limpá-las da sujeira que havia recebido ao ser jogado no chão pelo ninja da Folha. Seus olhos se voltaram para o garoto, com ênfase na marca que ele carregava em seu rosto. — Seu esquisito.


     Quase como num reflexo da raiva que sentia no momento, notou seu palmo direito se aquecer ao passo que a energia explosiva que carregava em seu corpo caminhava para a ponta de seus dedos. Sentia enorme vontade de enfiar a mão na cara do ruivo por tê-lo derrubado, mas dispersou-se da fúria quando notou a silhueta de alguém mais interessante no interior da multidão que corria desesperada. Danzou estava ali, discursando algo que Akusei não era capaz de entender com clareza.


    — Se quiser reclamar com alguém, pode ir tirar satisfação com o velho ali. — Indicou para o ruivo com o seu queixo, esticando-o um pouco para a frente, a direção em que Danzou estava. — Foi ele que fez essa bosta aí de selo, não eu. — A explosão que criou ao rasgar o selo foi o ato que fez Danzou sair do gabinete e enfrentar todos aqueles que queriam a sua cabeça. Fato era que alguns tiveram de cair para que aquilo acontecesse, mas para o jovem, havia valido a pena.


Informações 416 palavras.
A aparência de Akusei é essa.
A narração segue diretamente para @Koji em paralelo aos acontecimentos com Danzou e os demais.

EquipamentosBolsa de Armas
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Shuriken: 10
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Jutsus Usados


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甲虫






    A explosão no prédio do gabinete foi a primeira ruptura de uma estrutura que parecia insustentável, sufocante, ansiosa por acontecer. A Loba Prateada postou-se imponente à minha frente, feroz em seus dizeres enquanto envolvia-se de eletricidade na iminência de um ataque. Suas palavras, após anos em que me revesti de uma fortaleza emocional firmemente mantida, me atingiram como um soco no estômago. É verdade. Eu também adorava aquele pequeno Treze, pensei, mas talvez fosse minha vez de enxergá-la de uma forma mais sensata. Só que gosto mais dessa Tsuki. Sorri, o coração pesado quase me impedindo. Por muito tempo, ela acreditava que eu seria capaz de salvar o mundo.

      ─── Olhe só pra nós. Quem parece o herói e o vilão agora?

    A realidade é mesmo uma poesia triste. No fim, quem diria, nós dois havíamos acertado. Eu, enquanto um esperançoso menino que pensava ser capaz de sempre criar uma terceira via onde conseguiria salvar quem eu quisesse, debati com a pequena garota estranha que teimava em dizer: ao olhar demais para o abismo, uma hora ele te olhará de volta. O mundo é mau e corrompe as pessoas. Sempre achei isso tudo uma besteira, sabia que o ódio era só o caminho que abraçava o homem que não era capaz de suportar a tristeza. Todos mereciam ser salvos. Eram filosofias simples e inocentes. Hoje, olhando com orgulho para quem ela havia se tornado, vi que eu tinha razão. Ao olhar pra mim, porém, me vi engolido pelo abismo. Então, meus parabéns.  

    Quem sabe tudo que eu quisesse mesmo era sair por aí e conhecer todas as pontes do mundo. Dessas desoladas, perdidas no coração dos países mais calmos, mas o mundo tem cheiro forte de sangue e mijo, e eu nunca dormiria em paz sem matar o filho da puta que quis me foder e matar as pessoas que eu amo. Pensava em Gen, que sabiamente levou seu filho e Shinobu para um lugar seguro antes do estopim, e de seu olhar quando me reencontrou após anos. Ele também costumava me achar algum tipo de ser benevolente, mas dessa vez preferiu não tomar partido nem comigo ou com Danzou, com quem tinha obrigações como anbu. Talvez um dia eu me desculpe, irmão. Agora, estava atolado até o pescoço em tudo isso e meu papel naquele teatro seria mantido. Era agora um rebelde, renegado, apátrida, e já havia chegado longe demais. Pois, vejam só, a antítese de todo esse conto surgiu entre os reles vira-latas. Nada mais importava.

    Teci um selo com a destra e deixei que um domo de insetos se expandisse a partir do meu corpo para cobrir a área com uma infestação ameaçadora. Já começou, a mente vagueou quando vi Squall avançando após ativar sua forma demoníaca. Por trás da venda, meus olhos observaram a multidão. Ookami estava certa, eles não deveriam estar ali, foi mesmo uma atitude impulsiva. De toda forma, seria oportuno para que exercessem o seu papel na colônia enquanto ficassem dentro do alcance da técnica, realimentando minhas reservas de chakra, além de agora terem um bom motivo para correr: ninguém gosta de insetos, odeio admitir, principalmente numa quantidade colossal. Por isso, a infestação deveria dispersar os civis do epicentro caótico e acalmar os ânimos da Loba. Além de, claro, me abrir um leque de estratégias.            

    Sem selos e sem demora, me teletransportaria para o limite do domo às costas de onde Danzou estava, no ponto mais próximo do gabinete. Era uma forma de sumir, despistar, cercar e atacar. Dali faria mais um selo e outra porção de insetos seriam invocados à partir do meu corpo, agora com o intuito de caçar a assinatura de chakra de Danzou onde quer que ele estivesse para não só alimentarem-se de sua carne e energias, mas também se embrenharem entre os panos de suas roupas quando o envolvessem no furacão negro.

     ─── Quem disse que eu não morri? ─── falei, o corpo rasgando o espaço-tempo como um vulto em meio à infestação ─── Eu sou um fantasma, Danzou. E voltei pra te assombrar.  




Considerações

Sobre o post:


Filhos do Fogo 火 [Invasão] Image


- Com a chegada de Danzou, faço 1 selo (0,5 seg) e uso a Infestação Fantasma (ação suplementar). O jutsu tem (72m) em área, (15m) de altura e leva (2,4 seg) para expansão total, mas apenas (0,6seg) para chegar até Danzou. Para cercá-lo entre o avanço do Squall e eu, dou um tp instantâneo (ação rápida dentro da infestação) que tem como destino 36m à minha frente, o que me deixa à 15m das costas do Danzou (ponto B). Já nessa nova localização, realizo um selo (0,5 seg) e ataco com com o Tornado de Insetos que sai em busca do chakra específico de Danzou, levando (0,5 seg) para minha técnica alcançá-lo há 15m de distância. Caso ele se movimente, a técnica o persegue (passiva dos kikaichuu) por até 45m (limite de range de um rank B). Os insetos estão marcados pelo selo hiraishin (EDL Viajante);        

- A infestação tem resistência/hp de (623); O tornado tem o dano de (518) ao hp adversário; Quem estiver dentro do alcance da técnica em área, tem 20% do chakra drenado e repassado pra mim (com exceção de Squall, considerado aliado pelos besouros); Além do jutsu suplementar, caso Danzou seja acertado pelo golpe ofensivo, dreno +10% de seu chakra (Kyuuinjutsu), somando 30% total de seu chakra; também é válido lembrar que os insetos são marcados com o selo-fórmula, portanto, uma vez dentro da infestação ou entrando em contato com os seres, a pessoa também torna-se um alvo selado com hiraishin, pois os insetos pousam, enrolam-se nos cabelos, entram nas roupas e na carne, etc (como é de se esperar quando você tá dentro de uma nuvem insectóide caótica);   
    





Informações Passivas:

- O personagem está no nível 32 de reputação positiva (Herói; Deus Inseto [alcunha regional], Besouro Samurai [alcunha mundial]): Todo o mundo shinobi tem ciência de sua existência ou já ouviu falar de si. As pessoas em sua própria vila procuram sempre expressar gratidão, sempre que em espaços públicos, todos vão procurá-lo para conversar, abraçar e elogiar afinal, és o herói da vila. Inimigos sempre vão procurar se preparar mais para enfrentá-lo por já terem ouvido falar de seus feitos.;

- O personagem recupera 10% do chakra e do HP atuais devido ao talento Recuperação Espiritual Aceleradas e Recuperação Vital Aceleradas;

- O personagem gasta 50% a menos de chakra devido ao talento Mestre em Controle de Chakra;



Cálculos:

° -200CH (rank S) - 26CH (teletransporte) - 40CH (rank B ofensivo & EDL ativa);
 


Jutsus usados:

Yurei no Man'en — 幽霊の蔓延 Infestação Fantasma (ação suplementar + teletransporte na ação rápida)
Rank: S
Requerimentos: Hiraishin, Aburame, Mestre em Controle de Chakra & Reservas Colossais
Classe: Suplementar
Selos/Tempo de Execução: 8 selos (sem talentos)
Alcance: AN (alcance de Ninjutsu)
Descrição: Após o tempo necessário de preparação, Treze espalha a partir de seu corpo uma nuvem de insetos selados pela fórmula Hiraishin, estes que permanecem voando ao seu redor enquanto a técnica estiver ativa. Uma vez dentro da infestação, a visibilidade é comprometida e olhos comuns apenas enxergam vultos: fator que deu nome à técnica, mas a comunicação com os besouros torna o Deus Inseto um ser poderoso ali dentro, fazendo dele o seu domínio. Graças às marcações do selo em vários insetos que voam pela área, o usuário é capaz de se teletransportar instantaneamente para qualquer localização dentro dessa nuvem, como, por exemplo, até um inimigo que esteja lá dentro. A técnica segue a regra dos kikaichuu para drenagem de chakra de quem considerarem nocivos dentro da nuvem. Após o turno em que é invocada, permanece ativa por até outros dois turnos com o consumo de metade do chakra necessário para realizá-la. Cada teletransporte gasta 1 turno de ação rápida, seguindo as regras de consumo do Hiraishin;

Hijutsu: Mushitatsumaki (ação ofensiva)
Rank: B
Requerimentos: Clã Aburame
Descrição: Esta técnica cobre todo o corpo do inimigo com os kikaichū que vivem dentro do corpo do membro do clã Aburame. A detecção de chakra dos kikaichū se espalha por uma vasta área. No momento em que localizam o inimigo, os insetos, seguindo ordens do usuário, reunem-se uma vez que envolvem completamente o alvo, criando um tipo de tornado de movimento rápido.

Ryokounin 旅行人 ─── Viajante (EDL passiva)
Rank: Estilo de Luta
Requerimentos: Aburame & Hiraishin
Classe: Suplementar
Tempo de preparo: -
Descrição: O manuseio de insetos marcados por selos-fórmula Hiraishin é uma arte que Treze se orgulha de ter criado. Com o tempo, já era de se imaginar, a evolução biológica fez com que após gerações de insetos marcados se reproduzindo dentro do corpo Aburame, veio à luz uma nova geração de kikaichuus que desde o nascimento são conectados à técnica de teletransporte de forma natural. A seleção acabou tornando-se um estilo de luta utilizado pelo shinobi, portanto, pelo consumo de +10 de chakra somado aos gastos, qualquer técnica em que são usados os besouros Aburame como elemento, torna-se garantido que estarão entre eles insetos capazes de se conectar com o Hiraishin do Deus Inseto, marcando o lugar em que pousarem ou favorecendo o próprio corpo em vôo para que Treze se teletransporte.  




Bolsa de armas:

- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)
- 1 Mushi Ha rank B (Lâmina de insetos)
- 1 Manopla de garras do Gato rank A;



Marcações Hiraishin & Selamentos

Konoha:
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital

Lugares relevantes:
- País do Fogo
- País do Relâmpago
- País das Ondas
- País da Água
- País das Cachoeiras
- País do Vento
- País da Grama
- País da Chuva
- País da Lua

Outros:
- Armamentos
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Templo do Fogo

Fuins aplicados:
- Venda Negra usada nos olhos






Bardo
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Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t992-cj-bardo#6561
Hokage
Hokage
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Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Títulos : Sem título

filhos sacrificados
葉は絶滅しますか





SEU ÚNICO OLHO À MOSTRA ESTAVA mais desinteressado que de costume, fitando cada um dos revolucionários de cima; ele transbordava o desgosto que amargava em sua língua. O semblante era duro e frio como uma calota polar, respirando o ar da Folha que mesclava o cheiro de sangue e carne queimada no que antes carregavam leves odores das brisas de outono. O alvoroço causado pela explosão de sua armadilha levou consigo vidas de insetos barulhentos que zuniam em seu ouvido, protestando contra seu governo, nem todos sabem apreciar o privilégio da libertação. Ele sabia que aquele momento chegaria uma hora ou outra, porém.

  Despreocupado, colocou ambas as mãos para trás, apoiando-as acima do quadril enquanto contemplava uma bela orquestra de caos conduzida pelo dito Deus Inseto. No silêncio de sua mente ainda tranquila, o velho conteve a vontade de rir da alcunha do renegado, me admira a prepotência de um pirralho em se chamar de Deus. Impassível, o velho Hokage anuiu quando sentiu os olhares de dois caçadores fpostos sobre si, um deles o acompanhava dentro do gabinete e outro que chegara pouco após a partida da mulher que partiu em busca do mercenário. Os sentiu desaparecer como se o vento os tivesse levado, a ordem não precisou de uma palavra sequer para ser compreendida.

  As duas escórias da Folha querem brincar de heróis, seus pensamentos pipocavam enquanto observava o desenrolar de toda a cena aos seus pés. A loba havia tomado um partido na batalha, a garota ainda era sua; sua energia se derramava pelo ambiente como serpentes partindo à caça, abraçando uma área de cem metros e a castigando com um aumento súbito na temperatura. O salto dos vinte e dois para trinta e dois graus seria sentido por todos, era a primeira carta da Sombra na mesa que se desenhava para um embate.

  Mais e mais sangue era derramado quando uma segunda explosão levou consigo a vida de uma criança e outros dois pobres desafortunados quaisquer que passavam lado dela na hora, como se o intuito fosse dissipar a balburdia. Seu olhar encontrou com o da kunoichi de cabelos azeviche, quase como se ela clamasse a autoria daquela arte. Tarde demais, eu diria, seus ouvidos tiveram a atenção capturada pelo erguer de uma arena de trinta metros, cercando todo o grande pátio a frente do prédio onde ficava seu gabinete. Eles não terão mais para onde correr. As ordens silenciosas haviam sido obedecidas, o plano para conter rebelião não era algo novo nem para si e nem para seus peões que vestiam o negro.

  Os insetos do Aburame infestavam a área ainda antes de os muros erguidos pelo chakra de um de seus caçadores limitar tudo a uma pequena porção de terra. Alguns ficaram para o lado de fora, outros não tiveram a mesma sorte. Pais, mães e crianças eram tomados pelo pânico ao terem sido separados pela barreira enquanto insetos agarravam-se em inocentes e outros shinobis da Folha. Ao mesmo passo, o Uchiha vinha em sua direção com a costumeira impulsividade. O talento natural de um clã tão notável desperdiçado em um garoto tão frágil e refém das próprias emoções, me enoja até mesmo chamá-lo de shinobi, por baixo das ataduras, seu olho de sangue estava bem aberto, ainda sem que a dupla renegada pudesse ver. O surgimento repentino do besouro às suas costas era previsível, Danzō podia ler aqueles dois perfeitamente bem. E pensar que via tanto potencial em vocês.

  Seu coração não descompassou nem por um segundo, a indiferença em seu olhar rugia em direção à escória que empunhava uma espada elétrica; ele não moveu um músculo sequer, não precisou. Os ataques o atravessaram como se não estivesse ali. Os insetos marchariam contra Squall e o raiton rasgaria em direção à infestação do Deus daquelas criaturas. O manto do espaço e tempo fora rasgado em um ato minimamente calculado, colocando os dois estorvos que o perturbavam em um confronto direto e Danzō observava tudo do centro da arena recém erguida. Isso não irá os deter, eu tenho certeza, uma grande sombra se ergueu, trazida de uma explosão de fumo na forma de uma grande tampa, com os mesmos trinta metros do grande círculo formado pelos muros.

  Um único selo se desenhou no unir de suas mãos enrugadas e a Sombra respirou fundo. Dos seus lábios, soprou uma névoa que na escuridão formada não seria percebida por nenhum dos civis ou shinobis que ali estivessem com olhos comuns, mas todos a sentiriam na pele. Não levou um segundo sequer até que toda a área estivesse preenchida. A ardência corrosiva logo arrancaria brados de desespero de cada um dos homens, mulheres, idosos e crianças que lá estivessem, ecoando dentro de uma grande panela de terra e vapor e ressoando para a dupla de “heróis” do lado de fora. Para ele, era como ouvir uma bela canção relaxante numa noite tranquila, só uma taça de vinho tornaria tudo muito melhor.

  O corpo do Hokage fora engolido outra vez por uma fenda no tecido do espaço e ressurgiu acima da tampa, podendo ver perfeitamente onde estavam os dois que ousaram invadir sua Folha e colocar toda a população contra si. As mãos se abraçaram atrás do corpo uma última vez. Espero que o desgraçado da Areia não demore.

  — Vocês dois não cansam de me decepcionar. — a voz cortava firme a distância de vinte e cinco metros entre eles. — Mas se insistem em brincar de herói, vou lhes dar este papel e eu serei o vilão, como parecem desejar. — em seus lábios, torceu-se um sorriso sádico enquanto puxava a atadura que cobria seu olho direito que mantinha a pálpebra baixada. — Eu diria que há duas dezenas de civis presos abaixo de meus pés, além da loba da Pedra, o outro rapaz que também veio de lá e mais alguns “companheiros” seus da Folha, já que ainda negam aceitar que são lixos desertores e nada além disso.

  Ardiloso, ele sabia exatamente quem ele iria atingir com aquele movimento.

  — Irei lhes conceder a batalha que tanto querem, se fazem tanta questão de flertar com seus últimos sopros de vida. No entanto... — fez a pausa, olhando sutilmente na direção de Treze. — cada segundo que desperdiçarem ao me atacar, seus amigos e o povo a quem prometeram uma revolução e juraram proteção, recebem um caloroso abraço que lhes arranca a pele lentamente e ceifa a vida sem pressa, permitindo-os degustar toda a dor durante o processo. Ouçam.

  A Sombra pôs a mão direita ao lado do ouvido, alargando ainda mais seu sorriso enquanto seus olhos se fixavam no Aburame. Os gritos se tornariam ainda mais estridentes e desesperados, clamando por socorro e piedade, quiçá como se soubessem que suas vidas estivessem se esvaindo a cada tom mais alto que seus brados atingissem – era música para os ouvidos do líder da Folha.

  — Vocês prometeram salvação para estas pessoas e as vidas delas dependem do próximo passo de vocês. — a destra retornou para trás do corpo, com a mesma sutileza e tranquilidade que se move quando leva seu chá de fim de tarde para o encontro dos lábios. — Eu tenho certeza de que farão a escolha certa.

  O sorriso se alargou de forma macabra.
  O olho de sangue brilhou com o erguer da pálpebra.
  A Sombra do Fogo colocava suas cartas na mesa.

  — Boa sorte, rapazes. — ele retomou o costumeiro semblante sisudo. — Irão precisar.



quem desejaria isto ao nosso povo?
e proclamaria que é a vontade do Deus Inseto?
as escrituras dizem que ele os enganou
então, salvem seus filhos sacrificados


CONSIDERAÇÕES:
TÉCNICAS UTILIZADAS:
Hokage
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Convidado
Convidado


Filhos do Fogo



Enquanto os olhos de Danzou pousavam sobre o seu, assim como uma flecha que perfura o coração de uma caça, Tomie foi tomada por um terrível sentimento, suas mãos tremeram e seu rosto verteu-se em suor, estava diante de uma verdadeira divindade e estava com medo. Sua escolha tinha se mostrado completamente equivocada, para o homem ela não era mais do que um mero peão o qual ele sequer sabia o nome, ela para ele era menos que um verme, pois diferente de um verme ele não precisava se preocupar com uma criatura tão irrelevante

Pela primeira vez na vida a ninja sentiu nojo, nojo de si mesma, como se todo seu corpo não fosse mais do que as partes de um inseto peçonhento pronto para ser cozido e morto. Deixou-se cair no chão, o jutsu de transformação desfez imediatamente, e enquanto caía como cai uma pedra, sua mente foi se tornando cada vez mais distante, até desaparecer num limbo, onde a escuridão e a claridade disputavam o papel principal.

Sentada ali já não era mais que uma pedra, tamanha a humilhação que percorreu seu corpo. Não pensou em civis que poderiam retaliar o que a pouco tempo atrás tinha feito, nem nos demais ninjas que agora provavelmente estariam contra a Sombra. Por fim, tomou sua última e derradeira decisão, não valia a pena viver num mundo sendo tão fraca e, sem mais poder de reação, pensou uma última vez:

— Se for pra morrer, que seja para você.

Seus olhos se fecharam e, dali em diante, assim como uma estátua, sem nada mais sentir, completamente alheia ao conceito de morte e sofrimento, não reagiria.

HP: 320/320 - CK: 320/320 - SN: 260/260 - ST: 1/8

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甲虫





     “Cuide bem desses olhos, Squall, pois em breve eles serão meus”.

    Algumas noites, quando o temporal constante do país da Chuva assolava a janela embaçada daquele quarto escuro em que me refugiei no último ano, peguei-me lembrando dessa frase de Danzou dita em nosso último confronto. O significado de tais palavras, no entanto, eu só pude entender agora: ao libertar o rosto enrugado da atadura, vi em seu olho direito outrora escondido, cores e formatos muito parecidos com o sharingan de Squall quando em sua forma mais evoluída. Mas, como? A pergunta não poderia ser mais retórica, talvez fosse tão óbvio que me fazia desacreditar. “Tsc, Uchihas-filhos-da-puta que não conseguem nem manter consigo os seus próprios olhos”.    

    Nossos ataques não surtiram efeito, como se Danzou não passasse de uma ilusão, intocável, o que me fazia pensar ser graças aos poderes oculares recém expostos. De toda forma, sua jogada mais articulada estruturava-se em criar uma panela de pressão gigante em frente ao seu gabinete para cozinhar o povo da Folha que, segundo seu cargo, jurou proteger. Parecia tanto esforço para tão pouco resultado.   

    ─── Mesmo, Danzou? ─── balancei a cabeça em negativa como uma professora faria com uma criança que a decepcionou ─── Vamos lá, você já me subestimou uma vez. E agora que assumiu o papel, ao menos tente ser um vilão menos patético, sim? Quer distrair-me por alguns instantes? Tudo bem... ─── falava ao léu enquanto agia, palavras sem destino e sem fazer questão de ser entendido por alguém. De um coisa ele estava certo, eu não permaneceria indiferente às pessoas lá dentro ─── O seu erro… ─── quem piscasse, não me veria desaparecer. Antes, eu que estava próximo aos muros recém erguidos, agora poderia ser encontrado de ponta cabeça, com os pés grudados na parte inferior da tampa que cobria o caldeirão. Não no meio, mas próximo a borda direita. Fui levado até lá pela marca de teletransporte em meus insetos que também foram aprisionados pela técnica adversária. Assim, com o mundo invertido e muito mais quente que do lado de fora, teci um selo e espalhei a partir das minhas mangas inúmeros insetos que tinham como dever se espalhar e corroer aquele muro circular, ignorando as pessoas para não acertá-las ─── …foi perder tempo atacando-os ao invés de mirar em quem realmente vai te matar.

    Não era um aviso, apenas uma análise rápida. Os besouros haviam de lidar com a parede, sobrepondo a resistência do Doton e tornando-o pó, mas ainda sobrava a tampa em que eu me pregava que, sem o apoio do muro, cairia sobre vários inocentes. Outro selo, então colocaria minha mão na superfície plana do javali de pedra e traria junto ao toque uma calibragem de gravidade naquele objeto. Reverteria seu peso até que se tornasse nulo, de forma que flutuasse.

    ─── Fujam, porra! ─── Bradaria a todos pulmões para que a população saísse debaixo da tampa. Porém, o movimento não se resumiria a isso. Tornar a tampa um item flutuante e prender-me na borda direita não se baseava apenas no fato de salvar as vidas dos cidadãos comuns abaixo para que ela não os esmagasse, mas também faria com que meu próprio corpo servisse de contrapeso para que a tampa virasse como uma gangorra. O lado esquerdo subiria como uma parede, o direito desceria. Danzou, que estava em cima do Doton, ou cairia novamente na minha infestação que cobria os quinze metros abaixo dele, ou teria de saltar. E aquele parecia o momento ideal para o bote ─── Agora, Squall!




Considerações

Sobre o post:



- Uso a ação rápida pra me teletransportar insta pra dentro da panela, no alto, de modo que eu fique de cabeça pra baixo com os pés na tampa (Ki Nobori no Shugyō), mais próximo da borda direita. Dali é 1 selo de 0,5 seg e uso a Kurodama nos muros (600 de dano), Nero disse que eles tem 520. Segundo a própria técnica, diz que os muros desaparecem se sao acertados com força suficiente.

- No processo de destruir os muros, uso a técnica de alterar a gravidade pra botar a tampa flutuante. assim, pendendo pro lado direito, minha intenção é que ela vire feito uma gangorra pra deixar o Danzou vulnerável pra um ataque vindo do rumo do Squall (que vem justamente da direita). A ação toda leva menos que 1,7 seg. Lembrando que a infestação fantasma continua ativa então quem tá lá dentro mesmo que saia no próximo turno é 20% de chakra pro papito. Gostaria humildemente que o narrador acompanhasse certinho o chakra do Danzou pq na minha forma de lutar isso influencia muito (:    
    





Informações Passivas:

- O personagem está no nível 32 de reputação positiva (Herói; Deus Inseto [alcunha regional], Besouro Samurai [alcunha mundial]): Todo o mundo shinobi tem ciência de sua existência ou já ouviu falar de si. As pessoas em sua própria vila procuram sempre expressar gratidão, sempre que em espaços públicos, todos vão procurá-lo para conversar, abraçar e elogiar afinal, és o herói da vila. Inimigos sempre vão procurar se preparar mais para enfrentá-lo por já terem ouvido falar de seus feitos.;

- O personagem recupera 10% do chakra e do HP atuais devido ao talento Recuperação Espiritual Aceleradas e Recuperação Vital Aceleradas;

- O personagem gasta 50% a menos de chakra devido ao talento Mestre em Controle de Chakra;



Cálculos:

começo do turno: 754

° +75 regen. passiva + chakra de geral = Full CH (1000);
° -100CH (rank S ativo) - 40CH (teletransporte ação rápida) - 60CH (rank A ofensivo) + 30CH (rank B suplementar);  
= 770
 


Jutsus usados:

(turno 2/3) Yurei no Man'en — 幽霊の蔓延 Infestação Fantasma (ação rápida pra me teletransportar lá pra dentro)
Rank: S
Requerimentos: Hiraishin, Aburame, Mestre em Controle de Chakra & Reservas Colossais
Classe: Suplementar
Selos/Tempo de Execução: 8 selos (sem talentos)
Alcance: AN (alcance de Ninjutsu)
Descrição: Após o tempo necessário de preparação, Treze espalha a partir de seu corpo uma nuvem de insetos selados pela fórmula Hiraishin, estes que permanecem voando ao seu redor enquanto a técnica estiver ativa. Uma vez dentro da infestação, a visibilidade é comprometida e olhos comuns apenas enxergam vultos: fator que deu nome à técnica, mas a comunicação com os besouros torna o Deus Inseto um ser poderoso ali dentro, fazendo dele o seu domínio. Graças às marcações do selo em vários insetos que voam pela área, o usuário é capaz de se teletransportar instantaneamente para qualquer localização dentro dessa nuvem, como, por exemplo, até um inimigo que esteja lá dentro. A técnica segue a regra dos kikaichuu para drenagem de chakra de quem considerarem nocivos dentro da nuvem. Após o turno em que é invocada, permanece ativa por até outros dois turnos com o consumo de metade do chakra necessário para realizá-la. Cada teletransporte gasta 1 turno de ação rápida, seguindo as regras de consumo do Hiraishin;


Kurodama 黒玉 (ação ofensiva)
Rank: A
Requerimentos: Clã Aburame, Mestre em Ninjutsu, Grande Controle de Chakra & Reservas Colossais
Classe: Ofensivo
Selos: 6
Alcance: 40m (alcance máximo com buffs)
Descrição: Tendo o usuário como ponto central da técnica, uma grande explosão insetóide acontece a partir de seu corpo quando os besouros são expelidos em alta velocidade através de todos os poros e orifícios, gerando uma onda negra feita de insetos que causa dano em quem entrar em contato com o ataque. Sobe há uma altura de 15m. A técnica foi batizada levando em consideração a aparência arredondada e cor escura da onda de insetos quando esta se espalha pela área em busca de vítimas.


(turno 1/2) Doton: Keijūgan no Jutsu (ação suplementar)
Rank: B
Classe: Suplementar
Tempo de prepraração:
Alcance: 5 metros
Requerimentos:
Descrição: Ao contrário de sua contra-parte, essa técnica reduz a gravidade da pessoa, tornando-a muito mais leve. A atmosfera, juntamente com o seu corpo, pode ser aliviada para se levantar e aumentar a manobrabilidade. Com prática suficiente, o usuário pode controlar seu vôo pelo céu com movimentos corporais específicos. Entretanto, uma consequência do uso dessa técnica em si mesmo ou em outro indivíduo é uma diminuição na força física dos ataques da pessoa afetada. Ōnoki, que possuía domínio sobre essa técnica, também era capaz de manipular o peso de outros alvos. Ao tocar seu alvo, ele pode tirar sua gravidade e regular o quanto é necessário.


Ki Nobori no Shugyō
Rank: E
Descrição: Ki Nobori no Shugyō é um método de treinamento utilizado para obter mais habilidades com controle de chakra. Esta formação envolve focalizar uma quantia fixa de chakra para o fundo do seus pés, e usar isso para subir em uma árvore sem utilizar as mãos. Se o fluxo de chakra é muito fraco, o usuário perderá sua posição na árvore e cair. Se ele for muito forte, o utilizador irá ser empurrada para longe da árvore, fazendo com que a árvore se quebre em torno do ponto de contacto com o utilizador.




Bolsa de armas:

- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)
- 1 Mushi Ha rank B (Lâmina de insetos)
- 1 Manopla de garras do Gato rank A;



Marcações Hiraishin & Selamentos

Konoha:
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital

Lugares relevantes:
- País do Fogo
- País do Relâmpago
- País das Ondas
- País da Água
- País das Cachoeiras
- País do Vento
- País da Grama
- País da Chuva
- País da Lua

Outros:
- Armamentos
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Templo do Fogo

Fuins aplicados:
- Venda Negra usada nos olhos






Bardo
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2851-o-deus-inseto#23920
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t992-cj-bardo#6561
Ookami Zoldycks
Konohagakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título


01
È hora de caçar

HP:520/520
Chakra:720/660
Estamina:12/11



As coisas tendem a desordem natural. O caos é a única ordem que nós humanos criamos por conta própria, com o intuito de resolver os problemas que geramos ao tentar resolver a bagunça. Um ciclo vicioso de problemas que geram novos problemas para se resolver. E no final todo mundo termina como aquela secretaria que foi forçada a trabalhar até mais tarde para arrumar as planilhas de trabalho.

Cansada e fodida.

Aquela situação era uma situação de merda. Eu sabia disso assim que o líder da folha decidiu por conta própria liberar aquele vapor de sua boca e cercear eu e outros civis a temperaturas que me deixavam de certa forma… molhadinha.  

Acendi um cigarro de menta. O sabor adocicado misturado aos meus labios secos e traqueia apertada fazia-me sentir um estranho prazer, uma ardência camuflada em minhas sinapses, e elas disparavam como uma árvore de natal. Digo, não sou nenhuma masoquista, aquele local com certeza tinha o intuito de tornar tudo mais interessante para treze e para o corno do uchiha.

Mais excitante.

“Quando foi a última vez que me senti assim? Em um local apertado, com um monte de gente gemendo, em um calor infernal relativamente escuro e apertado”

Juro que tentei me lembrar, havia sido em iwagakure, uma festa que terminou em uma estranha orgia com direito a troca de casais e mais algumas coisas das quais não consigo me recordar ou que meu cerebro em uma tentativa de me manter minimamente sã decidiu esconder no mais profundo de minhas recordações… ou isso ou foi os cinco litros de conhaque que tomei naquela noite. De qualquer forma, a ressaca no outro dia não havia sido nada boa.

E aquele local, cercado de gente que fedia a c.c e vômito me fazia acreditar que eu, havia tido a chance de estar lá fora, bailando com o treze e fudendo com o hokage.

E não é no sentido figurado da palavra. Literalmente eu queria foder com o velho que achou que seria uma boa ideia deixar a kunoichi mais forte de sua vila do lado errado.

Mas bebi demais e perdi o timing de sair antes que os portões se fecharem.

“Aquela situação certamente me irritava… mas se a vida lhe dá limões. Enfie eles na bunda dela até ela gemer como uma porca.”

Me movi entre a multidão de desesperados, e como uma boa menina que sou, soquei um ou dois para que desmaiassem e permitissem que eu pudesse ter um banco de corpos para se sentar.

Enxuguei o suor de minha testa, removi a máscara e a capa.

— Então que métodos eu usarei para fuder com aquele Uchiha e com o velhote do hokage?—

Dei alguns tapinhas nas mãos, havia tido uma ideia interessante, mas que só colocaria em prática quando estivesse a salvo.

Levantei-me, cocei a cabeça e caminhei na procura da parede adjacente mais próxima.

E lá estava ela, a vadiazinha marrom que comprimia todos naquele ambiente de merda. E deitada próxima a ela estava a outra vadia… digo aluna, ao menos ela não morreu de uma forma estúpida.

“Perderia uma aposta para um agiota se ela morresse especificamente em uma chaleira… os detalhes eu conto outra hora.”

Ela não se moveu, nem quando me aproximei, nem quando a ergui pelo colarinho.

— Hey… você não morreu não é? Ainda esta respirando? Então porque esta assim?—

Ela tem uma cara tão bonitinha… digo olha essas maçãs do rosto perfeitamente alinhadas com o corte de cabelo e nariz. Os olhos perfeitamente delineados, até parece uma boneca de silicone…

Sim eu compreendo que a maioria dos Jounins de altas patentes, professores e até o treze diria palavras gentis e cheias de inspiração, mas, como meu pai adotivo dizia “Eu não sou a maioria”.

Minha mão se inclinou para frente em um tapa que fez um estranho som de plaft. Gostei tanto que dei um segundo e um terceiro e um quarto.
Ainda com ela erguida fechei o punho e não contive minha força ao tentar socar o narizinho perfeito dela para arremessá-la contra a parede daquele inferno.

— Acorda filha da puta…— Suspirei.— Ai serião tu disse que sua família morreu porque eram fracos…  Eu não duvido disso… mas se eles eram fracos quer dizer que você também e, digo afinal você carrega o mesmo genes que eles…—

Continuei a caminhar na direção dela, estalando meus punhos e sorrindo com o meu lindo sorriso de paranoica psicopata que as pessoas vivem dizendo que eu tenho… tudo uma calunia infundada… tenho uma foto aqui para comprovar.

Filhos do Fogo 火 [Invasão] Cb90f2ff68ac397444fd8c768ec0e66e

Opa, essa não… uma hora eu te mostro.

Minha mão se mesclaria aos relâmpagos que voariam em todas as direções. se concentrando principalmente nos dedos

Quatro dedos… no toba dela será o suficiente… Vou arregaçar essa puta até os quatro dedos fazer um rombo nela. Porra. isso da um tesão.


— Hey venham todos fiquem próximos de mim… hoje vão ver como se fode com uma ninfetinha—

As mãos se moveriam para frente de Tomie a poucos centimetros de seu rosto, o intuito era fazer um rombo controlado na parede adjacente. E também dar um sustinho na minha pupila. Se não funcionasse daria outros dois socos contra o muro para poder complementar o dano necessario.

“O que foi? Achou que eu ia explodir a cabeça da minha aluna? Porra eu ja disse, eu perco uma aposta se ela morrer dentro de uma chaleira.”

— Agora porra, sorria tomie, temos um velhote para comer o cu.—

Sair daquele local era a única coisa em que pensava, não queria ser dissolvida no estômago de concreto criado por um velho com um estranho feitiche por bandagens e usar o pau como bengala.

Eu, treze, o uchiha corno putinho, e minha aluna os civis, até mesmo o hokage, todos estavam em um mar de merda afundando uns aos outros para que ao menos um estivesse com a cabeça por cima de toda a bosta.

“E quanto ao resto dos civis? Como eu sempre digo. “Que se foda, eu não sou uma heroina”.

Tentaria sair dali segurando minha pupila pela garganta e quem quisesse que viesse junto, após me distanciar em velocidade maxima e gastando todas as minhas ações restantes aproveitaria o tempo para observar toda a situação a distancia, escondida para observar a melhor hora para lançar uma kunai na garganta do anbu que estava proximo a Danzou, a ideia não era vence-lo apenas com isso, mas distrair a atenção do guarda e permitir um ataque de qualquer outro ninja.

Dano::


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Emme


Ookami Zoldycks
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Leonheart
Konohagakure Jōnin
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A Maldição do Ódio
A Maldição do Ódio

Filhos do Fogo 火 [Invasão] 9bbf89dc619419eea1ea1c3ecae36a8d06871fc9r1-500-281_hq


Aquele instante era utópico. Meu ataque passou como por um fantasma através do corpo irrisório de Danzo, como se tocasse uma ilusão. Não tardou para que o cenário mudasse; nas preparativas de seu espetáculo, ele e seus capachos ergueram uma arena, e deitaram o teto sob ela. Assisti enquanto, atrás de nós, os demais presentes eram apanhados naquela cilada bestial, que certamente custaria incontáveis vidas. Meu Sharingan ardia enquanto observava o chakra presente debaixo das bandagens que cobriam um de seus olhos. Foi quando ele removeu, que a certeza me acertou como um estalo. Tudo fez sentido. A morte de Rinoa, o exílio, as palavras ditas sobre meus olhos, seu interesse fugaz em mim, o assassinato de minha companheira no País do Relâmpago e o recado que seus cães deixaram para mim.

— Você... planejou tudo isso, não foi? — Meus olhos deixaram escorrer um filete de sangue em cada. Senti meus pulsos se cerrarem com tamanha força, que pequenos cortes foram abertos nas palmas. Meu semblante mudou; a inexpressividade já não existia. A Maldição do ódio fez minha respiração ficar ainda mais intensa, e a vontade da marca que recebi do sacerdote se tornar uma com a minha. Minhas mãos tremeram por um instante, enquanto meus olhos se tornavam semelhantes aos dele. Treze citou algumas palavras, porém mais brandas do que as minhas seriam. — DANZO! — Berrei para que todos ouvissem, gastando todo o ar que tinha nos pulmões. O Mangekyo Sharingan, agora estampando minhas íris, encarou-o, deixando que suas provocações funcionassem. — Você vai aprender o que é dor. Vai aprender o que é perda. Vai aprender o que é sofrimento. — Gritei ali debaixo.

Talvez a insanidade já tivesse tomado conta de mim. Talvez fossem os efeitos daquela maldição que mudava meu corpo, ou do selo da igreja. Ou, quem sabe, apenas o fardo de carregar aqueles olhos malditos. Esqueci-me dos ninjas, dos civis, das ameaças da garota da Pedra, e de tudo mais ali. Naquele momento, a única coisa que importava era esfolar aquele verme vivo. Fazê-lo pagar. Fosse o que fosse, ergui vôo até a altura da tampa, assegurando-me de me manter à dez metros de Danzo, e mantive os olhos copiadores atentos aos movimentos que meu parceiro fez. Meu olho esquerdo, porém, estava fechado; mais sangue vindo dele se mesclava ao anterior, sujando minha roupa pescoço abaixo. Assim que viesse o movimento da tampa acompanhado do sinal de Treze, lançaria na direção do velho primeiro uma saraivada de fogo direta, benecífios de uma manipulação elemental simples, e permaneceria atento à seus movimentos; em seguida, para onde quer que ele fosse, a pálpebra esqeurda se abriria, liberando o poder oculto de meu Mangekyo. — Amaterasu! — Proferiria, enquanto as chamas negras buscassem, invisíveis, o alvo que eu assistia dali. Mesmo em caso de fuga ou algo semelhante, usaria do controle de chamas para guiar o fogo até onde Danzo estivesse, perseguindo-o. Era apenas uma hipótese, mas se o primeiro ataque antes havia passado por ele como se seu corpo não fosse real, e em seguida ele se teleportasse para sair da linha de fogo, talvez, apenas talvez, aquele seu olho igual ao meu possuísse alguma habilidade do tipo. Minhas mãos se juntariam em um selo, deixando uma aura de chamas cobrir meu corpo, enquanto observava o desenrolar, ainda planando no ar.


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Emme


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Hayao
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必要な
hitsuyōna shi


     O caos se estruturava no espaço na mesma velocidade que uma chama altera a sua forma. A armadilha feita de terra, a fumaça que ardia na pele do garoto e a névoa que obstruía parte da sua visão. Eram simples presságios da devastação que assolava a Vila da Folha no momento em que o prédio de seu líder fora comprometido. Era melhor ter deixado o selo no meu bolso. A mente do rapaz funcionava como um escape cômico para a cena caótica que interpretava naquele momento. A fumaça corrosiva criada por Danzou fazia o garoto suar, ao passo que sentia parte de sua energia ser drenada pouco a pouco pela nuvem surgida daquele dito “Deus Inseto”, como se ela roubasse uma pequena parcela do seu chakra. Que pilantra. O suor escorria, seu corpo pesava.


     De frente para a desordem, antes de ser atingido pela calamidade, enxergou a oportunidade de escapar da situação quando a parede daquela armadilha de terra simplesmente desapareceu, um provável resultado da batalha travada por Danzou e seus inimigos. Uma batalha que não era de interesse do garoto. Rumou-se para fora daquele espaço, buscando se distanciar ao máximo do espaço afetado pelas técnicas dos combatentes e se liberar dos riscos daquela batalha.


     Um olhar de relance caiu sobre o garoto marcado que outrora havia o confrontado, como se tivesse o interesse de saber se este o seguia para fora da fumaça. Buscou em sua mente algo para dizer ao rapaz, mas no fim aceitou que não havia nada a ser dito. No fim das contas, sua presença ali não era significativa, e a explosão que causou ao rasgar aquele papiro serviu apenas para adiantar o destino inescapável de Konoha.


Informações 282 palavras.
A aparência de Akusei é essa.
Tentativa de sair (em velocidade máxima) da área dos jutsus Futton: Kōmu no Jutsu e da Infestação Fantasma assim que o Doton: Tekkenrō desaparecesse. Como não tenho certeza sobre valores exatos de distâncias e afins, deixo para o narrador delimitar como ele preferir.
52 de chakra pro @Bardo folgado pela Infestação Fantasma.

EquipamentosBolsa de Armas
Kunai: 3
Shuriken: 10
Fio: 10m
Espada pequena: 1

Jutsus Usados


Hayao
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Hokage
Hokage
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vida eterna
永遠の生命





  DOTADOS DE PERSEVERANÇA, os shinobis da folha se esforçavam para se livrarem dos muros de terra que os cercavam. As tentativas de todos ali seriam ótimas, mas o Aburame realmente havia roubado a cena ao acabar com aquelas muralhas sem muitas dificuldades. O interino não mediu muitos esforços em simplesmente não expressar surpresa ou preocupação quanto a isso, esperava que eles pudessem livrar os civis a seus pés, juntamente dos outros ninjas da folha.

  O ácido que outrora estava dentro daquela grande panela de pressão se esvaiu pelo ar, já enfraquecido, mas não antes de dar fim a vida de todos os insetos de Treze que no interior se encontravam. O calor se espalhou por todo o ambiente, alcançando grandes proporções de distância tendo o Hokage como o centro de tudo aquilo. Ela subiu novamente, ainda inofensiva para todos, mas Danzo sabia que isso não seria por muito tempo.

  Em um momento aquela tampa de terra de grandes proporções havia se tornado tão leve quanto uma pluma, de maneira inteligente, o Deus Inseto buscou usá-la em seu favor, fazendo-a virar com o Interino sobre a mesma. Um salto do mesmo seria mais do que o suficiente para não tombar segundo os desejos de seu inimigo, mas como ele suspeitava, um movimento simples desse guardaria o que seria as reais intenções.

  Enquanto ainda em queda em direção ao solo, Danzō - entediado - fitava o Uchiha que parecia pronto para se movimentar em paralelo aos planos do Aburame, o que ficaria evidente ao momento que esse ordenou o ataque do portador dos olhos de sangue. Sangue. O interino conhecia muito bem o que estava por vir ao vislumbrar uma das pálpebras de Squall fechada, o intuito aqui seria simplesmente se tornar intocável novamente para escapar do ataque do Uchiha, mas este por sua vez gostaria de impedir tal movimento usando de algumas manipulações baratas de fogo. Antes mesmo que estas pudessem ser expelidas por parte do garoto, o Hokage já havia planejado como poderia escapar do que vinha por parte daquelas lágrimas escarlates. Das costas do velho, subitamente uma máscara de coloração amarela foi expelida e, já a frente do mesmo, ela ficou estática na forma de um ser de fios negros humanoides de grandes proporções. A saraivada de Katon a atingiu em cheio e em seguida aquele fogo negro também buscou queimar sua estrutura. — Eu conheço seu clã e seus segredos muito melhor do que você, garoto. Sua ingenuidade é a única coisa que vai me surpreender aqui.

  Buscando manipular aqueles fios a sua frente como um escudo enquanto ainda podia, impedindo assim o contato dos olhos do Uchiha em seu corpo. Danzō logo pousou no solo e a tampa de terra foi desfeita por um dos Anbus. Treze agora estaria em queda livre, há uma direção próxima a Squall.

  Tentando se manter escondido atrás da criatura que queimava, o Interino tecia um selo de mão, logo seus pulmões se encheram e um gás completamente inflamável foi expelido pela boca ressecada do ancião. A sua frente se encontrava um de seus corações humanoides se queimando - ainda em pé, mas sem vida. Sendo consumida pelo fogo negro, o feitiço estava para se virar contra o feiticeiro. Uma técnica dessas sendo usada de maneira tão superficial por alguém tão despreparado. O gás havia sido “cuspido” direcionalmente para a dupla desertora passando pela manipulação de fios, fazendo assim com que o mesmo se inflamasse e expandisse com a técnica do próprio Uchiha sendo jogada contra eles.

  A medida do sopro do gás, o Hokage se deslocava utilizando do Sunshin no Jutsu até se encontrar a 14 metros atrás de Squall. Suas mãos velhas, mas ainda tão rápidas quanto em sua juventude, desenhavam um único selo e logo sua destra realizava um movimento na horizontal, projetando uma forte onda de vento em direção as costas daquele que o ousava o desafiar. Além do objetivo de causar um alto dano no Uchiha, a real tentativa aqui era empurrá-lo na direção do Amaterasu que vinha consumindo o gás. —  A engenhosidade de uma mente brilhante e treinada sempre superará o talento. Ainda mais se for desperdiçado nas mãos de jovens infrutíferos como ambos.

  À medida que o combate se desenrolava entre os que buscavam reescrever a história de Konohagakure, havia uma Anbu que ousou atacar um de seus companheiros. O interino não se surpreendeu com isso, afinal acreditava que não poderia confiar muito em alguém que abandonou sua vila para ir servir em outra. Uma vez traidor, sempre traidor. — Cão. — Sua voz rouca e grave anunciava novas ordens para seu subordinado. — Dê um fim a vida daquela traidora e também a que aparenta ser sua pupila.

  O Anbu acenou positivamente com a cabeça e logo iniciou sua locomoção na direção de Ookami e Tomie. Ele parou há exatos 15 metros da dupla e teceu alguns selos de mãos extremamente rápidos, assinando assim a sentença de morte daquelas duas mulheres. Ele expeliu uma quantidade absurda de água de sua boca na direção de seus alvos, uma forte onda de forças esmagadoras e catastróficas varria o que estava a sua frente, atingindo até cinquenta metros e por fim, uma grande cúpula de água se formaria. O ambiente perfeito para o Anbu ceifar a vida de ambas.




CONSIDERAÇÕES:
TÉCNICAS UTILIZADAS:
Hokage
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
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Ookami Zoldycks
Konohagakure Anbu
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
Ookami Zoldycks escreveu:

01
È hora de caçar

HP:520/520
Chakra:720/378
Estamina:12/9


Existem três leis das quais regem o código de conduta de um anbu.

Proteja o hokage
Proteja as regras
Proteja a população

Mas e quando a população é contra o seu líder? Ou as regras são contra a população? Quem define o que é certo ou errado dentro de um mundo cercado de mentiras verdadeiras e verdades mentirosas? Quem deveria definir o rumo da verdade?

A resposta para a loba prateada era uma só. A força ela era a única coisa que definia a verdade. Conceitos como justiça, paz, amizade, felicidade, patriotismo, tudo isso cai por terra quando a força se apresentava. OOkami já havia aplicado essa lei diversas vezes, assassinando amigos, inimigos, amantes, familiares…

Ao olhar para Danzou, pode sentir que ele havia se decepcionado com ela. Mas decepcionar velhos no poder havia se tornado um mal hábito da loba. Seu mestre, o tsuchikage e agora o hokage, sua sina sempre pendia para que esse hábito se perpetuasse.

Mas quem poderia questioná-la? Você pode até mesmo amansar um cão feroz, mas um lobo? Este era adaptado para caçar nas florestas.

A domesticação de Ookami era algo impossível.

— Escute, Tomie, vou te dar duas escolhas agora. Vou te dar a chance de escapar.— A loba deu um passo à frente de sua aluna.— Você é fraca, foque-se nisso, você nunca vai vencer um anbu atacando de frente.— Fez uma breve pausa— Porra menina eu te arremessei contra a parede e você não fez nada, vai ser um estorvo tremendo e eu vou acabar tendo que rir ao te ver toda cagada de medo.—  

Seus lábios se abriram como uma ferida aberta. Um sorriso cheio de malicia e maldade.

Um instante era tudo o que ela necessitava. Aquele ninja aprenderia da pior maneira possível a não se aproximar tão perto da alcateia de uma loba enlouquecida.

Os relâmpagos saltaram de seu corpo. Seu sharingan perpetuava a aproximação de um “camarada” da anbu, um com uma máscara de cachorro, o que era cômico, enviar um cão para caçar um lobo.

O disparo seria dado em alta velocidade e em linha reta na direção do adversario, em uma tentativa de cortar o espaço entre eles e aproveitar das habilidades de seu sharingan e da percepção aguçada que o raiton no Yoroi lhe proporcionava para tentar fazer suas ações.

Ookami não era um poço de sabedoria ou de inteligência, por isso suas ações eram sempre voltadas para o caos e a sanguinolência desenfreada.

A primeira delas seria avançar e afundar seus dois dedos nos olhos do mascarado anbu, usando-se desse movimento e do buraco das orbes vazias do crânio do inimigo ela o puxaria para perto de si e então, ainda aproveitando-se da inércia e das diferenças de velocidade buscaria afundar suas presas na jugular do inimigo seu objetivo era um só arrancar a traqueia e o que mais estivesse no pescoço na base da mordida, alem de buscar enfiar sua mão no buraco da garganta e arrancar a lingua dele fora.

Filhos do Fogo 火 [Invasão] 3ab21960e2329e35c88a4e661f9ec602

Por fim, se fosse resoluta em seu movimentos, Ookami se sentaria sobre o cadáver, com a boca coberta de sangue  e os dedos cheios do líquido viscoso e carmesim ela tocaria em seus próprios seios os bicos estavam enrijecidos e ela voltava a sentir aquele estranho formigamento no ventre.

—ISSO SIM… ISSO E MELHOR DO QUE SEXO, MELHOR DO QUE DROGAS OU ALCOOL.— Ela estenderia as mãos para o alto.— Meu Deus, que belo dia para se ter sangue nas mãos—

Mesmo após a morte do ninja a mesma continuaria a morder o pescoço até que a cabeça estivesse fora do corpo. Como um lobo que traz o alimento para seus filhotes, Ookami caminharia na direção de Tomie, com parte do pescoço e da cabeça do homem em sua boca até que estivesse proxima o suficiente de sua aluna para jogar a presa no solo.

— Vê Tomie porque eu não caso, não dá pra dar uma sentada que esses ninjas perdem a cabeça—


Dano e estrategia:


Bolsa de armas:
Jutsus:

Informações:

Missão:

Emme


Ookami Zoldycks
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t4203-ficha-de-personagem-ookami
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com
Bardo
Nukenin Rank S
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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甲虫





     ─── Cacete… ─── falei apenas para mim, um sorriso confiante no rosto enquanto sacava a espada ─── …isso vai demorar.

     Ao menos, teria a oportunidade de matar Shimura Danzō mais de uma vez - mas isso é olhar para o copo meio-cheio. A verdade é que dali, em queda livre, observei os fios negros ligados à uma máscara sendo expelidos pelas costas do Hokage para se protegerem das chamas negras de Squall. Não havia dúvidas, era a mesma técnica da mulher silenciosa que atacou a vila alguns anos atrás. Isso significava que deveria haver ao menos mais três corações elementais, além do dele próprio para matar. Que saco.

     Além de tudo, o lugar estava quente demais. Não pelo acúmulo de mendigos moribundos e civis desesperados, mas a temperatura subia mais e mais desde a aparição de Danzō. É outro de seus recursos silenciosos, não há dúvidas, mas como lidar com isso? Bom, aquele homem era mesmo perigoso e eu nunca pensaria menos dele. Houve um tempo em que eu quase o admirei, mas ao que parecia, mesmo sabendo quem eu era, ele preferia me subestimar. Este é um caminho que apenas antecipa sua ruína. Quem era realmente o inocente?

     ─── O gatinho da Amiyo-sensei tá batendo na sua janela, Chorão. Sabe pra onde ir? ─── Uma espécie de código seria lançado à Squall quando decidi o que fazer. O calor da panela de pressão mataria meus insetos que estavam lá dentro, mas minha técnica possuía o dobro do tamanho das muralhas. A Sombra, inconsequentemente esquecendo-se da infestação que cobria o local ao redor, desceu da altura da tampa e entrou no meu domínio para continuar agindo ao invés de buscar distância. Não tendo-o feito, possibilitou que eu o alcançasse da forma que quisesse. Então, o alcançaria no primeiro segundo em que estivesse correndo pelo cenário. Lento.

     Preste bem atenção, pois se piscar, perderá o que farei: Eu ainda estaria no ar enquanto o gás flamejante se aproximava. A arremetida da katana seria feita com um giro de corpo antes que o ataque pudesse sequer se aproximar de mim. Hiraishingiri. O rasgar do véu me levaria ao inseto da infestação às costas de Danzō. Movimentava-me mais rápido que o Hokage, e enquanto ele estava preocupado em realizar um jutsu, mirei meu corte em suas costas no lugar ao lado de onde a outra máscara havia rasgado os panos. Eu sei, meus conhecimentos anatômicos eram de pouca valia num corpo de boneca de pano, mas talvez somado à minha inteligência e conhecimento prévio da técnica, quem sabe o ataque não renderia algum fruto.

     Mas espere. Não acabou ainda, pois uma vez que ele sentisse a estocada em suas costas e levasse sua atenção para lá, eu já teria me teletransportado para sua frente, curvado e tocando-o na barriga sem dá-lo tempo para pensar. Com o toque, seu chakra estaria conectado ao meu. Tudo isso antes que ele tivesse terminado o único selo que precisava para realizar qualquer técnica. Se voltasse sua atenção novamente para a frente após os dribles de espaço-tempo, veria-me sorrindo, de olhos intensos e sedentos, mas haveria algo diferente ao redor.

     Se tudo desse certo, não haveria mais tanto calor, nem tamanha multidão, ou sequer o prédio do gabinete à vista, mas sim várias árvores de um bosque muito frequentado por todos nós do Time 1 há muitos anos. Gen, Squall, Amiyo e eu. Quantas vezes o gatinho da nossa sensei não bateu em nossa janela nos convocando pra cá? Sim, o bom e velho Campo de Treinamento. Seria bom não precisar me preocupar com civis ou com a destruição da cidade agora. A temperatura também seria resetada. Por isso, no instante em que tudo se tornasse mais quieto, saltaria 20 metros para trás para retomar distância do homem e encontrar o meu posicionamento final.

     ─── Ah, bem melhor assim ─── Estalei os ombros, mais relaxado, com um sorriso irritante no rosto  ─── Não quer uma pausa pro cigarro?  



Considerações

Sobre o post:


- Jutsu ativo: Infestação fantasma (3/3). Último turno ativo. O Hokage não poderia estar mais dentro da técnica. Pega +20% do chakra de Danzou, além de os insetos-marcados poderem entrar em suas roupas e carne enquanto se grudam na pele pra sugá-lo.  
- Ação rápida (1): Sacar espada (ainda no ar) enquanto ele ainda está se defendendo das chamas negras.  
- Ação ofensiva: Hiraishingiri (corte instantâneo) mirado nas costas de Danzou procurando por uma máscara. 700 de dano.  
- Ação rápida (2): Teletransporte para frente do Danzou, fintando-o após o corte (o uso da ação rápida está descrita na técnica).
- Ação suplementar: Hiraishin (13 e Danzou) até o Campo de treinamento. Comprovação da marca aqui;
- Ação de movimento: 20m num salto pra trás após o teletransporte.

- Sobre o turno: Danzou não se preocupou em se afastar da infestação nem se protegeu dela, então finalmente consigo boas marcações com os insetos-selados nele (tecnicamente, sujeito à avaliação do narrador). A muralha tinha 30m de raio enquanto a Infestação tem 72m, para melhor visualização, e Danzou pousou onde nunca houve muralha, pelo que entendi, e mesmo os besouros mortos no chão pelo calor da panela ainda carregam a marca em sua casca (teoricamente). Com a grande quantidade de besouros-fórmula voando pela área, consigo a abertura para atacar pelas costas enquanto ele corria. Minha velocidade atual é 28 m/s, maior que a do Danzou. Depois dou o tp pra frente e o toco pra levá-lo pra longe (gasto de chakra para 1km+, caso seja mais, pode me avisar). Como ele precisa de 0,5 seg para fazer selos (enquanto leva 1 seg para correr), consigo fazer o turno todo antes da técnica dele pelas minhas serem ações de cunho instantâneo e sem necessidade de selos, assim planejando evitar o segundo ataque. Se Squall conseguir me tocar até o momento do teletransporte final, levo-o também. Tudo é tentativa!
    





Informações Passivas:

- O personagem está no nível 32 de reputação positiva (Herói; Deus Inseto [alcunha regional], Besouro Samurai [alcunha mundial]): Todo o mundo shinobi tem ciência de sua existência ou já ouviu falar de si. As pessoas em sua própria vila procuram sempre expressar gratidão, sempre que em espaços públicos, todos vão procurá-lo para conversar, abraçar e elogiar afinal, és o herói da vila. Inimigos sempre vão procurar se preparar mais para enfrentá-lo por já terem ouvido falar de seus feitos.;

- O personagem recupera 10% do chakra e do HP atuais devido ao talento Recuperação Espiritual Aceleradas e Recuperação Vital Aceleradas;

- O personagem gasta 50% a menos de chakra devido ao talento Mestre em Controle de Chakra;



Cálculos:

começo do turno: 770

° +77 regen. passiva + chakra de geral = Full CH (1000);
° -100CH (rank S ativo) - 100CH (Hiraishingiri rank S; efeito MCC) - 100 (Teletransporte de 1km meu e Danzou para o Campo de treinamento; efeito MCC).   
= 700
 


Jutsus usados:

(turno 3/3) Yurei no Man'en — 幽霊の蔓延 Infestação Fantasma (ação rápida pra me teletransportar lá pra dentro)
Rank: S
Requerimentos: Hiraishin, Aburame, Mestre em Controle de Chakra & Reservas Colossais
Classe: Suplementar
Selos/Tempo de Execução: 8 selos (sem talentos)
Alcance: AN (alcance de Ninjutsu)
Descrição: Após o tempo necessário de preparação, Treze espalha a partir de seu corpo uma nuvem de insetos selados pela fórmula Hiraishin, estes que permanecem voando ao seu redor enquanto a técnica estiver ativa. Uma vez dentro da infestação, a visibilidade é comprometida e olhos comuns apenas enxergam vultos: fator que deu nome à técnica, mas a comunicação com os besouros torna o Deus Inseto um ser poderoso ali dentro, fazendo dele o seu domínio. Graças às marcações do selo em vários insetos que voam pela área, o usuário é capaz de se teletransportar instantaneamente para qualquer localização dentro dessa nuvem, como, por exemplo, até um inimigo que esteja lá dentro. A técnica segue a regra dos kikaichuu para drenagem de chakra de quem considerarem nocivos dentro da nuvem. Após o turno em que é invocada, permanece ativa por até outros dois turnos com o consumo de metade do chakra necessário para realizá-la. Cada teletransporte gasta 1 turno de ação rápida, seguindo as regras de consumo do Hiraishin;


Hiraishingiri
Rank: S
Requerimento: Estudado em Bukijutsu
Descrição: Uma técnica que combina o uso de uma arma laminada e ninjutsu de espaço–tempo. O usuário se teletransporta para um alvo, com a arma na mão, para entregar instantaneamente um rápido e devastador corte a seu oponente. A velocidade pura desta técnica, é tal que mesmo um indivíduo que possui o Sharingan é incapaz de reagir a tempo. O ninja pode usar uma kunai marcada escondida com outra kunai lançada, permitindo-lhe atacar um alvo que se esquivou de seu ataque de projétil.


Hiraishin no Jutsu
Rank: S
Descrição: Ao entrar em um vazio dimensional, os usuários podem se teletransportar instantaneamente para a localização de uma marcação sempre que quiserem, independentemente da distância. Para um espectador, pode parecer o Shunshin no Jutsu, mas o Hiraishin no Jutsu na verdade tem mais em comum com o Kuchiyose no Jutsu. Qualquer coisa que o usuário esteja segurando, contanto que esteja ligada ao seu chakra irá se teletransportar com eles, mas isso requer chakra adicional; objetos particularmente grandes podem exigir tanto chakra a ponto de colocar um limite em quão longe o usuário é capaz de se teletransportar. Os usuários podem optar por se teletransportar para um local diferente dos objetos, ou podem teletransportar objetos sem se teletransportar.
Requisitos: Tecido Rasgado.




Bolsa de armas:

- 1 Katana rank C (cabo marcado com Hiraishin)
- 8 Kunai (2 delas com marca Hiraishin)
- 3 Kibaku Fuuda (1 dela com marca Hiraishin)
- 3 Shuriken (2 delas com marca Hiraishin)
- 1 Mushi Ha rank B (Lâmina de insetos)
- 1 Manopla de garras do Gato rank A;



Marcações Hiraishin & Selamentos

Konoha:
- Arredores
- Área de Moradias
- Portão Principal
- Centro da Vila
- Quartel General
- Campo de Treinamento
- Academia Ninja
- Hospital

Lugares relevantes:
- País do Fogo
- País do Relâmpago
- País das Ondas
- País da Água
- País das Cachoeiras
- País do Vento
- País da Grama
- País da Chuva
- País da Lua

Outros:
- Armamentos
- Roupa de Gen/Bandana de Squall
- Templo do Fogo

Fuins aplicados:
- Venda Negra usada nos olhos






Bardo
Ficha de Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t2851-o-deus-inseto#23920
Criações do Personagem : https://narutoshinobiworld.forumeiros.com/t992-cj-bardo#6561
Hayao
Konohagakure Jōnin
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título
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Cargo Especial : Sem Cargo Especial
Títulos : Sem título

必要な
hitsuyōna shi


     O garoto pôs-se alheio aos embates que aconteciam mais a frente, de braços cruzados e distante da ação. Seus olhos corriam de um lado para o outro. Tentava, de maneira falha, acompanhar todos os movimentos feitos pelos ninjas que lutavam. Uma hora focava no Deus Inseto, pouco depois se voltava para o ninja de Konoha mascarado, em seguia analisava a garota com forma de lobo e assim seguia. A intensidade do combate oblíquo atiçava suas emoções, ainda que estivesse ali apenas para assistir o desenrolar da situação.


     Sua atenção, porém, caiu mais uma vez sobre a figura anciã que liderava a Vila — ao menos até aquele presente momento. As habilidades que Danzō utilizava em combate, técnicas jamais vistas pelo garoto que sequer seria capaz de imaginar do que se tratavam realmente. Uma criatura humanoide moldada por fios negros surgiu do Hokage, servia ao velho como parte de seu próprio corpo, e a ideia de uma batalha com proporções mais avassaladoras perpetuaram na mente do garoto, que ainda estava distante do que tudo aquilo poderia significar afinal.


     Permaneceu estático, distante do alcance de qualquer habilidade que poderia atingi-lo por descuido. Aquela não era a sua luta e sequer tinha o interesse de cair como algum “dano colateral”, semelhante aqueles que havia ceifado com a explosão do gabinete. Era melhor eu ter ficado em Iwa.  


Informações 223 palavras.
A aparência de Akusei é essa.
+10 de Chakra (regen. passiva).

EquipamentosBolsa de Armas
Kunai: 3
Shuriken: 10
Fio: 10m
Espada pequena: 1

Jutsus Usados


Hayao
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Convidado
Convidado


Filhos do Fogo



Nunca devemos olhar diretamente para a escuridão, existe algo em seu interior que nos suga, que parece atrair nosso corpo para um vórtice de danação e vazio eterno. Cada parte de nossa mente, composta por traumas e momentos do passado, parecem dançar juntas a melodia da escuridão, tentando esconder que por de trás dela existe algo de terrível, assim como o silêncio de uma rua isolada ou os ventos invernais que ceifam a vida dos menos afortunados. É nesse lugar, a qual todas as mentes destruídas repousam, quase como um porto, que Tomie estava.

A ninja já não parecia ligar para nada, seu corpo sendo arrastado como se nada fosse e ela ainda permaneceu sem reação, até que lá no fundo de sua mente ouviu a voz de sua mestre, pensou, talvez, e como seria engraçado se fosse assim, que a morte assumiria a aparência e a voz de uma pessoa querida, e essa voz queria levá-la dali. Mas Tomie não tinha ninguém querido, nem objetivos, então por que aquela voz insistia em tocar-lhe a alma, quando já havia entregado todo o seu corpo e toda a sua arché, para aquele sentimento de impotência?

De que serviria sobreviver aquele conflito, se no fim ela se colocou como uma ferramenta, foi usada, desprezada, e agora nada podia fazer se não contar com a ajuda moral de uma pessoa que ela não tinha sequer um pouco de carinho? Talvez, assim como a escuridão, perversa que é, e que esconde no nosso coração as nossas fobias, existia algo em seu subconsciente querendo dizer-lhe alguma coisa. Quem sabe, no final das contas, ela nem fosse tão má assim? Será que, na verdade, ela só não desejava sentir alguém, em seu âmago e ter com aquela pessoa o tipo mais profundo de relações, trocando sangue e fluídos? No fim, talvez, o que atraía era aquela sensação de desejo quase insaciável pela morte e pelo que se esconde atrás dela.

Misteriosamente o rosto de sua irmã pairou no ar, sua voz vinha distante, como se tentasse se desculpar por alguma coisa, até desaparecer, sendo substituída pela voz áspera de sua mestre. A verdadeira força não está no poder, mas em não ter medo, do que adianta o inimigo te violentar e matar, se tudo o que ele faz contra você é tão prazeroso que beira a loucura? A força sempre esteve em suportar. Aqueles que diante de um precipício, escolhem pular ao invés de encará-lo de volta, receoso, é o que venceu, pois ele venceu o precipício que nada pode fazer a não ser observar um corpo estranho cair em seu interior com um sorriso.

Existe algo lá, do outro lado, eu não sei o que é, pensou a garota, sem saber que ela já esteve lá, quando olhou para o precipício e escolheu recuar. Agora seu corpo não estava mais tomado pelo medo, nem sua mente que, momentaneamente, fora implodida até que não sobrasse nada mais que aquela terrível catatonia — restava, no fim, uma indiferença, não se importava em morrer, porque o propósito da vida no fim, é a morte, não se importava em viver, porque o propósito da morte é dar sentido à vida; um sentido tosco e anedótico que percorreu todo o seu corpo, à medida que sua consciência ia restaurando-se diante dos gritos de sua mestre.

— Eu sou fraca — pensou — não há nada que eu possa fazer, nada…

Olhou para o Ookami com o rosto, estranhamente, encoberto por um véu de lágrimas, não entendeu o porquê, mas limpou  o rosto como se aquelas lágrimas não fossem nada. Que sensação fodida, a Loba tinha feito de tudo para lhe proteger e, por que ela faria isso? Não diziam as vozes que, para se proteger tem que se amar? Mas ela tinha certeza que esse sentimento nunca existiu entre as duas então por quê? Por que defender alguém que já havia desistido? Ela não conseguiria entender, não ali, talvez nunca entendesse, aliás, porém, a única certeza que teve é que ao ver aquela criatura de comportamentos selvagens, obscena, obcecada por vísceras, sangue e lágrimas, de que talvez estivesse diante de sua primeira paixão.

Filhos do Fogo 火 [Invasão] Origin10

— Eu não vou fugir — disse se levantando —, não me ofenda com esse tipo de sugestão — continuou e então posicionou-se atrás de sua mestre. — Por favor, use-me da maneira que desejar, eu quero acabar com eles.

Engoliu aquela humilhação como quem bebe um remédio ruim, ela estava de fato apaixonada e aceitaria sofrer por ela, mas, em especial, queria ter a certeza de estar bem no fundo do poço, para cavá-lo o mais baixo possível para que, no futuro, pudesse voltar a superfície empurrá-la de lá, e então encarar o rosto desesperado daquela em que um dia jurou lealdade.

HP: 320/320 - CK: 320/320 - SN: 260/260 - ST: 1/8

Considerações:

Palavras (Microsoft Word 2021): 783
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